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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Você sabia desse título de Nossa Senhora? | Ep. #65 | com Simone Marquetto -Nossa Senhora Aparecida recebeu o título de Generalíssima do Exército em 1967

Em 16 de julho de 1930, o Papa Pio XI assinou Decreto constituindo Nossa Senhora da Conceição Aparecida como Padroeira do Brasil. Junto a este título destaca-se para o de Generalíssima do Exército Brasileiro outorgado em 15 de agosto de 1967.

fonte:http://www.dgp.eb.mil.br/index.php/ultimas-noticias1/596-nossa-senhora-aparecida-generalissima-do-exercito-brasileiro

Nossa Senhora Aparecida recebeu o título de Generalíssima do Exército em 1967

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Nas comemorações do tricentenário (1717-2017) do encontro da venerável imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida; faço aqui memória, de seus diversos títulos eclesiásticos e civis concedidos em reconhecimento.

Dentre os mais diversos deve especial destaque o de Generalíssima do Exército Brasileiro; por tratar-se de um título completamente civil e único na história do país, outorgado em 15 de agosto de 1967, cujo jubileu de ouro (50 anos) comemoramos. Junto a este título unem-se outros dois, o de Rainha do Brasil, conferido em 1904 e o de Padroeira da nação brasileira, em 1931.

Em 30 de junho de 1980, o então Presidente João Figueiredo, sancionou a Lei Nº 6.802, na qual ficava “declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil”.

Em sua etimologia – Generalíssimo – trata-se de uma das mais altas patentes militares, de caráter exclusivo masculino. O termo, que é um superlativo da palavra General, é utilizado para descrever Generais, cujos cargos foram além do normalmente permitido pelas patentes militares.

Em 17 de abril de 1965, uma comissão de militares de Belo Horizonte (MG), encaminhou ao Reitor do Santuário de Aparecida o pedido de peregrinação nacional da imagem, em decorrência das comemorações dos 250 anos de seu encontro, a iniciar pela capital mineira Belo Horizonte. O pedido fora levado à Aparecida (SP), em pergaminho, pelo Comandante da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, o documento trazia os seguintes dizeres:

“O Povo Mineiro, interpretando o desejo de todo o Povo Brasileiro, vem, pela comissão abaixo relacionada, respeitosamente. Pedir a Vossa Eminência Reverendíssima e ao D.D. Conselho Administrativo da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, que se dignem conceder licença para que a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja levada em triunfante peregrinação às Capitais de todos os Estados do Brasil, sendo em Brasília aclamada Generalíssima das Gloriosas Forças Armadas Brasileiras”. Segue-se a assinatura do então Presidente da República: Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

O pedido de peregrinação acabou não sendo atendido, o título de Generalíssima do Exército foi protelado e, assim, coube posteriormente ao então Presidente da República: Marechal Arthur da Costa e Silva outorgar, em 1967, o título, ato que aconteceu na capital espiritual do Brasil: Aparecida, durante as comemorações dos 250 anos do encontro da imagem, na ocasião em que foi solenemente entregue pelo legado pontifício, o Cardeal Amleto Cicognani, a Rosa de Ouro – alta condecoração pontifícia exclusiva a mulheres – oferecida pelo Papa Paulo VI em 15 de agosto de 1967.

Passando assim a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, ter o reconhecimento civil conferida pela patente mais alta do Exército Brasileiro, sendo-lhe prestadas às devidas honras militares. 

Escrito por
Ir. André Luiz, C.Ss.R (Arquivo Redentorista) Ir. André Luiz, C.Ss.R

Missionário redentorista e Diretor do Centro Redentorista de Espiritualidade

 fonte: https://www.a12.com/redentoristas/noticias/nossa-senhora-aparecida-recebeu-o-titulo-de-generalissima-do-exercito-em-1967

 RAINHA DO BRASIL

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Os títulos atribuídos às figuras de destaque na sociedade não existem à toa. Servem tanto para descrever o valor que um cargo contém, como para exaltar a pessoa que o ocupa. Trata-se de honrarias. E ainda: como é comum se dar formas humanas às figuras divinas ou aos seres humanos que têm união íntima com o Divino, também eles recebem tais títulos.

Foi o que aconteceu com a imagem da Virgem Aparecida, achada no Rio Paraíba e feita centro de atenção de multidões de peregrinos. A Mãe de Jesus venerada em Aparecida tem como principal título o de Rainha do Brasil. Cabe aqui uma observação: títulos e honrarias conferidos a humanos incluem necessariamente dignidade. A pessoa merece distinção e honra também por ser honesta. Mas isso nem sempre acontece: há senhores e senhoras que ganham títulos, mas não os honram porque não são dignos nem honestos! Uma contradição.

A coroa, com a qual a imagem de Aparecida foi honrada, tem uma história. Ela veio das mãos da Princesa Isabel, filha do imperador Dom Pedro II, do qual era também sucessora. A princesa e o marido Gastão de Orleans, o Conde D'Eu, estiveram em Aparecida no dia da festa da santa, 8 de dezembro, do ano de 1868. Foi nessa data que ela doou para Nossa Senhora a coroa de 24 quilates, com 300 gramas de ouro e 40 diamantes. Uma lembrança que a gente guarda da princesa Isabel é a de libertadora dos escravos. Foi ela quem assinou a abolição da escravatura no Brasil em 13 de maio de 1888, quase 20 anos depois de ter dado o presente que a imagem histórica de Aparecida passaria a usar de modo constante.

A festa da coroação e do título real aconteceu mais tarde, em 8 de setembro de 1904, e tornou-se o dia mais importante e de grandes romarias. A cidade, que tinha apenas 2 mil habitantes, recebeu a Conferência dos Bispos do Brasil e aprovação do Papa para a festa. Alguns historiadores dizem que a celebração ganhou destaque porque a Igreja queria mostrar a sua força ao regime republicano instalado em 1889. As autoridades tinham banido da Constituição e da vida pública o nome de Deus e de Nossa Senhora, para enfraquecer a força da fé católica e os sentimentos religiosos do povo. Mas havia outro motivo para a escolha da data: os 50 anos da declaração do dogma da Imaculada Conceição.

Controvérsias à parte, interessa preservar o verdadeiro sentido da coroa que a imagem carrega: Maria, Mãe de Jesus, é a cheia de graça e participa do Reino de Deus. Pode muito bem ser nossa Rainha. Para nossa alegria!

Pe. César Moreira, C.Ss.R.

fonte:https://www.a12.com/santuario/campanha-dos-devotos/noticias/nossa-senhora-aparecida-rainha-do-brasil

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