PAIXÃO DE CRISTO
O SIGNIFICADO SOCIAL DO LAVA-PÉS
1 – O gesto do lavar-pés transforma as relações de domínio em relações de serviço.
2 – O lava-pés supera as rupturas e divisões, criando relações de aliança.
3 – Inverter o comportamento egoístico em atitude altruísta é fruto do lava-pés. O outro se torna amigo e irmão, os inimigos são acolhidos como amigos.
4 – O lava-pés coloca o outro de pé, levanta os caídos.
5 – Lavar os pés encurtar distancias, vencer diferenças, superar divisões, transformando inimigos em amigos.
6 – O lava-pés nos coloca aos pés das vitimas em atitude de serviço.
7 – Pela força do lava-pés, ninguém será mais espezinhado, chutado, pisado pelo poder, pelo domínio, pela vingança.
8 – O lava-pés nos faz caminhantes e peregrinos em direção ao irmão.
9 – Tem os pés sujos quem alimenta ódio, raiva, vingança no coração.
10 – É indigna a celebração eucarística num contexto de discórdia e divisão, numa situação de indiferença pelos pobres, porque não está na lógica de lava-pés.
11 – O lava-pés é o abraço de reconciliação, é o encontro de perdão, é o dialogo dos diferentes.
12 – Pelo lava-pés caem a discriminação, o racismo, a exclusão, a mentalidade de privilégios e de classes.
13 – O lava-pés é acolhimento, hospitalidade e cura dos pés feridos, pela aceitação das próprias fraquezas e das dos outros.
14 – O lava-pés é uma inversão de critérios, pelas qual o outro se torna centro. O nome do lava-pés, hoje, é voluntariado, altruísmo, solidariedade, gratuidade.
15 – O lava-pés confirma: quem salva não é o poder, mas o amor.
16 – O lava-pés faz da Igreja “casa e escola de comunhão”, onde os pobres se sentem em casa.
17 – O lava-pés nos faz misericordiosos, compreensivos e samaritanos, com a coragem da solidariedade e uma nova roupagem para a caridade.
1 – O gesto do lavar-pés transforma as relações de domínio em relações de serviço.
2 – O lava-pés supera as rupturas e divisões, criando relações de aliança.
3 – Inverter o comportamento egoístico em atitude altruísta é fruto do lava-pés. O outro se torna amigo e irmão, os inimigos são acolhidos como amigos.
4 – O lava-pés coloca o outro de pé, levanta os caídos.
5 – Lavar os pés encurtar distancias, vencer diferenças, superar divisões, transformando inimigos em amigos.
6 – O lava-pés nos coloca aos pés das vitimas em atitude de serviço.
7 – Pela força do lava-pés, ninguém será mais espezinhado, chutado, pisado pelo poder, pelo domínio, pela vingança.
8 – O lava-pés nos faz caminhantes e peregrinos em direção ao irmão.
9 – Tem os pés sujos quem alimenta ódio, raiva, vingança no coração.
10 – É indigna a celebração eucarística num contexto de discórdia e divisão, numa situação de indiferença pelos pobres, porque não está na lógica de lava-pés.
11 – O lava-pés é o abraço de reconciliação, é o encontro de perdão, é o dialogo dos diferentes.
12 – Pelo lava-pés caem a discriminação, o racismo, a exclusão, a mentalidade de privilégios e de classes.
13 – O lava-pés é acolhimento, hospitalidade e cura dos pés feridos, pela aceitação das próprias fraquezas e das dos outros.
14 – O lava-pés é uma inversão de critérios, pelas qual o outro se torna centro. O nome do lava-pés, hoje, é voluntariado, altruísmo, solidariedade, gratuidade.
15 – O lava-pés confirma: quem salva não é o poder, mas o amor.
16 – O lava-pés faz da Igreja “casa e escola de comunhão”, onde os pobres se sentem em casa.
17 – O lava-pés nos faz misericordiosos, compreensivos e samaritanos, com a coragem da solidariedade e uma nova roupagem para a caridade.
18 – Inclinando-se para lavar os pés dos discípulos,
Jesus explica de forma inequívoca o sentido da Eucaristia. O amor fraterno é a
prova da autenticidade das nossas celebrações eucarísticas.
19 – O lava-pés indica o poder da ternura e a fraqueza da violência. Ou vivemos todos como irmãos, ou morremos todos como loucos.
20 – Pelo lava-pés percebemos: quem se inclina perante o próximo, eleva-se diante de Deus. É superada a relação senhor – escravo pela relação de aliança e de igualdade.
21 – Enxergamos bem, lá onde estão nossos pés. É preciso ir ao povo, ser companheiro de viagem; os pés fazem a gente ver melhor. Compremos pares de sandálias e andemos ao encontro dos outros.
22 – Lava-pés é despir-se do poder, revestir-se com o avental do servo e desamarrar as sandálias, colocando-se no lugar do outro. Assim fez o bom samaritano.
23 – O lava-pés é escola de relacionamento e acolhimento, atitude de confiança que supera competições, pretensões, invejas e arbítrios.
24 – Lava-pés é desejar os desejos dos outros, querer o bem do outro, interessar-se pelos interesses dos outros, sofrer a dor dos outros e ajudar a carregar seus fardos.
25 – Lava-pés é libertar-se do narcisismo, da aparência, da presunção.
26 – Lava-pés é troca das gratificações pela gratuidade e pelo altruísmo.
27 – Lava-pés é esvaziamento de si e elevação do outro; é a satisfação pelo bem estar alheio. A lógica do lava-pés é não prejudicar e saber alegrar-se com o sucesso dos outros.
28 – Lava-pés é compaixão, tolerância e respeito pelo outro. Tratar os outros como tratamos nossos melhores amigos.
29 – Lava-pés é descer de nosso pedestal e chegar até o chão, deixando que o pó e o barro nos revelem de que formos feitos. “É preciso colocar-se abaixo do pó que os pés das pessoas pisam” (Gandhi).
30 – Quem vive o lava-pés poderás ser um mártir, nunca um algoz.
19 – O lava-pés indica o poder da ternura e a fraqueza da violência. Ou vivemos todos como irmãos, ou morremos todos como loucos.
20 – Pelo lava-pés percebemos: quem se inclina perante o próximo, eleva-se diante de Deus. É superada a relação senhor – escravo pela relação de aliança e de igualdade.
21 – Enxergamos bem, lá onde estão nossos pés. É preciso ir ao povo, ser companheiro de viagem; os pés fazem a gente ver melhor. Compremos pares de sandálias e andemos ao encontro dos outros.
22 – Lava-pés é despir-se do poder, revestir-se com o avental do servo e desamarrar as sandálias, colocando-se no lugar do outro. Assim fez o bom samaritano.
23 – O lava-pés é escola de relacionamento e acolhimento, atitude de confiança que supera competições, pretensões, invejas e arbítrios.
24 – Lava-pés é desejar os desejos dos outros, querer o bem do outro, interessar-se pelos interesses dos outros, sofrer a dor dos outros e ajudar a carregar seus fardos.
25 – Lava-pés é libertar-se do narcisismo, da aparência, da presunção.
26 – Lava-pés é troca das gratificações pela gratuidade e pelo altruísmo.
27 – Lava-pés é esvaziamento de si e elevação do outro; é a satisfação pelo bem estar alheio. A lógica do lava-pés é não prejudicar e saber alegrar-se com o sucesso dos outros.
28 – Lava-pés é compaixão, tolerância e respeito pelo outro. Tratar os outros como tratamos nossos melhores amigos.
29 – Lava-pés é descer de nosso pedestal e chegar até o chão, deixando que o pó e o barro nos revelem de que formos feitos. “É preciso colocar-se abaixo do pó que os pés das pessoas pisam” (Gandhi).
30 – Quem vive o lava-pés poderás ser um mártir, nunca um algoz.
Paixão do Senhor
Quem nunca se perguntou sobre o sofrimento no mundo? Por que pessoas morrem de fome, vítimas da guerra e da violência? Por que algumas crianças morrem doentes? Por que existem tantos sofrimentos sem razão? Eu também pergunto...
Existem muitos tipos de pessoas que procuram ajuda espiritual. Um dos casos mais típicos é o daqueles que trazem a incompreensão de sua dor: “Sou fiel a Deus, procuro fazer o meu melhor, mas agora estou sofrendo. Por quê?” Costumo responder nestes casos: “Por que Ele?” Por que o homem mais santo do mundo foi crucificado? Por que o próprio Deus, que só fez o bem às pessoas, foi condenado a morte por aqueles que entendiam de Escritura, de lei de Deus...? Por que Ele não desceu da cruz?
Quem nunca se perguntou sobre o sofrimento no mundo? Por que pessoas morrem de fome, vítimas da guerra e da violência? Por que algumas crianças morrem doentes? Por que existem tantos sofrimentos sem razão? Eu também pergunto...
Existem muitos tipos de pessoas que procuram ajuda espiritual. Um dos casos mais típicos é o daqueles que trazem a incompreensão de sua dor: “Sou fiel a Deus, procuro fazer o meu melhor, mas agora estou sofrendo. Por quê?” Costumo responder nestes casos: “Por que Ele?” Por que o homem mais santo do mundo foi crucificado? Por que o próprio Deus, que só fez o bem às pessoas, foi condenado a morte por aqueles que entendiam de Escritura, de lei de Deus...? Por que Ele não desceu da cruz?
Cristo morreu porque quis assumir a nossa vida, mesmo
na dor. Por que também Ele está no mundo imperfeito e limitado onde cabe a dor,
o sangue, a lágrima. Não queremos a dor, mas esquecemos de que não somos deuses,
somos humanos, e mesmo um Deus humano, morreu. Vivemos no mundo ainda limitado
que geme e chora, esperando o dia de sua redenção. Não estamos ainda no paraíso,
é bom que se diga.
Cristo morreu para ser solidário com todos que sofrem. Ele não é um sacerdote incapaz de se compadecer de nossa dor, mas experimentado no sofrimento, pode oferecer consolo e cura a todos que sofrem (2ª. Leitura). Sim, Deus não tira toda dor do mundo por mágica, mas assume a dor do mundo, mostrando-nos que é parte da existência e que ele pode sofrer conosco: nossa tristeza, nossa doença, nossa angústia e nossa morte. Claro que amanhã veremos que o sofrimento não é a última palavra da existência.
Cristo morreu como conseqüência de sua opção pelo Reino do Pai. Se você sofre porque quer, é burrice. Se você sofre, porque tem medo de lutar contra uma determinada situação, é fraqueza e talvez burrice. Mas se você sofre as conseqüências de uma opção de vida (pela verdade, justiça, pelo bem dos seres humanos, por sua família), então sua dor é redentora. Jesus, que não era masoquista, aceitou a vontade do Pai (Faça-se a tua vontade!): não aceitou morrer por morrer, mas aceitou não fugir diante de suas opções: amar a todos, oferecer-se por todos, proclamar a verdade sem medo das conseqüências! O resultado foi sua morte: um dom que doou tudo, até a última gota.
Diante da cruz, muitas atitudes... Os sacerdotes e mestres da lei o condenaram, o povo foi omisso, as mulheres choraram, os discípulos fugiram, Pilatos lavou as mãos, Dimas pediu perdão, o outro ladrão zombou, o soldado jogou uma lança... Hoje cada um de nós tem uma atitude diante de Jesus: resignação, tristeza, identificação, pena, amor...
E estamos nós aqui: eu e você. Vamos sair do nosso lugar, vamos olhar e beijar Aquele que nos amou e nos ama! Pilatos também o olhou,
Cristo morreu para ser solidário com todos que sofrem. Ele não é um sacerdote incapaz de se compadecer de nossa dor, mas experimentado no sofrimento, pode oferecer consolo e cura a todos que sofrem (2ª. Leitura). Sim, Deus não tira toda dor do mundo por mágica, mas assume a dor do mundo, mostrando-nos que é parte da existência e que ele pode sofrer conosco: nossa tristeza, nossa doença, nossa angústia e nossa morte. Claro que amanhã veremos que o sofrimento não é a última palavra da existência.
Cristo morreu como conseqüência de sua opção pelo Reino do Pai. Se você sofre porque quer, é burrice. Se você sofre, porque tem medo de lutar contra uma determinada situação, é fraqueza e talvez burrice. Mas se você sofre as conseqüências de uma opção de vida (pela verdade, justiça, pelo bem dos seres humanos, por sua família), então sua dor é redentora. Jesus, que não era masoquista, aceitou a vontade do Pai (Faça-se a tua vontade!): não aceitou morrer por morrer, mas aceitou não fugir diante de suas opções: amar a todos, oferecer-se por todos, proclamar a verdade sem medo das conseqüências! O resultado foi sua morte: um dom que doou tudo, até a última gota.
Diante da cruz, muitas atitudes... Os sacerdotes e mestres da lei o condenaram, o povo foi omisso, as mulheres choraram, os discípulos fugiram, Pilatos lavou as mãos, Dimas pediu perdão, o outro ladrão zombou, o soldado jogou uma lança... Hoje cada um de nós tem uma atitude diante de Jesus: resignação, tristeza, identificação, pena, amor...
E estamos nós aqui: eu e você. Vamos sair do nosso lugar, vamos olhar e beijar Aquele que nos amou e nos ama! Pilatos também o olhou,