SÃO TOMÉ - 3 DE JULHO
O apóstolo Tomé, a quem obstinadamente fazemos a injustiça de chamá-lo incrédulo, se despede do Evangelho com breve e alto grito de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”. Ninguém até aquele momento, nem mesmo Pedro e João, havia pronunciado a palavra Deus dirigindo-se a Jesus. Ao titubeante e sofredor Tomé e à sua necessidade interior de clareza devemos as confortáveis palavras de Cristo, epílogo do Evangelho e ponto de força para os futuros crentes: “Porque me viste, Tomé, creste. Felizes os que não viram e creram”. A incredulidade de Tomé, como as negações de Pedro, foram as consequências do amor e da dor, e por isso foram transformadas em bênçãos e sustento da fraqueza humana pela misericórdia de Deus.
Tomé entra no Evangelho quase inobservado. As primeiras palavras que pronuncia são de desconforto. Marta e Maria haviam suplicado a Jesus que fosse à cabeceira de Lázaro, mas voltar novamente à Judeia, após as ameaças feitas pelos inimigos, era expor-se a grande perigo. Jesus, porém, diante das objeções dos apóstolos, mostrou-se decidido e foi aí que Tomé exclamou aflito: “Vamos também nós e morramos com ele!”. A segunda intervenção de Tomé deixa transparecer também melancolia. Jesus reunira os discípulos no cenáculo e preparava-os para os grandes acontecimentos de que seriam protagonistas. Suas palavras têm o tom de despedida: “Para onde eu vou vós sabeis e sabeis também o caminho”. Todos calam, tomados pela emoção; só Tomé ousa objetar: “Senhor, nós não sabemos para onde vais, e como poderemos conhecer o caminho?”. A resposta de Jesus é outro presente, que introduz a Tomé e também a nós no âmago do mistério trinitário. Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vós me conheceis, conhecerão também meu Pai. Desde este momento vós o conheceis”.
Tomé, que mais do que qualquer outro precisa da Páscoa para ter resposta definitiva às suas interrogações, provocou, com sua ausência da comunidade dos apóstolos visitada por Jesus ressuscitado, outro providencial incidente: “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser o meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei”. E Jesus pode responder: “Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!… Não sejas incrédulo, crê!”.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
Fonte:https://www.paulus.com.br/portal/santo/sao-tome-apostolo/
SANTA ISABEL - DIA 04 DE JULHO
Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos
santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que,
no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer
ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse
cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava
uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu,
então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.
Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três
príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do
trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma
coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.
Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e
portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era
também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei:
Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro
do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais
do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a
bondosa rainha perante o mundo inteiro.
Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo
perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os
filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros
preceitos cristãos.
Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um
futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das
desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do
comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade
combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não
conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar
inocência de forma incontestável.
Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos
idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como
a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos
egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo
ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos
abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.
Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da
corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito
Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes,
para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com
suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e
doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito
símbolo de paz, do seu tempo.
Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das
clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana.
Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa
real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna
pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em
pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os
pobres e doentes, marginalizados.
A
rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de
1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e
canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi
declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a
rainha santa da concórdia e da paz".
*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br
fonte:https://arquisp.org.br/liturgia/santo-do-dia/santa-isabel-de-portugal
DIA 06 DE JULHO
Santa Maria Goretti nasceu na cidade de Corinaldo, Itália, no ano de 1890. Era filha de Luigi Goretti e de Assunta Carlini. Sua família era muito pobre, porém, temente a Deus. Os pais ensinavam a fé cristã para os filhos. Maria Goretti teve 5 irmãos: Tereza, Ersília, Angelo, Sandrino e Marciano.
Vida de Santa Maria Goretti
Por causa de situações da época, a família de Maria Goretti ficou mais pobres ainda e perdeu a fazenda onde moravam. Por isso tiveram que mudar para uma casa compartilhada com uma outra família chamada Serenelli. O pai de Santa Maria Goretti foi trabalhar para outros fazendeiros e acaba morrendo de malária quando Maria Goretti tinha 9 anos de idade.
Morando na casa compartilhada, a beleza de Maria Goretti, com apenas onze anos, despertou paixões desequilibradas em Alessandro Serenelli, um jovem de 20 anos. Alessandro assediava Maria Goretti, mas a menina não cedia aos desejos do jovem.
Foi então, que, no dia 5 de julho de 1902, quando Maria Goretti estava costurando e vigiando sua irmã menor, Alessando entrou e a ameaçou de estupro. Ela se defendeu e começou a rezar, dizendo que era pecado e que ele iria para o inferno. Não conseguindo o que queria, ele lutou com Goretti.
Ela continuava rezando e lutando para se proteger. Vendo que nada conseguiria Alessandro lhe deu 11 facadas. Goretti gritou e tentou fugir. Então, ele acertou mais três facadas na pobre menina e fugiu. O pai de Alessandro chegou e levou Maria Goretti para o hospital. Ela foi operada sem anestesia, mas os médicos nada puderam fazer porque os ferimentos eram muito grandes.
Antes de morrer, para admiração de todos, Santa Maria Goretti perdoou seu agressor, dizendo que queria encontrar com ele no céu. Disse que ele tentou estuprá-la várias vezes, mas que ela se defendeu sempre. Para a comoção de todos, Maria Goretti faleceu no outro dia, olhando para uma pintura da Virgem Maria.
Milagre de Santa Maria Goretti
Seu assassino foi preso logo depois, julgado e condenado a 30 anos de prisão. Três anos mais tarde ele recebeu a visita do Bispo local e se arrependeu, dizendo que teve um sonho com Santa Maria Goretti, no qual ela lhe entregava flores e estas pegaram fogo assim que ele as segurou. Depois escreveu para o bispo agradecendo a visita e pedindo que ele o incluísse em suas orações.
Quando terminou de cumprir sua pena, Alessandro Serenelli foi à casa da mãe de Santa Maria Goretti, implorar seu perdão. A mãe da Santa disse: Se minha filha, em seu leito de morte te perdoou, eu também te dou meu perdão. Depois disso, os dois foram participar juntos da Santa Missa.
Profundamente arrependido, tocado por Deus e pelo perdão de Maria Goretti e de sua mãe, Alessandro entrou para o Mosteiro da ordem menor dos frades Capuchinos. Lá, ele trabalhou como porteiro e jardineiro. Dizia que Santa Maria Goretti, era sua pequena Santa. Alessando viveu ali até o fim de sua vida, em 1970 e teve a graça de participar da Canonização de Santa Maria Goretti. Certamente, Alessandro se encontrou com a Santa Maria Goretti no céu!
Devoção a Santa Maria Goretti
O Papa Pio Xll celebrou a Beatificação de Maria Goretti, no dia 27 de abril de 1947. E em 24 de junho de 1950, celebrou a Canonização da Santa. Foi uma das mais jovens santas da Igreja católica. Sua mãe e 4 irmãos estavam presentes na cerimônia, inclusive seu assassino arrependido, Alessandro Serenelli.
Mais de 500 mil pessoas assistiram a celebração na praça se São Pedro, em Roma. Foi um momento inesquecível para a história da Igreja, onde todos puderam ver como a misericórdia de Deus pode transformar tudo, inclusive situações quase sem esperança como o assassinato de uma menina de onze anos.
Festa a Santa Maria Goretti
A festa de Santa Maria Goretti é celebrada no dia 6 de julho. Ela é tida como a Santa da Castidade, da juventude, da pobreza, das vítimas de estupro, da pureza de coração e do perdão. Ela é representada carregando lírios, sinal de pureza, e com vestes brancas, sinal de sua virgindade.
Oração a Santa Maria Goretti
Óh Santa Maria Goretti, que, reforçada pela graça de Deus, não hesitou, mesmo com a idade de 11 anos, em derramar teu sangue em sacrifício da própria vida para defender tua pureza virginal, olhai graciosamente para a infeliz raça humana, que se desvia muito longe do caminho da eterna salvação.
Ensinai-nos a todos, e especialmente à juventude, com coragem e presteza, que devíamos fugir, por amor a Jesus, de tudo o que possa ofender ou manchar as nossas almas com o pecado.
Obtenha para nós a partir de Nosso Senhor, vitória na tentação,
conforto nas tristezas da vida, e a graça que fervorosamente imploro-te,
(fazer seu pedido), e possamos desfrutar um dia da imperecível glória
do Céu. Amém.
O manto vermelho de Santa Maria Goretti
O manto vermelho de Santa Maria Goretti nos fala que esta santa foi mártir, isto é, foi morta por causa de sua fé em Jesus Cristo. E, de fato, A pequena Maria Goretti morreu por não ceder aos caprichos de um jovem desequilibrado de vinte anos. A família de Maria Goretti morava numa casa compartilhada com outra família, de sobrenome Serenelli. Na casa morava o jovem Alessandro Serenelli. Este passou a desejar e assediar Maria Goretti que, aos doze anos, já era uma moça feita e muito bonita. Goretti nunca cedeu às investidas de Serenelli, alegando sempre sua fé e alertando-o que se tratava de um pecado grave. Alessandro, porém, não desistiu. Assim, em 5 de julho de 1902 ele tentou estupra-la. Goretti resistiu e lutou com o agressor para se preservar. Mas Alessandro a esfaqueou onze vezes e fugiu. Maria Goretti sobreviveu por alguns dias, mas não resistiu. Esta é a razão de ela ser representada com o manto vermelho: a cor do sangue e dos mártires.
A túnica branca de santa Maria Goretti
A túnica branca de santa Maria Goretti representa sua pureza de coração e santidade. Com efeito, antes de falecer, a jovem santa disse que perdoava seu agressor e que rezava que, um dia, se encontrasse com ele no céu. E isto, de fato, aconteceu. Alessandro Serenelli foi preso, confessou o crime e se arrependeu. Passou 30 anos na prisão. Quando saiu, tornou-se imrão religioso e participou da canonização de Santa Maria Goretti em 1950. A pureza de coração desta menina, representada por sua túnica branca, converteu seu algoz e este foi salvo. Ele morreu aos 70 anos, tendo recebido os sacramentos, permanecendo até o fim na congregação religiosa.
O olhar de Santa Maria Goretti
O olhar de Santa Maria Goretti mostra a menina que enxerga além. Trata-se de um olhar de amor e de fé. Amor demonstrado através do perdão que ela ofereceu e fé porque, afinal, foi pela fé que ela resistiu e venceu a grande batalha de sua vida.
As mãos postas de Santa Maria Goretti
As mãos postas de Santa Maria Goretti mostram o 'como' e o 'porque' ela resistiu e venceu: foi por causa da oração. Sim. Santa Maria Goretti, embora tão nova, era uma menina de oração. Ela rezava especialmente o terço, hábito que ela adquiriu rezando junto com sua família todos os dias. Certamente foi esta profunda oração que sustentou a pureza e o amor da pequena santa.
A palma nas mãos de Santa Maria Goretti
A palma nas mãos de Santa Maria Goretti representa vitória dos mártires. Santa Maria Goretti recebeu a palma da vitória, a vitória daqueles que permanecem fiéis até o fim, sem ceder, sem se desviar. Goretti, mesmo tão nova, foi fiel e vitoriosa.
Os lírios de Santa Maria Goretti
Os lírios de Santa Maria Goretti são um símbolo da pureza de Jesus Cristo que resplnadeceu na vida desta pequena santa. Eles representam também a ressurreição e a santidade de Santa Maria Goretti em Cristo.
Oração a Santa Maria Goretti
'Óh Santa Maria Goretti, que, reforçada pela graça de Deus, não hesitou, mesmo com a idade de 11 anos, em derramar teu sangue em sacrifício da própria vida para defender tua pureza virginal, olhai graciosamente para a infeliz raça humana, que se desvia muito longe do caminho da eterna salvação. Ensinai-nos a todos, e especialmente à juventude, com coragem e presteza, que devíamos fugir, por amor a Jesus, de tudo o que possa ofender ou manchar as nossas almas com o pecado. Obtenha para nós a partir de Nosso Senhor, vitória na tentação, conforto nas tristezas da vida, e a graça que fervorosamente imploro-te, (fazer seu pedido), e possamos desfrutar um dia da imperecível glória do Céu. Amém.'
Fonte:https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-santa-maria-goretti/97/102/
DIA 11 DE JULHO - SÃO BENTO
São Bento nasceu na Umbria, Itália, no ano de 480. Era de família nobre romana. Desde pequeno manifestou um gosto especial pela oração. Realizou os primeiros estudos na região de Nurcia, próximo à cidade de Spoleto. Depois foi morar em Roma para estudar filosofia.
Vida de São Bento
Um eremita chamado Romano encontrou Bento e lhe deu um hábito de monge. Romano ensinou a São Bento tudo sobre a vida de eremita e levando-o para uma gruta escondida, (gruta santa), no monte de Subíaco. Lá, o jovem Bento aprofundava-se na vida de eremita e Romano o ajudava regularmente com alimentos.
São Bento ficou ali por 3 anos só em orações e estudos, sem receber visitas. Um dia, porém, um sacerdote da região, fazendo seu jantar, ouviu uma voz dizendo: estás fazendo seu jantar enquanto meu servo Bento morre de fome no deserto. O sacerdote, com muito esforço, partiu para o deserto, encontrou a gruta em que Bento estava escondido e após uma oração, disse que era o dia da Páscoa do Senhor e serviu-lhe a comida.
Tempos depois o jovem bento foi descoberto por pastores e assim passou a receber muitas visitas para conselhos e orações. Logo sua fama começou a crescer e ele passou a ser visitado por mais e mais pessoas em busca de aconselhamentos e orações.
Tentativa de assassinato
Por causa de sua fama de santidade, São Bento foi chamado para ser o abade (superior) do convento de Vicovaro. Ele aceitou, desejando prestar um serviço. Porém, não combinou com a vida que os monges viviam, porque não era incondicional como ele achava que deveria ser o seguimento de Cristo.
Foi se formando entre os religiosos uma antipatia contra o santo, chegando ao cúmulo de tentarem matá-lo com veneno, mas, abençoando a taça de vinho envenenada, como fazia com todos os alimentos que comia, ela se quebrou. Assim, bento disse em seguida que Deus perdoe a vocês, meus irmãos. Depois disso, abandonou o convento e voltou para Subíaco.
A primeira ordem monástica da história
São Bento fundou em poucos anos doze mosteiros. Antes de Bento, os monges viviam como eremitas, isolados, sozinhos. São Bento organizou a vida monástica comunitária e os mosteiros começaram a florescer. Todos eles seguiam a famosa Regra de São Bento. As famílias nobres de Roma começaram a mandar seus filhos para estudarem nos mosteiros fundados por São Bento. Santo Plácido e São Mauro estavam entre os educandos de São Bento.
A Regra de São Bento
A Regra de São Bento (Regula Monasteriorum) é um livro escrito por São Bento, com as regras para a vida monástica comunitária. É um livro com 73 capítulos curtos. A regra prioriza o silêncio, a oração, o trabalho, o recolhimento, a caridade fraterna e a obediência. Assim nascia a famosa Ordem dos Beneditinos, ou Ordem de São Bento, que permanece viva e atuante até hoje, seguindo a mesma regra escrita há mais de 1500 anos. A Regra de São Bento foi também adaptada para várias congregações de monges do ocidente.
Milagres de São Bento
No Monte Cassino, Itália, Bento começou a pregar o Evangelho para o povo. Com a pregação e os inúmeros milagres que fazia, inclusive vários exorcismos, o povo começou a se converter. Assim, o povo de Monte Cassino derrubou o templo de Apolo, que fora construído no cume do monte e com suas ruínas construíram dois conventos com as bênçãos de São João Batista e São Martinho. Esta foi a origem do grande mosteiro de Monte Cassino, criado em 529, com a bênção do Papa Felix lll.
Devoção a São Bento
São Bento morreu no ano de 547, aos 67 anos. Predisse sua morte no mesmo ano da morte de sua irmã Santa Escolástica, fundadora do ramo feminino da ordem de São Bento. Mandou abrir sua própria sepultura e depois de falar aos monges, de pé com as mãos para o céu, morreu. Parte de suas relíquias estão no Mosteiro de Monte Cassino e outras na abadia de Fleury, na França. São Bento foi canonizado no ano de 1220 e sua festa é comemorada no dia 11 de julho.
Imagem de São Bento
Sua imagem é representada com o livro das regras; um sino, que representa a voz de Deus; um copo quebrado e a serpente representando o veneno; um corvo com um pedaço de pão no bico representando o tempo em que ele passou no deserto e uma vara representando a disciplina.
Medalha de São Bento e sua mensagem
A medalha de São Bento foi esculpida primeiramente nas colunas do mosteiro de Monte Cassino. Na frente da medalha lê-se: Ejus in ibitu nostro praesentia muniamur. Sejamos protegidos pela sua presença na hora da nossa morte.
No verso encontra-se as seguintes inscrições:
CSPB - Crux Sancti Patris Benedicti - (cruz do Santo Pai Bento)
CSSML - Crux Sacra Sit Mihi Lux - (a Cruz Sagrada Seja a minha Luz)
NDSMD - Non Draco Sit Mihi Dux - (não seja o Dragão o meu guia)
VRS - Vade Retro Satana - (para traz satanás)
NSMV - Nunquam Suade Mihi Vana - (Nunca Seduzas minha alma)
SMQL - Sunt Mola Quae Libas - (são coisas más que brindas)
IVB - Ipse Venana Bibas - (Bebas do mesmo veneno)
Oração a São Bento
A Cruz sagrada seja a minha Luz. Não seja o dragão o meu guia. Retira-te satanás. Nunca me aconselhe coisas vãs. É do mal o que tu me oferece. Beba tu mesmo do teu veneno. Rogai por nós Bem Aventurado São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Fonte:https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-bento/130/102/
Nossa Senhora Rosa Mística
Em uma pequena cidade da Itália chamada Montichiari e no vilarejo chamado Fontanelle da mesma cidade, no ano de 1946, Nossa Senhora apareceu para uma enfermeira chamada Pierina Gilli, nascida no dia 03 de agosto de 1911 (e faleceu no dia 12 de janeiro de 1991).
Em 1944, Santa Maria Crucifixa Di Rosa, fundadora das Servas da Caridade, passou a aparecer para Pierina.
A primeira etapa das aparições de Nossa Senhora, foi na cidade de Montichiari no dia 23 para o dia 24 de novembro de 1946 e terminaram em 08 de dezembro de 1947.
Pierina permaneceu dezenove anos junto às irmãs do Lírio, de Bréscia, acolhida por caridade. Neste período sofreu a paixão de Nosso Senhor.
A segunda etapa das aparições, ainda foi em Bréscia, junto as Irmãs do Lírio, em 05 de abril de 1960.
A terceira etapa das aparições foi no vilarejo de Fontanelle no dia 14 de abril de 1966 e terminaram praticamente com a sua morte em janeiro de 1991.
Na primeira aparição, Nossa Senhora trazia cravada no peito enormes espadas. Juntamente com a Virgem Santíssima, apareceu Santa Maria Crucifixa que explicou para Pierina o significado das três espadas:
- a 1a simboliza a ruína da vocação sacerdotal e religiosa;
- a 2a simboliza a vida pecaminosa que muitos sacerdotes levam;
- a 3a simboliza a traição de Judas e o ódio contra a Igreja e dos sacerdotes que se tornam indignos de exercer seu ministério.
Enquanto Santa Maria Crucifixa falava, a linda Senhora aproximou – se de mim, diz Pierina, então pude enxergar duas espessas lágrimas que corriam de seus olhos e percebi a sua doce voz que dizia:
“Oração, sacrifício e penitência”.
Na
aparição seguinte dia 13 de julho de 1947, Nossa Senhora aparece com
três lindíssimas rosas no lugar das espadas, de cor branca, vermelha e
amarela dourada, que significam :
- Rosa branca indica o espírito de oração;
- Rosa vermelha indica o espírito de sacrifício e de abnegação;
- Rosa amarela dourada indica o espírito de penitência.
Em seguida, tomando a palavra com um tom de voz de autoridade, que nos transmita uma ordem recebida de Deus, disse:
“Nosso
Senhor envia – me para levar uma nova devoção Mariana em todos os
institutos e congregações religiosas, masculinas e femininas, também os
sacerdotes seculares. Prometo a todos os institutos ou congregações que
me honrarem que serão por mim protegidos, terão uma maior florescência
de devoções e menos vocações traídas, menos pessoas que ofendem ao
Senhor como pecado mortal e grande santidade entre os ministros de
Deus”.
Oração à Nossa Senhora da Rosa Mística
Rosa Mística, Virgem Imaculada, Mãe da Graça, para honra de Vosso Divino Filho, nos ajoelhamos diante de Vós, implorando a misericórdia de Deus. Não por nossos méritos, mas, pelo amor de Vosso Coração Maternal, nós vos suplicamos que nos concedais proteção e graça, com a certeza de que nos haveis de atender.
Ave, Maria...
Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário e Mãe da Igreja, corpo místico de Jesus Cristo, nós vos pedimos que concedais ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de tantos de teus filhos.
Ave, Maria...
Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer, à volta dos altares Eucarísticos, muitas vocações sacerdotais, religiosos e religiosas, que difundam, com a santidade de sua vida e com zelo apostólico pelas almas, o Reino de Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós, também, a abundância de Vossas graças celestiais!
Ave, Maria...
Salve, Rainha...
Maria, Rosa Mística, Mãe da Igreja, rogai por nós!
Terço das Lágrimas de Sangue de Maria Rosa Mística
(terço composto de 7 conjuntos de 7 contas)
Jesus Crucificado! Ajoelhados aos Vossos Pés, nós Vos oferecemos as lágrimas de sangue dAquela que Vos acompanhou no Vosso caminho sofredor da cruz, com intenso amor participante.
Fazei, ó bom mestre, que apreciemos as lições que nos dão as lágrimas de sangue da Vossa Mãe Santíssima, a fim de que cumpramos a Vossa Santíssima Vontade aqui na terra, de tal modo que sejamos dignos de louvar-Vos no Céu por toda a eternidade.
Amém!
- em vez do Pai-Nosso, reza-se: Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue dAquela que mais Vos amou no mundo e Vos ama mais intensamente no Céu.
- em vez da Ave-Maria, reza-se:
Ó Jesus, atendei as nossas súplicas em virtude das lágrimas de sangue da Vossa Mãe Santíssima.
- no fim repete-se três vezes:
Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue dAquela que mais Vos amou no mundo e Vos ama mais intensamente no Céu.
Oração final
Ó Maria, Mãe de Amor, das dores e de misericórdia, nós Vos suplicamos: uni as Vossas súplicas às nossas a fim de que Jesus, Vosso Divino Filho, a Quem nos dirigimos em nome das Vossas lágrimas maternais de sangue, atenda as nossas súplicas e Se digne conceder-nos com as graças pelas quais Vos suplicamos, a coroa da vida eterna. Amém!
Que as Vossas lágrimas de sangue, ó Mãe das Dores, destruam as forças do inferno.
Pela Vossa mansidão divina, ó Jesus Crucificado, preservai o mundo da perda ameaçadora.
A Maria Rosa Mística
Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra do Vosso Divino Filho nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia divina: não por nossos méritos, mas pela vontade do Vosso Coração Maternal, nós Vos suplicamos que nos concedais proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender.
Ave-Maria…
Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário e Mãe da Igreja, Corpo Místico de Cristo, nós vos pedimos que concedais ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de tantos de Vossos filhos.
Ave-Maria…
Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer à volta da Mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas que difundam, com a santidade de sua vida e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino de Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós também a abundância de Vossas graças celestiais.
Ave-Maria…
Trezena de Nossa Senhora Rosa Mística
Nossa Senhora em Montichiari pediu que o dia 13 de cada mês seja consagrado a uma especial devoção a Ela, preparando-nos com a oração dos 12 dias anteriores; e que o dia 13 de julho de cada ano festejado em honra de "Maria Rosa Mística"
REZA DO TERÇO
("O terço é uma das devoções mais queridas de Nossa Senhora")
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Invocação ao Espírito Santo.
ORAÇÕES
A MARIA ROSA MÍSTICA
Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra do Vosso Divino Filho nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia divina: não por nossos méritos, mas pela vontade do Vosso Coração Maternal, nós Vos suplicamos que nos concedais proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender.
Ave-Maria...
Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário e Mãe da Igreja, Corpo Místico de Cristo, nós vos pedimos que concedais ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de tantos de Vossos filhos.
Ave-Maria...
Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer à volta da Mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas que difundam, com a santidade de sua vida e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino de Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós também a abundância de Vossas graças celestiais.
Ave-Maria...
MARIA, RAINHA DOS SANTOS ANJOS
Ó augusta Rainha do Céu e Soberana dos Anjos, a Vós, que do Senhor recebestes o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, pedimos, humildemente, nos envieis as legiões celestiais, para que, às Vossas ordens, persigam os demônios, combatam-nos por toda parte, reprimam a sua audácia e os lancem no abismo. Amém.
ORAÇÃO FINAL
Ó Maria, Mãe de Amor, das dores e de misericórdia, nós Vos suplicamos: uni as Vossas súplicas às nossas a fim de que Jesus, Vosso Divino Filho, a Quem nos dirigimos em nome das Vossas lágrimas maternais de sangue, atenda as nossas súplicas e Se digne conceder-nos com as graças pelas quais Vos suplicamos, a coroa da vida eterna. Amém!
Que as Vossas lágrimas de sangue, ó Mãe das Dores, destruam as forças do inferno.
Pela Vossa mansidão divina, ó Jesus Crucificado, preservai o mundo da perda ameaçadora.
SÃO MIGUEL ARCANJO, defendei-nos neste combate; sede nosso auxílio contra as maldades e ciladas do demônio; instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere e Vós, Príncipe da Milícia celestial, com esse poder divino precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas. Amém!
Quem foi São Camilo de Lellis?
São Camilo de Lellis (1550- 1614) é o santo padroeiro dos doentes, dos hospitais e dos profissionais da saúde. Ficou célebre seu grito, junto aos profissionais da saúde de sua época (século XVI), que ainda hoje, não perdeu a atualidade "mais coração nas mãos, irmão".História:
Pertencente de uma nobre e tradicional família, Camilo de Lellis foi militar e pelo seu caráter, expulso da tropa. Viciado em jogo, levava uma vida profana e decadente. Perdeu todos os seus bens, no momento mais melancólico de sua vida, em uma situação de mendicância, Camilo foi tocado pela graça divina, arrependendo-se de todos os seus pecados, passando a dedicar sua vida a servir, por espírito de caridade, aos doentes pobres em hospitais. Diante de tanta dedicação, fundou a Companhia dos Servidores dos Enfermos, conhecidos como Camilianos. E não é por menos que tornou-se patrono dos enfermos e dos hospitais.
Seu sobrenome remonta à história da igreja, época de Teodoro de Lellis, o Cardeal Pio II. Mas São Camilo de Lellis fez a própria história e deixou sua fé e sua dedicação aos enfermos disseminadas por todo o mundo.
São Camilo era italiano de Abruzzo, mais precisamente da cidade de Bucchianico. Em 1550, ano de seu nascimento, sua família carregava no sangue virtude, coragem e brio dos que lutaram nas Cruzadas.
Com 17 anos Camilo alistou-se como voluntário no exército de Veneza. Naquela época, pôde conviver com o drama dos enfermos que agonizavam diante de várias doenças. Foi dessa época também que Camilo passou a viver com uma dolorosa úlcera no pé, que o acompanhou até o último dia de vida.
A vida de Camilo mudou completamente, sofreu diante da falta de condições financeiras e de saúde. Doente, não conseguiu local para internar-se, o que o fez partir para Roma, pedindo auxílio no Hospital Santiago, justamente para tratar da chaga no pé direito. Camilo não tinha dinheiro para pagar o tratamento e ofereceu-se para trabalhos de servente e de enfermeiro.
Mal cicatrizada a ferida, Camilo, sem nenhum recurso financeiro, soube que o país recrutava voluntários para combater os turcos. E lá foi ele. Não parou tão cedo. Em 1573, mais um combate. Neste ano, quase restabelecido economicamente, Camilo, mais uma vez, rendeu-se aos prazeres mundanos e atirou-se aos jogos. Perdeu tudo. Ficou a zero, reduzido à miséria. Retornou a Nápoles e prometeu se fazer religioso franciscano.
Partiu para Veneza, passando frio e fome, não tinha onde morar, nem dormir. Em uma das derrotas no jogo, deu como pagamento a própria camisa. Depois de muito perambular, conseguiu abrigo no convento dos capuchinhos, momento em que lembrou do voto de tornar-se religioso. Converteu-se realmente.
Camilo retornou ao Hospital Santiago, desta vez como mestre da casa. Apesar de doente, tratou dos enfermos como de si. Em 1581, com a saúde precária, decide tratar dos doentes gratuitamente. Em 1582, Camilo teve a primeira inspiração de instituir uma companhia de homens piedosos que aceitassem, generosamente, a missão de socorrer os pobres enfermos, sem preocupação de recompensa.
Aos 32 anos voltou aos estudos, sendo ordenado sacerdote aos 34 anos. Em 18 de março de 1586, o papa Sixto V aprova a Congregação Religiosa fundada por Camilo.
Em 21 de setembro de 1591, o papa Gregório XIV eleva a Congregação de Camilo ao "status" de Ordem Religiosa.
Na guerra que logo em seguida houve na Hungria, os "Camilianos" trabalharam como primeira unidade médica de campo, cuidando dos feridos. Não bastou a Camilo tomar consigo apenas bons enfermeiros e alguns até médicos, os doentes careciam também de assistência religiosa. É evidente que a alma bem cuidada dispõe melhor o corpo para suportar os sofrimentos e sobrepor-se à doença. Vale destacar que antes de ser santo, Camilo não tinha qualquer ligação de fé no Senhor. Muito doente, Camilo renunciou ao cargo de Superior Geral de sua Ordem Religiosa em 1607. Faleceu em Roma aos 14 de julho de 1614.
Sua festa é celebrada aos 14 de julho, data de sua morte. Nos primeiros dias de julho de 1614, já no seu leito de morte, recebeu a última comunhão e deixou as seguintes recomendações: "Observai bem as regras. Haja entre vós uma grande união e muito amor. Amai, e muito, a nossa Ordem, e dedicai-vos ao apostolado dos enfermos. Trabalhai com muita alegria nesta vinha do Senhor. Se Deus me levar para o Céu, vos hei de ajudar muito de lá. As perseguições que sofreu nossa obra vieram do ódio que o demônio tem ao ver quantas almas lhe escaparam pelas garras. E já que Deus se serviu de mim, vilíssimo pecador para fundar miraculosamente esta Ordem, Ele há de propagá-las para o bem de muitas almas pelo mundo inteiro. Meus padres e queridos irmãos: eu peço misericórdia a Deus e perdão ao padre Geral aqui presente e a todos vós, de todo mau exemplo que eu pudesse ter dado, talvez mais pela minha ignorância, do que pela má vontade. Enfim, eu vos concedo da parte de Deus, como vosso Pai, em nome da Santíssima Trindade e da bem-aventurada Virgem Maria, a vós aqui presentes, aos ausentes e aos futuros, mil bênçãos".
Seu féretro foi marcado por muita comoção e acompanhado por uma multidão. Mas um milagre era visto naquele dia: enquanto preparavam o corpo de Camilo para o funeral, os médicos, estarrecidos, notaram que a chaga havia desaparecido.
Em 1746, durante uma festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Bento XIV, no dia 29 de junho, declara Santo o nome de Camilo de Lellis.
Em 1886, Leão XIII declarou São Camilo, juntamente com São João de Deus, Celestes protetores de todos os enfermos e hospitais do mundo católico.
Maria medita todos os acontecimentos da Sua vida, no silêncio do Seu Coração
Maria é a mulher da vida interior, virgem silenciosa e fiel. É da contemplação de Jesus, e dos acontecimentos da vida do Seu Menino, que nasce em Maria a necessidade de entrar no Seu Coração, nesse lugar de silêncio e adoração, e aí conservar todas estas coisas. Também nós, quando não compreendemos o agir de Deus na nossa vida, precisamos de nos recolher em silêncio, no nosso coração. Aí devemos esperar a luz do Espírito Santo que nos há de iluminar e esclarecer, reconhecendo que tudo vem da vontade de Deus. “Meditar dia e noite na Lei do Senhor” é viver, como Maria, com os olhos postos em Cristo, reconhecendo-O presente em tudo. Maria chama-nos também a entrarmos no nosso coração, onde se reza a Deus, se recebe a Sua luz e se aprende a Sua vontade, e a comunhão íntima com Deus e com os irmãos. O Carmelo é Casa de Comunhão para todos nós seus filhos, porque o Carmelo é o Coração imenso da nossa Mãe sempre aberto para nos acolher!
Virgem Maria, Senhora do silêncio, ensina-nos a descobrir Jesus no meio dos acontecimentos da nossa vida, para nos unirmos mais intimamente a Ele, compreendendo o Seu agir e a Sua vontade, e assim O irradiarmos para os outros, nos nossos gestos de fraternidade, de amor, ternura e comunhão.
Ave Maria...
fonte:https://www.ordem-do-carmo.pt/index.php/oracoes/678-
“Apóstola dos Apóstolos”
Deve-se a Santo Tomás de Aquino este título dado a Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu, aldeia de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. Assim foi chamada pelo fato de ir até os apóstolos anunciar o Cristo ressuscitado, como a primeira a receber esta boa notícia.
Testemunho bíblico
O evangelista Lucas fala sobre ela no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”. Maria Madalena aparece ainda nos Evangelhos no momento mais terrível e dramático da vida de Jesus: quando o acompanha ao Calvário, com outras mulheres, e O contempla de longe.
Ela aparece também quando José de Arimateia depõe o corpo de Jesus no sepulcro, que fora fechado com uma pedra. Foi ela, depois do sábado, na manhã do primeiro dia da semana, quem voltou ao sepulcro e descobriu que a pedra havia sido removida e correu para avisar Pedro e João; eles, por sua vez, foram às pressas ao sepulcro e viram que o corpo do Senhor não estava mais lá.
“Apóstola dos Apóstolos”
Deve-se a Santo Tomás de Aquino este título dado a Maria Madalena, cujo nome deriva de Magdala, onde nasceu, aldeia de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. Assim foi chamada pelo fato de ir até os apóstolos anunciar o Cristo ressuscitado, como a primeira a receber esta boa notícia.
Testemunho bíblico
O evangelista Lucas fala sobre ela no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”. Maria Madalena aparece ainda nos Evangelhos no momento mais terrível e dramático da vida de Jesus: quando o acompanha ao Calvário, com outras mulheres, e O contempla de longe.
Ela aparece também quando José de Arimateia depõe o corpo de Jesus no sepulcro, que fora fechado com uma pedra. Foi ela, depois do sábado, na manhã do primeiro dia da semana, quem voltou ao sepulcro e descobriu que a pedra havia sido removida e correu para avisar Pedro e João; eles, por sua vez, foram às pressas ao sepulcro e viram que o corpo do Senhor não estava mais lá.
Equívocos sobre sua identidade
Segundo a exegese bíblica, a expressão “sete demônios” poderia indicar um gravíssimo mal físico ou moral, que havia acometido a mulher, do qual Jesus a curou. No entanto, a tradição, que perdura até hoje, diz que Maria Madalena era uma prostituta, porque, no capítulo 7 do Evangelho de Lucas, narra-se a história da conversão de uma anônima “pecadora da cidade, que ungia com perfume os pés de Jesus, convidado de um fariseu; após tê-los banhado com suas lágrimas, os enxugava com seus cabelos”.
Assim, sem nenhuma ligação textual, Maria de Magdala foi identificada com aquela prostituta anônima. Porém, há mais um equívoco, como explica o Cardeal Gianfranco Ravasi, biblista e teólogo: “A unção com óleo perfumado é um gesto feito também por Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro, em outra ocasião, como diz o evangelista João. Assim, Maria de Magdala foi identificada, por algumas tradições populares, com a Maria de Betânia”.
Encontro com o Ressuscitado
Enquanto os dois discípulos voltam para casa, Maria Madalena permanece diante do sepulcro, em lágrimas. Ali, tem início um novo percurso: da incredulidade passa, progressivamente, à fé. Ao olhar dentro do sepulcro, viu dois Anjos, aos quais perguntou para onde fora levado o corpo do Senhor. Depois, voltando para fora, viu Jesus, mas não O reconheceu, pensando que fosse o jardineiro; este lhe perguntou por que estava chorando e quem estava procurando.
E ela respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”. Jesus, então, a chama por nome: “Maria!”. E ela, voltando-se, disse: “Rabôni!”, que, em hebraico, quer dizer “Mestre!”. E Jesus lhe confia uma missão: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então, Maria de Magdala foi imediatamente anunciar aos discípulos: “Vi o Senhor! E ouvi o que ele me disse” (cfr. Jo 20).
Madalena proclama a ressurreição de Jesus Maria Madalena foi a primeira das mulheres que seguiram Jesus, e ao proclamá-Lo como Aquele que venceu a morte; foi a primeira apóstola a anunciar a alegre mensagem central da Páscoa. Quando o Filho de Deus entrou na história dos homens, esta mulher foi um daqueles que mais O amou e o demonstrou. Quando chegou a hora do Calvário, Maria Madalena estava aos pés da Cruz, junto com Maria Santíssima e São João. Ela não fugiu com medo, como os discípulos fizeram; não O negou por medo, como fez o primeiro Papa, São Pedro, mas sempre esteve presente, desde o momento da sua conversão até o Calvário e o Sepulcro.
Festa litúrgica de Maria Madalena
Por desejo do Papa Francisco, a Memória litúrgica de Maria Madalena passou a ser Festa, a partir do dia 22 de julho de 2016, para ressaltar a importância desta discípula fiel de Cristo, que demonstrou grande amor por Ele e Ele por ela.
A minha oração
Ó Santa da ressurreição, fazei-nos crer cada vez mais no Cristo vivo e agente nesse mundo. Ensina-nos a reconhecê-Lo e amá-Lo, servi-Lo e adorá-Lo, assim como Ele merece. Amém!
Santa Maria Madalena, rogai por nós!
fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/santa-maria-madalena-primeira-testemunha-da-ressurreicao-de-jesus-2/
Santa Brígida, mãe e monja
Dia 23 de Julho
Copadroeira da Europa
Canonizada, em 1391, por Bonifácio IX, Santa Brígida é a padroeira da Suécia. Em 1999, foi declarada também copadroeira da Europa por São João Paulo II.
Infância
Brígida, quando criança, tinha, certamente, um caráter forte e decisivo. Pertencia a uma família aristocrática. Embora sentisse a vocação religiosa, aceitou casar-se com Ulf, o governador de um importante distrito do Reino da Suécia, a pedido do seu pai.
Matrimônio
A primeira parte da sua vida, marcada por uma grande fé, foi dedicada a um casamento feliz, do qual nasceram oito filhos. Uma, dentre eles, Catarina – que a seguiu até Roma – também foi canonizada. Junto com seu marido, adotou a Regra das Terciárias Franciscanas e fundou um pequeno hospital. Guiada por um erudito religioso, estudou a Bíblia, a ponto de ser apreciada por sua pedagogia, por isso foi convocada pelo rei da Suécia para encaminhar a jovem rainha à cultura sueca. Após mais de vinte anos de casamento, seu marido faleceu. Assim, começa a segunda parte da sua vida.
Monja
Brígida fez uma escolha decisiva: despojou-se dos seus bens e foi viver no mosteiro cisterciense de Alvastra. Naquela época, destacavam-se muitas experiências místicas, depois relatadas nos oito livros das Revelações. Aqui, também teve início a sua nova missão. Em 1349, Brígida foi a Roma para obter o reconhecimento da sua Ordem, dedicada ao Santíssimo Salvador, que deveria ser composta, segundo seu desejo, de monjas e religiosas. Então, decidiu estabelecer-se na Cidade Eterna, em uma casa na Praça Farnese, que ainda hoje é sede da Cúria Geral das Brigidinas. Porém, sofria por causa dos maus costumes e da degradação generalizada da cidade, que ressentia muito pela ausência do Papa, que, na época, vivia em Avinhão.
Intercessora da Igreja
O ponto alto da sua missão – como o de Santa Catarina da Sena, sua contemporânea – era pedir ao Papa para voltar ao túmulo de Pedro. Seu único remorso foi o fato de o Papa não ter ficado definitivamente em Roma. Na verdade, em 1367, o Papa Urbano V tinha voltado, mas foi apenas por um breve período. Gregório XI estabeleceu-se, definitivamente, em Roma, mas alguns anos depois da morte de Santa Brígida.
Luta pela paz
Outro “aspecto” do forte compromisso de Brígida era a paz na Europa. Naquele tempo, as suas obras de caridade foram decisivas. Ela, que era nobre, vivia na pobreza, a ponto de pedir esmolas nas portas das igrejas. Aquele também era um período de peregrinações a vários lugares da Itália, de Assis a Gargano. Enfim, a peregrinação das peregrinações à Terra Santa. Brígida tinha quase 70 anos, mas isso não influenciou seu desejo.
Espiritualidade da cruz
O ponto central da sua experiência de fé foi a Paixão de Cristo, como também a Virgem Maria. Testemunhas disso foram o “Rosário Brigidino” e as orações, ligadas às graças particulares prometidas, por Jesus a ela, para quem os praticasse. Santa Brígida faleceu em Roma, em 23 de julho de 1373. Confiou a Ordem a sua filha Catarina, que, ao se tornar viúva, juntou-se a ela, quando vivia em Farfa.
Querida pelos Papas
São João Paulo II destacou: “A Igreja, sem se pronunciar sobre cada uma das revelações, aceitou a autenticidade do conjunto das suas experiências interiores”. A figura de Santa Brígida foi muito querida pelos últimos Papas. Bento XVI, por exemplo, dedicou uma catequese durante a Audiência Geral. O Papa Francisco queria canonizar aquela que, no século XX, tinha renovado a Ordem do Santíssimo Salvador, Maria Elizabeth Hesselblad, dando-lhe um forte impulso ecumênico, tendo sempre em vista a busca de paz e unidade, tão queridas por Brígida.
A minha oração
Querida Brígida, mãe e monja, intercessora da família e da Igreja, rogai a Deus pelos religiosos assim como pelas famílias. Pedi ao Senhor a conversão da Europa e dos pecadores do mundo inteiro. Amém!
Santa Brígida, rogai por nós!
fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/santa-brigida-mae-e-monja/
As 15 Orações a Jesus (Santa Brígida)
"Comece, SEMPRE, com o SINAL DA CRUZ! + + +
FAÇA uma oração inicial ao ESPÍRITO SANTO!
Depois diga:
1ª ORAÇÃO:
Pelos Sacerdotes, freiras e religiosos militantes!
Reze agora um Pai Nosso... E depois uma Ave Maria... (E a seguir...)
Ó JESUS CRISTO, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda a alegria e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até o ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles. Lembrai-Vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante da Vossa Conceição e sobretudo durante a Vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente divina. Lembrai-Vos Senhor, que, celebrando a Ceia com os Vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, deste-lhes o Vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e, consolando-os docemente lhes predissestes a Vossa Paixão iminente. Lembrai-Vos da tristeza e da amargura que experimentastes em Vossa Alma como o testemunhastes Vós mesmo por estas palavras: ""a Minha Alma está triste até a morte"". Lembrai-Vos, Senhor, dos temores, angustias e dores que suportastes em Vosso Corpo delicado, antes do suplício da Cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramado um suor de Sangue, fostes traído por Judas Vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da Vossa juventude e no tempo solene da Páscoa. Lembrai-Vos que fostes despojado de Vossas vestes e revestido com as vestes da irrisão, que Vos velaram os olhos e a face, que Vos deram bofetadas, que Vos coroaram de espinhos, que Vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes. Em memória destas penas e dores que suportastes antes da Vossa Paixão sobre a Cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
2ª ORAÇÃO: Pelos trabalhadores em Geral
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-Vos do peso acabrunhador de tristezas que suportastes, quando Vossos inimigos, quais leões furiosos, Vos cercaram e, por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios Vos atormentaram a porfia. Em consideração destes insultos e destes tormentos, eu Vos suplico, ó meu Salvador, que Vos digneis libertar-me dos meus inimigos, visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o Vosso auxílio a perfeição da salvação eterna. Assim seja!
3ª ORAÇÃO: Pelos presos
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, Criador do Céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o Vosso poder, lembrai-Vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na Cruz Vossas Sagradas mãos e Vossos pés tão delicados, trespassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não Vos encontrando no estado em que teriam desejado, para dar largas a sua cólera, dilataram as Vossas Chagas, exacerbando assim as Vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, Vos estenderam sobre a Cruz e Vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os Vossos membros. Eu vos suplico, pela lembrança desta dor que suportastes na Cruz, com tanta santidade e mansidão, que Vos digneis conceder-me o Vosso Temor e o Vosso Amor. Assim seja!
4ª ORAÇÃO: Pelos doentes
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, médico celeste, que fostes elevado na Cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das Vossas, lembrai-Vos do abatimento em que Vos encontrastes e das contusões que Vos infligiram em Vossos Sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada a Vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça, nenhuma parte do Vosso Corpo esteve isenta de tormentos e, entretanto, esquecido dos Vossos sofrimentos, não Vos cansastes de suplicar a Vosso PAI, pelos inimigos que Vos cercavam, dizendo-LHE: ""PAI, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem"". Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança da Vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja!
5ª ORAÇÃO: Pelos funcionários dos hospitais
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, espelho do esplendor eterno. Lembrai-Vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando a luz da Vossa Divindade a predestinação daqueles que deveriam ser salvos pelos méritos da Vossa santa paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos, que deveriam ser condenados por causa dos seus pecados e lastimastes, amargamente, a sorte destes infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por este abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão dizendo-lhe: ""Hoje mesmo estarás Comigo no Paraíso"", eu Vos suplico ó Doce Jesus, que na hora da minha morte useis de misericórdia para comigo. Assim seja!
6ª ORAÇÃO: Pelas famílias
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, Rei amável e de todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado e levantado na Cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com excepção de Vossa mãe bem amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de Vós na agonia, lembrai-Vos que os entregastes um ao outro dizendo: ""Mulher eis ai o teu filho""! e a João: ""Eis ai a tua Mãe!""Eu vos suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então trespassou a alma de Vossa Santa Mãe, que tenhais compaixão de mim, em todas as minhas angustias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que Vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora da minha morte. Assim seja!
7ª ORAÇÃO: Contra a luxúria
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, fonte inexaurível de piedade, que por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a Cruz: ""Tenho sede!"", mas sede de salvação do gênero humano. Eu Vos suplico, ó meu Salvador, que Vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender a perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos. Assim seja!
8ª ORAÇÃO: Pelas crianças e jovens
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a Cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente o Vosso Corpo e Vosso Preciosíssimo Sangue, durante toda a minha vida e, na hora da minha morte a fim de que sirvam de remédio e de consolo para minha alma. Assim seja!
9ª ORAÇÃO: Pelos agonizantes espirituais
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, virtude real, alegria do espírito, lembrai-Vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura, ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por Vosso PAI dizendo: ""Meu DEUS, Meu DEUS, porque Me abandonastes?"" Por esta angustia eu Vos suplico ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte. Assim seja!
10ª ORAÇÃO: Pelos sofredores em geral
Pai Nosso... Ave Maria...Ó JESUS CRISTO, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-Vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração da extensão das Vossas Chagas, ensinai-me a guardar os Vossos Mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos estes que são caminhos espaçoso e agradável para aqueles que Vos amam. Assim seja!
11ª ORAÇÃO: Pelos pecadores de todo o mundo
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-Vos, em memória de Vossas Chagas, que penetraram até a medula dos vossos ossos e atingiram até as vossas entranhas, que vos digneis afastar esse(a) pobre pecador(a) do lodaçal de ofensas em que está submerso(a) conduzindo- o(a) para longe do pecado. Suplico-Vos também, esconder-me de Vossa Face irritada, ocultando-me dentro de Vossas Chagas, até que a Vossa cólera e a Vossa justa indignação tenham passado. Assim seja!
12ª ORAÇÃO: Por todas as Igrejas
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-Vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela purpura do Vosso Sangue adorável. Ó quão grande e universal foi a dor que sofrestes em Vossa Carne virginal por nosso amor! Ó Dulcíssimo JESUS, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito? Eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o Vosso Precioso Sangue, todas as Vossas chagas em meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar, as Vossas Dores e o Vosso Amor. Que pela fiel lembrança da Vossa Paixão, o fruto dos Vossos Sofrimentos seja renovado em mim, cada dia mais, até que eu me encontre, finalmente, Convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias. Ó Dulcíssimo JESUS, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna. Assim seja!
13ª ORAÇÃO: Pelos profetas atuais
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, fortíssimo Leão, Rei imortal e invencível, lembrai-Vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do Coração como do Corpo e inclinastes a cabeça dizendo: ""Tudo está consumado!""Por esta angústia e por esta dor, eu Vos suplico, Senhor JESUS, que tenhais piedade de mim, quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e o meu espírito cheio de aflição. Assim seja!
14ª ORAÇÃO: Pelos políticos e pelos governantes
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, Filho Único do PAI, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-Vos da humilde recomendação que LHE dirigistes dizendo: ""Meu PAI, em Vossas Mãos entrego o Meu Espírito!"" Depois expirastes, estando Vosso Corpo despedaçado, Vosso Coração trespassado e as entranhas da Vossa Misericórdia abertas para nos resgatar. Por esta preciosa morte eu Vos suplico, ó Rei dos Santos, que me deis força e me socorrais, para resistir ao demônio, a carne a ao sangue, a fim de que, estando morto(a) para o mundo, eu possa viver somente para Vós. Na hora da morte, recebei, eu Vos peço, minha alma peregrina e exilada que retorna para Vós. Assim seja!
15ª ORAÇÃO: Pelo Papa
Pai Nosso... Ave Maria...
Ó JESUS CRISTO, verdadeira e fecunda videira, lembrai-Vos da abundante efusão de Sangue, que tão generosamente derramastes de Vosso Sagrado Corpo, assim como a uva é triturada no lagar. Do Vosso lado aberto pela lança de um dos soldados, jorraram Sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer. E, enfim, como um ramalhete de mirra elevado na Cruz, Vossa Carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de Vossas entranhas e secou a medula dos Vossos ossos. Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de Vosso precioso Sangue, eu vos suplico, ó Bom JESUS, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia. Assim seja!
ORAÇÃO FINAL:
Ó doce JESUS, vulnerai o meu coração, a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento. Convertei-me inteiramente a Vós. Que o meu coração Vos sirva de perpétua habitação; Que a minha conduta vos seja agradável e que o fim da minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no Vosso Paraíso, onde, com os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre. Assim seja!
CONSAGRAÇÃO DIÁRIA A NOSSA SENHORA: Ó Santa Mãe Dolorosa de DEUS, ó Virgem Dulcíssima, eu Vos ofereço o meu coração a fim de que o conserveis intacto como o Vosso Coração Imaculado. Eu Vos ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e de bondade, de pureza e verdade. Eu Vos ofereço a minha vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de DEUS. Eu vos ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu presente e meu futuro, para serem apresentadas por Vós ao Vosso Divino FILHO, para purificação da minha vida. Mãe Compassiva, eu me refugio em Vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações de minhas tentações, da minha aridez, da minha indiferença e das minhas negligências. Escutai-me ó Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me, contra todos os perigos da alma e do corpo, agora e por toda a eternidade.
Assim seja."
fonte: https://www.lojaterracotta.com.br/blogs/oracoes-catolicas/as-15-oracoes-a-jesus-santa-brigida
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