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sexta-feira, 2 de abril de 2021

A CONFISSÃO É UM SACRAMENTO DE CURA

A confissão é um sacramento de cura

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Cada vez mais e mais pessoas têm buscado a cura da alma, fiéis têm também encurtado o tempo de uma confissão para outra, mas é preciso ficar atento, pois não basta confessar-se várias vezes, é preciso confessar-se bem. Mas como fazer isso?

Bom, confessar-se é dizer a verdade, relatar algo que foi feito; confessar significa assumir tal ato. No caso da confissão sacramental, significa dizer os pecados, os erros cometidos contra os mandamentos de Deus.

Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Quatro passos necessários para uma boa confissão

Podemos dizer que são necessários quatro passos. No primeiro, a pessoa deve colocar-se em oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a caminhada da última confissão até o presente; depois, buscar o sacerdote e confessar. Por fim, após a confissão, cumprir a penitência.

O primeiro passo é rezar, orar a Deus e pedir um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas não veio o arrependimento. A oração será esse pedido a Deus, para que se convença do mal e se arrependa.

Segundo passo: importante fazer um bom exame de consciência, ou seja, fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. Nesse momento, vale dizer que pecado confessado é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado e não mais cometido, não se confessa novamente. Outra dica interessante: se você tem dificuldades, medo ou vergonha de se confessar, faça o seguinte: anote seus pecados. Isso ajudará muito você e o sacerdote.

O terceiro passo: buscar um sacerdote católico, um padre ligado à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local. É em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados.

Não se preocupe: “O que o padre vai pensar de mim?” ou “O padre é pecador como eu!”. O padre não vai ficar pensado nisso. Imagine! Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano. Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção. Pela imposição das mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder para os outros apóstolos até chegar aos de hoje. Por que confessamos? Porque acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus Cristo aos apóstolos (Jo 20,22-23). O padre é pecador, mas é um escolhido; e independente de sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa está perdoada.

O quarto passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pode ser que ele peça para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência. Sobre o ato de contrição, existem fórmulas longas, outras curtas e também pode ser rezado espontaneamente. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalme-se! A confissão é válida. Faça uma oração e tenha atitudes de um cristão, ou seja, retome a vivência dos mandamentos, viva a vida perguntando-se como Jesus faria se estivesse no seu lugar.

Não banalize o sacramento da confissão

A confissão é uma bênção, por isso não a banalize, não a trate de qualquer forma. Examine a sua consciência, confesse-se e proponha-se a não mais pecar. Seja firme com você mesmo e tenha atenção às brechas que você deixa para o inimigo. Quando se deixa de rezar e vigiar, qualquer um se torna presa fácil.

Reze sua oração pessoal, vá à Missa, tenha devoções e reze o terço. Vigie. Esse ambiente é legal? Esse programa convém? Por fim, como foi dito acima, lembre-se de que não basta se confessar várias vezes, é preciso confessar-se e romper com o pecado. Com a graça de Deus, siga em frente e tenha a santidade como meta.

Como fazer um bom exame de consciência

Para você fazer uma boa confissão é preciso examinar a sua consciência

É preciso avaliar a consciência com coragem, segundo a luz do Espírito Santo. E nada de esconder algo do sacerdote, pois ali ele representa o próprio Jesus.

1 – Amo Deus mais do que as coisas, as pessoas e os meus programas? Ou será que tenho adorado deuses falsos, como o prazer do sexo antes ou fora do casamento, o prazer da gula, o orgulho de aparecer, a vaidade de me exibir, de querer ser “o bom” etc.?

Cultivo de superstições

2 – Eu tenho, contra a lei de Deus, buscado poder, conhecimento, riquezas, soluções para meus problemas em coisas proibidas como horóscopos, mapa astral, leitura de cartas, búzios, tarôs, pirâmides, cristas, espiritismo, macumba, candomblé, magia negra, invocação dos mortos, leitura das mãos etc.? Tenho cultivado superstições? Figas, amuletos, duendes, gnomos e coisas parecidas? Ouço músicas que me influenciam e provocam alienação, violência, desejo de sexo, rebeldia e depravação?

3 – Rezo, confio em Deus, procuro a Igreja, participo da Santa Missa aos domingos? Eu me confesso? Comungo?

4 – Leio os Evangelhos, a Palavra viva de Jesus, ou será que o Senhor é um desconhecido para mim?

5 – Respeito, amo e defendo Deus, Nossa Senhora, os anjos e santos e as coisas sagradas? Ou será que sou um blasfemador que age como um inimigo de Jesus?

6 – Amo, honro, ajudo meus pais e irmãos, a minha família? Ou será que eu sou “um problema a mais” dentro da minha casa? Eu faço os meus pais chorarem? Eu sou um filho que só sabe exigir e exigir? Eu minto e sou fingido com eles? Vivo o mandamento: “Honrar pai e mãe”?

Viver a castidade

7 – Como vai o meu namoro? Faço da minha garota um objeto de prazer para mim, como um cigarro que eu fumo e jogo a “bita” fora? Ela é uma “pessoa” com a qual quero conviver ou é apenas uma “coisa” para me dar prazer?

8 – Vivo a vida sexual antes do casamento, fora do plano de Deus? Peco por pensamentos, palavras e atos com relação a assuntos como masturbação, revistas pornográficas, filmes, desfiles eróticos e roupas provocantes? Vivo o homossexualismo?

9 – Respeito meu corpo e minha saúde, que são dons de Deus? Ou será que eu destruo o meu corpo, que é o templo do Espírito Santo, com a prostituição, as drogas, as aventuras de alto risco, as brigas, violências, provocações etc.?

10 – Sou honesto ou será que tapeio os outros? Engano meus pais? Pego dinheiro escondido deles? Será que eu roubei algo de alguém, mesmo que seja algo sem muito valor? Já devolvi?

Sou uma pessoa vingativa

11 – Fiz mal para alguém? Feri alguém com palavras, pensamentos, atitudes, tapas e armas? Neguei o meu perdão a alguém? Desejei vingança? Tenho ódio de alguém?

12 – Eu falo mal dos outros? Vivo fofocando, destruindo a honra e o bom nome das pessoas? Sou caluniador e mexeriqueiro? Vivo julgando e condenando os outros? Sou compassivo, paciente e manso? Sei perdoar, como Jesus manda?

13 – Sou humilde, simples, prestativo e amigo de verdade?

14 – Vivo a caridade, sei sofrer para ajudar quem precisa de mim?
Partilho o que tenho com os irmãos ou sou egoísta?

15 – Sou desapegado das coisas materiais, do dinheiro?


Pecado da gula

16 – Sou guloso? Vivo só para comer ou como para viver?

17 – Eu bebo sem controle? Deixo que o álcool destrua minha vida e desgrace a minha família?

18 – Sou preguiçoso? Não trabalho direito? Deixo todas as minhas coisas jogadas e mal-arrumadas, estragando-se?

19 – Sinto raiva de alguém e não perdoo o mal que ele me fez? Desejo vingança contra alguém? Sou maldoso?

20 – Sou invejoso? Ciumento? Vivo desejando o mal para os outros?

Trecho do livro: ‘Jovem, levanta-te’

fonte:https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/vida-de-oracao/como-fazer-um-bom-exame-de-consciencia/

 

O sigilo do sacramento da confissão

Dentre os sacramentos da Igreja, dois recebem o título de sacramentos de cura. São eles: sacramento da penitência e unção dos enfermos.

Sobre o sacramento da penitência, o conhecemos por diferentes nomes, e cada um tem o seu significado próprio:

1. Sacramento da conversão: realiza sacramentalmente o convite de Jesus à conversão.

O sigilo do sacramento da confissão

Foto Ilustrativa: Daniel Mafra/cancaonova.com

2. Sacramento da penitência: consagra um esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e satisfação do cristão pecador.

3. Sacramento de confissão: a confissão dos pecados diante do presbítero é elemento essencial desse sacramento.

4. Sacramento da reconciliação: concede ao pecador o amor de Deus que reconcilia. O penitente faz a experiência do amor misericordioso do Pai.

O sacramento da confissão tem o sigilo inviolável

Quando falamos em confissão, muitos fiéis carregam no coração o medo; não raro, há aqueles que se perguntam: “O padre não contará meus pecados para outras pessoas?”. Sobre essa questão, os documentos da Igreja afirmam o caráter inviolável do segredo da confissão. O presbítero que acolhe o penitente, ouve seus pecados e lhe administra a absolvição está sob o sigilo sacramental, isso significa que aqueles pecados ouvidos não serão revelados em hipótese alguma.

Sobre o sigilo sacramental, os documentos da Igreja afirmam: “O sigilo sacramental é inviolável, por isso, é absolutamente ilícito ao confessor, de alguma forma, trair o penitente por palavras ou de qualquer outro modo e por qualquer que seja a causa.


Tem a obrigação de guardar segredo também o intérprete, se houver, e todos aqueles a quem, por qualquer motivo, tenha chegado o conhecimento de pecados por meio da confissão” (Código de Direito Canônico, 893).

“Dada a delicadeza e a grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, a Igreja declara que todo sacerdote que ouve confissões está obrigado a guardar segredo absoluto sobre os pecados que os seus penitentes lhe confessaram, sob penas severíssimas. Tão pouco pode servir-se dos conhecimentos que a confissão lhe proporciona sobre a vida dos penitentes. Esse segredo, que não admite exceções, é chamado ‘sigilo sacramental’, porque aquilo que o penitente manifestou ao sacerdote fica ‘selado’ pelo sacramento” (Catecismo da Igreja Católica, 1476).

Confissão

O termo “sigilo” vem do latim sigillum, selo, lacre. Uma vez ouvida a confissão dos pecados, o presbítero sela com seu silêncio aquilo que foi ouvido. Não poderá jamais revelar para outrem o segredo dos pecados apontados pelo penitente. Esse sigilo sacramental é extremamente sério, tanto que o Código de Direito Canônico assim expressa no Cânon 1388: “O confessor que viola diretamente o sigilo sacramental incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé apostólica; quem o faz só indiretamente seja punido conforme a gravidade do delito”.

Essa violação do sigilo sacramental é direta quando se revela o pecado ouvido em confissão e a pessoa do penitente, quer indicando o nome, quer ainda manifestando pormenores que qualquer pessoa pode deduzir de quem se trata. É indireta quando não se revela tão claramente a pessoa do penitente, mas o modo de agir ou de falar do confessor é tal que origina o perigo de que alguém a conheça.

fonte: https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/o-sigilo-do-sacramento-da-confissao/ 


Oração para fazer uma boa confissão

“Senhor, iluminai-me para me observar como Vós me observas, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus pecados. Ó, Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.”

Oração do Cardeal de Noailles para antes da confissão

“Oh! Senhor, tende piedade de mim, que sou pecador. Eu pequei. E se eu digo que não pequei, sou mentiroso, e a verdade não está em mim. Vossos olhos estão sempre sobre mim e veem tudo o que há de imperfeito e criminoso em mim, e meus pecados não estão escondidos de Vós. Faz-me conhecê-los, pois quem conhece os próprios pecados? Faz-me conhecer o número, a gravidade e tudo o que me é necessário saber, para que eu os confesse com sinceridade e os deteste fortemente.         Dando-me a graça de conhecê-los, dai-me também o ódio e a aversão a eles, formai em mim um arrependimento de tê-los cometido e a decisão de não mais cometê-los. Dai-me um espírito de penitência e, tendo quebrado a dureza do meu coração, faz com que saiam lágrimas de arrependimento, Vós que, acertando a rocha no deserto, transformou-a em uma fonte de água viva. E, a fim de que as lágrimas de contrição que eu derramarei diante de Vós transformem-se em um banho salutar que devolve a vida e a saúde a minha alma, coloque-os sob as lágrimas e o sangue que Jesus Cristo, Vosso Filho, derramou por mim e atende-o ascendendo em meu coração o fogo de Vosso amor. Eu desejo amar-vos muito, Oh meu Deus, a fim de que vós me perdoeis dos meus muitos pecados. Assim seja.”

Oração à Maria para antes da confissão

“Minha Senhora e minha Mãe, dai-me a graça de conhecer meus pecados em todo o seu tamanho, em toda a sua gravidade e em toda a sua malícia, e dai-me inquebrantável ódio a esses pecados, para que, odiando-os assim, eu possa vencê-los.

Dai-me aquela forma perfeitíssima de arrependimento que Vós quereis de mim, aquela compunção de David penitente, aquele seu lamento sereno e cheio de confiança, aquela sua dor pungente.

Fazei, ó minha Mãe, com que meus pecados estejam sempre diante de mim, e dai-me aquele coração contrito e humilhado que Vós não desprezais.”

Fonte:https://arquidiocesedebelem.com.br/oracoes-para-antes-da-confissao/


Salmo 18

8. A Lei do Senhor é perfeita, reconforta a alma; a ordem do Senhor é segura, instrui o simples.

9. Os preceitos do Senhor são retos, deleitam o coração; o mandamento do Senhor é luminoso, esclarece os olhos.

10. O temor do Senhor é puro, subsiste eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos igualmente justos.

11. Mais desejáveis que o ouro, que uma barra de ouro fino; mais doces que o mel, que o puro mel dos favos.

12. Ainda que vosso servo neles atente, guardando-os com todo o cuidado;

13. quem pode, entretanto, ver as próprias faltas? Purificai-me das que me são ocultas.

14. Preservai, também, vosso servo do orgulho; não domine ele sobre mim, então serei íntegro e limpo de falta grave.

15. Aceitai as palavras de meus lábios e os pensamentos de meu coração, na vossa presença, Senhor, minha rocha e meu redentor.

fonte: https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/salmos/18/ 




Salmo 24
14. O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança.

15. Meus olhos estão sempre fixos no Senhor, porque ele livrará do laço os meus pés.

16. Olhai-me e tende piedade de mim, porque estou só e na miséria.

17. Aliviai as angústias do meu coração, e livrai-me das aflições.

18. Vede minha miséria e meu sofrimento, e perdoai-me todas as faltas.

fonte: https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/salmos/24/