CONTATO

https://pt-br.facebook.com/suelyaparecida.santossanches

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Wilians Zanchim: Padre Thelmo Ricardo Favoretto morre vítima de aci...

Wilians Zanchim: Padre Thelmo Ricardo Favoretto morre vítima de aci...:   Foto: Padre Thelmo ao lado de Dom Jaime Luiz Coelho, na missa do galo na Catedral de Maringá, em 2010.   Padre Thelmo Ricardo Favore...

terça-feira, novembro 27, 2012

Padre Thelmo Ricardo Favoretto morre vítima de acidente automobilístico

 Foto: Padre Thelmo ao lado de Dom Jaime Luiz Coelho, na missa do galo na Catedral de Maringá, em 2010. 

Padre Thelmo Ricardo Favoretto morreu no início da noite desta terça-feira (27) vítima de um acidente de carro na rodovia Maringá-Londrina.

O carro que ele dirigia bateu em um caminhão. Padre Thelmo morreu na hora. Chovia muito no momento do acidente. Padre Thelmo tinha 37 anos, era pároco da Paróquia Santa Rosa de Lima em Iguatemi e assessor eclesiástico da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Maringá.

O corpo do sacerdote está no IML de Londrina. Assim que o corpo for liberado, o velório deverá ser realizado na igreja matriz de Iguatemi. O sepultamento será quinta-feira, com horário a ser definido

Fonte:Arquidiocese de Maringá.

Estamos no tempo do Advento

Advento quer dizer chegar, como se pode deduzir da própria palavra. Origina-se do verbo latino advenire. É um dos sete tempos do Ano Eclesiástico (ou Ano Litúrgico), aquele dedicado à preparação para as festas da vinda (chegada, advento, nascimento) de Nosso Senhor Jesus Cristo, há tanto tempo predito pelos Profetas e esperado das Nações.
O Senhor apareceu à Abrahão e lhe disse: “Sai de teu país, deixa tua família e vem para a terra que te mostrarei. Eu te farei pai de um grande povo, e em ti hão de ser abençoadas todas as nações da terra”.
Estas últimas palavras referem-se ao Redentor do mundo, que devia nascer da raça de Abraão, e nele todos os povos haviam de encontrar uma fonte de salvação e de bênção.
O Advento tem a duração de quatro semanas. Começa no domingo mais próximo da festa de Santo André (30 de novembro). Essas quatro semanas representam os quatro mil anos durante os quais o mundo esperou a vinda do Messias.
Portanto, para os católicos de hoje, devem ser semanas de anelos e ânsias pela vinda do Reinado Social do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria, segundo o exemplo dos patriarcas que ansiosamente aguardavam a vinda do Salvador porque compreendiam que esta vinda era necessária e avaliavam quanto seria vantajosa para a humanidade toda.
No tempo do Advento os paramentos são roxos (conforme o rito tradicional), como sinal de tristeza e penitência. No primeiro Domingo do Advento o tema proposto para consideração e meditação é a respeito da segunda vinda do Filho de Deus e do Juízo Final (fim do mundo).
(Coroa do Advento)
A coroa do Advento é um dos muitos símbolos do Natal.
Por meio de seu formato circular e de suas cores, expressa a esperança e convida à alegre expectativa. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha.
Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno.
Os ramos verdes são sinais de esperança. Em alguns lugares, envolve-se a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus manifestado pelo nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A figura geométrica da coroa (circular) tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e sem fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.
As quatro velas referem-se aos quatro domingos que antecedem o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo Nosso Senhor, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade.
Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo da Alegria, cuja cor litúrgica é rosa.
Nos oito dias que precedem o Natal (17 a 23 de dezembro) são rezadas as antífonas chamadas grandes antífonas dos Ós, por começarem todas com a invocação ao Salvador, tiradas dos escritos do Antigo Testamento.
FONTE:http://www.aascj.org.br

 
Advento, Misericórdia e nova Ecologia
O tempo do Advento nos prepara para o Natal de Jesus. Sempre chegamos atrasados, pois, o mercado já antecipa o “advento do consumo”. O Papa Francisco alertou sobre o “Natal falso”, isto é, sem Jesus, pois Ele é o advento, a chegada, a expectativa da nova humanidade. Ele é a boa noticia para o mundo. Na realidade, passamos pelo Advento e pelo Natal, muitas vezes sem Jesus. Estamos na época do “pós-Jesus”.
O Advento de 2015,é marcado pelo Ano Santo da Misericórdia e pela esperança de uma “nova ecologia” com a Conferência Mundial sobre a Ecologia em Paris. Estes acontecimentos pretendem renovar a face da terra. Querem trazer remédios eficazes para o mundo inteiro tão ferido pelas atentados e pela depredação da natureza. Queremos o advento da vida e da paz.
A misericórdia tem a força de criar reconciliação entre os povos e promover a elevação dos pobres. O amor misericordioso é visceral, materno, cheio de ternura e de perdão. “É preciso acreditar na revolução da ternura” (Papa Francisco). É urgente a “cultura da misericórdia” como limite ao mal, à violência e à pobreza. Enfim, misericórdia é o nome mais bonito de Deus e a melhor medicina para a proximidade humana.
As obras de misericórdia corporais e espirituais são em si mesmas um projeto sócio-politico-econômico. Elas são uma “política da caridade”. São mensagens de confiança e propostas de esperança. O orvalho, o bálsamo, o perfume e o remédio da misericórdia vão transformar os desertos em jardins. A misericórdia é a chave que abre a porta de uma nova mentalidade social, um novo estilo de vida, um novo modelo de existência. A misericórdia não é intimista, pelo contrário, tem influência e eficácia social.
Todos esperamos também o a advento de uma nova ecologia. O atual sistema é insustentável. Mas, acreditamos na capacidade que o homem tem de mudar. O homem pode superar-se. Não podemos deixar depois de nós ruinas, desertos e lixo para as futuras gerações. São muitos os pecados que cometemos contra a criação e a vida. A natureza geme, sofre e se revolta. Chegou a hora de decidir em prol da vida na terra.
A deterioração ecológica tem suas raízes na deterioração ética e cultural. Os homens de fé e de boa vontade não olham as previsões catastróficas com desprezo e ironia. Não escondem este problema grave debaixo do tapete. Clamam por mudanças radicais e globais.
O advento de uma nova ecologia tem alto preço. Crescemos na sensibilidade ecológica, mas, a política e a indústria se fazem de surdas. Cúpulas Mundiais, Protocolos, Convenções, Declarações, Conferências já se pronunciaram, apontaram rumos e soluções. A política e a indústria, porém, reagem com lentidão. O planeta é nossa pátria, nossa casa comum, nosso chão. É preciso pois um consenso mundial em favor da vida no cosmos, uma nova solidariedade universal.
O Papa Francisco brindou-nos com a carta-encíclica “Laudato Si” sobre o cuidado da casa comum. É uma contribuição, um grito, um clamor para uma conversão, uma espiritualidade, uma cultura pela salvação da criação e o advento de um mundo novo.Que sua voz não se perca no deserto. Cada pessoa do planeta é convidada participar deste mutirão mundial em favor da nossa sobrevivência na terra. Quem impede as mudanças são os poderosos e os desinteressados. Sem cuidados ecológicos somos vitimas até do mosquito da dengue, do zika, do chikungunya.
Estamos diante de uma “destruição sem precedentes”. A espiritualidade do Advento e do Natal muito contribuem pela paz e a vida no mundo.Nossas espadas, carros armados, aviões de ataques aéreos podem ser substituídos por armas de paz. Nossas armas são o amor, a verdade, a justiça, a liberdade. O Ano Santo sobre a misericórdia e a Conferência Mundial sobre a Ecologia são chaves que podem abrir as portas dos corações, a porta da justiça, e as portas do perdão e do diálogo, em vista novos horizontes para o mundo inteiro. Ou mudamos ou perecemos. O tempo do Advento é um convite à mudança do ódio para a misericórdia, da depredação para a preservação do meio ambiente, do pecado para a graça, do consumismo para a partilha, das trevas para a luz. Vem Senhor Jesus, vem nos salvar.
                                              
D. Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina