São Luís Gonzaga - 21 de Junho
São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione, Itália. Era o primogênito de Marta Tana di Sántena e de Ferrante Gonzaga . Pertencente à nobreza, recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses mas, graças ao amor de Deus, Luís desde cedo deixou-se possuir por esse amor, nunca se deixando influenciar pelo luxo e o poder.
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação.
Tinha 14 anos quando decidiu renunciar aos bens materiais e seguir os caminhos da fé. Entregando-se à caridade, ingressou no noviciado jesuíta. Após essa etapa, ele foi para Roma iniciar os estudos de Teologia.
Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos. Neste período, uma grande epidemia de várias doenças se espalhava por Roma, deixando muitas vítimas. Compadecido com os doentes, com apenas 23 anos Luís adoeceu e acabou falecendo, no dia 21 de junho de 1591.
Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726, sendo proclamado “Patrono da Juventude”. Suas relíquias estão na igreja Santo Inácio, em Roma, e é venerado no dia de sua morte.
São Luís Gonzaga, rogai por nós!
fonte;https://santo.cancaonova.com/santo/sao-luis-gonzaga/
370-444
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Testemunha de Jesus Cristo, “Verbo de Deus encarnado”: foi o que disse Bento XVI, sobre São Cirilo de Alexandria, ao qual dedicou toda uma audiência geral, em 2007. Venerado como Santo, tanto no Oriente como no Ocidente, São Cirilo foi proclamado Doutor da Igreja por Leão XIII, em 1882.
Testemunha “incansável e convicto” de Jesus Cristo, “Verbo de Deus encarnado”: foi o que Bento XVI, disse sobre São Cirilo de Alexandria, dedicando toda uma audiência, em 3 de outubro de 2007, a esta “grande figura” e um dos Padres da Igreja.
Bispo da Igreja de Alexandria
Cirilo, sobrinho de Teófilo, que, desde 385, governou a diocese de
Alexandria no Egito, nasceu, provavelmente, naquela mesma cidade, entre
370 e 380.
Desde cedo, foi encaminhado à vida eclesiástica. Por isso, Cirilo recebeu uma boa educação, tanto cultural quanto teológica.
Em
403, estando em Constantinopla com seu tio, Teófilo, participou com ele
do Sínodo, chamado Sínodo do Carvalho, que teve como êxito a deposição
do bispo da cidade, João (chamado, mais tarde, Crisóstomo), assinalando
assim o triunfo da sede de Alexandria sobre a sua tradicional rival de
Constantinopla, onde residia o imperador.
Com a morte do seu tio
Teófilo, o ainda jovem Cirilo foi eleito bispo, em 412, da influente
Igreja de Alexandria, que governou com grande energia, durante 32 anos,
seguindo sempre o objetivo de confirmar a sua primazia em todo o
Oriente, ciente também dos laços tradicionais com a Igreja de Roma.
Fé cristológica
Alguns anos depois, em 417 ou 418, Cirilo restabeleceu a comunhão com
Constantinopla. No entanto, os contrastes se reacenderam quando, em
428, Nestor foi eleito como novo bispo de Constantinopla. Em uma sua
pregação, preferiu dar a Maria o título de “Mãe de Cristo”
(Christotókos), ao invés daquele – tão querido pela devoção popular – de
“Mãe de Deus” (Theotókos).
Antes e durante o Concílio de Éfeso, a
reação de Cirilo – então o maior expoente da Cristologia alexandrina,
que queria dar maior ênfase à unidade da pessoa de Cristo – foi quase
imediata ao repropor, novamente, o dever dos Pastores de preservar a fé
do Povo de Deus. Seu critério era que “a fé do Povo de Deus devia ser
expressão da tradição e garantia da boa doutrina cristã”.
Em uma
carta a Nestor, Cirilo descreveu, claramente, o seu credo cristológico:
“Afirmamos, assim, que as naturezas, unidas em uma verdadeira unidade,
são diferentes; delas resultam apenas um só Cristo e um só Filho”,
porque “divindade e humanidade, unidas em um elo indizível e
inexprimível, produziram para nós um único Senhor, um único Cristo e um
único Filho”. Enfim, o Bispo de Alexandria frisou: “Professamos um só
Cristo e Senhor”. Desta forma, conseguiu que Nestor fosse repetidamente
condenado; por outro lado, conseguiu também, em 433, chegar a uma
fórmula teológica de reconciliação com os fiéis de Antioquia.
São Cirilo de Alexandria faleceu em 27 de junho de 444.
Fonte: Vatican News
(fonte: https://osaopaulo.org.br/santo-do-dia/hoje-a-igreja-celebra-sao-cirilo-de-alexandria-bispo-e-doutor-da-igreja/)
O ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um ícone oriental de beleza e significado admiráveis, consagrado pela piedade e devoção cristãs. Este é o ícone da tradição bizantina mais venerado em todo o mundo, graças à propagação da devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro feita pelos redentoristas. A origem do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é desconhecida. Porém, alguns historiadores afirmam que o quadro foi pintado por uma artista grego, por volta do século XIII ou XIV. De modo geral, o ícone é um sacramental, um sinal da graça divina, e um auxílio para a vida espiritual dos cristãos. Da mesma forma que Jesus Cristo, “Aquele que assume a história humana e torna-se a revelação concreta da Palavra de Deus”, é a imagem de Deus invisível, o ícone é a imagem artística e religiosa de Deus, Transcendente e Invisível, dos anjos e dos santos, que nos leva à oração e à meditação quando o contemplamos.
fonte:https://blog.cancaonova.com/tododemaria/o-icone-de-nossa-senhora-do-perpetuo-socorro/
IMAGEM
Na pintura, Maria é representada segurando o menino Jesus em seu colo. O menino Jesus observa dois anjos que lhe mostram os elementos de sua paixão. Os anjos seguram uma cruz, uma lança e uma vara com uma esponja. O menino se assusta, abraça a Mãe e uma sandália lhe cai dos pés. Arcanjo Gabriel e Arcanjo Miguel flutuam acima dos ombros de Maria. O ícone seria uma “cópia do quadro de Maria pintado por São Lucas”.
HISTÓRIA
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título que os cristãos deram a Maria em homenagem e agradecimento à sua atenção constante e perpétua para com a humanidade. Perpétuo Socorro quer dizer socorro eterno, socorro sempre. Sempre que precisar. Socorro de Mãe. A mãe nunca esquece o filho, nunca abandona os filhos. Assim é o Perpétuo Socorro de Maria.
Um homem que ganhava a vida como comerciante roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma violenta tempestade quase fez o navio naufragar. Após chegar a Roma, ele adoeceu. Arrependido, contou a um amigo sua história e pediu para que ele devolvesse o ícone a uma Igreja para ser venerado pelos fiéis.
A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja, ou na Igreja de São João Latrão ou na de Santa Maria Maior. No dia 27 de março de 1499 o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos.
ESQUECIMENTO E REECONTRO
Quando Roma foi invadida pelos os franceses, no século XVIII, aconteceu algo muito triste: a Igreja de São Mateus foi destruída. Com isso, os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto. Ali ela permaneceu esquecida, por 30 anos. Mas um monge agostiniano que tinha muita devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, antes de morrer, contou a história da imagem e da devoção a um coroinha, que tempos depois se tornou um padre Redentorista. Passado um tempo os Redentoristas compraram uma área para fazer a Casa Mãe da Congregação e o jovem padre ajudou a reencontrar o ícone.
No começo de 1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas. Na ocasião, o papa fez a eles a seguinte recomendação: “Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção”. Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.
DEVOÇÃO
Depois desta missão recebida do papa, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro passou a ser oficialmente a Padroeira dos Redentoristas. Sua festa é comemorada em 27 de junho. Após a restauração da imagem, ela foi devolvida à Igreja de Santo Afonso. Lá passou a ser venerada pelo povo. O quadro, atualmente, se tratando de um ícone bizantino, é o mais venerado em todo o mundo.
ORAÇÃO
Ó mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força de nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento.
Que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação. Que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai.
Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos. Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do povo de Deus.
Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias, para a maior difusão do reino de filho Jesus Cristo. Enfim derramai nos corações de vossos filhos e filhas a Vossa Bênção de amor e misericórdia.
Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da nossa morte. Amém.
fonte:https://misericordia.org.br/formacoes/nossa-senhora-do-perpetuo-socorro/
1784-1847
Irmãs de Maria Menina
São João Batista
João
Batista, chamado o "homem enviado por Deus" era um profeta eremita e
mártir. Filho de Zacarias e Isabel, primo de Jesus. Nasceu em Ain-Karim
,perto de Jerusalém, e seu nascimento foi anunciado a sua mãe pelo anjo
Gabriel .Ele viveu recluso em um deserto da Judéia e depois começou a
pregar as margens do Rio Jordão e batizando grande numero de penitentes.
Finalmente Jesus Cristo veio para ser batizado por ele antes de ir a
Galiléia para iniciar sua pregação. João continuou perto do Rio Jordão e
foi preso a mando do Rei Herodes Antipas(4AC-39DC), rei da Perea e
Galiléia,
(Diz a tradição que como João pregava com veemência, contra
a relação de Herodes com sua amante e rainha Herodias, a filha Salomé
de Herodias que ela uma bela mulher conseguiu seduzir Herodes e exigiu
dele a cabeça de João em uma bandeja em troca de seus favores) e foi
subsequente decapitado.
João, o batista, é o precursor do Messias A
tradição diz ainda que ele nasceu livre do pecado original e foi
santificado ainda no útero de sua mãe .
Na liturgia da Igreja
Católica sua festa e celebrada desde os primeiros anos da igreja
católica no dia 24 de junho, e sua carreira como profeta é descrita nos
evangelhos.
João é venerado com como um dos primeiros a seguirem uma
vida de austeridade monástica. Na arte litúrgica ele é mostrado
batizando Jesus e com uma bastão que termina numa cruz.
É o santo padroeiro da amizade e sua festa é celebrada no dia 24 de junho.
João Batista, chamado o "homem enviado por Deus" era um profeta eremita e mártir. Filho de Zacarias e Isabel, primo de Jesus. Nasceu em Ain-Karim ,perto de Jerusalém, e seu nascimento foi anunciado a sua mãe pelo anjo Gabriel .Ele viveu recluso em um deserto da Judéia e depois começou a pregar as margens do Rio Jordão e batizando grande numero de penitentes. Finalmente Jesus Cristo veio para ser batizado por ele antes de ir a Galiléia para iniciar sua pregação. João continuou perto do Rio Jordão e foi preso a mando do Rei Herodes Antipas(4AC-39DC), rei da Perea e Galiléia,
(Diz a tradição que como João pregava com veemência, contra a relação de Herodes com sua amante e rainha Herodias, a filha Salomé de Herodias que ela uma bela mulher conseguiu seduzir Herodes e exigiu dele a cabeça de João em uma bandeja em troca de seus favores) e foi subsequente decapitado.
João, o batista, é o precursor do Messias A tradição diz ainda que ele nasceu livre do pecado original e foi santificado ainda no útero de sua mãe .
Na liturgia da Igreja Católica sua festa e celebrada desde os primeiros anos da igreja católica no dia 24 de junho, e sua carreira como profeta é descrita nos evangelhos.
João é venerado com como um dos primeiros a seguirem uma vida de austeridade monástica. Na arte litúrgica ele é mostrado batizando Jesus e com uma bastão que termina numa cruz.
É o santo padroeiro da amizade e sua festa é celebrada no dia 24 de junho.
SÃO JOÃO BATISTA
O
filho de Isabel e Zacarias era primo de Jesus e a ele coube a missão de
anunciar a chegada do Messias. O primeiro encontro com Jesus aconteceu
ainda quando Isabel estava grávida e Maria foi visitá-la. Logo que a
Virgem saudou a prima, João estremeceu em seu ventre, denotando um gesto
de reconhecimento de estar diante do Senhor.
João era um homem
austero, que vivia no deserto, vestia peles de camelo e alimentava-se de
gafanhotos e mel. Homem de profunda oração, pregava o batismo para a
remissão dos pecados e, assim, nas águas do Rio Jordão, batizava seus
seguidores aos quais conclamava à conversão.
O segundo encontro
de Jesus ocorreu justamente quando o Messias procurou o primo para Ele
próprio ser batizado. O gesto de humildade do Senhor marcou o início de
sua vida pública.
João, porém, pela veemência de sua pregação
incomodava os poderosos, sobretudo a corte do rei Herodes à qual o
Batista denunciava por suas injustiças e devassidões. Herodes havia se
casado com Herodíades, que era mulher do seu irmão e a quem João
denunciava por haver abandonado o marido para unir-se ao cunhado.
Durante um banquete, Herodíades mandou que sua filha Salomé, que era
belíssima, dançasse para o rei. Este, extasiado com a beleza da moça,
ofereceu a ela um presente, o qual ela própria poderia escolher. Tendo
consultado a mãe, a moça pediu-lhe a cabeça de João Batista em uma
bandeja.
O filho de Isabel e Zacarias era primo de Jesus e a ele coube a missão de anunciar a chegada do Messias. O primeiro encontro com Jesus aconteceu ainda quando Isabel estava grávida e Maria foi visitá-la. Logo que a Virgem saudou a prima, João estremeceu em seu ventre, denotando um gesto de reconhecimento de estar diante do Senhor.
João era um homem austero, que vivia no deserto, vestia peles de camelo e alimentava-se de gafanhotos e mel. Homem de profunda oração, pregava o batismo para a remissão dos pecados e, assim, nas águas do Rio Jordão, batizava seus seguidores aos quais conclamava à conversão.
O segundo encontro de Jesus ocorreu justamente quando o Messias procurou o primo para Ele próprio ser batizado. O gesto de humildade do Senhor marcou o início de sua vida pública.
João, porém, pela veemência de sua pregação incomodava os poderosos, sobretudo a corte do rei Herodes à qual o Batista denunciava por suas injustiças e devassidões. Herodes havia se casado com Herodíades, que era mulher do seu irmão e a quem João denunciava por haver abandonado o marido para unir-se ao cunhado. Durante um banquete, Herodíades mandou que sua filha Salomé, que era belíssima, dançasse para o rei. Este, extasiado com a beleza da moça, ofereceu a ela um presente, o qual ela própria poderia escolher. Tendo consultado a mãe, a moça pediu-lhe a cabeça de João Batista em uma bandeja.
O
rei, que havia dado a sua palavra, não teve outra escolha senão
atender-lhe o pedido. E, assim, calou-se a “voz que clamava no deserto”.
A
festa de São João é, além do Natal, a única celebração da natividade de
um santo. Todas as demais festas são marcadas pela data da morte do
santo, considerada a data que este entrou para a glória de Deus.
João, por sua importância na história do Messias, recebeu da Igreja a
homenagem de ter seu nascimento também comemorado, tal qual Jesus
Cristo. Seu martírio é celebrado em 29 de agosto.
João. Veio dar testemunho da luz e preparar para o Senhor um povo bem disposto a recebê-lo” (cf. Jo 1,6s; Lc 1,17).
A
Solenidade de São João Batista sempre foi celebrada na Igreja levando
em conta o Natal de Jesus: exatamente seis meses antes. A vida e a
missão de São João Batista estão intimamente unidas à vida e à missão de
Jesus. O nascimento de João Batista em Ein Karem, hoje quase periferia
de Jerusalém, vem envolto de mistério: filho de mãe estéril e de pai de
idade avançada, é considerado desde a concepção um dom precioso de Deus e
vem com uma missão divina. João Batista já não é só de sua família
carnal. Ele pertence ao povo de Deus e pelo seu nome, já querido por
Deus, tem uma missão de ser o arauto do Senhor Jesus. O nome do profeta é
significativo, pois João significa que “Deus faz misericórdia”. A
misericórdia de Deus, que tira o pecado do mundo, ou seja, a encarnação
da divina misericórdia, o Filho de Deus.
Batista, apelido que
povo hebreu lhe deu e os Evangelhos canonizaram. Jesus o chama de
Batista(cf. Mt 11,11), os discípulos de João o chamam de Batista(cf. Lc
7,20). Herodes Antipas o chama de Batista(cf. Mc 6,14). Herodiádes o
chama de Batista(cf. Mc 6,24). Batista porque percorria toda a região do
Jordão anunciando o batismo de conversão e ele próprio batizou Jesus de
Nazaré(cf. Mt 3,15) e contemplou no próprio Jordão a primeira Epifania
do Cristo: “Os céus se abriram, o Espírito de Deus desceu como uma pomba
e pousou sobre ele, e do céu se ouviu uma voz que dizia ser Jesus o
Filho muito amado do Pai”(cf. Mt 3,16-17).
Batista, apelido que povo hebreu lhe deu e os Evangelhos canonizaram. Jesus o chama de Batista(cf. Mt 11,11), os discípulos de João o chamam de Batista(cf. Lc 7,20). Herodes Antipas o chama de Batista(cf. Mc 6,14). Herodiádes o chama de Batista(cf. Mc 6,24). Batista porque percorria toda a região do Jordão anunciando o batismo de conversão e ele próprio batizou Jesus de Nazaré(cf. Mt 3,15) e contemplou no próprio Jordão a primeira Epifania do Cristo: “Os céus se abriram, o Espírito de Deus desceu como uma pomba e pousou sobre ele, e do céu se ouviu uma voz que dizia ser Jesus o Filho muito amado do Pai”(cf. Mt 3,16-17).
Muitas
foram as maravilhas operadas por Deus em São João Batista: sua
concepção inesperada, sua exultação no seio de Santa Isabel, sua mãe,
quando a Virgem Maria, grávida de Jesus dela se aproximou, sua pregação
no deserto, sua vida humilde e austeramente penitente, sua pregação
profética nos caminhos do Rio Jordão, seu reconhecimento do Senhorio de
Jesus e de sua missão de Messias, sua humildade e a sua profecia nos
indicando os horizontes do Cristo Senhor. João, o maior nascido de
mulher, nas palavras de Jesus, foi destacado pela santidade e pelo
anúncio da chegada da plenitude dos tempos.
O nascimento de João
Batista significou para Isabel, que era tida publicamente como estéril,
como uma remissão e era preciso que todos soubessem que ela, a velha
Isabel, não era mais amaldiçoada, mas uma mulher privilegiadamente
abençoada pela misericórdia de Deus. A alegria pelo nascimento do
Batista é uma recompensa de Deus pela fidelidade de Zacarias, nas
palavras do anjo: “Ficarás alegre e contente e todos se alegrarão como
seu nascimento”(cf. Lc. 1,14). Para Zacarias o nascimento de seu filho
João foi o cumprimento da promessa divina, principalmente ao recuperar a
fala para confirmar o nome que o Anjo havia pedido: E o menino
chamou-se João e neste momento o Pai começa a louvar a misericórdia
insondável de Deus para com ele, para com Isabel e para com a sua casa.
Assim,
celebramos pela Palavra de Lucas, as duas dimensões de João Batista: a
humana e a divina. A dimensão humana com a alegria da família, dos
parentes e dos vizinhos.
Esta
família é abençoada. E a dimensão divina, quando o casal Isabel e
Zacarias obedecem ao anjo Gabriel, voz de Deus, e dão ao menino o nome
de João, nome de nenhum de seus parentes, mas indicativo da missão do
menino, porque Deus está com João Batista para cumprir a sua missão.
Missão, conduzida pela própria mão de Deus, que era de anunciar a
chegada do Filho de Deus, o Messias esperado, o Salvador do Mundo.
Fonte:http://www.catequisar.com.br
VIVA SÃO JOÃO!
João era filho de Zacarias e Isabel, e primo de Jesus Cristo. É considerado o último dos profetas e o primeiro apóstolo. ...
Os evangelhos dizem que, ainda no ventre de sua mãe, João percebe a presença do messias, "estremecendo de alegria" na presença de Maria, quando esta vai visitar a prima Isabel. O Evangelho de São Mateus fala das pregações e dos batismos que realizava às margens do rio Jordão, não distante de Jericó. Foi João Batista quem batizou o próprio Cristo. Crítico da hipocrisia e da imoralidade, São João Batista foi decapitado por capricho de Salomé, enteada de Heródes. João Batista, juntamente com os profetas Elias e Eliseu, é considerado o protótipo do ideal ascético e modelo de vida perfeita.
Oração a São João Batista:
São
João Batista, voz que clama no deserto: "Endireitai os caminhos do
Senhor... fazei penitência, porque no meio de vós está quem não
conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das
sandálias", ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu
me torne digno do perdão daquele que vós anunciastes com estas palavras:
"Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo". São
João, pregador da penitência, rogai por nós. São João, precursor do
Messias, rogai por nós. São João, alegria do povo, rogai por nós.
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Glorioso São João Batista, que fostes santificado no seio materno, ao ouvir vossa mãe a saudação de Maria Santíssima, e canonizado ainda em vida pelo mesmo Jesus Cristo que declarou solenemente não haver entre os nascidos de mulheres nenhum maior que vós; por intercessão da Virgem e pelos infinitos merecimentos de seu divino Filho, de quem fostes precursor, anunciando-o como Mestre e apontando-o como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, alcançai-nos a graça de darmos também nós testemunho da verdade e selá-lo até, se preciso for, com o próprio sangue, como o fizestes vós, degolado iniqüamente por ordem de um rei cruel e sensual, cujos desmandos e caprichos havíeis justamente denunciado.
Abençoai todos os que vos invocam e fazei que aqui floresçam todas as virtudes que praticastes em vida, para que, verdadeiramente animados do vosso espírito, no estado em que Deus nos colocou, possamos um dia gozar convosco da bem-aventurança eterna. Amém.
da santa Igreja romana
Século I
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