16 de Novembro
A
devoção a Nossa Senhora da Misericórdia tem origem no hino de louvor a
Deus, que a própria Virgem Maria cantou, chamado “Magnificat”. No canto,
ela agradece a Deus pela maravilha que Ele está fazendo na vida dela.
Num dos versículos deste canto, que está em Lucas 1, 50, Maria diz: “Sua
misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.”
Maria é portadora da própria misericórdia de Deus, que é Jesus, o
Salvador. Por isso, o título Nossa Senhora da Misericórdia.
Por ter gerado Jesus, Misericórdia de Deus em pessoa, Maria recebeu, por volta do Século XVI, um título que entrou para a Ladainha de Nossa Senhora: “Mãe de Misericórdia”. O título entrou, também, na oração da Salve Rainha: “Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia…” Assim, a Igreja passou a invocar a intercessão de Maria com esse título, confiando na misericórdia que ela pede a Deus em nosso favor e lembrando que, como Mãe de Misericórdia, ela é, também, corredentora em Jesus Cristo.
O Papa São João Paulo II, em sua Carta Encíclica chamada Dives in Misericórdia (Sobre a Misericórdia) diz o seguinte: “Maria é aquela que conhece mais profundamente o mistério da misericórdia divina. Conhece o seu preço e sabe quanto é elevado. Neste sentido, chamamos-lhe Mãe de Misericórdia ou Mãe da Divina Misericórdia. Em cada um destes títulos há um profundo significado teológico (Dives in Misericórdia, 9).
Por volta do ano 1620, na Lituânia, foi pintada a Mãe de Misericórdia. A obra foi feita a pedido da prefeitura da cidade de Vilnius. Esta imagem foi instalada sobre a porta principal da cidade murada, chamada Ostra Brama, com a intenção de proteger a cidade da invasão dos tártaros. Desde então, a devoção a Nossa Senhora da Misericórdia se espalhou pela região e pela Europa.
Em 1670, um pregador dizia: “Para entrar e sair da cidade, os homens têm que passar por esta porta. Assim, na Porta do Céu está esperando por nós Maria Santíssima. Por suas mãos passam as graças do Céu para a Terra e, por intercessão e com a ajuda dela, os homens entram no Céu.Ela é a Porta do Céu pela qual veio à terra o Dom Magnífico ‒ Eterno Filho de Deus. Não existe outra porta pela qual passem as graças do Céu, a não ser pelas mãos da Mãe de Deus. (…) A porta serve também para proteger. Portanto, a Igreja tem sua Protetora”.
Uma história impressionante Em 1626, carmelitas descalços inauguraram um convento anexo à porta.
Em 1655, invasores russos destruíram a porta com um incêndio. A imagem, porém, permaneceu intacta e passou a ser guardada pelos carmelitas.
Em 1671 os carmelitas inauguram uma capela no mesmo local e a imagem volta para o local principal.
Em 1715, um segundo grande incêndio destrói Vilnius. A imagem, porém, foi salva e guardada na igreja de Santa Teresa, enquanto o grande portal era reconstruído no formato de capela.
Em 1761, os Carmelitas publicaram uma grande coletânea de milagres e graças alcançados pela intercessão de Nossa Senhora da Misericórdia. Várias graças eram de proteção da cidade.
Em 1773, o Papa Clemente XIV concedeu várias indulgências a quem rezasse diante dela.
Entre 1799 e 1802, os russos voltam a destruir a cidade. Eles poupam apenas o portal da imagem, por causa da grande reverência que o povo tinha por ela.
Em 02 de julho de 1927, a imagem da Mãe de Misericórdia, foi coroada canonicamente por um decreto do Papa Pio XI. Ela recebeu, então, coroas de ouro novas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia não foi tirada de seu lugar. Quando a Lituânia foi anexada pela União Soviética, os dominadores trataram de fechar todas as igrejas da capital. A única que não foi fechada foi a de Nossa Senhora da Misericórdia. Em 1993, dissolvida a URSS, o Papa São João Paulo II rezou o terço na capela, ao lado da imagem.
Fonte: https://cruzterrasanta.com.br
Por ter gerado Jesus, Misericórdia de Deus em pessoa, Maria recebeu, por volta do Século XVI, um título que entrou para a Ladainha de Nossa Senhora: “Mãe de Misericórdia”. O título entrou, também, na oração da Salve Rainha: “Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia…” Assim, a Igreja passou a invocar a intercessão de Maria com esse título, confiando na misericórdia que ela pede a Deus em nosso favor e lembrando que, como Mãe de Misericórdia, ela é, também, corredentora em Jesus Cristo.
O Papa São João Paulo II, em sua Carta Encíclica chamada Dives in Misericórdia (Sobre a Misericórdia) diz o seguinte: “Maria é aquela que conhece mais profundamente o mistério da misericórdia divina. Conhece o seu preço e sabe quanto é elevado. Neste sentido, chamamos-lhe Mãe de Misericórdia ou Mãe da Divina Misericórdia. Em cada um destes títulos há um profundo significado teológico (Dives in Misericórdia, 9).
Por volta do ano 1620, na Lituânia, foi pintada a Mãe de Misericórdia. A obra foi feita a pedido da prefeitura da cidade de Vilnius. Esta imagem foi instalada sobre a porta principal da cidade murada, chamada Ostra Brama, com a intenção de proteger a cidade da invasão dos tártaros. Desde então, a devoção a Nossa Senhora da Misericórdia se espalhou pela região e pela Europa.
Em 1670, um pregador dizia: “Para entrar e sair da cidade, os homens têm que passar por esta porta. Assim, na Porta do Céu está esperando por nós Maria Santíssima. Por suas mãos passam as graças do Céu para a Terra e, por intercessão e com a ajuda dela, os homens entram no Céu.Ela é a Porta do Céu pela qual veio à terra o Dom Magnífico ‒ Eterno Filho de Deus. Não existe outra porta pela qual passem as graças do Céu, a não ser pelas mãos da Mãe de Deus. (…) A porta serve também para proteger. Portanto, a Igreja tem sua Protetora”.
Uma história impressionante Em 1626, carmelitas descalços inauguraram um convento anexo à porta.
Em 1655, invasores russos destruíram a porta com um incêndio. A imagem, porém, permaneceu intacta e passou a ser guardada pelos carmelitas.
Em 1671 os carmelitas inauguram uma capela no mesmo local e a imagem volta para o local principal.
Em 1715, um segundo grande incêndio destrói Vilnius. A imagem, porém, foi salva e guardada na igreja de Santa Teresa, enquanto o grande portal era reconstruído no formato de capela.
Em 1761, os Carmelitas publicaram uma grande coletânea de milagres e graças alcançados pela intercessão de Nossa Senhora da Misericórdia. Várias graças eram de proteção da cidade.
Em 1773, o Papa Clemente XIV concedeu várias indulgências a quem rezasse diante dela.
Entre 1799 e 1802, os russos voltam a destruir a cidade. Eles poupam apenas o portal da imagem, por causa da grande reverência que o povo tinha por ela.
Em 02 de julho de 1927, a imagem da Mãe de Misericórdia, foi coroada canonicamente por um decreto do Papa Pio XI. Ela recebeu, então, coroas de ouro novas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia não foi tirada de seu lugar. Quando a Lituânia foi anexada pela União Soviética, os dominadores trataram de fechar todas as igrejas da capital. A única que não foi fechada foi a de Nossa Senhora da Misericórdia. Em 1993, dissolvida a URSS, o Papa São João Paulo II rezou o terço na capela, ao lado da imagem.
Fonte: https://cruzterrasanta.com.br
fonte:https://institutohesed.org.br/mae-da-divina-misericordia/
Mãe da Misericórdia, Maria Santíssima
Existe uma íntima relação entre Maria Santíssima, a Mãe de Jesus, o mistério da misericórdia divina e a prática da misericórdia.
Maria está desde a sua concepção envolta na misericórdia
infinita
do Pai, pelo Filho e no Espírito (preservada do pecado e do demônio),
ao mesmo tempo em que o seu agir – antes e depois da sua Assunção – está
assinalado pelo amor efetivo aos seres humanos (especialmente pelos
pecadores e sofredores).
Oficialmente a Igreja Católica aprovou a 15/8/1986 o formulário da Missa Votiva “Santa Maria, Rainha e Mãe de Misericórdia”, importante marco para a história de sua veneração – sem nos esquecermos que a 30/11/1980 o Papa João Paulo II destacara na sua Encíclica Dives in misericordia que Maria é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina” (n. 9). Anos depois o Catecismo da Igreja Católica (1997) dirá que ao rezar na Ave-Maria: “rogai por nós, pecadores”, estamos recorrendo à “Mãe da misericórdia” (n. 2677).
A invocação “Salve, Rainha de misericórdia” se encontra pela primeira vez com o Bispo Adhémar, de Le Puy (+ 1098); destaca a qualidade do olhar materno de Maria: “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”, e conclui com o sentido desta sua misericórdia: “ó clemente, ó piedosa, ó doce, Virgem Maria”. Já o título “Mãe de Misericórdia” se crê que foi dado pela primeira vez a Maria por Santo Odão (+942), abade de Cluny. “Ego sum Matermisericordiae” (Eu sou a Mãe de Misericórdia), Maria lhe teria dito em sonho.
No mundo oriental podemos encontrar testemunhos ainda mais antigos. O padre oriental da Tiago de Sarug (+521), aplicou a Maria explicitamente o título de “Mãe de misericórdia” (Sermo de transitu), o que é por muitos considerado como sua primeira atribuição em absoluto.
Relação com a Mensagem da Divina Misericórdia
Em Vilna, capital da Lituânia, se venera a imagem da Mãe da Misericórdia de AušrosVartai (Portal da Aurora) desde 1522, localizada numa das entradas do antigo muro. Em 1773 o Papa Clemente XIV concedia indulgências a quem rezasse ali com devoção, e em 1927 o Papa Pio XI permitiu que a pintura fosse solenemente coroada com o título de Maria, Mãe de Misericórdia. Sua festa é celebrada a 16 de novembro.
Em nossos tempos, Santa Faustina Kowalska†, mística polonesa, nos repropõe a centralidade da Divina Misericórdia para a fé e a vida da Igreja, recorrendo a Maria Santíssima como Mãe da Misericórdia, padroeira da Congregação religiosa a que pertencia (cf. Diário 79, 449, 1560), cuja festa celebravam (a Congregação) em 5 de agosto. Por Providência divina, a primeira vez em que a imagem de Jesus Misericordioso foi publicamente venerada foi justamente em Vilna (cf. Diário, 417).
Em qual sentido podemos proclamar Maria como Mãe de misericórdia?
Sem cometer o grave equívoco de pensar que a misericórdia é reservada a Maria e a justiça a Jesus (como muitos medievais chegaram a pensar), o título “Mãe da Misericórdia” ou “Mãe de misericórdia” assim se justifica: Maria é a mulher que experimentou de modo único a misericórdia de Deus – que a envolveu de modo particular desde a sua Imaculada Conceição, passando pela Anunciação, como discípula fiel do seu Filho, até o grande momento da Sua Páscoa (paixão, morte, ressurreição, glorificação e Pentecostes). Ela é kecharitoméne, “cheia de graça”, ou seja, totalmente transformada pela benevolência divina (cf. Ef 1,6).
Maria é a mãe que gerou a misericórdia divina encarnada – graça extraordinária que coloca a jovem Maria, a partir da Encarnação do Filho de Deus, numa relação inimaginável de intimidade com o próprio “Pai das misericórdias” (2Cor 1,3). A partir do seu “eis-me aqui” e o seu “faça-se”, a misericórdia divina se faz carne e entra na história!
Maria é a profetisa que exalta a misericórdia de Deus – pois no seu cântico o “Magnificat” por duas vezes – unida ao Filho do Altíssimo e ao seu Espírito – ela louva ao Pai misericordioso: “a sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem”; “socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia” (Lc1,50.54).
Maria é a intercessora incansável do povo de Deus – elevada aos Céus em corpo e alma, Maria não deixa de apresentar as necessidades dos fiéis ao seu Filho, a quem rogou pelos esposos de Caná, quando vivia na terra (cf. Jo 2,1ss). Ela “continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”, ensina o Concílio Vaticano II (Lumen gentium, n. 62), praticando assim a misericórdia, sobretudo para com os que padecem dos males da alma (pecadores), mas também do corpo (todos que sofrem).
Maria é a apóstola incansável da misericórdia divina – com a permissão e o envio do seu Filho, Maria visitou inúmeras vezes os seus filhos ainda peregrinos neste mundo, o que podemos contemplar nas aparições que já gozam de beneplácito eclesial (Guadalupe, La Salette, Lourdes, Knock, Fátima etc.), convidando a todos a se aproximarem do “trono da graça” que é o seu Filho. Com o seu coração compassivo de Mãe, não poderia permanecer indiferente às mazelas dos seus filhos neste vale de lágrimas!
A Mãe de Jesus e nossa merece, portanto, ser honrada como Mãe da Misericórdia e Mãe de misericórdia! Ó Maria, Mãe que experimentastes e gerastes a Misericórdia, Mãe que proclamais e exerceis a misericórdia, fazei de nós autênticos apóstolos deste mesmo mistério de amor em nossos tempos. Amém.
Oficialmente a Igreja Católica aprovou a 15/8/1986 o formulário da Missa Votiva “Santa Maria, Rainha e Mãe de Misericórdia”, importante marco para a história de sua veneração – sem nos esquecermos que a 30/11/1980 o Papa João Paulo II destacara na sua Encíclica Dives in misericordia que Maria é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina” (n. 9). Anos depois o Catecismo da Igreja Católica (1997) dirá que ao rezar na Ave-Maria: “rogai por nós, pecadores”, estamos recorrendo à “Mãe da misericórdia” (n. 2677).
A invocação “Salve, Rainha de misericórdia” se encontra pela primeira vez com o Bispo Adhémar, de Le Puy (+ 1098); destaca a qualidade do olhar materno de Maria: “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”, e conclui com o sentido desta sua misericórdia: “ó clemente, ó piedosa, ó doce, Virgem Maria”. Já o título “Mãe de Misericórdia” se crê que foi dado pela primeira vez a Maria por Santo Odão (+942), abade de Cluny. “Ego sum Matermisericordiae” (Eu sou a Mãe de Misericórdia), Maria lhe teria dito em sonho.
No mundo oriental podemos encontrar testemunhos ainda mais antigos. O padre oriental da Tiago de Sarug (+521), aplicou a Maria explicitamente o título de “Mãe de misericórdia” (Sermo de transitu), o que é por muitos considerado como sua primeira atribuição em absoluto.
Relação com a Mensagem da Divina Misericórdia
Em Vilna, capital da Lituânia, se venera a imagem da Mãe da Misericórdia de AušrosVartai (Portal da Aurora) desde 1522, localizada numa das entradas do antigo muro. Em 1773 o Papa Clemente XIV concedia indulgências a quem rezasse ali com devoção, e em 1927 o Papa Pio XI permitiu que a pintura fosse solenemente coroada com o título de Maria, Mãe de Misericórdia. Sua festa é celebrada a 16 de novembro.
Em nossos tempos, Santa Faustina Kowalska†, mística polonesa, nos repropõe a centralidade da Divina Misericórdia para a fé e a vida da Igreja, recorrendo a Maria Santíssima como Mãe da Misericórdia, padroeira da Congregação religiosa a que pertencia (cf. Diário 79, 449, 1560), cuja festa celebravam (a Congregação) em 5 de agosto. Por Providência divina, a primeira vez em que a imagem de Jesus Misericordioso foi publicamente venerada foi justamente em Vilna (cf. Diário, 417).
Em qual sentido podemos proclamar Maria como Mãe de misericórdia?
Sem cometer o grave equívoco de pensar que a misericórdia é reservada a Maria e a justiça a Jesus (como muitos medievais chegaram a pensar), o título “Mãe da Misericórdia” ou “Mãe de misericórdia” assim se justifica: Maria é a mulher que experimentou de modo único a misericórdia de Deus – que a envolveu de modo particular desde a sua Imaculada Conceição, passando pela Anunciação, como discípula fiel do seu Filho, até o grande momento da Sua Páscoa (paixão, morte, ressurreição, glorificação e Pentecostes). Ela é kecharitoméne, “cheia de graça”, ou seja, totalmente transformada pela benevolência divina (cf. Ef 1,6).
Maria é a mãe que gerou a misericórdia divina encarnada – graça extraordinária que coloca a jovem Maria, a partir da Encarnação do Filho de Deus, numa relação inimaginável de intimidade com o próprio “Pai das misericórdias” (2Cor 1,3). A partir do seu “eis-me aqui” e o seu “faça-se”, a misericórdia divina se faz carne e entra na história!
Maria é a profetisa que exalta a misericórdia de Deus – pois no seu cântico o “Magnificat” por duas vezes – unida ao Filho do Altíssimo e ao seu Espírito – ela louva ao Pai misericordioso: “a sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem”; “socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia” (Lc1,50.54).
Maria é a intercessora incansável do povo de Deus – elevada aos Céus em corpo e alma, Maria não deixa de apresentar as necessidades dos fiéis ao seu Filho, a quem rogou pelos esposos de Caná, quando vivia na terra (cf. Jo 2,1ss). Ela “continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”, ensina o Concílio Vaticano II (Lumen gentium, n. 62), praticando assim a misericórdia, sobretudo para com os que padecem dos males da alma (pecadores), mas também do corpo (todos que sofrem).
Maria é a apóstola incansável da misericórdia divina – com a permissão e o envio do seu Filho, Maria visitou inúmeras vezes os seus filhos ainda peregrinos neste mundo, o que podemos contemplar nas aparições que já gozam de beneplácito eclesial (Guadalupe, La Salette, Lourdes, Knock, Fátima etc.), convidando a todos a se aproximarem do “trono da graça” que é o seu Filho. Com o seu coração compassivo de Mãe, não poderia permanecer indiferente às mazelas dos seus filhos neste vale de lágrimas!
A Mãe de Jesus e nossa merece, portanto, ser honrada como Mãe da Misericórdia e Mãe de misericórdia! Ó Maria, Mãe que experimentastes e gerastes a Misericórdia, Mãe que proclamais e exerceis a misericórdia, fazei de nós autênticos apóstolos deste mesmo mistério de amor em nossos tempos. Amém.
fonte:https://misericordia.org.br/devocao-antiga/maria-mae-da-misericordia/
ORAÇÃO
Roga por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas
de Cristo! Roga por todas as famílias, santa Mãe de Jesus Cristo, para
que comecem em sua casa a verdadeira fraternidade cristã! Roga pelos
filhos e pelos pais, santa Mãe da Igreja, para que imitem os teus
exemplos em Nazaré! Roga pelas mães abandonadas, pelas mães sofridas,
roga pelos filhos sem família, pelos órfãos sem amor! Roga pelos pais
meeiros, explorados, doentes, desempregados, roga pelos sem teto, sem
pão, sem instrução, sem defesa! Roga pelas crianças que não podem
nascer, roga pelos pais que não podem criar seus filhos com decência!
São tantas as ameaças contra a família… Mostra que és nossa Mãe: Pede a
Jesus por todos nos! Ó, clemente, ó, piedosa, ó, doce Virgem Maria! Amém
Fonte: https://misericordia.org.br/formacoes/oracao-a-mae-de-misericordia/
Padroeira
da Região é a Mãe da Misericórdia, cuja festa é celebrada no dia 16 de
novembro. A devoção à Mãe da Misericórdia evidenciou-se a partir do
século XVI.
O Ícone da Mãe da Misericórdia foi pintado por volta de 1620 na Lituânia, a pedido da prefeitura de Vilnius para uma das nove portas da muralha que cercam a cidade, construída para protegê-la da iminente invasão tártara. Essa imagem seria sinal de proteção aos que por ela passassem. Foi colocada sobre a principal porta, conhecida como Porta da Aurora. Mais adiante foi também colocado uma imagem de Cristo Salvador. A disposição dessas duas imagens possuía um forte significado: o caminho que leva o cristão por Maria a Cristo, e também por Cristo à Maria. Um pregador, por volta de 1670, dizia: “Para entrar e sair da cidade, os homens têm que passar por esta porta. Assim, na Porta do Céu está esperando por nós Maria Santíssima. Por suas mãos passam as graças do Céu para a Terra e, por intercessão e com a ajuda dela, os homens entram no Céu. Ela é a Porta do Céu pela qual veio à terra o Dom Magnífico ‒ Eterno Filho de Deus. Não existe outra porta pela qual passem as graças do Céu, a não ser pelas mãos da Mãe de Deus. (…) A porta serve também para proteger. Portanto, a Igreja tem sua Protetora”. A imagem, feita originalmente como pintura convencional, representa a Virgem Santíssima com as mãos espalmadas cruzadas sobre o peito e a cabeça inclinada, envolta em véu branco, vestida com túnica vermelha, recoberta com manto azul, envolta por grossos raios de luz. Inserida na parede, era protegida da neve e do vento por uma persiana. Em 1626 um convento de frades Carmelitas Descalços é inaugurado anexo ao portal. Em 1655, um incêndio provocado pelos invasores russos destrói a Porta da Aurora ‒ a imagem escapa ilesa, ficando sob o cuidado dos Carmelitas, que inauguram em 1671 uma capela no mesmo lugar. Nesse tempo a imagem é revestida por uma camada de prata, aproximando-a da tradição iconográfica oriental. O fundo, as mãos e o rosto da Virgem escureceram com o tempo. Entre os elementos acrescidos à obra encontra-se a dupla coroa (século XVIII, que se perdeu na Segunda Guerra Mundial), o manto com rosas, tulipas, cravos e outras flores em prata, e a lua crescente projetada na frente da imagem (1849): elementos vinculados à representação da Imaculada Conceição.
Em 1715, um novo incêndio atingiu Vilnius. A imagem é salva e levada para a igreja de Santa Teresa, enquanto o portal é reconstruído na forma de capela. Em 1761, os Carmelitas publicam uma coletânea de milagres atribuídos a ela, especialmente na proteção da cidade.
Em 1773, o Papa Clemente XIV concede indulgências a quem rezar diante dela. Quando os russos destroem a muralha da cidade entre 1799-1802, é poupado apenas o portal da imagem, devido a fama e reverência que ela despertava nos ortodoxos. O próprio convento foi dissolvido em 1844 pelos russos.
Em 02.07.1927, a imagem mais cara à piedade do povo lituano, a da Mãe de Misericórdia, foi canonicamente coroada por decreto do Papa Pio XI. Recebeu, então, nova coroas de ouro. No domingo seguinte à Páscoa de 1935, em Ostra Brama, junto ao ícone da Mãe de Misericórdia, o Pe. Miguel Sopocko expôs pela primeira vez a imagem de Jesus Misericordioso para a veneração pública, conforme as disposições apresentadas pelo próprio Cristo à Santa Faustina. Na Segunda Guerra Mundial, o ícone da Mãe de Misericórdia não foi retirado de seu lugar. Com o país anexado pela União Soviética, todas as igrejas da capital foram fechadas, exceto a da Porta da Aurora. O Papa São João Paulo II, em sua Carta Encíclica chamada Dives in Misericordia (Sobre a Misericórdia) diz o seguinte: “Maria é aquela que conhece mais profundamente o mistério da misericórdia divina. Conhece o seu preço e sabe quanto é elevado. Neste sentido, chamamos-lhe Mãe de Misericórdia ou Mãe da Divina Misericórdia. Em cada um destes títulos há um profundo significado teológico (Dives in Misericordia, 9). Já dissolvida a URSS em 1993, o Papa São João Paulo II recitou o terço na capela junto à imagem. No mistério de sua Imaculada Conceição, Maria foi objeto da misericórdia previdente do Senhor. A ela apraz socorrer seus filhos, sujeitos à concupiscência, da qual ela não teve mancha.
O Papa Francisco visitou o Santuário Mãe da Misericórdia, em Vilnius, no dia 22 de setembro de 2018. No Santuário o Papa Francisco rezou em silêncio diante do ícone de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia. Em seguida, fez uma saudação aos fiéis presentes no Santuário, lembrando que a “Porta da Aurora”, foi o que restou das muralhas da cidade de Vilnius, e ali já estava a imagem da “Virgem da misericórdia”, sempre pronta a socorrer seus filhos. “Ela, já desde então, queria ensinar-nos que se pode proteger sem atacar, que é possível ser prudentes sem a necessidade doentia de desconfiar de todos. Esta Mãe sem o Menino, toda dourada, é a Mãe de todos; em cada um daqueles que aqui se deslocam, Ela vê o que muitas vezes nós próprios não conseguimos sequer notar: o rosto de seu Filho Jesus gravado no nosso coração”, destacou.
Oração a Nossa Senhora da Misericórdia
“Ó, Maria Rainha e Mãe de Misericórdia, perfeito lírio de Deus, hoje desejo me consagrar inteiramente ao vosso coração materno prometendo defender com a arma do rosário, a Santa Igreja, o Papa, os Bispos e todo o clero. E Vos pedimos que, a vossa misericórdia, unida com o sangue de Jesus, possa fazer com que amemos e perdoemos os nossos irmãos. Mãe de misericórdia: dai-nos a vossa misericórdia. Ó Jesus, pelo teu precioso Sangue, salvai-nos do mal do inferno. Amém.
fonte:http://palotinos.rio.br/service-title-4/
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