terça-feira, 4 de abril de 2023

Fulton Sheen - Um pouco de sua vida

Um pouco de sua vida

O bispo americano John Fulton Sheen nasceu em oito de maio de 1895 e foi muito conhecido por suas pregações e principalmente pelo trabalho na televisão e no rádio, onde sua maneira de pregar a Palavra de Deus lhe permitiu converter milhares de pessoas, incluindo muitas pessoas famosas.

Além disso, ele é autor de 73 livros e vários trabalhos acadêmicos. Ele é considerado o maior comunicador do século XX. Nasceu em El Paso, Illionis, sendo o mais velho dos quatro filhos de um fazendeiro. Ele ficou conhecido como Fulton (nome de solteira de sua mãe), mas foi batizado como Peter John Sheen.

Quando criança, contraiu tuberculose. Então, a família mudou-se para próximo de Peoria, Illinois, onde Sheen foi coroinha. Ele foi ordenado sacerdote em 1919, no Saint Paul’s Seminary em Minnesota.

Estudou na Universidade Católica da América e depois fez doutorado em Filosofia pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, em 1923. No mesmo ano ele ganhou o prêmio “Cardeal Mercier”, um prêmio internacional de Filosofia, sendo o primeiro americano a ganhar essa distinção. Em 1930 começou um programa de rádio semanal no domingo à noite, às 20h00min, chamado “A Hora Católica”.

O bispo Sheen é conhecido como um dos primeiros “televangelistas”. Ele ensinou teologia e filosofia, executando também a função de pároco, antes de ser nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Nova York em 1951, função que executou até o ano de 1965.Por duas décadas (o programa durou até 1957) ele teve uma grande audiência, de mais de quatro milhões de ouvintes semanalmente, competindo com grandes artistas como Frank Sinatra e Milton Berle. Em 1952 ganhou o prêmio “Emmy” de Personalidade mais Vista na Televisão. Mas o Bispo Sheen dizia que eram Mateus, Marcos, Lucas e João os grandes responsáveis pelo seu sucesso.

Em 1966 foi nomeado Bispo de Rochester, onde ficou por três anos, antes de renunciar e ser nomeado Arcebispo Titular da Sé de Newport, no País de Gales pelo papa Paulo VI. Esta função lhe permitiu continuar com sua obra de pregação.

Além disso, também dedicou sua energia em atividades políticas, denunciando a Guerra do Vietnã. Uma de suas melhores apresentações aconteceu em fevereiro de 1953, quando ele denunciou o regime soviético de Joseph Stalin. Ele fez uma leitura dramática da cena do enterro de Júlio César, substituindo os nomes de César, Cassio, Marco Antônio e Brutus pelos nomes de importantes líderes soviéticos: Stalin, Lvreenty Beria, Georgy Malenkov e Andrey Vishinski, concluindo: “Stalin, um dia você terá de cumprir o seu julgamento”.O Bispo Sheen tinha o dom de comunicar a palavra de Deus na forma mais pura e simples. A Revista Time se referiu a ele em 1946 como “Voz de ouro”. “O Mons. Fulton Sheen é o mais famoso pregador do catolicismo nos EUA”. Em 1951, iniciou um programa semanal na televisão “Vale a Pena Viver”. O programa consistia simplesmente no fato do bispo Sheen falar na frente de uma plateia ao vivo. Ele falava sobre temas atuais, como os males do comunismo e o uso da psicologia, muitas vezes usando um quadro-negro.

O maior elogio de todos!

O Bispo Sheen ganhou o seu maior elogio em outubro e 1979, quando o Papa João Paulo II abraçou-o na Catedral de São Patrício em Nova York.

Encontro de Dom Fulton Sheen e São João Paulo II 

O Papa lhe disse: “Você tem escrito e falado muito bem do Senhor Jesus. Você é um filho fiel da Igreja”.Com esse lindo aviso o Bispo Sheen foi para a vida eterna em 09 de dezembro de 1979, falecendo de doença cardíaca. Em 14 de Setembro de 2002 a Congregação para as Causas dos Santos abriu oficialmente a causa do Arcebispo Sheen e lhe concedeu o título de “Servo de Deus”.

E atualmente está em curso o processo para sua canonização.

Alguns livros de sua autoria:

* Deus e Inteligência em Filosofia Moderna (1925); * As sete últimas palavras (1933); * Filosofia da Ciência (1934); * O Eterno Galileu (1934); * Calvário e a Missa (1936); * A Cruz e as bem-aventuranças (1937); * Sete Palavras de Jesus e Maria (1945); * O comunismo e a consciência do Ocidente (1948); * Caminho para a Felicidade (1953); * Caminho para a Paz Interior (1955); * Vida de Cristo (1958); * Missões e a crise mundial (1963); O Terço Missionário: O terço missionário foi uma ideia do bispo americano Fulton Sheen.

Ele percebeu que temos cinco mistérios e cinco continentes, então escolheu para cada continente uma cor que, de certa forma, lembrasse alguma característica do mesmo. Desse moto, ao rezar o mistério estamos pedindo por todas as pessoas que vivem nesse continente.

Algumas frases do Bispo Fulton Sheen:

“Não existem mais de 100 pessoas neste mundo que realmente odeiem a Igreja Católica, mas há milhões que odeiam o que eles pensam ser a Igreja Católica.”

Um indivíduo importuno fez uma pergunta ao Bispo Sheen sobre alguém que havia morrido. O Bispo respondeu: “Vou perguntar a ele quando eu chegar ao céu”. O chato replicou: “E se ele não estiver no Céu?”. O Bispo respondeu: “Bom, então você pergunta a ele”.

Um homem disse ao Bispo Sheen que não acreditava no inferno. O Bispo respondeu: “Você vai acreditar quando chegar lá”.

Há três doces monotonias em Sua vida (a vida de Cristo): Trinta Anos obedecendo, Três Anos ensinando, Três Horas redimindo.

“Se alguém entre nós pudesse ter feito sua própria mãe, nós a teríamos feito a mulher mais bonita do mundo. Cada mãe, quando pega a jovem vida que nasceu dela, ergue os olhos para o Céu a fim de agradecer a DEUS pelo dom que fez o mundo rejuvenescer novamente. Mas existe uma Mãe, Maria, que não ergueu os olhos. Ela baixou os olhos para o Céu, pois era o Céu que estava em seus braços.

“Nossos cérebros são suficientemente grandes hoje em dia. Poderia ser verdade que nossos corações estão pequenos demais?”

“Não podemos gostar de todo mundo, mas podemos amar todo mundo.”

Por amor a Jesus Sacramentado

Uma história sobre o verdadeiro valor e zelo que devemos ter pela Eucaristia Alguns meses antes de sua morte, o Bispo Fulton J. Sheen foi entrevistado pela rede nacional de televisão: “Bispo Sheen, milhares de pessoas em todo o mundo procuram imitar o exemplo de vossa eminência. Em quem o senhor se inspirou? Foi por acaso em algum Papa?”.

O Bispo Sheen respondeu que sua maior inspiração não foi um Papa, um Cardeal, ou outro Bispo, sequer um sacerdote ou freira. Foi uma menina chinesa de onze anos de idade. Explicou que quando os comunistas apoderaram-se da China, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria, próximo à Igreja. O sacerdote observou assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo e dirigiram-se ao santuário. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, pegaram o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam-se as hóstias consagradas. Eram tempos de perseguição e o sacerdote sabia exatamente quantas hóstias havia no cálice: trinta e duas. Quando os comunistas retiraram-se, talvez não tivessem percebido, ou não prestaram atenção, a uma menininha, que rezando na parte detrás da igreja, viu tudo o que ocorreu.

À noite, a pequena regressou e, escapando da guarda posta na reitoria, entrou no templo. Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato de ódio. Depois de sua hora santa, entrou no santuário, ajoelhou-se, e inclinando-se para frente, com sua língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão. (Naquele tempo não era permitido aos leigos tocar a Eucaristia com suas mãos). A pequena continuou regressando a cada noite, fazendo sua hora santa e recebendo Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima noite, depois de haver consumido a última hóstia, acidentalmente fez um barulho que despertou o guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a, e golpeou-a até mata-la com a parte posterior de sua arma. Este ato de martírio heroico foi presenciado pelo sacerdote enquanto, profundamente abatido, olhava da janela de seu quarto convertido em cela.

Quando o Bispo Sheen escutou o relato, inspirou-se de tal maneira que prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração diante de Jesus Sacramentado todos os dias, pelo resto de sua vida. Se aquela pequena pôde dar testemunho com sua vida da real e bela Presença do seu Salvador no Santíssimo Sacramento então, o bispo via-se obrigado ao mesmo. Seu único desejo desde então seria atrair o mundo ao Coração ardente de Jesus no Santíssimo Sacramento. A pequena ensinou ao Bispo o verdadeiro valor e zelo que se deve ter pela Eucaristia; como a fé pode sobrepor-se a todo medo e como o verdadeiro amor a Jesus na Eucaristia deve transcender a própria vida.

O que se esconde na Hóstia Sagrada é a glória de Seu amor. Todo o mundo criado é um reflexo da realidade suprema que é Jesus Cristo. O sol no céu é apenas um símbolo do filho de Deus no Santíssimo Sacramento. É por isso que muitos sacrários imitam os raios de sol. Como o sol é a fonte natural de toda energia, o Santíssimo Sacramento é a fonte sobrenatural de toda graça e amor.

Fonte:

http://santosebeatoscatolicos.blogspot.com.br/2014/06/veneravel-servo-de-deus-john-fulton.html

fonte:https://pascombrasil.org.br/veneravel-fulton-sheen-bispo-comunicador-norte-americano-e-chamado-apostolo-da-tv/

 

A ALEGRIA é o delicioso experimentar de sentimentos de prazer pelo bem adquirido e, atualmente, desfrutado, ou a perspectiva do bem que se espera alcançar. Pode haver alegrias naturais e alegrias espirituais. Alegria natural será a alegria da juventude, antes de ter a alma cansada pela desilusão, ou a alegria da saúde, quando é agradável e saboroso o alimento, ou a alegria do triunfo, quando a batalha foi ganha, ou as alegrias da afeição, quando se é amado. Todas estas alegrias se tornam mais intensas e sólidas, quando têm por base a alegria espiritual. Nenhuma felicidade terrena será permanente e perfeita, se não estiver associada a uma boa consciência.

A alegria espiritual é uma tranquilidade de espírito no meio das vicissitudes da vida, semelhante à da montanha, quando o temporal desaba sobre ela. Com aquele que não está arraigado ao Divino, todo o revés se amplifica. Não pode aplicar, plenamente, as suas faculdades a uma só coisa, porque está perturbado por muitas.

Alegria não é o mesmo que jovialidade. A jovialidade é um ato, a alegria um hábito. A jovialidade é como um meteoro, a alegria como uma estrela; a jovialidade é como um espinheiro crepitante, a alegria como uma chama. A alegria, sendo mais permanente, torna mais fáceis as ações difíceis. Os soldados, depois de longa caminhada, dificilmente marchariam tão ligeiros, se não marchassem ao som da música. Um coração alegre acha sempre suave o jugo e a carga leve.

Nenhuma enfermeira, com certeza, é útil no quarto de um doente, se não for dotada de espírito alegre. Duas coisas deve ter uma enfermeira, antes de entrar no quarto de um doente: uma ferida e o sentido do bom humor. Uma ferida, para poder avaliar o que custa a dor; o sentido do bom humor, para saber difundir a felicidade. Não é preciso que esta ferida seja física, mas simbólica, quer dizer, importa que se seja, profundamente, compreensivo das penas e dos sofrimentos dos outros. Nada há que faça prolongar tanto a doença como um rosto carregado.

A alegria depende muito mais do coração do que da razão. Os carinhos da esposa e dos filhos despertam e aumentam muito mais a satisfação do chefe de família do que os raciocínios da sua inteligência, por mais penetrantes que sejam. Diante do berço, o pai parece ter os atributos de Ser Eterno, que infundiu a sua ternura e o seu amor naquela criança. O potencial de alegria é sempre uma prova clara do estado moral do homem. Ninguém pode ser feliz no exterior, se não for feliz já no interior. Se o sentido da culpa oprimir a alma, nenhuma soma de prazeres do exterior poderá compensar a falta de alegria do interior. Como a tristeza é a companheira do pecado, a alegria é a companheira da santidade.

Tanto se pode sentir alegria na prosperidade, como na adversidade. Na prosperidade, consiste ela não nos bens que gozamos, mas nos que esperamos; não nos prazeres que sentimos, mas nos que acreditamos ver, um dia. Podem abundar as riquezas, mas as que esperamos são daquelas que a traça não corrói, nem a ferrugem consome, nem os ladrões assaltam e roubam. Mesmo, na adversidade, pode haver alegria, na certeza de que até o Divino Mestre morreu na Cruz, como condição para ressuscitar.

Se, hoje, a alegria não é vulgar, é porque há almas tímidas que não têm coragem para se esquecer de si mesmas e fazer sacrifícios pelo próximo, ou, ainda, porque um humanitarismo acanhado torna as coisas mais sedutoras da vida futura de 

aparência vã. Quanto mais uma fé ardente em Deus e um cuidado sério pela salvação da alma se desvanecerem da vida, tanto mais desaparecerá a alegria e voltar-se-á ao desespero dos pagãos. Os antigos Gregos e Romanos sempre viram, ao longo do seu caminho, uma sombra e um cadáver a seus pés. Não era surpresa alguma que um Romano, que não sabia por que viver e nada tinha a esperar da vida, entrasse no banho e, rompendo uma veia, tranquila e insensivelmente, morresse exangue. Certo dia, disse da vida um famoso poeta grego que era melhor não ter nascido e que a melhor coisa depois desta seria deixar a vida, o mais depressa possível. Tudo isto está no extremo oposto do que disse Paulo:

«Alegrai-vos, sempre, no Senhor e, mais uma vez, vos digo, alegrai-vos»

Voltar para o Índice do livro Rumo à Felidade, de Fulton Sheen

(SHEEN, Dom Fulton. Rumo à Felicidade – WAY TO HAPPINESS. Tradução de Dr. A. J. Alves das Neves, pároco de São Pedro da Cova. Livraria Figueirinhas, Porto, 1956, p. 13-15)

“Nunca serás feliz se a tua felicidade depender somente daquilo que tu desejas. Muda o teu foco. Encontra um novo centro, será o que Deus quiser, e ninguém poderá tirar a tua alegria” – Bispo Fulton Sheen

fonte https://rumoasantidade.com.br/alegria/ 

Arcebispo Fulton Sheen será declarado beato da Igreja Católica 

Publicado segunda-feira, 8 de julho de 2019, 16h10

Milagre atribuído à intercessão do Arcebispo Fulton Sheen foi aprovado pelo Papa na última sexta-feira, 5

 ACI Digital

Arcebispo Fulton Sheen / Foto: Domínio público

O Papa Francisco aprovou na sexta-feira, 5, o milagre atribuído à intercessão do Arcebispo Fulton Sheen, o que permitirá que o famoso evangelizador dos meios de comunicação nos Estados Unidos seja declarado beato. A Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano promulgou o decreto que aprovou o milagre do Arcebispo Sheen em 6 de julho.

O milagre envolve a recuperação inexplicável de James Fulton Engstrom, uma criança da cidade de Goodfield, no Condado de Peoria, Illinois, que aparentemente nasceu morto em setembro de 2010. O pequeno não mostrava sinais de vida quando os profissionais médicos tentaram reanimá-lo. No entanto, a mãe e o pai da criança, Bonnie e Travis Engstrom, rezaram ao Arcebispo Sheen para curar seu filho e o milagre ocorreu.

Uma equipe de sete especialistas médicos que assessoraram a Congregação vaticana para as Causas dos Santos aprovou o milagre em março de 2014. O Arcebispo Sheen foi um catequista de televisão muito querido nas décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos. Seu programa de televisão foi o vencedor de um prêmio Emmy “Life is Worth Living” e alcançou milhões de pessoas.

O Arcebispo Sheen foi ordenado sacerdote da Diocese de Peoria, Illinois, aos 24 anos, e foi nomeado Bispo Auxiliar de New York em 1951, onde permaneceu até sua nomeação como Bispo de Rochester, Nova York, em 1966. Aposentou-se em 1969 e retornou para Nova York, onde morou até sua morte em 1979.

Em 27 de junho, os restos mortais de Dom Fulton Sheen foram transferidos da Arquidiocese de Nova York para Peoria, Illinois, após uma longa batalha judicia, sobre o sepultamento do arcebispo, que colocou a causa de beatificação em espera.

A Diocese de Peoria abriu a causa de beatificação de Dom Fulton Sheen em 2002, depois que a Arquidiocese de Nova York disse que não iria explorar o caso. Em 2012, Bento XVI reconheceu as virtudes heroicas do Arcebispo.

Em setembro de 2014, o Bispo de Peoria, Dom Daniel Jenky, suspendeu a causa de Fulton Sheen, alegando que a Santa Sé esperava que restos mortais dele estivessem na Diocese de Peoria. A sobrinha de Fulton Sheen, Joan Cunningham entrou com uma ação legal pedindo que os restos mortais dele fossem transferidos para a Catedral de Santa Maria, em Peoria. A Arquidiocese de Nova York apelou diversas vezes dessa tentativa de transferir os restos mortais.

Em 7 de junho, o Tribunal de Apelações de Nova York rejeitou a apelação final da decisão do Supremo Tribunal de Nova York que confirmava o pedido de Cunningham e mais tarde, naquele mês, os restos mortais de Dom Sheen foram transferidos para Peoria. A data da beatificação do Arcebispo Sheen ainda não foi estabelecida. Aparentemente, outro milagre atribuído ao Arcebispo Sheen levaria no futuro à sua canonização.

fonte:https://noticias.cancaonova.com/igreja/arcebispo-fulton-sheen-sera-declarado-beato-da-igreja-catolica/

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 Livro A Vida Vale a Pena Ser Vivida - Retiro Quaresmal

 

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