O DIA DO PADRE É MUITO IMPORTANTE PARA LEMBRARMOS DO PADRE DA NOSSA PARÓQUIA, DA NOSSA CIDADE, E AQUELES QUE CONHECEMOS PELAS REDES SOCIAIS QUE AJUDAM NA EVANGELIZAÇÃO.
RESOLVI ENTÃO FAZER UMA HOMENAGEM AOS PADRES QUE PASSARAM PELA MINHA CIDADE E PELA MINHA VIDA.
PRIMEIRO FOI O PADRE GERALDO, QUE NAS MINHA LEMBRANÇAS FIZ A PRIMEIRA COMUNHÃO, GANHEI UMA BÍBLIA QUE TENHO ATÉ HOJE. FOI ELE QUE CELEBROU O MEU CASAMENTO, BATIZOU ALGUNS SOBRINHOS E AFILHADOS.
Monsenhor Geraldo Schneider: o jardineiro das almas
Por Marina Pilato, especial para a Gazeta do Povo
24/11/2017
| Arquivo da família/
| Foto: Arquivo da família/
Difícil seria encontrar um alemão mais maringaense que ele. O Monsenhor Geraldo Schneider, que foi batizado como Gerhald na Alemanha em 1936, optou por chegar ao Brasil de navio em 1961, pela vontade de apreciar o decorrer da jornada, característica marcante de sua personalidade. Nos 55 anos em que serviu a comunidade de Maringá até seu falecimento, no dia 13 de novembro deste ano, ficaria conhecido por um sem fim de projetos que ajudaram a fazer da cidade o que ela é hoje.
Enviado pela Congregação dos Irmãos de Misericórdia Maria Auxiliadora, seu primeiro ofício na cidade como “jardineiro de almas”, como costumava definir os padres, foi na recém-fundada Santa Casa de Misericórdia junto ao bispo Dom Jaime Luiz Coelho, atendendo e ouvindo os enfermos dentro do objetivo de melhorar o atendimento médico à população da Vila Operária, onde se localizava a instituição.
Apaixonado pela comunicação audiovisual, inovou na prática paroquial ao descobrir, em um curso na França, que as pessoas gravam muito mais aquilo que veem do que aquilo que ouvem. Em sua nova forma de evangelizar, as leituras da Bíblia e o evangelho eram encenados por crianças e jovens ao invés de apenas proferidos no púlpito.
O método agradou a comunidade, que ficava na igreja com gosto mesmo que as missas durassem mais de uma hora, como é de costume. Sua ousadia chamou atenção nacionalmente, pois foi personagem de reportagens sobre o assunto em meados dos anos 80. Seguindo o talento para a comunicação, por 20 anos teve suas celebrações transmitidas pela televisão até ser fundada a TV Terceiro Milênio. Sua fala carismática e caridosa sensibilizava através da tela pessoas que viriam a trabalhar com ele no futuro.
Realizou trabalho social com a população carcerária, também junto a Dom Jaime, e com menores de idade, que, na Paróquia Cristo Ressuscitado, onde foi pároco por 33 anos, receberam formação profissional, humana e espiritual. Nas horas vagas, o padre com coração santista jogava futebol com os meninos em uma praça local. Teve papel essencial no Albergue Santa Luzia de Marillac, na Associação MAREV de recuperação de dependentes químicos, no Lar Escola Maringá, entre outras obras sociais.
Nos anos 2000, passou a atuar na arquidiocese como conselheiro e realizando confissões. Há cerca de um ano vivia na Casa do Padre Idoso, onde recebeu cuidados até seu último dia de vida. Sua mente jamais deixou de trabalhar e, mesmo com a saúde frágil, vivia cheio de ideias. Da cidade que o acolheu, gostava especialmente da terra fértil, do verde das árvores e do progresso que viu acontecer e que ajudou a realizar.
FONTE:https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/monsenhor-geraldo-schneider-o-jardineiro-das-almas-59ov2uqutc66jb1fs4y3cquk7/
FOTOS DE ARQUIVO DA IGREJA CRISTO RESSUSCITADO
Zona 5 Maringá.
ANTIGA
CONHECI A IGREJA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, LOCALIZADA NO JARDIM ALVORADA.
NA ÉPOCA O PÁROCO ERA O PADRE NUNZIO.
INFELIZMENTE O SITE DA PARÓQUIA NÃO EXISTE, SOMENTE REDES SOCIAIS, QUE DIFICULTOU A BUSCA POR MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A ÉPOCA.
Paróquia Santo Antônio de Pádua
1960
Esta foi a 1ª Paróquia instituída, em 28 de outubro de 1960, após a instalação da Diocese de Maringá.
Inicialmente, a missa era realizada pelo Pe. Osvaldo, da Igreja São José Operário, sob um cruzeiro de madeira em um campo de futebol. Espaço este que viria a se transformar na Igreja. Contudo, muitas vezes, o cruzeiro foi incendiado, pois atrapalha os jogos dos moradores daquela localidade.
Aqui, a instalação da Cruz no topo da torre da Igreja.
Posteriormente, as missas foram transferidas para o saguão do Grupo Escolar (atual Escola Rodrigues Alves).
Em 1969, em plena noite de natal, a Igreja incendiou-se, momento que passou por sua reestrutração.
Fonte: Acervo da Paróquia Santo Antônio de Pádua / Acervo Maringá Histórica.
FONTE\;https://www.maringahistorica.com.br/index.php/2010/11/paroquia-santo-antonio-de-padua.html
https://www.maringahistorica.com.br/index.php/2019/12/inauguracao-da-igreja-santo-antonio-1972.html
Em 11 de junho de 1972 foi inaugurada a nova Igreja Matriz da Paróquia Santo Antonio. Na época, a igreja ficava localizada na Vila Morangueira. Com as novas divisões urbanas, hoje ela fica em um bairro que leva o mesmo nome, Vila Santo Antonio.
Quem conduziu o evento naquela oportunidade foi o padre Adelino Fórmulo, vigário daquela paróquia, que seguiu a programação: celebração da missa às 18 horas; benção da nova igreja às 19 horas que foi executada pelo padre Valério Odorizzi, representando o bispo diocesano Dom Jaime Luiz Coelho; quermesse no salão paroquial às 20 horas; distribuição de brindes aos colaboradores às 23 horas.
Faleceu Bréscia, cidade italiana que é co-irmã de Maringá, o padre Nunzio Reghenzi, que trabalhou em Maringá no período de 1973 até 2007.
Por Texto: Marcus Ayres, Gazeta Maringá
01/11/2013
| Arquivo da família
| Foto: Arquivo da família
Um dos temas mais recorrentes nos sermões do padre Nunzio Reghenzi era a família. Em suas celebrações na Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Maringá, e nas conversas que tinha em seu programa na TV Cultura (atual RPCTV Maringá), colocava a estrutura familiar como a base da sociedade. "Ele dizia que, quando o filho não respeita mais, é que os pais não ensinaram o que é o respeito", lembra o aposentado João De More, morador da Vila Santo Antônio há 48 anos e que acompanhou de perto todo o trabalho realizado pelo padre na paróquia, onde ficou de 1974 a 1999.
Italiano de Bagnolo Mella, Nunzio foi ordenado padre em 1952. De caráter missionário, se mudou para o Brasil na década de 1970 a convite do então bispo de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho. Foi encarregado de promover as Obras das Vocações Sacerdotais, dedicando-se à formação de candidatos ao sacerdócio.
Em 2007 retornou à Itália para morar com a irmã mais velha, em Brescia. Nos últimos anos, mesmo com a saúde debilitada por causa da diabete e dos problemas cardíacos, não deixava de trabalhar, ouvindo confissões e celebrando missas na Paróquia Santa Júlia.
O padre brasileiro Marcos dos Santos, que está fazendo mestrado em Roma, conta que, mesmo no leito do hospital, Nunzio demonstrava uma fé inabalável. "Ao lado de um outro paciente, que era descrente e revoltado pela doença, [Nunzio] não cansava de repetir que Jesus é bom. Mesmo diante da enfermidade era capaz de anunciar a bondade de Deus", lembra o colega religioso.
Dia 25 de outubro, aos 84 anos, de infarto, em Bréscia, na Itália.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/falecimentos/o-padre-da-familia-3w0e8hw1c1xbfdgzcxy6sifke/
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