Naquele tempo, 7João Batista pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias.
Evangelho
de Jesus Cristo segundo São Marcos 1,7-11
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:
Naquele tempo,
7João Batista pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do
que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8Eu vos
batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo". 9Naqueles
dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão.
10E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba,
descer sobre ele. 11E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti
ponho meu bem-querer".
-
Palavra da salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário
ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI
Homilia de 10/01/2010 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Homilia de 10/01/2010 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
«Tu
és o Meu Filho muito amado; em Ti pus todo o Meu agrado»
Junto do
Jordão, Jesus manifesta-Se com uma extraordinária humildade, que recorda a
pobreza e a simplicidade do Menino colocado na manjedoura e antecipa os
sentimentos pelos quais, no final dos Seus dias terrenos, chegará a lavar os
pés dos discípulos e sofrerá a humilhação terrível da cruz. O Filho de Deus, Aquele
que é sem pecado, coloca-Se entre os pecadores, mostra a proximidade de Deus em
relação ao caminho de conversão do homem. Jesus carrega sobre os Seus ombros o
peso da culpa da humanidade inteira, inicia a Sua missão pondo-Se no nosso
lugar, no lugar dos pecadores, na perspectiva da cruz.
Quando, recolhido em oração depois do baptismo, sai da água, abrem-se os céus. É o momento esperado pela multidão dos profetas: «Se rasgásseis os céus e descêsseis!», tinha invocado Isaías (64, 1). Neste momento, parecia sugerir São Lucas, esse pedido é satisfeito. De facto, «o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu»; ouviram-se palavras nunca anteriormente pronunciadas: «Tu és o Meu Filho muito amado; em Ti pus todo o Meu agrado». [...] O Pai, o Filho e o Espírito Santo descem entre os homens e revelam-nos o Seu amor que salva. Se foram os anjos que levaram aos pastores o anúncio do nascimento do Salvador e a estrela que o levou aos Magos vindos do Oriente, presentemente é a própria voz do Pai que indica aos homens a presença do Seu Filho no mundo, e que nos convida a voltarmo-nos para a ressurreição, para a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte.
Fontea:http://arautos.org
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Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 09-01-2012, Gaudium Press) Na manhã de
domingo, depois de celebrar a Santa Missa do Batismo do Senhor, na Capela
Sistina, o Papa Bento XVI foi até o balcão de seu escritório de trabalho e de lá
rezou a oração do Ângelus com os 40 mil fiéis e peregrinos que o aguardavam na
Praça São Pedro.
Em suas palavras para a multidão, Bento XVI
propôs uma reflexão sobre o nosso modo de ‘ser filhos de Deus': uma condição que
é comum a todos nós. "Ninguém nos pergunta, antes, se queremos ou não nascer,
mas durante a vida, podemos desenvolver uma atitude livre em relação a ela,
vivendo-a como um dom e em certo sentido, ‘transformando-nos em filhos'",
disse.
Este momento, segundo Bento XVI, marca o amadurecimento pessoal nosso e no relacionamento com nossos pais, a quem passamos a ser ‘agradecidos'. "É uma passagem que nos torna capazes de ser pais, não biologicamente, mas moralmente", declarou.
Este momento, segundo Bento XVI, marca o amadurecimento pessoal nosso e no relacionamento com nossos pais, a quem passamos a ser ‘agradecidos'. "É uma passagem que nos torna capazes de ser pais, não biologicamente, mas moralmente", declarou.
O Santo Padre passou a mostrar, então, aos
atentos ouvintes que enchiam a Praça que, "assim como de nossos pais, somos
também todos filhos de Deus, amados e queridos por Ele; e que também neste
relacionamento podemos ‘renascer', isto é, transformamo-nos naquilo que
somos.
Isto ocorre mediante um "sim" profundo com o qual se acolhe a vida como um dom do Pai, um Genitor que não se vê mas no qual se crê; Pai imensamente bom e fiel de todos os irmãos da humanidade".
Isto ocorre mediante um "sim" profundo com o qual se acolhe a vida como um dom do Pai, um Genitor que não se vê mas no qual se crê; Pai imensamente bom e fiel de todos os irmãos da humanidade".
Encerrando suas palavras, Bento XVI quis acentuar
que a fé em Deus Pai se baseia em Jesus Cristo, cuja pessoa e história nos
revelam o Pai.
Saudações
Após rezar a oração mariana, o Papa fez saudações em francês, inglês, alemão, polonês, italiano e espanhol:
Após rezar a oração mariana, o Papa fez saudações em francês, inglês, alemão, polonês, italiano e espanhol:
"Celebramos hoje a festa do batismo do Senhor no
Rio Jordão, na qual se revela o mistério do novo batismo da água e do Espírito.
Peço-lhes que se recordem do dia em que fomos iluminados sacramentalmente em
Cristo e começamos nossa existência como filhos de Deus. Que aquele compromisso
e a fé que proclamamos não deixem de ressoar em nossos corações e em nossas
vozes", disse em espanhol.
Antes de deixar os fiéis, o Papa concedeu a todos
a sua bênção apostólica. (JSG)
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