Serva de Deus e Mártir Isabel Cristina Mrad Campos, virgem e pura
01 de Setembro
Mártir (1962-1982)
Origens
Isabel Cristina nasceu em 29 de julho de 1962, em Barbacena (MG), filha de José Mendes Campos e Helena Mrad Campos. Com o desejo de fazer Medicina, foi para Juiz de Fora, em 1982, para se preparar em um curso pré-vestibular. Estudava, namorava, participava de festas, mas tinha uma vida de oração e sonhava ser pediatra para ajudar crianças carentes. Era sensível, sobretudo com os mais pobres, idosos e crianças, o que certamente aprendeu na família, que era vicentina. Na época, seu pai era presidente do Conselho Central de Barbacena.
Vida Religiosa
Fez parte do Grupo de Jovens da Sociedade de São Vicente de Paulo, onde um diretor espiritual lhe transmitiu a espiritualidade dos Cursilhos de Cristandade e dos Vicentinos. Além disso, frequentava o Mosteiro da Visitação, praticava a oração familiar, confessava-se regularmente e participava de campanhas organizadas pelos vicentinos.
Páscoa
No dia 1º de setembro de 1982, um homem foi montar um guarda-roupa no pequeno apartamento para onde se mudara com seu irmão, e tentou violentá-la. Isabel ficou incomodada com a atitude intrusiva do jovem, tanto que ficou rezando o tempo todo enquanto estava montando os móveis, como ela mesma relatou a familiares e amigos.
Ao oferecer resistência, recebeu uma cadeirada na cabeça, foi amarrada, amordaçada e teve suas roupas rasgadas. Como continuou a resistir, foi morta sem piedade com 15 facadas. Um crime cruel que abalou a família e todos que tomaram conhecimento do caso. Pelo que emerge da autópsia, ela resistiu a esse ataque, mantendo sua virgindade intacta.
O martírio formal ex parte persecutoris , o ataque não foi um arrebatamento momentâneo do assassino, mas um plano predeterminado que deveria ser correlacionado com a fé da vítima. De fato, Isabel permaneceu em oração o tempo todo que o homem esteve em casa para trabalhar. O jovem voltou mais tarde e tentou perseguir o seu intento. Isabel Cristina também se opôs fisicamente, impedindo a violação.
Quanto ao martírio formal ex parte victimae , o sacrifício de Isabel foi consequente ao exercício da castidade que habitualmente a caracterizava.
Pedido de Beatificação
A forma como foi morta, mas sobretudo como viveu, motivou um grupo de pessoas a entrar com o pedido do processo para sua beatificação. A solicitação foi aceita por Roma e, no dia 26 de janeiro de 2001, em Barbacena, foi instalado o processo, quando Isabel Cristina recebeu do Vaticano o título de Serva de Deus. A causa foi conduzida por um Tribunal Eclesiástico instituído por Dom Luciano.
Foram oito anos de trabalho, entre coleta de depoimentos e documentos, além da digitação e tradução para o italiano. Tendo a fase diocesana do processo sido finalizada em 2009, o seu martírio foi reconhecido pelo Papa Francisco, por meio de decreto, em outubro de 2020.
Anúncio da Beatificação
O anúncio da data de beatificação, que era aguardada com grande expectativa em toda Arquidiocese de Mariana, foi confirmada no dia 22 de junho de 2022, pelo postulador da Causa de Beatificação da Venerável, doutor Paolo Vilotta, em carta ao arcebispo metropolitano, dom Airton José dos Santos.
A Serva de Deus Isabel Cristina Mrad Campos será beatificada, no dia 10 de dezembro de 2022, em Barbacena (MG), em celebração solene com o rito de beatificação presidida pelo prefeito do Dicastério da Causa dos Santos, Cardeal Marcello Semeraro.
Relíquia
O fato de Isabel Cristina ter sido batizada e feito a Primeira Comunhão na Matriz da Piedade, pela ligação afetiva de seus pais com a paróquia, para facilitar a visitação, decidiu-se que seus restos mortais ficariam no Santuário da Piedade. O caixão de madeira com os restos mortais foi lacrado pelo Arcebispo Dom Geraldo, na presença do Postulador, e depois colocado num sarcófago de granito na Capela dos Passos. Também a caixa com toda a documentação foi lacrada e entregue ao sr. Agostini, portador delegado, que a entregou na Congregação para os Santos. (Com informações da Arquidiocese de Mariana)
Minha oração
“ Ó Isabel, foste fiel a Deus até as últimas circunstâncias, ofertando sua própria vida. Ensinai-nos a viver da mesma forma e valorizar o dom da castidade para que, através dele, amemos a Deus sobre todas as coisas. Amém.”
Mártir Isabel Cristina Mrad Campos, rogai por nós!
fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/serva-de-deus-e-martir-isabel-cristina-mrad-campos-virgem-e-pura/?sDia=1&sMes=09&sAno=2023
01 de Setembro
Santa Teresa Margarida do Coração de Jesus
Ana Maria Redi nasceu na Itália, na cidade de Arezzo, de nobre família, na vigília da Festa de Nossa Senhora do Carmo, dia 15 de julho de 1747. Seus pais, Inácio Fernando Maria Redi e Maria Camila Ballati, tiveram 13 filhos, Ana Maria foi a segunda. Teve três irmãs religiosas e dois irmãos sacerdotes. Foi alma contemplativa desde menina. Frequentemente enchia-se de entusiasmo e questionava: “Diga-me, quem é esse Deus?” Desde muito pequenina, gostava de colher flores para oferecê-las a Jesus. Na adolescência, procurava exercitar cada dia uma virtude. Na juventude, gostava de rezar diante do sacrário, onde dizia palpitar não só o Amor, mas o Coração do Amor.
Aos nove anos, junto com a irmã, Eleonora Catarina, foi mandada para Florença para receber formação com as Beneditinas de Santa Apolônia. Recebeu a Primeira Comunhão no dia da Assunção de 1757. Após ter lido a vida de Santa Margarida Maria Alacoque nasceu nela uma grande devoção ao Sagrado Coração.
Tinha 17 anos quando ouviu uma voz que lhe dizia: «Sou Teresa de Jesus e quero-te entre as minhas filhas». Foi o seu chamamento ao Carmelo, à «casa dos Anjos», como gostava de chamar os conventos de carmelitas, assim como Santa Teresa de Jesus lhes chamava «pombais de Nossa Senhora». A exemplo da amiga Cecília Albergotti resolveu entrar no Carmelo. A separação da família foi dolorosíssima. No dia 1° de setembro de 1764 foi recebida no Mosteiro de Santa Maria dos Anjos de Florença, recebendo o nome de Teresa Margarida do Sagrado Coração de Jesus.
Quando era postulante uma doença provocada por um tumor maligno a fez sofrer muito. Uma vez restabelecida, iniciou o Noviciado tomando o véu em 11 de março de 1765. Fez a profissão religiosa em 12 de março de 1766.
Por ocasião da sua profissão religiosa, por amor a Jesus, renunciou a manter a troca de correspondência com seu pai. Custou-lhe muitíssimo, mas eles combinaram que a partir daquela data todas as noites, antes do repouso, se encontrariam no Coração de Jesus.
Quando ainda jovem professa desejou profundamente conhecer a vida escondida de Jesus. Apagar a sede de Deus através da imitação de Cristo se tornou o objetivo de sua existência. Nasceu assim a singular expressão: “Que bela escada, que escada preciosa, indispensável é o nosso Bom Jesus!”, Mestre, modelo e instrumento para compreender e entrar no Mistério Divino.
O mistério da Cruz e os espinhos que rodeavam o Coração de Cristo atraíam-na fazendo-a humilde, alegre e caridosa. No dizer das Irmãs, era um anjo do Céu no convento de Florença.
Durante toda a sua vida viveu o lema: “Escondida com Cristo em Deus”. Mais que mestra foi um contínuo e magnífico testemunho de vida espiritual. Outro lema que lhe era muito caro, como fiel herdeira do espírito do Carmelo, era “padecer e calar”.
No domingo 28 de junho de 1767, encontrando-se no coro para o Ofício de Terça, ouviu a leitura breve: Deus é amor, e quem permanece no amor, permanece em Deus (Ep. Jo. 1, 4-16). Um sentimento sobrenatural a invadiu e por vários dias ficou abalada. Doou então o seu coração a Cristo, oferecendo-se para ser consumida por Seu amor. Havia chegado ao último degrau da escada… Pediu ao confessor a permissão para fazer a oferta de Santa Margarida Maria Alacoque: colocar a sua vontade própria na Chaga do Lado de Cristo e entrar em Seu Coração.
O amor de Deus se concretizou no ofício de auxiliar de enfermeira, cargo que exerceu com extraordinária abnegação, em particular com uma irmã que devido a problemas psíquicos havia se tornado violenta. A sua caridade foi silenciosa e heroica.
Ardente foi também seu amor pela Eucaristia: “No Ofertório renovo a profissão (religiosa): antes que elevem o Santíssimo, rogo a Nosso Senhor que assim como Ele opera o milagre de tornar aquele pão e aquele vinho no Seu preciosíssimo Corpo e Sangue, assim também se digne transmudar-me nEle mesmo. Quando O elevam, O adoro e renovo ainda a minha profissão, depois peço o que desejo dEle”.
A festa do Sagrado Coração foi celebrada pela primeira vez na comunidade por sua influência, pondo ela todo empenho em que a festa fosse solene. Nisto foi apoiada pelo pai e pelo tio, o jesuíta Diego Redi. Eram os anos em que essa devoção começava a se propagar, nem sempre bem acolhida devido à influência dos jansenistas.
No dia 4 de março de 1770 pediu ao confessor que a ouvisse em confissão geral, pois queria comungar no dia seguinte tão preparada como se fosse a última vez. No dia 5 de março, depois de comungar fervorosamente, caiu doente. A doença degenerou em gangrena que lhe provocava dores horríveis e insuportáveis. O Crucifixo, que sempre teve nas mãos, foi a sua força. Morreu dois dias depois da doença se ter declarado, aos 23 anos, no dia 7 de março de 1770. Expirou abraçada a seu crucifixo. O seu corpo emanava um perfume suave e ainda hoje permanece incorrupto no Mosteiro das Carmelitas Descalças de Florença, no passado antiga herdade da família Redi.
Um século antes, outra carmelita, Santa Maria Madalena de Pazzi, tinha glorificado Florença com a sua santidade. Teresa Margarida hauriu nas chagas de Cristo e no seu Coração o segredo da sua pureza, simplicidade, amor e caridade.
O papa Pio XI a beatificou no dia 9 de junho de 1929 e a canonizou no dia 19 de março de 1934, definindo-a como neve ardente. A ata de beatificação chama-a “jovem flor do Carmelo, a imitar a brancura das açucenas”.
A seu respeito, disse o papa Pio XII: “Santa Teresa Margarida, ardente do amor divino, mais se assemelhou a um anjo que a uma criatura humana, podendo assim ajudar muitas almas a alcançar a virtude”.
fonte:https://institutohesed.org.br/santa-teresa-margarida-do-coracao-de-jesus/
(imagem: https://br.pinterest.com/pin/483714816224734128/)
5 de Setembro
Madre Teresa: "O amor para que seja autêntico, deve nos custar"
Santa Teresa de Calcutá é celebrada pela Igreja no dia 5 de setembro, dia da sua morte. E no dia 4 de setembro recorda-se a sua canonização realizada em 2016 pelo Papa Francisco. Um milagre brasileiro deu início ao processo de canonização de Madre Teresa, a santa que servia Cristo nos mais pobres entre os pobres
Cidade do Vaticano
Dia 5 de setembro a Igreja celebra Santa Teresa de Calcutá que faleceu em 1997. No dia da sua canonização em 4 de setembro de 2016, Papa Francisco disse: “Madre Teresa […] inclinou-se sobre as pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada, reconhecendo a dignidade que Deus lhes dera […]. A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres […] Parece-me que, talvez, teremos um pouco de dificuldade de chamá-la de Santa Teresa: a sua santidade é tão próxima de nós, tão tenra e fecunda, que espontaneamente continuaremos a chamá-la de ‘Madre Teresa’”.
A beatificação
Menos de dois anos depois da sua morte, por causa da sua grande fama de santidade e das graças obtidas pela sua intercessão, São João Paulo II permitiu a abertura da Causa de Canonização. Em 19 de outubro de 2003 foi proclamada beata. “Estou pessoalmente grato a esta mulher corajosa, que senti sempre ao meu lado […] – afirmava durante a homilia São João Paulo II - ia a toda a parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. Nem conflitos nem guerras conseguiam ser um impedimento para ela […] Ela escolheu ser não apenas a mais pequena, mas a serva dos mais pequeninos […]. A sua grandeza reside na sua capacidade de doar sem calcular o custo, de se doar ‘até doer’. A sua vida foi uma vivência radical e uma proclamação audaciosa do Evangelho”.
Milagre brasileiro e Prêmio Nobel
O processo de canonização de Madre Teresa teve início com um milagre envolvendo o brasileiro Marcílio Haddad Andrino, morador da cidade de Santos (SP). Ele foi diagnosticado com hidrocefalia e uma infecção no cérebro, mas foi curado após sua esposa rezar pedindo a intercessão de Madre Teresa de Calcutá.
A religiosa, cujo nome no século era Agnes Agonxha Bojaxhiu, nasceu em uma comunidade albanesa no sul da antiga Iugoslávia. Foi ordenada religiosa na Índia, onde assumiu o nome de Teresa. Em 1946, decidiu abandonar o convento e viver para os pobres. Sua atuação como missionária lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979.
A herança da pequena irmã ícone do amor cristão
Toda a vida e a obra de Madre Teresa oferecem testemunho da alegria de amar e do valor das pequenas coisas feitas com fidelidade e com amor. Ainda hoje, os sinais da sua presença são tangíveis através das suas obras que as Missionárias da Caridade levam adiante em todo o mundo.
fonte:https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2019-09/teresa-calcuta-santa-canonizacao.html
Senhor, quando eu tiver fome,
dai-me alguém que necessite de comida.
Quando tiver sede,
dai-me alguém que precise de água.
Quando sentir frio,
dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento,
dai-me alguém que necessite de consolo.
Quando minha cruz parecer pesada,
deixe-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre,
ponde a meu lado alguém necessitado.
Quanto não tiver tempo,
dai-me alguém que precise
de alguns dos meus minutos.
Quando sofrer humilhação,
dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada,
dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir a necessidade
da compreensão dos outros,
dai-me alguém que necessite da minha.
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim,
dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma,
voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor,
de servir nossos irmãos
que vivem e morrem pobres e com fome,
no mundo de hoje.
Dai-lhes, através das nossas mãos,
o pão de cada dia e dai-lhes,
graças ao nosso amor compassivo,
a paz e a alegria.
FRASES DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ
Espalhe o amor por onde você for: antes de tudo, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou seu marido, a um vizinho próximo... Não permita jamais que alguém se aproxime de você sem viver melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de deus; bondade em seu rosto, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em sua terna saudação.
A vida
A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saborei-a.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.
Natividade de Nossa Senhora, o nascimento da Mãe de Deus - 08 de Setembro
Origens
A Natividade da Virgem Maria é uma das festas marianas mais antigas. Imagina-se que a sua origem esteja ligada à festa da dedicação de uma igreja a Maria. Segundo a tradição, era a casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana. É localizada em Jerusalém, construída no século IV: a basílica de Santa Ana, é onde nasceu a Virgem. Em Roma, esta festa começou a ser celebrada no século VIII, durante o pontificado do Papa Sérgio I (†8 de setembro de 701).
A Natividade
A Igreja católica não costuma celebrar o dia de nascimento dos santos, mas de sua morte. Há, contudo, três celebrações de nascimento: de Jesus Cristo (Natal); de São João Batista (ainda no ventre de Isabel, manifestou-se diante da proximidade de Maria, que esperava Jesus e fora visitar sua parente); e o da própria Virgem Santíssima.
A Tradição
Nos Evangelhos não encontramos citações sobre esta festa, tampouco os nomes dos pais de Maria. Só há referências a Virgem Maria quando se trata de ressaltar algum fato que diga respeito ao Salvador. A Palavra de Deus nos mostra, mesmo que de forma discreta, a presença de Maria Santíssima nos momentos centrais da História da Salvação, como na encarnação, a inauguração do ministério de Cristo, a crucifixão, o nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo e outros eventos.
Contudo, os Evangelhos não nos dão informações a respeito da família de Maria, de sua infância, de sua formação, de seu temperamento, de seu aspecto físico entre outras características. Mas a tradição faz menção no Protoevangelho de Tiago, apócrifo escrito no século II. Entretanto, o acontecimento fundamental da vida de Maria continua sendo a Anunciação.
Relevância da Festividade
A maravilha deste nascimento não está no que os apócrifos narram com grande detalhe e engenhosidade. Está no significativo passo em frente que Deus leva na realização do seu eterno desígnio de amor. Por isso, a festa de hoje foi celebrada com magníficos louvores por muitos Santos Padres, que se basearam em seu conhecimento da Bíblia e em sua sensibilidade poética e ardor
O Exemplo é Maria
Maria é uma mulher que deve ser imitada pela sua confiança, mormente nos momentos mais obscuros da vida do seu Filho Jesus. Isso e muitas outras coisas explicam o fato do Povo de Deus recorrer a Ela para encontrar refúgio, conforto, ajuda e proteção.
A Igreja considera Maria como a Mãe de Deus, mas também como a discípula. Maria foi exemplo e modelo de vida cristã: pela sua fé, obediência ao seu Filho, caridade com a prima Isabel e nas Bodas de Caná.
A Celebração
A Natividade de Nossa Senhora é celebrada nove meses depois da celebração da solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro). É toda a Igreja que faz o convite:
“Vinde, todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (…) Que a criação inteira se alegre, festeje e cante a natividade de uma santa mulher, porque ela gerou para o mundo um tesouro imperecível de bondade, e porque por ela o Criador mudou toda a natureza humana em um estado melhor!”
(S. João Damasceno – século VIII)
Protetora e Padroeira
Nossa Senhora da Natividade é padroeira e protetora das costureiras. Além dos cozinheiros, dos destiladores, dos fabricantes de alfinetes e panos e da hospedaria.
Minha oração
“No dia do teu aniversário, quero louvar a Deus e celebrar a grande graça que é ter te recebido como Mãe. Obrigado, por tanto carinho e proteção, obrigado por todas as graças que recebo de ti diariamente. Seja hoje e sempre nossa Senhora!”
Nossa Senhora da Natividade, rogai por nós!
fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/natividade-de-nossa-senhora-o-nascimento-da-mae-de-deus/
História de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais - 8 de Setembro
A cidade de Curitiba se iniciou em torno de uma capela, onde a Mãe da Luz era venerada pelos seus inúmeros milagres. Conta a história que na segunda metade do século XVII foi encontrada uma pequena povoação no sítio dos Pinhais, onde em 1659 seria fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz, onde os penetradores do sertão ergueram uma ermida à Senhora da Luz. Com o passar do tempo notaram que a imagem da Virgem tinha sempre os olhos voltados para os campos aos quais os índios chamavam de Curitiba, Pinhais, em tupi-guarani.
Aquela região era habitada pelos índios de etnia caingangues. Tal foi a insistência da Virgem, que os sertanejos resolveram sondar a possibilidade da conquista do sítio. Armados como para uma guerra seguiram para a esplanada dominada pelos caingangues, prontos para o combate.
Em vez do previsível combate, o que ocorreu foi a acolhedora recepção oferecida pelo cacique Gralha Branca, ou Araxó. Os índios concordaram em ceder amigavelmente o terreno aos desbravadores, e o cacique tomou sua vara, símbolo do mando, enterrando-a no local que viria a ser a praça central da futura cidade. Muito simbolicamente, dita vara, ao chegar a primavera, voltou a desabrochar, dando galhos e flores. Nesse local – hoje Praça Tiradentes – foi erguida a igreja em honra a Nossa Senhora da Luz.
fonte:https://arquidiocesedecuritiba.org.br/nossa-senhora-da-luz-dos-pinhais/
O Dia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais é comemorado no dia 8 de setembro. É a Padroeira da Cidade de Curitiba e possui um Memorial em sua homenagem. Consta-se em história que na metade do século XVIII, havia pequenos povos localizados no sítio dos pinhais, que no ano de 1659 foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz e seus peregrinos construíram uma pequena igreja em homenagem a Nossa Senhora da Luz. Notava-se que os olhos da Virgem sempre estavam voltados para os campos, que os índios chamavam de Curitiba, em tupi-guarani era Pinhais. Assim se tornou a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
História
A história de devoção a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais surgiu através de uma provação vinda de tempos terríveis de escravidão. Pero Martins, um português muito pobre que vivia na Vila Carnide era casado com Inês Anes, proprietária de um bom patrimônio. Era dedicado a agricultura no início do século XV. Mas as provações vieram e ninguém sabe ao certo como foi parar prisioneiro na África. Passou de trabalhador, dono de si, sustentado pela verdadeira religião católica e com todo carinho da família, para um miserável escravo trabalhando nas terras alheias sobre imenso sol. Seu trabalho era para alimentar sequestradores e com isso, sua vida sempre estava em perigo.
Não se sabe por quanto tempo Pero Martins viveu dessa forma, somente que tentaram pagar o resgate, mas a comunicação foi muito difícil e não conseguiram. Já no ano de 1463 ele se encontrava na mesma situação e até mesmo pensando em abandonar sua fé cristã em troca de sua liberdade. Pero decidiu que era ora de rezar para Maria Santíssima. E após sua oração, a Mãe de Jesus, apareceu por 30 dias consecutivos em seus sonhos prometendo sua liberdade e que estaria em Carnide na última noite de suas aparições. Somente pediu a Pero que quando chegasse a sua cidade natal, que pegasse uma imagem Sua escondida perto da fonte do Machado, onde esse local seria indicado por uma luz. E por último, Nossa Senhora, pediu que ele construísse uma pequena igreja rústica no lugar onde tivesse encontrado a imagem.
E como prometido por Nossa Senhora, no último dia da aparição em seus sonhos, Pero acorda em sua cidade natal sem acreditar e pulando de alegria. Foi correndo procurar a imagem de Nossa Senhora, mas foi fácil de saber onde ficava, pois havia relatos de uma luz misteriosa que aparecia nessa fonte do Machado. Pessoas vinham de outras partes para ver essa luz estranha que já havia se tornado um fenômeno sem explicação. Pero e seu primo Lopo Simões, foram a noite procurar pela imagem, de longe avistaram a luz misteriosa que começou a se movimentar na frente deles. Seguiam a luz até que pararam no meio de um matagal onde havia muitas pedras. Os dois primos removeram as pedras e lá estava a imagem que Nossa Senhora havia pedido em seus sonhos. Foi construída bem neste local, uma igreja pequena como havia sido descrito para Pero. E a devoção de Nossa Senhora da Luz nasceu deste acontecimento.
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e a Igreja
No ano de 1580 havia em São Paulo uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Luz, que foi transferida para o atual bairro da Luz em 1603, onde também encontrava o Mosteiro onde está enterrado o bem-aventurado Frei Galvão. Havia um Santuário na cidade do Rio de Janeiro, do qual a imagem está hoje na Matriz do Alto da Boa Vista. Os devotos que frequentavam a Capela que existia perto do rio Atuba, atual Paraná, em 1650, perceberam que todas as manhãs, os olhos da imagem se voltavam para a região onde havia muitos pinheiros ou pinhais.
Ali haveria uma batalha entre índios selvagens e os habitantes que ali viviam, o motivo seria o terreno que estava em poder dos indígenas. Mas isso não aconteceu. Os habitantes foram acolhidos pelos índios, e eles concordaram em devolver o terreno que pertencia ao povo daquele lugar. O cacique enterrou sua vara em um local onde seria construído a praça central da cidade. Nesta praça, hoje Praça Tiradentes, foi levantada a Igreja em honra a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais como ficou conhecida.
A imagem original da padroeira de Curitiba, confeccionada em terracota, não ficou na nova Catedral, e sim, permaneceu, até os dias de hoje, no Museu Paranaense. Há até um hospital com o nome de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e uma estátua feita em gesso inaugurada em 08 de setembro de 1993, que ficou como o dia da padroeira, chamado Memorial a Nossa Senhora da Luz dos Pinhais que está na cidade de Curitiba, feita de bronze, mede 2,5m e pesa 650 quilos, está em cima de um pedestal cilíndrico de 10 m de altura. Esse molde de gesso de Nossa Senhora foi feita por uma artista plástica argentina moradora de Curitiba Maria Inês Di Bella e todo projeto em bronze fundido por Adalberto Baso. Essa é a quarta imagem existente na cidade.
font:https://www.brasilcultura.com.br/dia-de-nossa-senhora-da-luz-dos-pinhais/
Oração à Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Gloriosa Senhora da Luz dos Pinhais, aurora fecunda e benfazeja do grande Sol divino que iluminou a pobre humanidade envolta nas trevas do pecado, sede a estrela fulgurante que nos guie os passos nos caminhos da perfeição e do bem.
Viestes várias vezes à terra trazer aos vossos filhos aflitos doce mensagem de paz e de amor. Fazei que, aos clarões da vossa bondade, eu robusteça a minha fé e afervore o meu coração, necessitado da graça de Deus.
Abençoai as nossas famílias, para que elas sejam santuários de virtudes cristãs e células vivas do Corpo Místico de Cristo.
Renovai os costumes da sociedade, para que nela reinem a pureza, a ordem e a concórdia fraternal.
Iluminai as nossas autoridades, para que conduzam os destinos do Estado com sabedoria, justiça e espírito cristão.
Virgem mãe, Senhora da Luz dos Pinhais, sublime padroeira de Curitiba e da Arquidiocese, abençoai os vossos filhos devotos que esperam a luz da vossa proteção, e pelos méritos infinitos de vosso Divino filho, alcançar um dia a eterna posse do Céu.
Amém.
Hino à Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Refrão
Salve! Salve! Rainha da luz
Eia, as glórias da virgem cantemos,
e em transporte de amor proclamemos,
o reinado da virgem da luz!
Viva sempre em toda a alma de filho
este eterno e vibrante estribilho:
Salve! Salve! Rainha da luz!
Salve! Salve! Rainha da luz!
Ó Senhora da luz soberana,
sois a fúlgida aurora mariana
a raiar divinal nestes céus!
Sois a estrela de etérea beleza
que arde nestas paragens acesa
pela mão dadivosa de Deus!
Que arde nestas paragens acesa
pela mão dadivosa de Deus!
Sois o nosso inefável sorriso
que rebrilha entre nós de improviso
em torrentes de bênçãos e luz!
Sois, enfim, nossa mãe carinhosa
que através da existência trevosa,
nos ampara, consola e conduz!
Que através da existência trevosa,
nos ampara, consola e conduz!
Salve, pois, salve Augusta Senhora!
Acolhei o cantar que se aflora
De noss’alma em acordes filiais!
E uma bênção bem larga e fecunda.
Em torrentes de luz se difunda,
sobreo azul dos gentis pinheirais!
Em torrentes de luz se difunda,
sobre o azul dos gentis pinheirais!
Consagração à Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Ó Maria Santíssima, Senhora da Luz dos Pinhais, do vosso glorioso trono nesta Catedral Basílica, dedicada a Deus em vossa honra, protegei os vossos devotos. Vós, que desde os primórdios da povoação de Curitiba estais presente na vida dos vossos filhos nesta Terra das Araucárias, sede para nós refúgio e proteção junto ao azul celestial do vosso manto de amor e de bondade.
Neste dia, aos pés do vosso altar, desejamos consagrar-nos totalmente a vós, depositando nossas necessidades espirituais e temporais, e apresentando as súplicas daqueles pelos quais devemos orar e dos que pediram as nossas orações.
Ó Maria, que trazeis em vossos braços a verdadeira e mais perfeita luz, Jesus Cristo, iluminai nossos caminhos e abri nossos corações à verdadeira alegria do Evangelho no serviço dos mais pobres e abandonados, para que alcancemos, um dia, a eterna posse do Céu. Amém.
fonte:https://www.catedralcuritiba.com/padroeira-oracoes
Santíssimo Nome de Maria, Festa do Santo Nome de Maria, ou simplesmente Santo Nome de Maria, é uma festa da Igreja Católica que se celebra no dia 12 de setembro.
Foi instituída como festa universal pelo Bendito Papa Inocêncio XI para comemorar a vitória sobre os turcos na Batalha de Viena em 1683. A festa celebra o nome de Maria, mãe de Jesus. Lembro-me bem das festas celebradas em Roma no dia 12 de setembro, numa das duas igrejas gêmeas no Fórum de Trajano que é dedicada ao nome de Maria, e o meu coração se enche de saudade dessas festas.
Inicialmente a festa do Santíssimo Nome de Maria era apenas realizada em Cuenca, na Espanha, quando foi instituída em 1513. Era inicialmente comemorada em 15 de setembro, entretanto em 1587, o Papa Sisto V mudou o dia da celebração para 17 de setembro. O Papa Gregório XV estendeu a festa para a Arquidiocese de Toledo em 1622. Em 1666 os Carmelitas Descalços receberam a permissão para recitar o Ofício do Nome de Maria quatro vezes por ano (dúplice). Posteriormente, em 1671, a festa foi estendida para toda a Espanha. Após a vitória dos cristãos, conduzida pelo rei Jan III Sobieski da Polônia, sobre os turcos na Batalha de Viena, em 1683, a festa foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Inocêncio XI, e atribuída ao domingo após o Nascimento de Maria e estendeu a festa para toda a Igreja.
Segundo os etimologistas, o nome Maria pode ter vindo da raiz “MERY” que na língua egípcia significa mui amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico, e pode ter vários significados: “Mar amargo, Gota do mar; Estrela do Mar; Esperança; Excelsa; ou Sublime”, entre outros. Não importa, contudo, o real significado do nome, mas o que se tornou a partir do momento em que a “Mãe do Redentor” o recebeu. Poderoso é este nome que deve ser invocado sempre em todas as necessidades.
O nome de Maria é um nome salvador, sobretudo nos perigos. É também um nome de consolação e de alegria, pois ele dissipa a tristeza na alma que o pronuncia. Pensai em Maria e invocai o seu nome, e não tereis receio de levantar os olhos diante dos vossos semelhantes. Pensai em Maria e invocai seu nome, e sereis aliviado. Temes a morte que rompe e põe fim a tudo? Pensai em Maria e invocai seu nome, e tereis coragem de aceitar esse supremo sacrifício.
O nome de Maria é um nome de grande força. Quaisquer que sejam os inimigos que vos ameaçam, venham eles do Inferno, como o demônio que vos tenta; ou venham do mundo, como os adversários que vos perseguem, invocai o poderoso nome de Maria e a todos vencereis. Quaisquer que sejam vossas próprias fraquezas, provenham elas do orgulho, da inveja, da sensualidade ou da preguiça, confiai vosso coração à solicitude da Virgem, invocai o poderoso nome de Maria, e vos vencereis a vós mesmos.
“Feliz, feliz aquele que Vos ama, ó Maria, Mãe dulcíssima” – exclamava o redentorista Santo Afonso de Ligório. Também São João Berchmans, da Companhia de Jesus, sempre dizia: “Se amo a Maria, estou certo da minha perseverança e de Deus obtenho tudo o que quiser“.
Maria também é minha Mãe e eu quero amá-la sempre. Ave Maria!
fonte:http://www.diocesedeamparo.org.br/index.php/2018/09/12/santissimo-nome-de-maria-12-de-setembro/
O mês de setembro tem duas datas especiais dedicadas a Maria: dia 8, seu nascimento e dia 12 seu Santíssimo Nome, datas que levam a recordar a intensa e filial devoção mariana de todos grandes Papas do passado
O nome de Maria, o doce nome de Maria. Não há Papa que o tenha pronunciado mais do que João Paulo II, que no seu lema tinha uma dedicatória docemente mariana: Totus tuus.
O atentado de 11 de setembro às Torres Gêmeas deu ocasião a João Paulo II de reativar a festa do Santo Nome de Maria que tinha desaparecido do calendário litúrgico em meados de 1970. De fato, para o Papa polonês, 11 de setembro era uma data significativa também por outro motivo histórico e mariano. Recorda a intercessão da Virgem na vitória do exército polonês que fez com que acabasse o assédio de Viena por parte dos turcos, no século XVII.
Todavia no dia 12 de setembro de 2001, um dia depois da tragédia das Torres, o Papa manifesta sua dor e dirige-se a Maria:
“ Com profundo afeto, dirijo-me ao povo dos Estados Unidos nesta hora de angústia e de terror, em que a coragem de muitos homens e mulheres de boa vontade é posta à dura prova. De maneira especial, abraço os familiares dos defuntos e dos feridos, enquanto lhes garanto a minha proximidade espiritual. Confio à misericórdia do Altíssimo as vítimas inermes desta tragédia, pelas quais hoje de manhã celebrei a Santa Missa, implorando para elas o descanso eterno. Deus dê coragem aos sobreviventes, assista com a sua ajuda a obra benemérita dos socorristas e dos inúmeros voluntários, que nestas horas dedicam toda a sua energia para fazer frente a uma emergência tão dramática. Convido-vos também a vós, caríssimos Irmãos e Irmãs, a unir-vos à minha oração. Imploremos ao Senhor para que não prevaleça a espiral do ódio e da violência. A Virgem Santíssima, Mãe de misericórdia, suscite pensamentos de sabedoria e propósitos de paz nos corações de todos ”
Enquanto que no Angelus do domingo 16 de setembro, pronunciado em Frosinone por ocasião de uma visita pastoral, o Papa voltou a falar sobre a tragédia e invocou o consolo de Maria.
“A Virgem infunda conforto e esperança também a quantos sofrem por causa do trágico atentado terrorista, que nos últimos dias feriu profundamente o amado povo americano. A todos os filhos dessa grande Nação dirijo, também agora, o meu sincero pensamento de participação. Maria acolha os defuntos, console os sobreviventes, sustenha as famílias particularmente provadas e ajude todos a não ceder à tentação do ódio e da violência, mas a empenhar-se no serviço da justiça e da paz. Maria Santíssima alimente, sobretudo nos jovens, elevados ideais humanos e espirituais, bem como a constância necessária para os realizar. Recorde-lhes o primado dos valores eternos a fim de que, especialmente nestes momentos difíceis, os compromissos e as actividades quotidianas continuem a estar sempre orientados para Deus e o seu Reino de solidariedade e de paz.”
A devoção de João Paulo II ao Nome de Maria continou com o seu sucessor Bento XVI. Na sua peregrinação ao Santuário de Mariazell, durante sua Viagem Apostólica à Áustria, em 8 de setembro de 2007 disse:
““Mostra-nos Jesus!”. Com este pedido à Mãe do Senhor pusemo-nos a caminho em direção a este lugar. Este mesmo pedido acompanhar-nos-á quando voltarmos à nossa vida quotidiana. E sabemos que Maria satisfaz a nossa oração: sim, em qualquer momento, quando olhamos para Maria, ela mostra-nos Jesus. Assim podemos encontrar o caminho justo, segui-la passo a passo, cheios de confiança jubilosa de que o caminho leva à luz na alegria do Amor eterno.”
Na Audiência Geral de alguns dias depois, 12 de setembro de 2007, Bento XVI evidencia uma importante ligação sobre a proximidade entre as duas datas no calendário litúrgico…
“Sábado passado celebramos a festa da natividade de Maria e hoje recordamos o seu Santo Nome. A celestial Mãe de Deus, que nos acompanha ao longo de todo o ano litúrgico, vos guie caros jovens no caminho de uma adesão cada vez mais perfeita ao Evangelho”.
Enquanto que o Papa Paulo VI, na Festa da Natividade de Maria oferece ocasião para uma bela recordação pessoal (8 de setembro de 1974).
“Recordamos que a Igreja de S. Maria das Graças em Brescia, ao lado da nossa casa, e que frequentávamos quando crianças com assiduidade, é dedicada ao nascimento de Nossa Senhora, à qual Beatíssima todos os anos fazia-se grande festa e toda nossa família pontualmente estava presente. Assim como não podemos esquecer a dedicatória sobre a fachada do sempre amado e glorioso Domo de Milão: “Mariae Nascenti”, a Maria que nasce, e que na agulha mais alta do encantador edifício ostenta triunfante a “Madonnina””
(Vatican News)
fonte:https://pt.aleteia.org/2019/09/11/os-papas-e-o-doce-nome-de-maria/
Oração ao Santíssimo Nome de Maria
Ó poderosa Mãe de Deus e Mãe minha, Maria,
é verdade que eu não sou digno nem mesmo de nomear-Te,
mas Tu me amas e desejas a minha salvação.
Concedei-me, embora a minha língua seja impura,
de poder sempre chamar em minha defesa o Teu Santíssimo e Poderosíssimo Nome, porque o Teu Nome é a ajuda de quem vive e a salvação de quem morre.
Maria puríssima,
Maria dulcíssima,
concede-me a graça de que o Teu Nome seja de agora em diante o sopro de minha vida.
Senhora, não demore em me socorrer toda vez que eu Te chamar,
porque, em todas as tentações e em todas as minhas necessidades, não quero parar de invocar-Te, repetindo sempre:
Maria, Maria.
Assim quero fazer durante minha vida e espero particularmente na hora da morte, para vir louvar eternamente no Céu o Teu amado Nome:
Ó CLEMENTE, Ó PIA, Ó DOCE VIRGEM MARIA.
Maria,
amabilíssima Maria,
que conforto,
que doçura,
que confiança,
que ternura sente a minha alma mesmo apenas pronunciando o Teu Nome, ou apenas pensando em Ti!
Dou graças ao meu Deus e Senhor que Te deu, para meu bem, este Nome tão amável e poderoso.
Ó Senhora, não me basta chamar-Te pelo nome algumas vezes, quero invocar-Te mais vezes, quero que o amor me lembre de chamar-Te a toda hora, em tal modo a poder eu também exclamar com Santo Anselmo:
Ó NOME DA MÃE DE DEUS, TU ÉS O MEU AMOR!. Minha querida Maria,
meu amado Jesus, os Vossos dulcíssimos Nomes vivam sempre no meu e em todos os corações.
A minha mente se esqueça de todos os outros, para lembrar-se somente e para sempre de invocar os vossos Nomes adorados.
Meu Redentor Jesus e minha Mãe Maria, quando chegar o momento de minha morte, no qual a alma tiver que deixar o corpo, me concedam,
então, pelos Vossos merecimentos, a graça de pronunciar as últimas palavras dizendo e repetindo:
JESUS E MARIA VOS AMO,
JESUS E MARIA VOS DOU MEU CORAÇÃO E MINHA ALMA.
Sant’Alfonso M. de Ligório
fonte;https://www.facebook.com/igrejadasestrelas/
No fim do século VI, Roma desabava no caos e com ela agonizava toda uma civilização. Os rumos da história mudavam drasticamente quando um monge beneditino foi escolhido Papa. Era Gregório I, a quem a História qualificou de “o Magno”.
Como as furiosas e ritmadas ondas de um mar borrascoso irrompem com violência sobre as areias da praia, sucessivas hordas de invasores assolaram, durante mais de 150 anos, a península italiana.
Em 410, os visigodos do rei Alarico I, após devastar vilas e campos, chegaram até Roma, cujas muralhas tinham 800 anos sem avistar um exército estrangeiro. E a esplendorosa e já decadente cidade das sete colinas foi saqueada durante três dias.
Em vão o Papa Leão Magno tentou deter os vândalos que sulcavam impunemente, em rápidas naves, o Mar Mediterrâneo. O santo Pontífice obteve de seu rei, Genserico, apenas que a população fosse poupada. Mas durante duas trágicas semanas do ano 455, Roma foi minuciosamente pilhada por esses terríveis bárbaros.
Em 472, o suevo Ricimero, apoiado pelos burgúndios, sitiou a capital do império, onde tentou resistir um dos últimos soberanos latinos: Antémio, mera sombra de autoridade num mundo cada vez mais convulsionado. No dia 11 de julho, a velha urbe foi, pelas tropas do caudilho suevo, saqueada mais uma vez.
Como conseqüência de intrigas políticas, Rômulo Augústulo, um jovem de 13 anos, foi proclamado soberano de um império que já não mais existia. Menos de um ano durou essa triste comédia: em 476, Odoacro, à cabeça de várias tribos de germanos, ocupou aquelas terras onde tremia e chorava de medo o último dos imperadores de Roma…
Uma nova horda de invasores submergiu a península no ano de 489: os ostrogodos. Quiçá 200 mil homens, calculam os historiadores. Em poucos anos, eliminaram os ocupantes da véspera, tornaram-se os donos da Itália e seu rei Teodorico entrou triunfalmente na cidade dos antigos césares.
Após a morte deste grande chefe, em 526, a península italiana transformou-se durante mais de duas décadas num imenso campo de batalha onde godos e bizantinos entrechocavam-se ferozmente, disputando palmo a palmo aquela terra ensangüentada. Várias vezes a Cidade Eterna foi sitiada e conquistada. Seus grandiosos monumentos e palácios desmoronavam-se e a população, outrora mais de um milhão de habitantes, somava agora menos de 100 mil seres desafortunados, na maioria oriunda de outras regiões desoladas pela guerra.
Finalmente, Belisário e Narses, geniais comandantes do exército bizantino, cujo imperador Justiniano reinava na distante e despreocupada Constantinopla, exterminaram o povo dos ostrogodos.
Um capítulo trágico parecia concluído e o futuro despontava sereno no horizonte dos romanos sobreviventes.
A catástrofe
Mas o pior estava ainda por acontecer. O sonho da restauração de um passado grandioso evaporou-se no incêndio de uma nova convulsão social.
Como uma avalanche incontenível, em 568, desembocaram no norte da Itália 100 mil guerreiros seguidos por mais de 500 mil anciãos, mulheres e crianças: os lombardos. Esse povo bárbaro, de religião ariana, logo revelou ser um dos mais cruéis e sanguinários invasores que até então haviam penetrado na Europa ocidental. “À sua chegada, a Itália conservava ainda a forma romana nas suas cidades. Mas quando passavam os lombardos com os seus exércitos, desapareciam até os últimos vestígios da organização romana do município” Testemunhas desses acontecimentos narram que “as igrejas eram saqueadas, os sacerdotes assassinados, as cidades destruídas e mortos os seus habitantes” Seu método de conquista consistia na violência e no terror, e para firmarem-se de modo definitivo naquelas terras, eliminavam metodicamente as elites latinas e o resto de aristocracia ainda subsistentes.
Todo o norte da Itália foi conquistado e para Roma acorriam os sobreviventes, fugindo dos horrores que acompanhavam a ocupação lombarda.
A luz da esperança
Outono de 589. Chuvas torrenciais abateram-se sobre a Itália. Os campos ficaram alagados, perderam-se as colheitas e quase todos os rios transbordaram, destruindo pontes e inundando muitas vilas e cidades.
Em Roma, o manso Tibre tornou-se uma torrente impetuosa. Saindo de seu leito e atingindo um nível jamais visto, as águas devastaram a cidade e submergiram no lodo seus bairros menos elevados. O inverno e o novo ano chegaram, e a chuva não cessava de cair. A catástrofe atingiu então proporções apocalípticas: à destruição e à fome acrescentou-se uma epidemia de peste bubônica que se alastrou rapidamente, dizimando a população. Roma agonizava, e muitos se perguntavam se não haveria chegado já o fim do mundo. No auge do drama, atingido pela peste em seu palácio de Latrão, faleceu o Papa Pelágio II.
Sentindo-se desamparados no meio da borrasca, os olhos de todos voltaram-se para a única Luz do mundo: às igrejas acorriam dia e noite os sobreviventes, implorando um raio da luz divina para dissipar as angústias e incertezas que obscureciam o horizonte.
Com efeito, ensina-nos o Papa Bento XVI: “A vida é como uma viagem no mar da História, com freqüência enevoado e tempestuoso, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota […]. Certamente, Jesus Cristo é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da História. Mas para chegar até Ele precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz, recebida da luz dEle”. 3
Assim, os romanos do final do século VI perceberam, admirados, que a luz divina já brilhava para eles num límpido espelho. Então o clero, o senado e todo o povo aclamaram a uma só voz: “Gregório Papa!”
Era Gregório a “luz da esperança” que refulgia naquele ocaso de uma civilização.
São Gregório Magno, doutor da Igreja
fonte:https://revista.arautos.org/gregorio-o-magno/
Origens
Gregório nasceu em Roma, no ano 540, em uma família patrícia, conhecida como Anici, de grande fé cristã. Ele prestou muitos serviços à Sé Apostólica. Seus pais, Gordiano e Silvia – que a Igreja venera como santa em 3 de novembro – transmitiram-lhes nobres valores evangélicos, mediante seu grande exemplo.
De político a Monge
Após seus estudos de Direito, Gregório empreendeu a carreira política e ocupou o cargo de Prefeito da cidade de Roma. Essa experiência o amadureceu e o levou a ter uma maior visão da cidade, as suas problemáticas e um profundo senso da ordem e da disciplina.
Alguns anos depois, atraído pela vida monacal, decidiu retirar-se da política. Deu seus bens aos pobres e fez da sua vila paterna, no bairro do Celio, um mosteiro dedicado a Santo André. Ali, dedicou-se à oração, ao recolhimento, ao estudo da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja.
Eleito Papa
O Papa Pelágio II nomeou Gregório diácono e o enviou a Constantinopla como seu Representante Apostólico, onde permaneceu seis anos. Além de desempenhar as funções diplomáticas que o Pontífice lhe havia confiado, continuou a viver como monge com outros religiosos.
Convocado novamente a Roma, voltou ao Celio. Com a morte do Papa Pelágio II, no ano 590, foi eleito seu Sucessor.
Auxílio e consagração a São Miguel
Gregório teve que enfrentar um período difícil: corrupção dos Lombardos; abundantes chuvas e inundações, que provocaram numerosas vítimas e grandes prejuízos. A escassez atingiu diversas regiões da Itália; a epidemia da peste, que continuava a causar vítimas.
Então, Gregório exortou os fiéis a fazer penitência, rezar e tomar parte de uma solene procissão penitencial de três dias à Basílica de Santa Maria Maior ao atravessarem a ponte que liga a área do Vaticano ao centro da cidade, hoje chamada Ponte Santo Anjo. São Gregório Magno e a multidão tiveram a visão do arcanjo Miguel sobre a “Mole Adriana”, que foi interpretada como sinal celeste, que anunciava o fim da epidemia. Daqui, o costume de chamar o antigo mausoléu de Castelo Santo Anjo.
Atuação em Roma
Ocupando a Cátedra de Pedro, Gregório reorganizou a administração pontifícia e cuidou da Cúria Romana, onde tantos eclesiásticos e leigos tinham interesses bem diferentes daqueles espirituais e caritativos.
Assim, confiou a sua direção aos monges beneditinos. Reviu ainda as atividades eclesiásticas nas várias sedes episcopais, estabelecendo que os bens da Igreja fossem utilizados para a própria subsistência e em prol da obra evangelizadora no mundo. Tais bens deviam ser administrados com absoluta retidão, justiça e misericórdia.
Gregório ofereceu seus próprios bens e testamento à Igreja para ajudar os fiéis; comprou e distribuiu-lhes trigo; socorreu os necessitados; sustentou os sacerdotes, monges e claustrais em dificuldade; arcou com resgastes de prisioneiros; trabalhou por armistícios e tréguas.
Deve-se a ele também as táticas políticas para salvar Roma – esquecida pelos imperadores – e os tratados com os Lombardos para assegurar a paz na Itália central; estabeleceu relações de fraternidade com eles e se preocupou pela sua conversão; enfim, organizou missões de evangelização entre os Visigodos da Espanha, os Francos e os Saxões.
Enviou à Bretanha o prior do convento de Santo André no Celio, Agostinho – que depois se tornou Bispo de Cantuária – e quarenta monges.
Reforma Litúrgica e Regras Pastorais
O Papa Gregório I reformou ainda a celebração da Missa, tornando-a mais simples; promoveu o canto litúrgico, que recebeu o nome de gregoriano, e escreveu diversas obras.
Seu epistolário conta mais de 880 cartas e muitas homilias. Algumas de suas obras famosas: “Magna Moralia in Iob” (comentário moral sobre o livro de Jó), onde afirma que o ideal moral consiste em uma harmoniosa integração entre palavra e ação, pensamento e compromisso, oração e dedicação aos próprios deveres; “Regula Pastoralis”, que traça a figura de um Bispo ideal, insistindo sobre o dever do pastor de reconhecer, todos os dias, a sua miséria, e, por fim, dedica o último capítulo ao tema da humildade. Para demonstrar que a santidade é sempre possível, Gregório redigiu o livro intitulado Diálogos, um texto hagiográfico, onde cita exemplos, deixados por homens e mulheres, canonizados ou não, acompanhados de reflexões teológicas e místicas. Muito conhecido é seu “segundo livro” sobre São Bento de Núrsia.
Páscoa
Poder-se dizer que Gregório Magno tenha sido o primeiro Papa a utilizar o poder temporal da Igreja, sem deixar de lado o aspecto espiritual do seu ofício.
No entanto, permaneceu sempre um homem simples, tanto que, nas suas Cartas oficiais, se define “Servus servorum Dei” (“Servo dos servos de Deus”), um apelativo que os Pontífices mantiveram no tempo. São Gregório Magno morreu em 12 de março de 604, e foi sepultado na Basílica de São Pedro.
Minha oração
“São Magno, grande Papa e Doutor da Igreja, ao mesmo tempo homem simples e de grande espiritualidade, ensinai aos líderes de todas as áreas da vida a seguirem o exemplo de Cristo, servo de todos e em tudo humilde. Também, faça de nós seus imitadores. Amém!”
São Gregório Magno, rogai por nós!
fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/sao-gregorio-magno-doutor-da-igreja/
Exaltação da Santa Cruz, o amor de Deus que se manifesta
Origens
Esta
festa de Exaltação da Santa Cruz nasceu em Jerusalém, em 13 de setembro
de 335, no aniversário da dedicação das duas igrejas construídas por
Constantino, uma sobre o Gólgota (ad Martyrium) e a outra perto do Santo
Sepulcro (Ressurreição), após a descoberta das relíquias da cruz por
Helena, a mãe do imperador. A cruz, instrumento da mais terrível das
torturas, em 320, Constantino a proibiu de ser utilizada.
Restituição da Cruz
Em
614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos.
Depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros,
também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs
um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação,
entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a
restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém. Neste dia da
Exaltação da Santa Cruz, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o
Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar morrer na Cruz.
Cruz: o amor de Deus para conosco
O
Evangelho, que a liturgia nos propõe na festa da Exaltação da Santa
Cruz, diz que Deus pretende construir uma relação de amor com cada um de
nós; Ele se oferece na pessoa do seu Filho Jesus, pregado na Cruz.
O
fato de levantarmos o olhar para Deus nos propõe uma verdade
importante: somos convidados a voltar a nos relacionarmos de novo com
Ele.
A Misericórdia
O fato de elevar o nosso olhar não
nos deve causar medo, mas gratidão, porque tal elevação é a medida do
amor com a qual Deus ama os seus filhos no Filho. Com efeito, a
misericórdia de Deus ilumina as noites da nossa vida e nos permite
continuar o nosso caminho.
Não há espaço para indiferença
Não
podemos permanecer indiferentes diante da Cruz de Jesus: nem com Ele
nem contra Ele. Trata-se de uma escolha, que deve ser feita antes de
qualquer ação. A vida do cristão é o testemunho de quanto “Deus nos amou
a ponto de dar seu Filho Jesus”.
Festa
A festa da
Exaltação da Santa Cruz, em 14 de setembro, conservou-se nos documentos.
Contudo, na litúrgica, andou muito lentamente, sobretudo porque o dia
14 estava já ocupado pelos santos mártires Cipriano e Cornélio. A
reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de
hoje, que é festa.
Significado da Cruz
Para o cristão, a
cruz significa a árvore da vida, o trono, o altar da Nova Aliança: de
Cristo, o novo Adão adormecido na cruz, brotou o admirável sacramento de
toda a Igreja. A cruz é o sinal de Cristo sobre aqueles que no Batismo
são configurados a Ele em morte e glória.
Minha oração
“Sabemos
que tudo neste mundo é passageiro, mas a tua salvação através da Cruz
permanece. Fazei que aprendamos a adorar a Santa Cruz e nela alcancemos
força e consolo. Amém!”
Santa Cruz, sede a nossa salvação!
Outros santos e beatos celebrados em 14 de setembro
fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/exaltacao-da-santa-cruz-o-amor-de-deus/
V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Por toda a terra fulgura
a silhueta da Cruz,
de onde pendeu inocente
o próprio Cristo Jesus.
Mais altaneira que os cedros,
ergue-se a Cruz triunfal:
não traz um fruto de morte,
dá vida a todo mortal.
Que o Rei da vida nos guarde
sob o estandarte da cruz,
broquel que a todos protege,
farol que a todos conduz.
De coração celebremos
a Cruz de nosso Senhor:
Moisés de braços abertos,
orando em nosso favor.
A Cruz de Cristo abraçando,
reinar possamos nos céus,
com o Pai, o Espírito e o Filho,
Trindade Santa, um só Deus.
Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém.
fonte:https://liturgiadashoras.online/laudes-festa-da-exaltacao-da-santa-cruz/
Hino
Salve, salve Cruz santa,
salve, glória do mundo,
verdadeira esperança,
nosso gozo profundo.
Salvação nos perigos,
és da graça o sinal.
Dás a todos a vida,
doce lenho vital.
Santa Cruz adorável,
de onde a vida brotou,
nós, por ti redimidos,
te cantamos louvor.
Doce glória do mundo,
nos teus braços abertos
os escravos do lenho
são, no lenho, libertos.
Honra e glória a Deus Pai
pela Cruz de seu Filho,
que, no lenho elevado,
a vestiu com seu brilho.
Honra e glória ao Espírito,
da Trindade na luz.
E nos céus e na terra
brilhe a glória da Cruz.
Eis a Cruz do Senhor: inimigos, fugi!
Triunfou e venceu o Leão de Judá,
a Raiz de Davi! Aleluia.
fonte:https://liturgiadashoras.online/oficio-das-leituras-da-festa-da-exaltacao-da-santa-cruz/
HINO TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)
A vós, ó Deus, louvamos,
a vós, Senhor, cantamos.
A vós, Eterno Pai,
adora toda a terra.
A vós cantam os anjos,
os céus e seus poderes:
Sois Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo!
Proclamam céus e terra
a vossa imensa glória.
A vós celebra o coro
glorioso dos Apóstolos,
Vos louva dos Profetas
a nobre multidão
e o luminoso exército
dos vossos santos Mártires.
A vós por toda a terra
proclama a Santa Igreja,
ó Pai onipotente,
de imensa majestade,
e adora juntamente
o vosso Filho único,
Deus vivo e verdadeiro,
e ao vosso Santo Espírito.
Ó Cristo, Rei da glória,
do Pai eterno Filho,
nascestes duma Virgem,
a fim de nos salvar.
Sofrendo vós a morte,
da morte triunfastes
abrindo aos que têm fé
dos céus o reino eterno.
Sentastes à direita
de Deus, do Pai na glória.
Nós cremos que de nov
vireis como juiz.
Portanto, vos pedimos:
salvai os vossos servos,
que vós, Senhor, remistes
com sangue precioso.
Fazei-nos ser contados,
Senhor, vos suplicamos,
em meio a vossos santos
na vossa eterna glória.
(A parte que se segue pode ser omitida, se for oportuno).
Salvai o vosso povo.
Senhor, abençoai-o.
Regei-nos e guardai-nos
até a vida eterna.
Senhor, em cada dia,
fiéis, vos bendizemos,
louvamos vosso nome
agora e pelos séculos.
Dignai-vos, neste dia,
guardar-nos do pecado.
Senhor, tende piedade
de nós, que a vós clamamos.
Que desça sobre nós,
Senhor, a vossa graça,
porque em vós pusemos
a nossa confiança.
Fazei que eu, para sempre,
não seja envergonhado:
Em vós, Senhor, confio,
sois vós minha esperança!
Oração
Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.
fonte:https://liturgiadashoras.online/oficio-das-leituras-da-festa-da-exaltacao-da-santa-cruz/