Aumenta pressão contra sacerdotes católicos

12:58 - 02/03/2012


Königstein  - A Fundação de direito pontifício, Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) revelou ontem que a China está “aumentando a pressão” sobre os sacerdotes fiéis ao Vaticano na Diocese de Suiyuan, Mongólia chinesa. Segundo a organização católica, especializada na informação sobre perseguição e discriminação contra cristãos, vários sacerdotes foram detidos no último dia 30 de janeiro e as autoridades multiplicaram ações que visam obrigar os membros do clero “clandestino”, que se mantém ligados a Roma, a aderirem à Associação Patriótica Católica (APC), Igreja “oficial” controlada por Pequim.

A agência de notícias ‘Églises d’Asie’ relata que, no dia 14 de fevereiro, funcionários do departamento chinês dos Assuntos Religiosos, fazendo-se acompanhar por agentes da polícia, entraram no local onde funciona o seminário “clandestino” da Diocese de Suiyuan, no norte do país, expulsando todos os estudantes. Dias mais tarde, a polícia conseguiu localizar o Administrador diocesano desta Igreja fiel ao Vaticano, Padre Gao Jiangping, levando-o preso para um local até o momento desconhecido.

Na China existem entre oito e 12 milhões de católicos, segundo o Vaticano, divididos entre os que pertencem à Igreja "oficial" e à "clandestina", fiel a Roma. As relações diplomáticas entre a China e a Santa Sé estão interrompidas desde 1951, após a expulsão de todos os missionários estrangeiros, muitos dos quais se refugiaram em Hong Kong, Macau e Taiwan.

Em 1952, o Papa Pio XII recusou a criação de uma Igreja chinesa, separada da Santa Sé e, em seguida, reconheceu formalmente a independência de Taiwan, onde o núncio apostólico (embaixador da Santa Sé) se estabeleceu depois da expulsão da China.

Fonte: Rádio Vaticano
FONTE:http://www.portalcatolico.org.br
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