Antes, lembremos de algumas palavras ditas por Nossa Senhora, sob o título de Rosa Mística, à enfermeira e irmã, Pierina Gilli, nas aparições de 1947, sobre a Hora da Graça Universal:
“Esta Hora da Graça vai produzir grandes e numerosas conversões. Corações frios e duros como mármores serão tocados pela Graça Divina e se tornarão fiéis ao amor do Senhor.”
Todo dia 8 de dezembro, ao meio-dia (12h), Nossa Senhora promete a quem fizer a Oração da Hora da Graça Universal, conceder grandes bênçãos para a Igreja, para quem pedir para si, para os outros e para o mundo, pois ela estará intercedendo de modo especial pelos pedidos feitos neste horário.Na sétima aparição de Nossa Senhora em Montichiari (Montes Claros) – Itália, em 08/12/1941, irmã Pierina sente dificuldade de chegar ao local da aparição devido à multidão de pessoas. Ao chegar, começa a rezar o Rosário. Em dado momento, exclama:
– “Oh! A Senhora!”
Nossa Senhora, sorrindo, diz-lhe: “Eu sou a Imaculada Conceição, sou a Mãe da graça, Mãe do Divino Filho, Jesus Cristo. Quero que, ao meio dia de cada 08 de Dezembro, seja celebrada a hora de ação de graças para todo o mundo; mediante esta devoção, alcançar-se-ão graças para a alma e para o corpo.
Nosso Senhor, meu Divino Filho, concederá sua misericórdia, contando que os bons não deixam de orar pelos irmãos pecadores; é preciso informar rapidamente ao Supremo pastor da Igreja Católica, o Papa Pio XII, o meu desejo de que esta hora de graça seja conhecida e estendida por todo o mundo.
Quem não puder ir à Igreja, que reze em sua casa, ao meio-dia, e obterá as minhas graças, e se alguém vier orar com lágrimas de arrependimento sobre estas lajes, encontrará uma escada certa para ir ao Céu, junto com a proteção do meu Coração materno”.
“Vede este coração que ama tanto os homens, enquanto a maioria deles o injuria”.
“Se todos, bons e maus, reunirem-se em oração, obterão deste coração misericórdia e paz. Os bons acabam de obter, pela minha intercessão, a misericórdia do Senhor, que teve um grande castigo”.
“Tenho preparada uma abundância de graças para todos os filhos que escutam minha voz e guardam os meus desejos”. ESSA DEVOÇÃO DEVE SE ESPALHAR PELO MUNDO
Nossa Senhora pediu que sua mensagem fosse levada logo ao Papa Pio XII para que a devoção da Hora da Graça Universal se espalhasse pelo mundo urgentemente.
“A Hora da Graça será um evento com grandes e numerosas conversões. Tudo isso, tu falarás pessoalmente… Para o dia 08 de dezembro, preparem-se com oração e penitência. Rezem três vezes ao dia (por estes nove dias de preparação) ou todos os dias, o salmo 50, Miserere, de braços abertos… Almas endurecidas, gélidas como mármore, serão atingidas pela Graça Divina, e tornar-se-ão fiéis e amantes do Senhor.”
APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA A PIERINA GILLI, EM 08/12/1947, E O QUE NOSSA SENHORA LHE DISSE E NOS DIZ:
“Eu sou a Imaculada Conceição. Sou a Mãe da graça, Mãe do Meu Divino Filho JESUS CRISTO. Quero ser chamada Rosa Mística. Desejo que todos os anos, no dia 8 de dezembro, tenha lugar ao meio-dia, a Hora da Graça Universal, com que se hão de obter numerosos favores para a alma e para o corpo. O Senhor, o meu Divino Filho, concederá grande misericórdia, contanto que os bons não deixem de orar pelos seus irmãos pecadores. Comunicai rapidamente ao Santo Papa Pio XII, o meu desejo de que esta Hora da Graça se difunda e seja praticada em toda a Terra. Os que não puderem ir à Igreja, obterão as graças desde que rezem em suas casas.
A quem rezar e derramar lágrimas de arrependimento (na Igreja) ser-lhe-á indicada uma via segura para obter do meu Coração graça e valimento.
Eis o Coração que tanto ama os homens, mas da maior parte deles é pago com ultrajes. Quando os bons, como também os maus, reunirem-se todos em oração, hão de alcançar do meu Coração, misericórdia e paz. Até agora, os bons, graças à minha intercessão, obtiveram do Senhor um ato de misericórdia, que lhes valeu ser afastado de um grande flagelo. Dentro de pouco, o mundo há de conhecer a grandeza desta Hora da Graça.” Pierina disse a Nossa Senhora:
“Bela Senhora, obrigada; abençoai-me, abençoai a minha pátria, o mundo inteiro, de maneira especial, o Santo Papa, os sacerdotes e religiosos, e também os pecadores.”
E Nossa Senhora respondeu:
“Já está pronta a abundância de graças para todos os filhos que escutam a Minha voz e tomam a peito as Minhas súplicas.”
Fonte: Livro Rosa Mystica
ORAÇÕES PARA A HORA DA GRAÇA UNIVERSAL
Rezar na Igreja diante do Santíssimo, ou do altar com o Santíssimo dentro (não é necessário que o Santíssimo esteja exposto); ou em casa, diante do crucifixo e de uma imagem de Nossa Senhora.
“Conceição Imaculada de Maria, por todos os Vossos méritos, abri as portas do Vosso Coração e deixai espalhar, pelo mundo todo, graças incontáveis, repletas de bênçãos espirituais e temporais.“(Fazer os pedidos)
Reza-se em seguida:
7 Ave-Marias em honra das 7 dores do Coração Imaculado.
3 Glórias ao Pai em honra da Santíssima Trindade, intercaladas com a jaculatória:
“Rosa Mística, rogai por nós!”
Em seguida, para se completar os 60 minutos da Hora da Graça Universal, pode-se escolher:Meditar na Paixão e Morte de Jesus; Rezar o Rosário (tem sido a oração mais escolhida); Rezar o Ofício da Imaculada Conceição.
Se possível, saudar Nossa Senhora com os sinos da Igreja. Infelizmente, porém, muitas igrejas estão proibidas, sob pena da lei, de tocar os sinos. Se a oração for em casa, saúda-se-lhe com o pequeno sino particular da família.
Pergunte a si mesmo, por que você ama a Deus? São Francisco Xavier pode nos ajudar a responder. Quando dizemos que "amamos a Deus", às vezes nem sempre é pelas razões mais puras. Podemos amar a Deus porque ele nos abençoa com muitas graças ou porque curou nosso coração partido. Embora basear nosso amor a Deus em eventos particulares de nossas vidas ou na promessa futura do Céu não seja ruim em si, São Francisco Xavier nos incentiva a amar a Deus por causa de quem ele é e por como nos amou primeiro. São Francisco Xavier (1506-1552) foi um jesuíta espanhol, amigo de Santo Inácio de Loyola, e é conhecido por ter evangelizado diversas regiões da Ásia. Ele também é o padroeiro da cidade de Salvador. Da maneira semelhante à qual uma criança ama os pais desde os primeiros momentos de sua vida, também devemos amar a Deus incondicionalmente. Esse tipo de amor pode suportar qualquer tipo de dificuldade e nos ajudará quando nos sentirmos sozinhos e abandonados.
Hino do Amor
Aqui está uma oração tradicionalmente atribuída a São Francisco Xavier, chamada “Hino do Amor”, que ilustra esse princípio básico, focando em como devemos amar a Deus não por causa de qualquer ganho futuro ou para evitar castigo, mas porque Deus é Deus e já mostrou as profundezas do seu amor por nós na cruz. Ó Deus, eu te amo por ti mesmo e não que eu possa ganhar o Céu; nem porque aqueles que não Te amam devam sofrer a dor eterna do Inferno. Tu, ó meu Jesus! Por mim abraçaste a Cruz; por mim, suportaste e lança e os espinhos e a desgraça múltipla; E mágoas e tormentos sem número, e suor de agonia; a própria morte - e tudo por alguém que era seu inimigo. Então por que, ó abençoado Jesus Cristo, não te amaria bem, não por ganhar o Céu, ou de escapar do Inferno; não com a esperança de ganhar nada, não buscando recompensa; mas como a mim mesmo me amou, ó Senhor sempre amoroso? Então eu te amo e amarei, e em Teu louvor cantarei, só porque Tu és o meu Deus, E o meu Eterno Rei.
Igreja celebra a memória litúrgica de São Francisco Xavier, padroeiro de Salvador
No dia 3 de dezembro, a Igreja celebra a memória de São Francisco Xavier, que é o padroeiro da cidade de Salvador. Para marcar a data, na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador – templo que guarda uma relíquia deste santo – será celebrada a Missa, às 9h, sob a presidência do bispo auxiliar, Dom Valter Magno de Carvalho.
Vida de São Francisco Xavier
A Igreja que na sua essência é missionária, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou a ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de abril de 1506, sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; aos 18 anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.
Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?”. Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado co-fundador da Companhia de Jesus.
Já como padre, e empenhado no caminho da santidade, Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades, ao avançar para o Japão, submeteu-se em aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar o Cristo encarnado. Ambicionando a China para Cristo, pôs-se a caminho, mas na Ilha de Sanchoan, em 3 de dezembro de 1552, frente à sua nova missão, veio a falecer por causa da forte febre e cansaço.
Esse grande santo missionário entrou no Céu aos 46 anos, após ter percorrido grandes distâncias para anunciar o Evangelho, tanto assim que se colocássemos em uma linha suas viagens, daríamos três vezes a volta na Terra. Em 1927, o Papa Pio XI proclamou São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus como Padroeiros das Missões de toda a Igreja.
Oração às Cinco Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo
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Oração das Cinco Chagas
Oração e Louvor para a mão direita.
Louvor e glória a ti
pela chaga sacratíssima da tua mão direita, Senhor Jesus Cristo. Por
esta sagrada chaga, perdoa todos os meus pecados, que cometi contra ti
por pensamentos, palavras e obras, pela negligência em teu serviço, pelo
prazer na carne prava, dormindo e acordada. E pela tua venerável
Paixão, permite que eu recorde tua morte tão piedosa e tuas sagradas
chagas dignas de serem lembradas. E, por teu dom, que eu te renda graças
pela mortificação do meu corpo. Tu que vives e reinas pelos séculos dos
séculos. Amém.
Oração: Pai-nosso. Saudação: Ave Maria.
Para a mão esquerda.
Louvor e glória a ti
por tua sacratíssima chaga da mão esquerda, suavíssimo Jesus Cristo. Por
essa sagrada chaga, tem compaixão de mim e digna-te mudar em mim tudo
que em mim te desagrada. Dá-me a vitória sobre teus tão perversos
inimigos, para que por tua força eu consiga superá-los. E por tua
piedosíssima morte, livra-me de todos os perigos desta vida e da futura.
Torna-me digna de tua glória no teu reino. Amém.
Oração: Pai-nosso. Saudação: Ave Maria.
Para o pé direito.
Louvor e glória a ti
pela sacratíssima chaga do teu pé direito, melífluo Senhor Jesus Cristo.
Por essa sagrada chaga concede-me digna penitência por meus pecados. E
por tua morte tão piedosa peço suplicante que me guardes em tua vontade
dia e noite, a mim que sou tua serva; que me livres de toda adversidade
da alma e do corpo, e que acolhas minha alma em tua fé e misericórdia no
dia tremendo, e me leves para os gozos eternos. Amém. Pai-nosso e Ave
Maria.
Para o pé esquerdo.
Louvor e glória a ti
pela sacratíssima chaga do teu pé esquerdo, piedosíssimo Senhor Jesus
Cristo. Por essa sagrada chaga, concede-me o perdão da indulgência plena
para que, com o teu socorro, eu mereça escapar do juízo da vingança. E
por tua santíssima morte, eu te suplico, piedosísismo Jesus Cristo, que
antes do dia da minha partida eu mereça receber, para a salvação eterna,
o sacramento do teu dulcíssimo corpo e sangue, pela confissão de meus
pecados e pela penitência perfeita, e também pela unção do óleo
sagrado, na castidade do corpo e da alma. Amém. Pai-nosso e Ave-Maria,
etc.
Para a chaga do peito.
Louvor e glória ti pela
sacratíssima chaga do teu peito, muito benigno Senhor Jesus Cristo. Por
essa sagrada chaga e por causa da amplidão de tua sacratíssima
misericórdia, que mostraste ao soldado Longino quando abriu o teu peito,
mas agora também a nós todos, eu te peço, puríssimo Jesus que tu, que
me lavaste dos pecados originais pelo batismo, também me libertes de
todos os males passados e futuros por teu sacratíssimo sangue, que hoje é
imolado e tomado no mundo inteiro. E, por tua morte tão amarga, dá-me
fé direita, esperança firme e caridade perfeita, e que, de todo coração,
com toda a alma, com toda força eu te ame. E me confirma nas boas
obras. Dá-me uma esperança forte no teu santo serviço para que eu possa
te agradar perfeitamente e sem fim. Amém. Pai-nosso e Ave-Maria, etc.
V). As cinco chagas de Deus.
R). Sejam os remédios meus.
V). Pelas cinco chagas.
R). Arranca-me das ruínas.
V). Dá-nos a paz, ó Cristo.
R). Pelas cinco chagas.
Oremos. Onipotente e
sempiterno Deus, que remiste o gênero humano nas cinco chagas do teu
Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, concede aos que te suplicam que,
venerando todos os dias essas chagas, consigamos escapar por teu
precioso sangue de uma morte súbita e eterna Pelo mesmo Cristo Senhor.
Oração de São Francisco Xavier pela conversão dos infiéis
Deus eterno, Criador de todas as coisas, lembrai-vos de que as almas dos
infiéis são obras de Vossas mãos, e que são feitas à Vossa imagem e
semelhança. Vede, porém, Senhor, com desdouro do Vosso nome: o Inferno
se enche dessas almas. Lembrai-vos de que Jesus Cristo, Vosso Filho,
derramou todo o Seu Sangue e padeceu morte atrocíssima por elas. Não
permitais, pois, Senhor, que o Vosso Filho seja por mais tempo
desprezado pelos infiéis. Deixai-vos antes aplacar e mover à piedade
pelas orações de Vossos santos e da Igreja, esposa do Vosso santíssimo
Filho.
Lembrai-vos da Vossa misericórdia e, esquecendo a sua idolatria e
infidelidade, fazei que também enfim conheçam a Jesus Cristo, Nosso
Senhor, que é nossa salvação, vida e ressurreição, e por quem fomos
salvos, a quem seja dada honra, glória e louvor para sempre.
Amém.
Maria Agata Simma, nasceu no dia 5 de Fevereiro de 1915 em Sonntag (Vorarlberg). É a segunda filha de José António Simma e de Aloisa Rinderer. Seu pai, José António, era filho do proprietário da pensão do Leão (Lówe), que se chamava também José António, casado com Anna Pfisterer, de Sonntag. Durante anos ganhou a vida como porteiro, depois como criado em casa de seu irmão João Simma, agricultor em Bregenz. Aí conheceu Aloisa Rinderer, filha de um funcionário dos caminhos de ferro, que João tinha levado para sua casa e tinha criado. José casou com ela apesar de ser 18 anos mais nova. A pobreza foi a dote que um e outro levaram para o casamento. Foram morar num apartamento nos arredores de Sonntag. Durante a primeira guerra mundial foi carteiro, depois cantoneiro e finalmente reformado. Com a mulher e os oito filhos foi morar numa velha casa, deixada em testamento por um velhinho caridoso, Franz Bickel, carpinteiro. Devido à grande pobreza da família, os filhos começaram a trabalhar muito sedo para ganhar o pão, os rapazes como operários e as raparigas como amas de crianças. Maria, desde a juventude, era muito pia e frequentava assiduamente a catequese dada pelo seu pároco, o dott. Karl Fritz. Depois da escola primária partiu para a Svevia, mais tarde para Hard, Nenzing e Lauterach. MARIA SIMMA: SUA FAMÍLIA, SUA ORIGEM
Queria tornar-se religiosa, mas por três foi rejeitada devido a sua fraca constituição. O enxoval para o convento foi, em parte ganho por si própria, e mendigado o restante. Por três anos ficou ao serviço no lar de S. José, em Feldkirch. Depois que foi embora de Gaissau, Maria ficou em casa dos pais e cuidava da igreja. Desde a morte do pai, em 1947, viveu sozinha na casa paterna e, para se sustentar, ocupa-se de jardinagem. Vive na pobreza e tem ajuda de pessoas caridosas. A sua permanência por três vezes no convento, a formaram e a fizeram progredir espiritualmente, preparando-a assim o apostolado em favor das almas do Purgatório. A sua vida espiritual é caracterizada por um amor filial à Santíssima Virgem e pelo desejo de socorrer as almas do purgatório, mas também pelo empenho de ajudar por todos os meios, as Missões. Dedicou a sua virgindade a Nossa Senhora e fez a consagração a Maria de São Luís Grignon de Montfort, em favor, sobretudo, dos defuntos; e ofereceu-se a Deus, por voto, como alma "vítima" de amor e de expiação. Maria Simma encontrou assim, ao que parece, a vocação que Deus lhe designou: ajudar as almas do Purgatório pela oração, pelo sofrimento expiatório e pelo apostolado. Na época do Nazismo – ela depois continuou - ajudou gratuitamente a preparar as crianças para a confissão e a primeira comunhão, dando-lhes uma instrução religiosa complementar e demonstrando, nesta missão, um verdadeiro talento.
Ajuda as almas do Purgatório Desde a infância, Maria Simma ajuda as almas do Purgatório com orações e procurando ganhar indulgencias.1 A partir de 1940, que as almas do Purgatório começaram a manifestar-se pedindo-lhe o socorro das suas orações. Em 1953, no dia de Todos os Santos, começou a ajudar os defuntos pelo sofrimento expiatório. Sofreu grandes dores por um oficial morto na Carintia em 1660, dores que correspondiam a pecados a expiar. Durante a semana dos defuntos (a seguir o 1 de Novembro), assim parece, as almas recebem favores, graças a misericórdia da Virgem. Assim prece ser para elas, por todo o mês de Novembro, um tempo de graças particularmente abundantes. Maria sentiu-se feliz por ver o mês de Novembro acabar; mas a sua missão só começou verdadeiramente no dia 8 de Dezembro, festa da Imaculada. Apresentou-se-lhe, desesperado, um padre de Colónia morto em 555. Vinha pedir-lhe sofrimentos expiatórios, mas era necessário que ela os aceitasse livremente; sem isso, ele teria de sofrer até ao juízo final. Aceitou e teve uma semana de dores terríveis. Todas as noites esta alma vinha encarregá-la de novos sofrimentos. Era como se lhe tivessem deslocado todos os membros. Esta alma oprimia-a, como que a esmagava, e sempre, de todos os lados novos punhais a penetravam com violência. Outra vez era como se apoiassem contra ela uma lâmina romba que, curvando-se e partindo-se sob o efeito da resistência, se lhe entrasse em todas as partes do corpo. Esta alma tinha de expiar Designa-se com o termo “indulgência” a remissão da pena temporal de pecados já perdoados quanto à culpa.
COMO APARECEM AS ALMAS DO PURGATÓRIO As almas do Purgatório aparecem sob diversas formas e de diferentes modos. Algumas batem, outras aparecem de repente. Algumas mostram-se sob aparência humana, visíveis nitidamente como no tempo da sua vida mortal, em geral vestidas com o fato de trabalho, outras, ao contrário, apresentam-se sob uma forma etérea. As almas envoltas no terrível fogo do purgatório provocam uma impressão aterradora. Quanto mais purificadas foram pelo sofrimento, mais afáveis e luminosas se tornam. Algumas contam como pecaram e como escaparam ao fogo do inferno pela misericórdia divina; não é raro transmitirem também ensinamentos e exortações. Por vezes, Maria apenas sente que há almas presentes e que deve rezar e sofrer por elas. Durante a Quaresma, as almas só se manifestam para pedir a Maria que sofra por elas, de noite e mesmo de dia. Também acontece aparecerem sob formas extraordinárias que metem medo. Algumas falam como durante a vida, no seu dialecto. As de língua estrangeira falam um mau alemão, com sotaque, cada uma a seu modo pessoal.
A VISÃO DO PURGATÓRLO O Purgatório é em vários sítios, respondeu um dia Maria. “As almas não vêm ‘para fora ‘do Purgatório, mas ‘com ‘o Purgatório “. Maria Simma viu o Purgatório de diversos modos: uma vez assim, outra de outro modo. Há uma multidão imensa de almas no Purgatório: é um contínuo vaivém. Viu uma vez um grande número de almas que lhe eram desconhecidas. As que tinham pecado contra a fé tinham sobre o coração uma chama sombria; outras, que pecaram por impureza, uma chama vermelha. Depois viu as almas por grupos: sacerdotes, religiosos, religiosas, católicos, protestantes e pagãos. As almas dos católicos têm mais que sofrer do que as dos protestantes. Os pagãos têm um purgatório ainda mais leve, mas também recebem menos socorro e as suas penas duram mais tempo. Os católicos são mais socorridos e, portanto, mais rapidamente são libertados. Viu também religiosos e religiosas condenados ao Purgatório por causa da sua tibieza e falta de caridade. Crianças com apenas seis anos podem ter de sofrer durante bastante tempo o purgatório. Maria teve a revelação da maravilhosa harmonia que existe no purgatório entre o amor e a justiça divinas.
Cada alma é punida segundo a natureza das suas faltas e o grau de apego ao pecado que tinha quando as cometeu. A intensidade do sofrimento não é a mesma para todas as almas. Umas têm de sofrer como se sofre na terra no decurso de uma vida difícil e devem esperar para contemplar Deus. Um dia de purgatório rigoroso é mais terrível do que dez anos de purgatório leve. A duração das penas é muito variável. O padre de Colónia ficou no Purgatório desde o ano 555 até à Ascensão de 1954 e se não tivesse sido libertado pelos sofrimentos aceites por Maria Simma, ainda sofreria longa e terrivelmente. Há também almas que terão de sofrer duramente até ao juízo final. Outras têm meia hora de sofrimento ou ainda menos: apenas “atravessam o Purgatório voando”. O demónio pode torturar as almas do purgatório, sobretudo as que foram causa de perdição de outras almas. As almas do purgatório sofrem com uma paciência admirável e louvam a misericórdia divina que lhes permitiu escapar ao inferno. Sabem que mereceram sofrer, lamentam as suas faltas e imploram a ajuda de Maria Santíssima, Mãe de misericórdia. COMO PODEMOS AJUDAR AS ALMAS DO PURGATÓRIO 1. Sobretudo pelo Santo Sacrifício da Missa, que nada pode substituir 2. Por sofrimentos expiatórios: todo o sofrimento físico ou moral oferecido pelas almas, lhes dá grande alívio. 3. Depois do Santo Sacrifício da Missa, o rosário é o meio
mais eficaz para ajudá-las. Todos os dias são libertadas pelo rosário numerosas almas que, sem ele, teriam de sofrer ainda muitos anos. 4. A Via Sacra proporciona-lhes também grande alívio. 5. As indulgências são, segundo as almas, de um valor inestimável. As indulgências são uma apropriação da satisfação oferecida por Jesus Cristo ao Pai. Quem durante a sua vida terrestre ganhar muitas indulgências para os defuntos, receberá também mais do que a maioria das pessoas na sua última hora: a graça de ganhar inteiramente a indulgência plenária concedida aos cristãos em artigo de morte. É uma crueldade não usar estes tesouros da Igreja em proveito das almas dos defuntos. Vejamos! Se nos encontrássemos frente a um monte de moedas de ouro e tivéssemos a possibilidade de nos servirmos à vontade para socorrer um pobre incapaz de as atingir; não seria cruel recusar-lhe esse serviço? Na maior parte das localidades, incluindo mesmo as nossas, o uso de orações indulgenciadas diminui de ano para ano. Os fiéis deviam ser exortados a esta prática piedosa. 6. As esmolas e boas obras, sobretudo os donativos em favor das Missões, ajudam as almas do Purgatório. 7. Acender velas também as auxilia, primeiro porque é uma atenção e um acto de amor para com elas, depois porque as velas são benzidas e iluminam as trevas. Uma criança de 11 anos, de Kaisers, pediu a Maria Simma que rezasse por ele. Estava no purgatório por, no dia de Finados, ter apagado as luzes que no cemitério ardiam sobre as campas e ter roubado a cera delas para se divertir. As
luzes benzidas têm muito valor para as almas. No dia da Candelária, Maria Simma teve de acender duas velas por uma alma enquanto suportavam por essa mesma alma sofrimentos expiatórios. 8. Deitar água benta alivia os sofrimentos dos defuntos. Um dia, ao passar, Maria Simma deitou água benta para as almas. Uma voz disse-lhe: “Mais!” Estes meios não ajudam todas as almas da mesma maneira. Se durante a sua vida alguém teve pouco apreço pela missa, a missa aproveita-lhe pouco quando estiver no Purgatório. Se alguém não teve coração durante a sua vida, recebe pouca ajuda. Os que pecaram difamando os outros vão também expiar duramente. Mas quem, enquanto vivo, teve bom coração, recebe muita ajuda. Uma alma que negligenciou a assistência à missa pôde pedir oito missas para seu alívio porque, durante a sua vida mortal tinha oferecido oito missas por uma alma do Purgatório.
A VIRGEM MARIA E AS ALMAS DO PURGATÓRIO A Virgem Maria é para as almas do Purgatório, a Mãe de misericórdia. Quando o Seu nome ecoa no purgatório, as almas sentem uma grande alegria. Uma alma disse, no dia da Assunção, que na sua morte Maria tinha pedido a Jesus a libertação de todas as almas que se encontravam no Purgatório, que Jesus tinha atendido o pedido de sua mãe e que no dia da Assunção essas almas tinham acompanhado a Virgem ao céu porque Ela fora então coroada como Mãe de Misericórdia e Mãe da graça divina. No Purgatório Maria distribui as graças segundo a vontade divina; Ela passa com 21 frequência pelo Purgatório: Eis o que viu Maria Simma. AS ALMAS DO PURGATÓRIO E OS MORIBUNDOS Na noite de Todos-os-Santos uma alma disse-lhe: “Hoje, dia de Todos-os-Santos, morrerão no Vorarlberg duas pessoas que estão em grande perigo de condenação. Não podem ser salvas se não se rezar insistentemente por elas”. Maria Simma rezou; e foi também ajudada por outras pessoas. Na noite seguinte uma alma disse-lhe que as duas tinham escapado ao inferno e tinham chegado ao Purgatório. Um dos dois doentes tinha mesmo recebido no fim os sacramentos; o outro tinha recusado os últimos sacramentos. Segundo dizem as almas do Purgatório, muitos vão para o inferno porque se reza muito pouco por eles. Poderíamos salvar muitas almas de ir para o inferno se todas as manhãs e noites, rezássemos esta oração indulgenciada e três Avé Marias, pelos que vão morrer nesse dia: “O Misericordiosíssimo Jesus, que ardeis num tão grande amor pelas almas, peço-Vos pela agonia do Vosso Santíssimo Coração e pelas dores da Vossa Mãe Imaculada, purificai com o Vosso Sangue todos os pecadores da terra que estão em agonia e que hoje mesmo vão morrer. Coração agonizante de Jesus, tende piedade dos moribundos” Maria Simma viu um dia numerosas almas na balança, entre o inferno e o Purgatório. 22 INSTRUÇÕES As almas do purgatório preocupam-se muito connosco e com o Reino de Deus. Temos a prova disso em certos conselhos que elas deram a Maria Simma, são tirados das suas notas os que se seguem: “Não vale a pena lamentarmo-nos sobre os maus tempos que atravessamos. E preciso dizer aos pais que são eles os principais responsáveis. Os pais não podem prestar pior serviço aos seus filhos do que satisfazer todos os seus desejos, dar-lhes tudo o que querem, simplesmente para que fiquem contentes e não gritem. Assim o orgulho pode criar raízes no coração da criança. Mais tarde, quando a criança começa a ir à escola, não sabe nem recitar o Pai Nosso, nem mesmo fazer o sinal da cruz. Por vezes, de Deus ela não sabe absolutamente nada. Os pais desculpam-se dizendo que isso é dever dos catequistas e dos professores de religião. Onde o ensinamento religioso não começa desde a mais tenra infância, mais tarde a religião não perdura. Ensinai à criança a renúncia! Porque há hoje esta indiferença religiosa? Esta decadência moral? Porque as crianças não aprenderam a renunciar! Mais tarde tornam-se uns descontentes e homens sem contenção, que fazem de tudo e querem tudo à larga. E isso que provoca tanta devassidão sexual, práticas anticoncecionais e assassinatos no seio materno. Estas crianças que não nasceram clamam por vingança no céu. Em muitos lugares o seu número ultrapassa o dos nascimentos. A lei contra o aborto devia ser mais severa.
Vêm-se raparigas de catorze anos a fazer já abortos. Todo o médico que, no decurso de consultas descobre um aborto deveria ter a obrigação de o anunciar às autoridades competentes, sob pena de encobrir uma grande responsabilidade. Quem não aprendeu em criança a renunciar, torna-se egoísta, sem amor e tirano. E por isso que há hoje tanto ódio e falta de caridade. Para todo o católico, o apostolado é um dever. Uns exercem- no professando, outros pelo bom exemplo. Queixamo-nos de que muitos são corrompidos por discursos contra a moral ou contra a religião. Então porque se calam os outros? Os bons também devem defender as suas convicções e declarar-se cristãos. No decurso da história da Igreja, a salvação das almas e a civilização cristã alguma vez foram, para os leigos, um dever mais urgente e mais imperioso que nos nossos dias? Todos os cristãos deviam entregar-se a procurar o Reino de Deus e afazê-lo progredir, senão os homens não serão capazes de reconhecer o governo da Providência. O cuidado com a alma não deve ser abafado por um cuidado exagerado com o corpo. Em 2 de Janeiro de 1955, durante a noite, ouvi distintamente: “Deus exige uma expiação!” É por sacrifícios voluntariamente aceites e pela oração que podemos expiar muito. Mas se os não aceitarmos de boa vontade, Deus exigirá esses sacrifícios. Porque é necessário que haja expiação.
CONCLUSÃO Em resumo, trata-se no caso de Maria Simma de uma vocação especial em favor das almas do purgatório. Isso encontra-se claramente expresso numa nota de 21 de Novembro de1954, onde se lê: “Já várias vezes me perguntei como poderia eu enviar a uma pessoa uma alma do purgatório. Pensava: porque não se dirigem elas directamente aos seus parentes? Porque seria muito mais simples do que ter de ser eu de a anunciá-lo. Então veio uma alma que me fez esta severa reprimenda: “Não peques contra as decisões divinas! Deus distribui as suas graças a quem Ele quer Nunca terás o poder de enviar uma alma a outra pessoa. Não é pelos teus méritos que Deus te concede isso a ti. Se se considerarem os méritos, muitos outros merecem mais que tu. E verdade que tu, já desde criança, deste muita ajuda às almas; mas também isso foi uma grande graça. Muitas almas teriam aproveitado essa graça melhor que tu. Ao lado dos santos que fizeram na terra muitos milagres, houve outros ainda maiores, escondidos, que não tinham esse poder, mas que atingiram uma santidade ainda maior do que aqueles a quem Deus deu o poder de operar milagres. É preciso não esquecer: de quem recebeu mais graças, Deus exige ainda mais. Deus quer que nós Lhe peçamos as Suas graças; uma oração boa e perseverante atravessa as nuvens e é atendida da maneira melhor para quem a faz Por este relato, creio ter dado uma imagem suficiente dos factos. Procurei relatar tudo o que aprendi de Maria Simma, de Todos-os-Santos de 1953 a Fevereiro de 1955, e que pude verificar; citando os factos tal como foram relatados - em parte - nas suas notas. Trata-se de um apostolado e de uma ajuda às almas do purgatório. Cada um tem a liberdade de formar a sua opinião segundo o que lhe parece bom. Mas que quem não aceita estes factos, julgue Maria Simma com justiça. Sonntag, domingo 20 de Fevereiro de 1955 Assinado: Alphonse Matt, Pároco de Sonntag Maria Simma, As almas do Purgatório disseram-me, Editora
Cidade do Imaculado Coração de Maria, Fátima, pp. 18-50
Na noite de
Todos os Santos uma alma lhe disse: ‘Hoje, dia de Todos os Santos, vão morrer,
no Vorarlberg, duas pessoas que estão em grande perigo de se perderem para a
eternidade. Só poderão ser salvas se rezarmos por elas com insistência’. Maria
Simma rezou, sendo ajudada ainda por outras pessoas. Na noite seguinte, uma
alma veio dizer-lhe que as duas tinham escapado do inferno e chegado ao
purgatório. Um dos dois doentes deixou-se ainda administrar no último momento;
o outro recusou a unção dos enfermos. As almas do purgatório dizem que muita
gente vai para o inferno porque pouco rezamos por elas. Deveríamos rezar de
manhã e à noite a seguinte oração indulgenciada:
Jesus, Tu que
amas de um amor tão ardente as almas, peço-te e conjuro-te, pela agonia de teu
Sacratíssimo Coração e pelas dores de tua Santíssima Mãe, lava, em teu sangue,
os pecadores do mundo inteiro que se encontram agora em agonia e que vão morrer
nesta noite ainda.
Divino Coração
de Jesus, que sofreste a agonia, tem misericórdia dos agonizantes. Amém.
Maria Simma viu
uma vez muitas almas sobre a balança entre o inferno e o purgatório.”.
Fonte: “Maria
Simma, Segredos revelados pelas almas do Purgatório”, Associação Maria Porta do
Céu.
Oração que Santo Ambrósio nos ensina para rezarmos antes da Santa Missa.
Santo Ambrósio
“Senhor Jesus Cristo, eu pecador, não presumindo de
meus méritos, mas confiando em Vossa bondade e misericórdia, temo
entretanto e hesito em aproximar-me da mesa de Vosso doce convívio.
Pois meu corpo e meu coração estão manchados por muitas faltas, e não guardei com cuidado meu espírito e minha língua.
Por isso, ò bondade divina e temível majestade, em minha miséria
recorro a Vós, fonte de misericórdia; corro para junto de Vós a fim de
ser curado, refugio-me em Vossa proteção e anseio ter como salvador
Aquele que não posso suportar como juiz.
Senhor, eu Vos mostro minhas chagas, e vos revelo minha vergonha.
Sei que meus pecados são muito grandes e temo por causa deles, mas espero em Vossa infinita misericórdia.
Olhai-me pois com vossos olhos misericordiosos, Senhor Jesus Cristo,
Rei eterno, Deus e homem, crucificado por causa de nós homens.
Escutai-me pois espero em Vós; tende piedade de mim cheio de miséria e
pecados, Vós que jamais deixareis de ser para nós a fonte da compaixão.
Salve, vítima salvadora, oferecido no patíbulo da cruz por mim e por todos os homens.
Salve, Nobre e Precioso Sangue, que brota das chagas de meu Senhor Jesus Cristo crucificado e lavas os pecados do mundo inteiro.
Lembrai-vos, Senhor, da vossa criatura resgatada por vosso sangue.
Arrependo-me de ter pecado, desejo reparar o que fiz.
Livrai-me, ó Pai clementíssimo, de todas as minha iniquidades e pecados para que inteiramente purificado mereça participar dos Santos méritos.
E concedei que vosso corpo e sangue, que eu embora indigno me preparo
para receber, sejam perdão para os meus pecados e completa purificação
de minhas faltas .
Que eles afastem de mim os pensamentos
maus e despertem eficazes obras que vos agradam, e protejam meu corpo e
minha alma contra as ciladas de meus inimigos.”
Um dos quatro doutores fundadores da
Igreja é Santo Ambrósio, também conhecido como Aurélio Ambrósio. Ele era
o bispo de Milão e ganhou destaque como teólogo no século IV.
Uma família cristã romana deu à luz
Ambrósio no ano de 340. Ele foi criado em Trier, Gália Belga (atual
Alemanha), junto com seus irmãos Satyrus e Marcellina. Muitas pessoas
pensam que Ambrósio recebeu uma gota de mel quando criança quando um
enxame de abelhas caiu em seu rosto. Esta foi uma indicação para seu pai
de que Ambrósio se tornaria uma pessoa incrível com um belo senso de
fala.
Após a morte do pai, Ambrósio viajou
para Roma, onde o futuro santo e seu irmão Satyrius receberam uma
excelente educação. Por volta do ano 370, após a conclusão de seus
estudos, Ambrósio foi nomeado para o cargo de governador (prefeito
consular) dos distritos da Ligúria e da Emília, embora continuasse a
viver em Mediolanum (agora Milão).
No ano 374 Auxentius, o bispo ariano de
Mediolanum, morreu. Isso levou a complicações entre os ortodoxos e os
arianos, já que cada lado queria ter seu próprio bispo. Ambrósio, como
principal oficial da cidade, foi à igreja para resolver a disputa.
Enquanto ele falava para a multidão, de
repente uma criança gritou: “Ambrósio para bispo!” As demais pessoas
repetiram. Ambrósio, que nessa época ainda era catecúmeno, considerou-se
indigno e tentou recusar. Ele se desprezou e até tentou fugir de
Mediolanum. O assunto foi finalmente ao imperador Valentiniano, o Velho
(364-375), cujas ordens Ambrósio não ousou desobedecer. Aceitou o santo
Batismo de um sacerdote ortodoxo e, passando por todas as fileiras do
clero da Igreja em apenas sete dias, em 7 de dezembro de 374 foi
consagrado Bispo de Mediolanum. Ele dispensou todos os seus bens,
dinheiro e propriedades para o adorno das igrejas, a manutenção dos
órfãos e dos pobres, e dedicou-se a uma vida estritamente ascética.
Ambrósio combinou estrita temperança,
intensa vigilância e trabalho no cumprimento de seus deveres. Santo
Ambrósio, defendendo a unidade da Igreja, opôs-se energicamente à
propagação da heresia. Assim, no ano 379 ele viajou para estabelecer um
bispo ortodoxo em Sirmium, e em 385-386 ele se recusou a entregar a
basílica de Mediolanum aos arianos.
A pregação de Santo Ambrósio em defesa
da Ortodoxia foi profundamente influente. Outro notável Padre da Igreja
Ocidental, Santo Agostinho, deu testemunho disso, tendo aceitado o santo
Batismo no ano 387 pela graça da pregação do bispo de Mediolanum.
Santo Ambrósio também participou
ativamente em questões civis. Assim, o imperador Graciano (375-383),
tendo recebido dele a “Exposição da Fé Ortodoxa” (De Fide), retirou, por
decreto do santo, o altar da Vitória dos salões do Senado de Roma, em
quais juramentos costumavam ser feitos. Exibindo uma ousadia pastoral,
Santo Ambrósio fez uma severa penitência ao imperador Teodósio I
(379-395) pelo massacre de habitantes inocentes de Tessalônica. Para ele
não havia diferença entre imperador e plebeu. Embora tenha libertado
Teodósio da penitência, o santo não permitiu que o imperador comungasse
no altar, mas o obrigou a fazer penitência pública.
A fama do bispo Ambrósio e suas ações
atraíram para ele muitos seguidores de outras terras. De longe, homens
eruditos da Pérsia vieram até ele para lhe fazer perguntas e absorver
sua sabedoria. Fritigelda (Frigitil), rainha da tribo militar germânica
dos Markomanni, que muitas vezes atacou Mediolanum, pediu à santa que a
instruísse na fé cristã. O santo em sua carta a ela afirmou
persuasivamente os dogmas da Igreja. E tendo se tornado crente, a rainha
converteu seu próprio marido ao cristianismo e o persuadiu a concluir
um tratado de paz com o Império Romano.
O santo combinou rigor com uma bondade
incomum. Concedido o dom de fazer maravilhas, ele curou muitas doenças.
Uma vez em Florença, enquanto estava na casa de Decentus, ele
ressuscitou um menino morto.
O repouso de Santo Ambrósio, que partiu
para o Senhor na noite da Santa Páscoa, foi acompanhado de muitos
milagres. Ele até apareceu em uma visão para as crianças sendo batizadas
naquela noite. O santo foi sepultado na basílica ambrosiana em
Mediolanum, sob o altar, entre os mártires Protásio e Gervásio (14 de
outubro).
Pregador zeloso e valente defensor da fé
cristã, Santo Ambrósio recebeu notoriedade particular como escritor da
Igreja. Em composições dogmáticas, ele expôs o ensinamento ortodoxo
sobre a Santíssima Trindade, os Sacramentos e o Arrependimento: “Cinco
Livros sobre a Fé” (De Fide); “Explicação do Símbolo da Fé” (Explanatio
Symboli); “Sobre a Encarnação” (De Incarnationis); “Três livros sobre o
Espírito Santo” (De Spiritu Sancto); “Sobre os Sacramentos” (De
Sacramento); “Dois livros sobre arrependimento” (De Paenitentia). Em
escritos sobre a moralidade cristã, ele explicou a excelência do ensino
moral cristão em comparação com o ensino moral pagão.
Uma conhecida obra de Santo Ambrósio,
“Sobre os deveres do clero” (De Officiis Ministrorum) evidencia sua
profunda consciência do dever pastoral. Ele enfatiza que aqueles que
servem na Igreja devem ter não apenas o conhecimento adequado dos
serviços da Igreja, mas também o conhecimento adequado dos preceitos
morais.
Santo Ambrósio também foi um reformador
do canto da Igreja. Ele introduziu o canto antifonal (ao longo da forma
oriental ou síria) na Igreja Ocidental, que ficou conhecida como “Canto
Ambrosiano”.
O cristianismo ocidental considera Santo Ambrósio como um de seus quatro Doutores da Igreja
mais tradicionais. Ele é considerado um santo pela Igreja Católica,
Igreja Ortodoxa Oriental, Comunhão Anglicana, e várias denominações
luteranas, e venerado como o santo padroeiro de Milão e apicultores.
“Vem, Senhor Jesus, Vem buscar o teu servo, Vem procurar a ovelhinha cansada, Vem, Pastor... Vem sem necessitar de ajuda, Sem se fazer anunciar; Faz muito tempo que espera tua vinda. Sei que virás, porque “não esqueci tua vontade”. Vem sem bastão, Mas só com teu amor e o teu espírito de doçura. Não hesites em deixar sobre os montes As tuas noventa e nove ovelhas, Porque aquelas que estão sobre os montes Não podem ser atacadas pelos lobos ferozes; No paraíso, a serpente pode machucar somente uma vez ... Vem até mim, Que sou assediado pelos ataques dos perigosos lobos. Vem até mim que, expulso do paraíso, Estou ferido de mordidas e venenos da serpente, E me perdi longe de teu rebanho, Que está lá em cima. Também me tinhas colocado lá em cima, Mas os lobos da noite me afastaram do redil. Vem procurar-me, Porque eu te procuro; Encontra-me, toma-me e leva-me... Vem, pois, buscar a tua ovelha, Não mandes os teus servos, Não envies teus mercenários; Vem tu mesmo...! Toma-me nesta carne que é caída em Adão… Leva-me sobre a tua cruz, Que é a salvação dos errantes, O único repouso dos fatigados, Pela qual todos os que morrem viverão. [Ambrósio, Sul Salmo 118, 22, 28-30].” ― Santo Ambrósio de Milão
Preciosa oração de mais de 1600 anos a Jesus: “Vem buscar a tua ovelha!”
Esta
belíssima oração de súplica a Jesus foi composta por Santo Ambrósio de
Milão (340-397), arcebispo e Doutor da Igreja que exerceu enorme
influência sobre o pensamento de ninguém menos que o gigante Santo
Agostinho:
Vem, Senhor Jesus, busca o teu servo! Pastor, busca a tua ovelha exaurida; deixa as outras e procura a única que se perdeu! Vem em meu encalço, eu, que espreito a incursão dos lobos; procura-me, porque já te ando buscando. Procura-me, encontra-me, acolhe-me, carrega-me. Podes encontrar que quem procuras: digna-te acolher aquele que tu encontras; coloca sobre teus ombros aquele que acolheste. Um fardo de piedade não é peso para ti; uma carga justa, para ti, não consiste em peso. Vem, pois, Senhor, procurar a tua ovelha, vem Tu mesmo! Coloca-me na tua cruz, que é salutar para os errantes, repousante para os que estão cansados
Preciosa oração de mais de 1600 anos a Jesus: “Vem buscar a tua ovelha!”
Esta
belíssima oração de súplica a Jesus foi composta por Santo Ambrósio de
Milão (340-397), arcebispo e Doutor da Igreja que exerceu enorme
influência sobre o pensamento de ninguém menos que o gigante Santo
Agostinho:
Vem, Senhor Jesus, busca o teu servo! Pastor, busca a tua ovelha exaurida; deixa as outras e procura a única que se perdeu! Vem em meu encalço, eu, que espreito a incursão dos lobos; procura-me, porque já te ando buscando. Procura-me, encontra-me, acolhe-me, carrega-me. Podes encontrar que quem procuras: digna-te acolher aquele que tu encontras; coloca sobre teus ombros aquele que acolheste. Um fardo de piedade não é peso para ti; uma carga justa, para ti, não consiste em peso. Vem, pois, Senhor, procurar a tua ovelha, vem Tu mesmo! Coloca-me na tua cruz, que é salutar para os errantes, repousante para os que estão cansados
---NÃO SE PERTURBE NEM SE INTIMIDE O VOSSO CORAÇÃO
-RECEBEI O ESPÍRITO SANTO
-
----DESCUBRA QUEM VOCÊ É
---ENTREGAR E CONFIAR EM DEUS
---LEVANTE E NÃO TENHA MEDO
--ACALMANDO A TEMPESTADE - A FÉ E A CONFIANÇA EM DEUS
---PORQUE ESTAMOS CANSADOS?
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O AUXÍLIO DOS ANJOS NO DIA A DIA -
Pregação - Dra Filó | Festa de São Miguel 2024 - Hesed
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Oração de Preparação para o Advento
Senhor, dá-nos um coração vigilante e cheio de esperança ao
nos aproximarmos do Advento, o tempo sagrado de preparação para o
nascimento de Teu Filho. Ajuda-nos a viver com fé e alegria, aguardando a
chegada de Jesus. Que, durante este tempo, nossos corações sejam
renovados e nosso espírito, purificado para acolher com amor e humildade
o Menino Jesus.
Inspira-nos a seguir o exemplo da Virgem Maria, que esperou com confiança e docilidade, e de São José, que foi justo e obediente à Tua vontade. Que possamos viver cada dia do Advento com espírito de oração, caridade e arrependimento, preparando o nosso coração para o grande mistério da Encarnação.
Dá-nos a graça de enxergar a Tua presença em nossa vida cotidiana, Senhor, e que este Natal
seja mais do que uma celebração externa, mas uma verdadeira renovação
do nosso compromisso contigo. Concede-nos um espírito de generosidade,
para que possamos levar a esperança e o amor de Cristo aos nossos
irmãos, especialmente aos que mais sofrem.
O medo e a ansiedade são desafios que muitos enfrentam em suas jornadas diárias. A Oração pela Superação do Medo e da Ansiedade é um apelo ao Senhor para que Ele nos conceda Sua paz e nos ajude a enfrentar as incertezas da vida com confiança e fé. Por meio da oração, encontramos consolo, força e a certeza de que Deus está sempre ao nosso lado, guiando nossos passos.
Texto da Oração:
Jesus, Príncipe da Paz, venho a Ti com meu coração inquieto e ansioso. Concede-me a Tua paz, que excede todo entendimento, e ajuda-me a entregar nas Tuas mãos os medos que me paralisam.
Ajuda-me a confiar plenamente na Tua presença e no Teu amor. Ensina-me a enfrentar cada dia com coragem, sabendo que Tu estás ao meu lado, guiando-me e sustentando-me em todas as circunstâncias.
Livra-me dos pensamentos de preocupação e dá-me a graça de repousar em Ti, encontrando consolo na Tua palavra e na certeza de que tudo está sob o Teu cuidado.
Senhor, renova em mim a confiança no Teu plano para minha vida e dá-me forças para seguir em frente com serenidade e alegria. Obrigado por Tua presença constante e por me lembrar que nunca estou sozinho.
Amém. A Importância de Rezar pela Superação do Medo e da Ansiedade
A oração é um refúgio para a alma nos momentos de angústia. Ao recorrer a Deus com nossas preocupações, pedimos que Ele nos ajude a enfrentar as situações com coragem e fé. Em Filipenses 4:6-7, somos chamados a não ficarmos ansiosos por coisa alguma, mas a levarmos tudo a Deus em oração. Essa prática nos ajuda a encontrar paz interior e a enfrentar os desafios com serenidade. Confiar em Deus não elimina as dificuldades, mas transforma a maneira como as encaramos. Ele nos dá força e sabedoria para lidar com os medos, lembrando-nos de que Sua graça é suficiente para todas as situações. fonte: https://www.drafilo.com.br/oracao-pela-superacao-do-medo-e-ansiedade/
A Confiança na Divina Providência: Abandonando-se nos Braços de Deus
A confiança na Divina Providência é uma das maiores expressões de fé que podemos ter em Deus. Entregar-se à Providência Divina significa confiar que Deus tem um plano perfeito para nossa vida, mesmo quando não conseguimos compreender os desafios e as dificuldades. Este ato de abandono confiante nos traz paz interior e nos ajuda a enfrentar com serenidade as incertezas do mundo. Neste artigo, exploraremos o que significa confiar na Providência Divina, como essa prática transforma nossa vida espiritual e como podemos fortalecer essa confiança em Deus no dia a dia.
A Divina Providência refere-se ao cuidado amoroso e ao governo de Deus sobre todas as Suas criaturas. Deus, sendo infinitamente bom e sábio, guia o curso da criação e da história humana de acordo com Seu plano de amor e salvação.
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que:
"A Providência divina consiste nas disposições pelas quais Deus conduz sua criação para a perfeição." (CIC 302)
Confiar na Providência é acreditar que Deus está no controle de todas as coisas, tanto nos momentos de alegria quanto nas tribulações. Mesmo quando não vemos o caminho à nossa frente, podemos ter certeza de que Deus está guiando nossos passos para o bem. O Exemplo dos Santos na Confiança em Deus
A história dos santos está repleta de exemplos de pessoas que confiaram totalmente na Divina Providência. Dois exemplos notáveis são São Francisco de Sales e Santa Teresinha do Menino Jesus.
São Francisco de Sales é conhecido por sua profunda serenidade, nascida da confiança absoluta em Deus. Ele ensinava que deveríamos aceitar todas as circunstâncias da vida, boas ou ruins, como vindas da mão amorosa de Deus.
Santa Teresinha do Menino Jesus, doutora da Igreja, viveu o que ela chamava de "pequena via", uma vida de total abandono nas mãos de Deus. Ela confiava que, em todos os momentos, Deus cuidava de cada detalhe de sua vida, mesmo nas menores coisas.
Esses santos nos mostram que confiar na Providência não significa esperar que tudo seja fácil, mas acreditar que, em meio às dificuldades, Deus está presente, cuidando de nós.
Como Fortalecer a Confiança na Divina Providência
A confiança em Deus é uma virtude que pode ser fortalecida com o tempo e a prática. Aqui estão algumas maneiras de crescer nessa confiança: Oração de Abandono A oração é um dos caminhos mais eficazes para entregar nossa vida à Providência de Deus. Uma oração muito conhecida é a "Oração de Abandono", de Charles de Foucauld, que expressa de forma simples e profunda o desejo de confiar completamente em Deus."Meu Pai, eu me abandono a Ti. Faz de mim o que quiseres. Seja o que for que faças de mim, eu Te agradeço. Estou pronto para tudo, aceito tudo, contanto que a Tua vontade seja feita em mim e em todas as Tuas criaturas. Não desejo nada mais, meu Deus. Entrego minha alma em Tuas mãos, dou-ta, meu Deus, com todo o amor do meu coração, porque Te amo, e é para mim uma necessidade de amor dar-me, entregar-me nas Tuas mãos sem medida, com infinita confiança, pois Tu és meu Pai."
Meditar nas Escrituras A Palavra de Deus nos oferece inúmeras promessas de Seu cuidado e proteção. Meditar em passagens bíblicas que falam sobre a providência divina, como Mateus 6:25-34, onde Jesus nos ensina a não nos preocuparmos com o dia de amanhã, nos ajuda a fortalecer nossa confiança em Deus.
Agradecer a Deus por Todas as Circunstâncias Uma maneira poderosa de confiar na Providência é agradecer a Deus, mesmo nas dificuldades. Quando agradecemos pelas situações difíceis, estamos reconhecendo que Deus está no controle e que Ele transformará tudo para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28).
Prática do Desapego O desapego das coisas materiais e das preocupações excessivas nos ajuda a confiar mais em Deus. À medida que desapegamos de nossas próprias vontades e do controle que tentamos exercer sobre a vida, abrimos espaço para que Deus aja de maneira surpreendente. Os Benefícios Espirituais de Confiar na Providência de Deus
Confiar na Divina Providência não significa que nossa vida será livre de problemas, mas nos garante paz e serenidade em meio às tribulações. Aqui estão alguns dos principais benefícios espirituais dessa confiança:
Paz Interior Quando entregamos nossa vida a Deus, experimentamos uma profunda paz interior. A certeza de que Deus está no controle nos alivia do peso de tentar controlar todas as situações.
Força Espiritual A confiança em Deus nos dá a força necessária para enfrentar as dificuldades com coragem. Sabemos que Deus está conosco, e isso nos fortalece em nossa caminhada espiritual.
Maior Intimidade com Deus O abandono à Providência aprofunda nossa relação com Deus. À medida que confiamos mais n'Ele, nossa fé cresce e nosso relacionamento com Deus se torna mais íntimo e profundo.
Testemunho de Fé Quando vivemos confiando na Providência, somos testemunhas vivas da fé em Deus. Nossa paz e serenidade em meio às dificuldades inspiram outros a buscar essa confiança em Deus.
Confiar na Divina Providência é um chamado a viver com mais fé, entregando nossas preocupações e ansiedades nas mãos de Deus. Ele nos ama e está sempre cuidando de nós, guiando nossos passos com sabedoria e amor. Que possamos, como os santos, nos abandonar nos braços de Deus, confiando que Ele sempre fará o melhor por nós.
Compartilhe este artigo com amigos e familiares e ajude-os a fortalecer a confiança na Providência Divina, vivendo com mais paz e entrega nas mãos amorosas de Deus.
Os testemunhos de conversão e fé são uma poderosa maneira de ver como Deus age nas vidas das pessoas. Essas histórias inspiradoras nos mostram que, independentemente de nossa situação atual, nunca estamos longe do amor e da misericórdia de Deus. Neste artigo, vamos explorar o impacto transformador que a fé cristã pode ter e como as conversões são sinais vivos da graça divina em ação. O Que é uma Conversão?
A conversão é um profundo processo de mudança interior, no qual a pessoa volta o seu coração para Deus e se compromete a viver de acordo com os Seus ensinamentos. É uma transformação de vida que envolve arrependimento, renovação da fé e busca de santidade.
"Convertei-vos e crede no Evangelho" (Marcos 1:15)
Muitas conversões acontecem de maneiras surpreendentes, seja através de um evento dramático ou de um processo gradual de descoberta da verdade. Em ambos os casos, o resultado é uma vida completamente transformada pela fé em Jesus Cristo.
Os testemunhos de conversão são importantes por várias razões: Inspiram a Fé: Ao ouvirmos a história de alguém que experimentou uma mudança profunda em sua vida por meio da fé, nossa própria fé é fortalecida. Vemos o poder de Deus em ação. Mostram a Misericórdia de Deus: Muitos convertidos vêm de contextos de pecado ou afastamento de Deus. Suas histórias revelam o imenso amor e misericórdia de Deus, que nunca desiste de nenhum de Seus filhos. Exemplos de Esperança: Para aqueles que se sentem longe de Deus, os testemunhos de conversão servem como prova de que a graça está disponível para todos. Nunca é tarde demais para voltar para Deus. Chamam à Reflexão Pessoal: Ouvindo essas histórias, podemos refletir sobre nossa própria jornada de fé e ser motivados a buscar uma renovação espiritual. Histórias Inspiradoras de Conversão
Aqui estão alguns exemplos de conversões poderosas que continuam a inspirar os fiéis ao redor do mundo: 1. Santo Agostinho: De Pecador a Santo
Santo Agostinho é um dos exemplos mais conhecidos de conversão na história da Igreja. Durante sua juventude, ele viveu uma vida de prazer e pecado, distante da fé cristã. No entanto, a constante oração de sua mãe, Santa Mônica, e o trabalho da graça de Deus culminaram em sua conversão.
"Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova!" - Santo Agostinho
Agostinho tornou-se um dos maiores teólogos da Igreja e suas obras, como as Confissões, continuam a inspirar cristãos a buscar uma vida de santidade. 2. Santa Teresa de Ávila: Um Chamado à Santidade
Santa Teresa de Ávila passou por um longo processo de conversão interior. Mesmo sendo uma freira, ela sentiu-se espiritualmente distante de Deus por muitos anos, até que experimentou uma profunda transformação ao encontrar-se com Cristo de maneira pessoal e íntima.
Sua vida tornou-se um exemplo de intensa devoção e reforma espiritual, inspirando a renovação da Ordem Carmelita e escrevendo obras místicas como o Caminho de Perfeição e O Castelo Interior. 3. São Paulo: De Perseguidor a Apóstolo de Cristo
São Paulo, inicialmente conhecido como Saulo, foi um grande perseguidor dos cristãos antes de sua dramática conversão. No caminho para Damasco, ele teve uma experiência direta com Cristo, que mudou completamente sua vida.
"Saulo, Saulo, por que me persegues?" (Atos 9:4)
Após esse encontro, ele se tornou um dos maiores evangelizadores do cristianismo, dedicando sua vida a pregar o Evangelho e escrever cartas que são partes fundamentais do Novo Testamento. 4. Conversões Modernas: O Testemunho de Scott Hahn
Scott Hahn, um renomado teólogo católico e ex-pastor presbiteriano, converteu-se ao catolicismo após anos de estudo da Bíblia e reflexão sobre a teologia católica. Sua jornada o levou a descobrir a plenitude da fé na Igreja Católica, e hoje ele é um dos mais respeitados defensores da fé.
Sua conversão, juntamente com o testemunho de sua esposa Kimberly, é um exemplo poderoso de como a busca pela verdade leva à plena comunhão com a Igreja de Cristo.
A conversão é muito mais do que uma mudança de crenças. Ela é uma transformação de vida completa, que afeta nossas ações, nossos valores e nossa maneira de ver o mundo. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a conversão transforma a vida: Restauração da Paz Interior: Ao voltar-se para Deus, o convertido experimenta a verdadeira paz que vem do perdão e da reconciliação com o Criador. Propósito Renovado: A conversão dá um novo propósito à vida, à medida que o indivíduo agora busca viver segundo a vontade de Deus e fazer o bem aos outros. Forte Comunhão com a Igreja: A conversão muitas vezes leva o fiel a uma participação mais ativa na vida da Igreja, através dos sacramentos, da oração e do serviço à comunidade. Testemunho de Vida: Os convertidos muitas vezes tornam-se evangelizadores entusiasmados, compartilhando sua história com os outros e ajudando-os a encontrar o caminho para Deus. O Que Podemos Aprender com os Testemunhos de Conversão?
Os testemunhos de conversão nos ensinam que nunca é tarde para voltar a Deus. Mesmo nos momentos de maior escuridão ou afastamento, Deus sempre está presente, esperando com amor e misericórdia. Ele nunca desiste de Seus filhos, e sempre oferece uma nova chance de redenção.
Cada história de conversão nos chama a refletir sobre nossa própria vida espiritual. Estamos buscando a Deus de todo o coração? Estamos dispostos a deixar que Ele transforme nossa vida? Ao ouvirmos essas histórias, somos chamados a nos convertermos diariamente, renovando nossa fé e compromisso com o Senhor. Conclusão
Os testemunhos de conversão e fé são fontes poderosas de inspiração para todos os cristãos. Eles nos mostram o amor incondicional de Deus e o poder transformador de Sua graça. Não importa quão longe possamos ter nos afastado, Deus sempre nos oferece a oportunidade de retornar a Ele e experimentar a plenitude de Sua paz e alegria.
Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares, e deixe que as histórias de conversão inspirem outros a buscar a Deus e experimentar uma transformação espiritual em suas vidas.
Vida Mariana é um estímulo para a formação espiritual do Congregado
Mariano, nas suas Congregações Marianas e concorrerá para levantar o
nível religioso-moral nos ambientes em que vivemos, fazendo de seus
membros pessoas alegres, conhecedoras das verdades da fé e da piedade
mariana.
Estes resultados, porém, diz a experiência, não se consegue somente
com a participação nas reuniões, mas sim da vontade interior de cada um
querer ser um cristão autêntico. “Vida Mariana”, é assim, um método de
aperfeiçoamento do Congregado Mariano.
O valor de uma Congregação Mariana será o que o Assistente
Eclesiástico a fizer. Na ausência deste os responsáveis pelo
fortalecimento da Congregação Mariana será o Presidente e o Instrutor.
A Congregação Mariana é uma Associação de Fiéis Leigos da Igreja Católica. Mas, as Associações não surgem, formam-se.
“Vida Mariana”, fala do Congregado e da Congregação, em separado e os
textos por muitas vezes se tornam repetitivos. Não faz mal: Napoleão
costumava dizer que só acreditava numa figura de retórica: a repetição.
Podemos ser da mesma opinião.
Você verá ao longo de “Vida Mariana” que existem dois exageros, pois
nem os Congregados são o que se diz, nem pode ser o que se exige. Mas
não julgue os Congregados pelos poucos que você conhece.
Diz o Papa João Paulo II, na Carta Apostólica No Início do Novo
Milênio: “Antes de programarmos iniciativas concretas, é preciso
promover uma espiritualidade de comunhão, ou seja: Ter o olhar do
coração voltado para o mistério da Trindade. Espiritualidade de Comunhão
significa também a capacidade de sentir o irmão de fé na unidade
profunda do Corpo místico, isto é, como um que faz parte de mim, para
saber partilhar suas alegrias e os seus sofrimentos. Espiritualidade de
Comunhão é ainda a capacidade de ver antes de mais nada o que há de
positivo no outro, para acolhê-lo e valorizá-lo como Dom de Deus. E,
ainda Espiritualidade de Comunhão é saber criar espaço para o irmão,
levando os fardos uns dos outros (Gl 6,2) e rejeitando as tentações
egoístas que sempre nos insidiam e geram competição, arrivismo,
suspeitas, ciúmes. Não haja ilusões! Sem essa caminhada espiritual, de
pouco servirão os instrumentos exteriores da comunhão”.
Uma vez que as CCMM não podem ser mudadas, só fica uma saída: que os
congregados marianos se mudem, ou como todos esperamos, se mudem
ficando.
Precisamos iniciar no Brasil uma verdadeira “CRUZADA POR UM
MARIANISMO MAIS ESCLARECIDO”, escolhendo somente pessoas que sejam
capazes de se tornarem verdadeiros Congregados Marianos, formando mais
seriamente nossos aspirantes e candidatos, de acordo com nossa Regra de
Vida.
Com as bênçãos de Nossa Senhora, esperamos que “Vida Mariana” venha a ser um bom instrumento de formação e instrução.
Meu amigo, em vez de lamentar tantas deficiências reais que nos
afligem, tome com amor e entusiasmo esta pobre ferramenta que lhe
dispomos. Leia! Reflita! Assimile! E, antes de qualquer coisa, ponha em
prática o que vamos aprender aqui para vivermos com certeza uma
verdadeira “Vida Mariana”.
Adaptado da recomendação do Cardeal Dom Jaime Câmara e
da Introdução do Padre Paulo de Souza,SJ do livro “Vida Mariana”.
Adaptação elaborada por Eduardo Lopes Caridade.
O Pe. Leunis, juntando seus mais devotos alunos da turma da Infimetta funda, aos pés de Nossa Senhora da Anunciação, a 1ª Congregação Mariana, que viria a se tornar a Primária Romana
A Congregação Mariana que depois se chamou Prima-Primária, foi
modestamente iniciada no Colégio Romano no ano de 1563, pelo Pe. João
Leunis, belga, da Companhia de Jesus, entre os estudantes das turmas
inferiores (gramática) do mesmo Colégio Romano. Seu objetivo principal
não era ensinar os clássicos, mas despertá-los com o amor de Deus e zelo
pelas almas. Apenas uma pequena turma de gramática, apenas um jovem
padre jesuíta, apenas um grupo de garotos, mas daquele pequeno ato de
devoção, favores e graças sem precedentes foram dispensados a milhões de
almas!
No ano seguinte de 1564 constituiu-se em verdadeira Congregação e
foi colocada sob a proteção e tutela da Santíssima Virgem. Para lhe
assegurar a estabilidade, e lhe dar incremento cada vez maior e mais
florescente, estabeleceram-se no mesmo ano varias regras, quase
fundamentais que davam à Congregação o seu caráter genuinamente Mariano;
regras estas que desenvolvidas e aperfeiçoadas ao longo dos anos
uniram as congregações marianas no mundo inteiro em um laço de
disciplina e caridade, sob bençãos dos sumo pontífices e inúmeras
indulgêncies e privilégios dispensados ao longo dos séculos. Estas
regras são observadas ainda hoje pelas congregações que resistiram ao
vendaval que devastou a vinha dos sodalícios de Nossa Senhora.
Em 1569, começaram os congregados a reunir-se na igreja do Colégio
Romano cujo titulo era da Anunciação de Nossa Senhora, sob a imagem que
ainda hoje se conserva. Foi esta pequenina igreja o santuário predileto
de S. Luiz Gonzaga, o qual nos quatro anos que passou no Colégio Romano,
a costumava visitar ao menos quatro vezes ao dia, e suas paredes e pavimento banhado das copiosas
lagrimas que ele derramava especialmente no tempo do Santo Sacrifício
da Missa, foram mudas testemunhas das orações ardentes e suspiros
abrasados que aquela angélica alma dirigia ao seu Deus. Foi por alguns
anos este mesmo santuário o lugar onde repousaram os despojos mortais
do querido santo, e onde permaneceram até ao dia 5 de agosto de 1649.
Nesta mesma igreja se dedicou uma capela a S. Luís por ocasião da sua
beatificação.
Em 1584, a instancias do P. Cláudio Acquaviva, Superior Geral da
Companhia de Jesus, foi confirmada pelo Santo Padre Gregorio XIII com
Bula Apostólica Omnipotentis Dei datada do dia 5 de dezembro de 1584 em virtude da qual se instituiu canonicamente a Congregação na mencionada igreja da Annunziata, e foi enriquecida com muitas indulgências e privilégios.
Do tempo da sua instituição canónica até ao dia 8 de dezembro de
1854 contavam-se já agregadas à Prima-Primaria 5025 congregações. Mas
o que deve causar maior maravilha é que do dia 8 de dezembro de 1854
até ao dia 1 de janeiro de 1904 as sobreditas agregações subiram ao
prodigioso numero de 20869; das quais 1 4,048 têm por padroeira
principal a Virgem Maria no mistério da sua Imaculada Conceição.
A pequenina semente das Congregações lançada a terra na segunda metade do século XVI bem depressa cresceu em árvore gigantesca e bracejou seus ramos nos recantos mais apartados da terra. Em toda
parte, aonde quer que tenha penetrado o zelo de um missionário, ali
podemos nos deliciar com alguns dos mais doces frutos que cresceram
nessa árvore de vida. Começando pela Cidade Eterna, espalharam-se pela
Itália, França, Alemanha, enfim, toda a Europa, chegando depois às
Américas, à China e a todo o Oriente, sempre ligadas a Prima Primária
para juntamente com ela receber todos os benefícios e indulgências tão
ricamente dados pelos Santos Padres ao longo da História.
(Pela Bula Omnipotentis Dei,
S. S. Gregório XIII dá ereção canônica à Congregação Mariana fundada
pelo Pe. Leunis, permitindo-a agregar outras congregações ao redor do
mundo)
Sixto V, Clemente VIII e Gregório XV confirmaram as mesmas graças e
privilégios, mas foi Bento XIV que não só confirmou as graças concedidas
por seus predecessores, com teceu inúmeros elogios e outorgou ainda à
Prima Primaria novos poderes:
É incrível, a grande utilidade, que, para os homens de
todas as condições, resulta desta louvável e piedosa instituição. Uns,
seguindo desde a mais tenra idade, sob a proteção da Bem-Aventurada
Virgem Maria, o caminho da inocência e da Piedade, conservam até o fim
um proceder IRREPREENSÍVEL, digno de um discípulo de Jesus Cristo e de
um servo de Maria, merecendo com tão santa Vida a coroa da perseverança
final.
Bula Áurea – Gloriosæ Dominæ
Inúmeros outros elogios, graças e privilégios foram ainda
acrescentados a Congregação, e em parte, foi por esse enorme relevo que
as Congregações tiveram entre seus membros muitos nobres. Príncipes e
Duques também se santificaram pela regra e pelo Manual.
No Brasil as Congregações existiram desde 1583, quando a primeira foi
fundada no Colégio dos Jesuítas na Bahia por S. José de Anchieta. Elas
permaneceram nos diversos Colégios dos Jesuítas durante o período de
Colônia, até 1759. Naqueles anos, os Padres da Companhia foram retirados
do Brasil. Em 31 de maio de 1870, foi em Itu, São Paulo, no Colégio São
Luís também dos Padres Jesuítas, que a primeira CM do Brasil nos tempos
modernos foi fundada. A partir daí se expandiu para além dos colégios,
abrangendo principalmente paróquias por todo o país.
Em consequência de tão particular amor da Sé Apostólica às
Congregações, estas rapidamente se propagaram e estenderam por toda a
terra. Homens ilustres em santidade tiveram-nos as Congregações em S.
Francisco de Sales, S. Afonso Maria de Ligório, S. Fiel de Sigmaringa,
S. João Francisco de Regis, S. Leonardo de Porto Maurício, S. João B.
Rossi, S. Pedro Fourier, S. Camilo de Lelis, S. Luís Gonzaga, S. João
Berchmans, S. Estanislau Kostka, S. João Eudes, S. João de Brito, S.
Luís Grignion de Montfort, S. Teresa de Lisieux e muitos outros santos, mártires, virgens, confessores de fé e fundadores de ordens
além de nobres, como D. João IV de Portugal, D. João da Áustria
(vencedor da batalha de Lepanto), Garcia Moreno, magistrados, generais,
centenas de cardeais, como o cardeal Merry del Val e D. Sebastião Leme
e mais de 30 papas.
Podemos dividir a história da Congregação Mariana em quatro grandes períodos.
O primeiro, de 1563 até 1773, desde a fundação até a supressão da
Companhia de Jesus, período de amadurecimento e expansão, promulgação
das primeiras regras e dos primeiros favores dos sumos pontífices.
O segundo período, de 1773 até 1948, da supressão da Companhia até
seu reestabelecimento e a Bis Saeculari Die, de Pio XII, caracterizada
por um breve período de crise (por conta da supressão da Companhia de
Jesus, principal nutriz da Congregação à época, e depois por um período
de forte ressurgimento que atingiu ápice após a proclamação do dogma da
Imaculada Conceição.
O terceiro período, de 1948 até 1967, época em que a Congregação foi
arrebatada por um grande entusiasmo advindo da Constituição Apostólica
de Pio XII, mas, tendo iniciado um profundo processo de renovação
desviou-se gradualmente do caminho até ser totalmente contaminada pelo
modernismo crescente em toda a Igreja, mudando sua espiritualidade e
perdendo sua identidade e princípios pouco após o Concílio Vaticano II.A
Congregação Mariana foi, na prática, obliterada em 1967 e poderíamos
marcar o mês de outubro de 1967 como a data de sua extinção, não fossem
as congregações que resistiram e as outras que, depois,
foram fundadas nesse mesmo espírito de resistência.
A quarta fase, a que vivemos atualmente, é a fase de reconhecimento e resistência. Reconhecimento
que, em todo o mundo, as poucas congregações que existem são as únicas
que guardam a verdadeira espiritualidade venerável das Congregações
Marianas do passado e Resistência, em guardar também
essa espiritualidade, mesmo com a extinção da Prima-Primária.
Praticamente toda nova Congregação que surge mundo afora surge com esses
princípios.
No Brasil, tendo sido a resistência das Congregações Marianas às
mudanças muito grande, foi necessária uma resposta, e esta foi o
estabelecimento de novas regras em 1992 e o reconhecimento das
Comunidades de Vida Cristã como as legítimas sucessoras da Congregação
Mariana. Isto traz às Congregações Marianas no Brasil a dura tarefa de
resistir não só às mudanças que foram feitas em 1967, mas também
resistir à resistência feita a estas mudanças entre os anos de 1970 e
1992.
Apesar de todas as dificuldades, muitos foram os créditos das
Congregações e por eles podem computar-se os frutos morais e sociais
que elas produziram no seio da Igreja e dos povos e ainda hão de
produzir. Queremos, neste pequeno resumo, dar eco às palavras do grande
cardeal do Rio de Janeiro, D. Sebastião Leme, congregado mariano:
Ah! A fita azul dos congregados marianos! Saudemo-la. Ela
levará a nossa alma para o Céu! Ela salvará a mocidade! A fita azul
salvará o Brasil!
fonte: https://salvemaria.com.br/historia
S. Edmund Campion, o primeiro dos mais de 70 mártires congregados marianos elevados aos altares, é martirizado em Londres
fonte: https://salvemaria.com.br/historia
S. José de Anchieta funda a 1ª Congregação Mariana no Brasil, no Colégio dos Jesuítas da Bahia.
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27 de setembro de 1696 -Nasce S. Afonso de Ligório, patrono de nossa Congregação Mariana
fonte: https://salvemaria.com.br/historia
Santos e Beatos Congregados Marianos
Dentre as maiores provas da santidade e fecundidade das Congregações
Marianas, figura a miríade de santos, mártires, beatos, veneráveis
servos de Deus, fundadores de ordens religiosas, papas e fiéis cristãos
de todas as classes que cresceram em santidade e a consumaram ao fim da
vida sendo formados na escola da Congregação Mariana, vivendo suas
regras e sua espiritualidade, sendo fiéis a tão boa Mãe após haverem se
consagrado a ela nas fileiras que, hoje, buscamos seguir.
A estes santos canonizados e beatos, une-se uma multidão “que ninguém
pode contar” dos homens e mulheres que, filhos da Congregação, vivendo
sob a bandeira azul da Santíssima Virgem, hoje gozam da presença daquela
a quem “prometeram servir sempre e fazer quanto puder para que dos demais seja fielmente servida e amada” .
A lista abaixo, embora incompleta, traz alguns desses santos nomes, em ordem alfabética
S. Afonso Maria de Liguori 🇮🇹 †1787 (91 anos) • F.: 2/ago
Bispo e Doutor da Igreja. Fundador dos Missionários Redentoristas, grande incentivador das CC.MM. Congregado em Nápoles, Itália.
S. Afonso Rodrigues 🇪🇸 †1617 (85 anos) • F.: 30/out
Confessor e Religioso (jesuíta). Diretor de CM na ilha de Maiorca, Espanha.
S. Alberto Hurtado 🇨🇱 †1952 (51 anos) • F.: 18/ago
Confessor e Religioso (jesuíta). Congregado do Colégio dos Jesuítas em Santiago, Chile. Diretor da CM.
S. Ana Maria de Jesus de Paredes 🇪🇨 †1642 (27 anos) • F.: 2/jun
Virgem. Congregada na Igreja dos Jesuítas em Quito, Equador. Chamada a “Açucena de Quito”.
B. Anacleto González Flores 🇲🇽 †1927 (38 anos) • F.: 20/nov
Mártir Cristero, líder da Revolução Cristera. Congregado na Congregação Mariana do Santuário San José de Gracia, em Guadalajara
S. André Bobola 🇵🇱 †1657 (65 anos) • F.: 16/mai
Mártir na Bielo-Rússia. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Vilna, na Lituânia.
S. André Kim 🇰🇷 † 1846 (26 anos) • F.: 16/set
Mártir na Coréia. Congregado Mariano em Macau, China.
S. Antonio Daniel 🇫🇷 †1648 (47 anos) • F.: 19/out
Mártir no Canadá. Congregado no seminário dos jesuítas, na França.
B. Antonio Baldinucci 🇮🇹 †1717 (52 anos) • F.: 7/nov
Confessor. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Florença, Itália.
S. Antônio Maria Claret 🇪🇸 †1870 (62 anos) • F.: 23/out
Bispo e confessor. Fundador dos Padres Claretianos (Missionários dos
Filhos do Imaculado Coração de Maria], grande incentivador das CC.MM. e
chamado o “restaurador moderno das CCMM
B. Antonio Ixida 🇯🇵 †1622 (45 anos) • F.: 3/set
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado na Missão dos Jesuítas em Arima, Japão.
S. Afonso de Ligório, rogai por nós
B. Baltazar de Torres 🇪🇸 †1626 (62 anos) • F.: 20/jun
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Toledo, Espanha.
S. Bartolomea Capitanio 🇮🇹 †1833 • F.: 26/jul
Virgem. Fundadora das Irmãs de Maria Menina. Congregada em Lovere, Itália.
S. Bernadete Soubirous 🇫🇷 †1879 (35 anos) • F.:16/abr
Virgem. Vidente de Nossa Senhora de Lourdes. Congregada em Lourdes.
S. Bernardino Realino 🇮🇹 †1616 • F.: 3/jul
Confessor e sacerdote (jesuíta), apóstolo da cidade de Lecce na Itália onde fundou e dirigiu várias Congregações Marianas.
S. Bernardete, rogai por nós
S. Catarina Tekakwita 🇨🇦 †1680 (24 anos) • F.: 17/abr
Virgem. Indígena, Congregada na Missão de Sault, Canadá. Chamada o “Lírio dos Iroqueses”.
B. Camilo Costanzo 🇮🇹 †1622 (50 anos) • F.: 15/set
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas de Nápoles, Itália.
S. Camilo de Lellis 🇮🇹 †1614 • F.: 18/jul
Sacerdote diocesano, fundador da Congregação Religiosa dos Ministros dos
Enfermos, inspirado no trabalho dos Congregados de Roma nos quais se
inspirou para sua obra.
S. Carlos Borromeu 🇮🇹 †1584 • F.: 4/nov
Cardeal-Arcebispo de Milão. Fundador de várias CC.MM., sobretudo nos Colégios de sua Diocese.
S. Carlos de Sezze 🇮🇹 †1670 (56 anos) • F.: 6/jan
Confessor e Religioso (Franciscano). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Sezze, Itália.
S. Carlos Garnier 🇫🇷 †1649 • F.: 26/set
Mártir no Canadá. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Clermont-Ferrand, França.
B. Carlos Lopez Vidal 🇪🇸 † 1936 (42 anos) • F.: 6/ago
Mártir durante a perseguição religiosa na Espanha. Morreu aos brados de “Viva Cristo Rey”. Congregado em Valência, Espanha.
B. Carlos Spínola 🇮🇹 †1622 (58 anos) • F.: 10/set
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Nola, Itália.
B. Charles-François Le Gué 🇫🇷 †1792 (68 anos) • F.: 19/jan
Mártir na Revolução Francesa e sacerdote (jesuíta), Congregado no Colégio dos Jesuítas em Rodez, França.
B. Claude-Antoine Raoul Laporte 🇫🇷 †1792 (52 anos) • F.: 19/jan
Mártir na Revolução Francesa e sacerdote (jesuíta). Congregado e Diretor da CM do Colégio dos Jesuítas em Brest, França.
B. Claude Cayx-Dumas 🇫🇷 †1792 (68 anos) • F.: 19/jan
Mártir na Revolução Francesa e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas de Carcassone, França.
S. Cláudio de La Colombière 🇫🇷 †1682 • F.: 15/fev
Diretor espiritual de Santa Margarida Maria, apóstolo da devoção ao
Coração de Jesus. Diretor da CM de Lyon e depois de Paray-le-Monial,
S. Conrado de Parzham 🇩🇪 †1894 • F.: 21/abr
Confessor e religioso (capuchinho). Congregado em Altótting, Alemanha.
S. Crispim de Viterbo 🇮🇹 †1750 (81 anos) • F.: 19/mai
Confessor e Religioso (Capuchinho). Congregado em Viterbo, Itália.
Beatos Congregados Marianos martirizados pela Revolução Francesa, rogai por nós
B. Diogo Aloisio de San Vitores 🇪🇸 †1672 • F.: 6/out
Mártir nas Ilhas Marianas, Oceania. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Burgos, Espanha.
B. Diogo Carvalho 🇵🇹 †1622 • F.: 7/jul
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas de Coimbra, Portugal.
S. Edmundo Campion 🇬🇧 †1581 • F.: 1/dez
Mártir na Inglaterra e sacerdote. Congregado e depois Diretor da CM no Colégio dos Jesuítas em Praga na Boêmia.
S. Estanislau Kostka🇵🇱 †1568 (18 anos) • F.: 13/nov
Confessor. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Viena, Áustria, onde se sentiu chamado à vida religiosa pela Virgem Maria.
S. Estêvão Pongracz 🇭🇺 †1619 • F.: 7/set
Mártir na Hungria e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Viena, Áustria.
S. Edmundo Campion e santos mártires congregados marianos na Inglaterra, rogai por nós
S. Felipe de Jesus 🇲🇽 †1597 (27 anos) • F.: 5/fev
Mártir no Japão. Congregado no Colégio dos Jesuítas no México.
S. Felipe Evans 🇬🇧 †1679 • F.: 22/jul
Mártir na Inglaterra e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Saint-Omer, França.
S. Fidélis de Sigmaringa 🇩🇪 †1622
Protomártir da Propaganda Fidei na Suíca e religioso (capuchinho). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Friburgo, Suiça.
S. Francisca Xavier Cabrini 🇮🇹🇺🇸 †1917 (67 anos) • F.: 13/nov
Virgem e fundadora das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus,
educadora e missionária na América. Congregada em Santo Angelo
Lodigiano, Itália
S. Francisco de Borgia 🇪🇸 †1572 • F.: 10/out
3º Superior Geral da Companhia de Jesus de 1565 a 1572, grande promotor das CC.MM.
S. Francisco de Geronimo 🇮🇹 †1716
Confessor. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Taranto, Itália e fundador de muitas CC.MM.
S. Francisco de Sales 🇫🇷 †1622
Doutor da Igreja. Arcebispo de Genebra. Congregado no Colégio dos
Jesuítas em Clermont- Ferrand, França, promotor das CC.MM na sua
diocese.
B. Francisco Jacinto Le Livec 🇫🇷 †1792 • F.: 19/jan
Mártir na Revolução Francesa e sacerdote (jesuíta). Congregado e Diretor da CM do Colégio dos Jesuítas Vannes, França.
S. Francisco Solano 🇪🇸🇵🇪 †1610 (61 anos)
Confessor e religioso (franciscano). Missionário no Peru. Congregado em Montilla, na Espanha.
S. Francisco de Sales, rogai por nós
S. Gabriel da Virgem Dolorosa 🇮🇹 †1862 (24 anos) • F.: 27/fev
Confessor e Religioso (passionista). Congregado no Colégio dos Jesuítas de Spoleto, Itália.
S. Gabriel Lallemand 🇫🇷 †1649
Mártir no Canadá e sacerdote. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Paris, França.
S. Gaspar del Búfalo 🇮🇹 †1837
Confessor e sacerdote. Fundador da Congregação do Preciosíssimo Sangue. Congregado no Colégio Romano em Roma.
S. Gaspar Luiz Bertoni 🇮🇹 †1853 • F.: 12/jun
Fundador dos Padres dos Sagrados Estigmas, apóstolo da juventude. Congregado em Verona, Itália.
B. Guilherme Harcourt 🇬🇧 †1679 • F.: 1/dez
Mártir na Inglaterra em 1679 e sacerdote (jesuíta), Congregado no Colégio dos Jesuítas em Saint-Omer, França.
S. Gregório Barbarigo 🇮🇹 †1692 • F.: 17/jun
Bispo e confessor. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Roma.
B. Grimoaldo Santamaria 🇪🇸 † 1902 (19 anos) • F.: 18/nov
Confessor e religioso (passionista). Congregado em Ceccano, Itália.
S. Gabriel Lallemand e santos congregados martirizados no Canadá, rogai por nós
B. Inocêncio XI 🇫🇷 †1680 (78 anos) • F.: 12/ago
Papa. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Como, Itália. Grande protetor e incentivador das CCMM.
S. Isaac Jogues 🇫🇷 †1646 • F.: 19/out
Mártir no Canadá. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Orléans, França.
Beato Inocêncio XI, papa e congregado mariano, rogai por nós
B. João Batista Machado 🇵🇹 †1616 • F.: 19/jan
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Coimbra, Portugal.
B. João Batista Zola 🇮🇹 †1622 • F.: 20/jun
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas de Coimbra, Portugal.
S. João Cornay 🇫🇷 †1837 (28 anos) • F.: 24/nov
Mártir na Indochina e Missionário. Congregado no Colégio de Montmorillon dos Jesuítas na França.
B. João Cornelis 🇮🇪 †1594 • F.: 1/dez
Mártir na Inglaterra e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio do Ingleses em Roma.
B. João Gavan 🇬🇧 †1679 • F.: 1/dez
Mártir na Inglaterra e sacerdote. Congregado no Colégio dos [esuítas em Douai, França.
S. João Luís Bonnard 🇫🇷 †1852 (28 anos) • F.: 24/nov
Mártir na Indochina e sacerdote. Congregado no Seminário de Saint Jotard, França.
B. João Juvenal Ancina 🇮🇹 †1604 • F.: 30/ago
Bispo e Confessor. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Turim, Itália.
S. João Teófanes Venard 🇫🇷 †1861 (32 anos) • F.: 24/nov
Mártir na Indochina. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Paris, França.
S. João Ogilvie 🏴 †1615 (36 anos) • F.: 10/mar
Mártir na Escócia. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Olmutz, Lovaina, Bélgica.
S. João Batista de la Salle 🇫🇷 †1719 (67 anos) • F.:15/mai
Confessor, educador da juventude, fundador dos Irmãos Lassalistas,
declarado “Padroeiro das Escolas Católicas”. Congregado no Colégio dos
Jesuítas em Reims, França,
S. João Batista de la Salle, rogai por nós
S. João Batista de Rossi 🇮🇹 †1764 (66 anos) • 23/mai
Confessor e sacerdote., Congregado no Colégio Romano em Roma.
S. João Berchmans 🇧🇪 †1612 (22 anos) • 26/nov
Confessor e seminarista. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Malinas, Bélgica.
S. João de Brébeuf🇫🇷 †1649 (56 anos) • 19/out
Mártir no Canadá. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Bayeux, França.
S. João de Brito 🇵🇹 †1693 • 4/fev
Mártir na Índia e sacerdote. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Lisboa, Portugal.
S. João de la Lande 🇫🇷 †1646 • 19/out
Mártir no Canadá. Congregado na França.
S. João Eudes🇫🇷 †1680 (78 anos) • 19/ago
Confessor e sacerdote, fundador de Congregações Religiosas. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Caen, França,
S. João Francisco de Régis 🇫🇷 †1640 • 16/jun
Confessor e missionário. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Berziers, França.
S. João Macias 🇪🇸🇵🇪 †1645 • 18/set
Confessor e missionário no Perú. Congregado na Espanha.
S. João Sarkander 🇸🇰 †1620 • F.: 26/jul
Mártir na Eslováquia pelo segredo da Confissão. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Praga, Boêmia.
S. Josafá Kuncewycz 🇺🇦 †1623
Mártir na Ucrânia. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Vilna na Lituânia.
S. José Cafasso 🇮🇹 †1860 • F.: 23/jun
Confessor e sacerdote, apóstolo dos doentes e formador de sacerdotes. Congregado em Chieri, Itália.
S. José Calazans 🇪🇸 †1648 (90 anos) • F.: 25/ago
Confessor, saerdote, fundador dos Clérigos Regulares das Escolas Pias e educador. Congregado como estudante em Roma.
S. José Maria Pignatelli 🇪🇸 †1814 • F.: 15/nov
Confessor. Sofreu a supressão da Companhia de Jesus e sustentou a
fidelidade de seus irmãos perseguidos, tendo a alegria de ver restaurada
sua Ordem antes de morrer. Congregado no Colégio dos Jesuítas em
Zaragoza, Espanha
S. José de Anchieta 🇪🇸 †1597 (63 anos) • F.: 9/jun
Confessor. O “Apóstolo do Brasil”, fundador das primeiras CCMM do Brasil nos colégios da Bahia e do RJ.
S. José Maria Rubio 🇪🇸 †1929 (64 anos) • F.: 4/mai
Confessor e Religioso (jesuíta). Congregado do Sem. de Alméria, Espanha, apóstolo dos leigos em Madrid.
S. Joaquina de Vedruna 🇪🇸 †1854 (71 anos) • F.: 22/mai
Santa Mulher. fundadora das Carmelitas da Caridade, promotora das CC.MM. nas casas de sua Congregação.
B. Julião Maunnir 🇫🇷 †1683
Confessor e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Rennes, França, grande missionário popular.
S. José de Anchieta, apóstolo do Brasil, rogai por nós
B. Ladislao Findysz 🇵🇱 †1964 (57 anos) • F.: 21/ago
Mártir sob o regime comunista na Polônia. Congregado no Colégio de Krościenko Niżne
S. Leonardo de Porto Maurício 🇫🇷 †1751 • F.: 26/nov
Confessor e religioso (capuchinho). Congregado na Prima Primaria de Roma, grande missionário popular.
B. Leonardo Pérez Larios 🇲🇽 †1927
Mártir Cristero no México. Congregado na Congregação Mariana da Imaculada Conceição em León, México
S. Luiz Gonzaga 🇮🇹 †1591 (23 anos) • F.: 21/jun
Confessor, declarado pela Igreja “Padroeiro da Juventude”. Congregado em Roma
S. Luís Maria Grignion de Monfort 🇫🇷 †1716
Confessor, fundador de Congregações Religiosas, missionário popular,
grande devoto da Virgem Maria. Congregado no Colégio dos Jesuítas em
Rennes, França.
S. Luiz Orione 🇮🇹 †1940
Confessor, sacerdote fundador dos Padres da Divina Providência
(Orionitas) e das Filhas da Divina Providência, grande incentivador das
CC.MM. nas casas de sua Congregação, apóstolo da educação dos jovens
trabalhadores.
S. Luís Maria Grignion de Montfort, apóstolo da Verdadeira Devoção, rogai por nós
S. Magdalena Sofia Barat 🇫🇷†1865 (85 anos) • 25/mar
Santa Mulher. Fundadora das Religiosas do Sagrado Coração de Jesus, promotora das CC.MM. nas casas de sua Congregação.
S. Maria Rosa Júlia Billiart 🇫🇷 †1816 (64 anos) • F.: 8/abr
Virgem. Congregada em Zuster, Bélgica. Fundadora das Filhas de Nossa Senhora de Namur.
B. Maria Teresa Ledóchowska 🇵🇱 †1922 (59 anos) • F.: 6/jul
Virgem. Congregada no Colégio de Sankt-Põlkten, Áustria, fundadora do Inst. de S. Pedro Claver para as Missões na Africa.
B. Maria Teresa Soubiran de la Louvière🇫🇷 †1889 (55 anos) • F.: 7/jun
Religiosa. Congregada em Castelnaudary, França, onde lançou as raízes da Congregação de Maria Auxiliadora.
S. Marcos Crisino🇭🇺 †1619 • F.: 7/set
Mártir na Hungria e sacerdote. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Graz, Aústria.
S. Melchior Grodecz🇭🇺 †1619 (37 anos) • F.: 7/set
Mártir na Hungria e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Viena, Áustria.
B. Miguel Agostinho Pro 🇲🇽 †1927 (36 anos) • F.: 23/nov
Mártir Cristero no México e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas no México.
B. Miguel de Carvalho 🇵🇹 †1624 (36 anos) • F.: 25/ago
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado em Coimbra.
B. Miguel Gómez Loza 🇲🇽 †1928 (39 anos) • F.: 21/mar
Mártir Cristero no México, leigo e um dos líderes da Resistência. Congregado na Congregação Mariana do Santuário San José
B. Miguel Agostinho, mártir cristero e congregado mariano, rogai por nós
S. Natal Chabanel🇫🇷 †1649 • F.: 26/set
Mártir no Canadá e sacerdote. Congregado no Colégio dos Jesuítas em Rodez, França.
S. Paulina do Coração Agonizante de Jesus 🇮🇹🇧🇷 †1942 • F.: 9/jul
Virgem. Fundadora das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Congregada em Vigolo, Paróquia de Nova Trento em Santa Catarina.
B. Paulo Navarro 🇪🇸 †1622 • F.: 19/jan
Mártir no Japão e sacerdote (jesuíta). Congregado em Nápoles, Itália.
S. Paulo Chong Hasang 🇰🇷 † 1839 (44 anos) • F.: 22/set
Mártir na Coreia. Congregado em Maccau, China.
B. Pedro Berna 🇮🇹 †1583 • F.: 15/jul
Mártir na índia em 1583. Congregado no Colégio Romano, em Roma.
S. Pedro Canísio 🇳🇱 †1597 • F.: 21/dez
Doutor da Igreja, considerado o segundo Apóstolo da Alemanha, incentivador e fundador de inúmeras Congregações Marianas.
S. Pedro Chanel 🇫🇷 †1841 • F.: 28/abr
Mártir na Polinésia em 1841. Congregado no Colégio de Saint-Maximien, França.
S. Pedro Claver 🇪🇸🇨🇴 †1654 • F.: 9/set
Missionário na Colômbia, declarado “Apóstolo dos Negros” e padroeiro das
Missões entre os Negros. Congregado no Colégio dos Jesuítas em
Barcelona, Espanha.
S. Pedro Fabro 🇫🇷 †1546 • F.: 1/agp
Primeiro sacerdote da Companhia de Jesus, considerado o antecessor das
CC.MM. pelo grupo de leigos que ele organizou em Parma, no qual se
inspirou a fundação de Pe. Jean Leunis.
S. Pedro Fourier 🇫🇷 †1640 • F.: 9/dez
Confessor e educador da juventude. Congregado na Congregação para universitários em Pont-à-Mousson, França.
S. Pedro Julião Eymard 🇫🇷 †1858 • F.: 2/ago
Confessor, apóstolo da Eucaristia, fundador dos Padres Sacramentinos e
das Servas do Santíssimo Sacramento. Congregado em Mure d’Ysère, França
S. Pedro Dumoulin-Borie 🇫🇷 †1838 • F.: 24/nov
Mártir na Indochina em 1838. Congregado no Seminário Diocesano onde estudou na França.
B. Pier-giorgio Frassati 🇮🇹 †1925 • F.: 4/jul
Confessor e leigo. Congregado no Instituto Social dos Jesuítas em Turim, Itália.
B. Pio IX 🇮🇹 †1878 (85 anos) • F.: 7/fev
Papa. Congregado na Prima-Primária, Itália
S. Pedro Canísio, baluarte contra o protestantismo, rogai por nós
S. Renato Goupil 🇫🇷 †1642 • F.: 19/out
Mártir no Canadá em 1642, Congregado na França.
B. Renato Maria Andríeux 🇫🇷 †1792 • F.: 19/jan
Mártir na Revolução Francesa e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Paris, França.
B. Roberto Johnson 🇬🇧 †1582 • F.: 28/mai
Mártir na Inglaterra. Congregado no Colégio dos Ingleses em Roma.
S. Roberto Southwell 🇬🇧 †1595 (34 anos) • F.: 20/fev
Mártir na Inglaterra e Congregado no Colégio dos Jesuítas em Douai, França.
B. Rodolfo Acquaviva 🇮🇹 †1583 (33 anos) • F.: 25/jul
Mártir na Índia. Congregado e Diretor da CM do Colégio Germânico em Roma.
B. Ruperto Mayer 🇩🇪 †1945 (65 anos) • F.: 1/nov
Confessor. Diretor da Congregação Mariana dos homens em Munique, Alemanha. Opositor do nazismo, morto em campo de concentração
B. Rodolfo Acquaviva e companheiros congregados marianos, rogai por nós
B. Salvio Huix Miralpéix 🇪🇸 † 1936 (59 anos) • F.: 6/nov
Bispo e Mártir. Congregado Mariano em Vich, na Espanha.
S. Teresa do Menino Jesus 🇫🇷 †1897 (24 anos) • F.: 3/out
Virgem e religiosa (carmelita). Congregada na Abadia das Beneditinas de Alençon, França.
B. Tiago Salès 🇫🇷 †1593 • F.: 19/jan
Mártir da Eucaristia na França e sacerdote (jesuíta). Congregado no Colégio dos Jesuítas em Bellon, França.
B. Tomas Holland 🇬🇧 †1642 • F.: 12/dez Mártir na Inglaterra e sacerdote (jesuíta). Congregado e Diretor da CM do Colégio dos Jesuítas em Dijon, França.
Santa Teresa de Lisieux, rogai por nós
S. Úrsula Ledóchowska 🇦🇹 † 1939 (74 anos) • F.: 29/mai
Religiosa e Fundadora (Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus). Congregada em Estocolmo, na Suécia.
B. Vicente José Le Rousseau 🇫🇷 †1792
Mártir na Revolução Francesa. Congregado em Consecoat, França.
S. Vicente de Paulo 🇫🇷 †1660 • F.: 19/jul
Confessor, sacerdote, fundador dos Padres da Missão (Lazaristas) e das Filhas da Caridade. Congregado em Toulouse,
S. Vicente Maria Strambi 🇮🇹 †1824 • F.: 01/jan
Bispo e confessor, passionista. Congregado em Roma, pregador popular.
S. Vicente Palloti 🇮🇹 †1850 • F.: 22/jan
Confessor e sacerdote, fundador da Sociedade do Apostolado Católico. Congregado no Colégio Romano em Roma.
S. Vincenza Geroza 🇮🇹 †1847 (63 anos) • F.: 28/jun
Religiosa. Companheira de Santa Bartolomea Capitanio na fundação das
Irmãs de Caridade de Nossa Senhora Menina. Congregada na Paróquia de
Lovere-Bergamo, Itália
Ó mãe querida aos vossos pés um dia Quisemos nosso amor vos consagrar Somos filhos devotos de Maria Assim juramos junto ao vosso altar! Cada um de nós a vós pertence
Guardai-nos sempre em vosso coração! E neste puro amor que tudo vence Encontraremos força e proteção!
O Brasil nas estrelas do cruzeiro O nome de Maria vê brilhar No coração do povo brasileiro O vosso amor, ó mãe, há de reinar! O vosso amor, ó mãe, há de reinar!
Primeiro Brasão das
Congregações Marianas do Brasil, criado na década de 1920. Algumas
Congregações Marianas utilizam este brasão ainda hoje.
Distintivo
O Congregado mariano costuma usar na lapela do paletó ou preso à camisa o distintivo da Congregação.
O distintivo atual da Congregação Mariana foi aprovado no Congresso Mundial das Congregações Marianas realizado em Roma, no período de 08 a 12 de setembro de 1954.
O hexágono nos lembra os seis dias da criação, e nos remete à perfeição das obras de Deus, que tudo perfaz. Como se sabe desde a matemática grega, o número “6” é um número perfeito, vez que é igual à soma de seus divisores: 6 = 1 + 2 + 3. Portanto, o símbolo hexagonal significa ao mariano um caminho rumo à santidade, à perfeição do Pai, como nos propõe Jesus: “Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). O fundo hexagonal azul nos lembra a cor de nossas fitas e de nossas bandeiras, representando a cor do manto de Maria Santíssima.
Sobre o fundo azul um monograma dourado com três letras:
X –Não é o nosso “X”, mas uma letra grega que se escreve como “X” mas se pronuncia como um “CH” aspirado alemão. É a primeira letra do nome de Cristo em grego: Χριστός (“Kristós” = ungido)
P – Não é a nossa letra “P”, mas uma letra grega que corresponde ao nosso “R”. É a segunda letra do nome Cristo em grego.
Assim, a junção dessas duas letras (“X” e “P”) representa o nome de Cristo. O “X” significando a primeira letra de Cristo, em grego (Χριστüς), ou as letras “CH” de Cristo, em latim (Christus). E o “P” significando a segunda letra de Cristo, em grego, equivalente ao “R” de Cristo em latim. Há quem proponha, porém, que a letra “P” se trata da primeira letra da palavra Rei em grego, razão pela qual a união das duas letras (“X” e “P”) representaria a expressão Cristo Rei.
M – é a inicial do nome de Maria. Ela se forma a partir da letra “X”, sobreposta ao “P”.
A cor dourada do monograma nos lembra a cor de Cristo Rei. As letras douradas sobre o fundo azul querem significar ainda que Jesus é o Sol que brilha a partir desse céu azul de ternura, que é Maria. Assim nosso distintivo funde o nome de Maria com o de Cristo, reproduzindo o nosso lema: Ad Iesum per Mariam, ou seja A Jesus por Maria.[8]
Faz-se necessário observar que, embora as letras que formam o monograma (“X” e “P”) sejam extraídas no nome de Cristo em grego, o lema mariano adotado é “A Jesus por Maria”, e não “A Cristo por Maria”. Não está errado. A opção pela primeira expressão deve-se apenas à reafirmação de que Jesus, o nazareno, filho de Maria, é o Cristo, o Messias, o Emanuel, Deus conosco.
Apesar de haver este símbolo oficial, há congregações que têm o costume de utilizar outros símbolos mais antigos, sem contudo rejeitar os mais novos aprovados na década de 1970.
(fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Congrega%C3%A7%C3%A3o_Mariana Um dos sinais externos mais característico do congregado mariano brasileiro é uma fita azul com a medalha pendente em sua extremidade. Nas faces da medalha estão cunhadas as efígies do Sagrado Coração de Jesus de um lado, com os dizeres "Congregação Mariana" e, do outro lado, de Nossa Senhora Aparecida, com os dizeres "Regina,Advocata et Mater" (Rainha, Advogada e Mãe) ou em algumas versões "Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil".
Há congregados que, ou por serem antigos ou por terem herdado de um congregado falecido suas insignias, possuem e utilizam medalhas e fitas de outros feitios.
Uma cunhagem que perdurou do início do século 20 até os anos 70 do mesmo século que grafava na face do Sagrado Coração de Jesus os dizeres "Federação das Congregações Marianas". Na outra face, a grafia antiga do título da Padroeira do Brasil, "Nossa Senhora Apparecida".
O Congregado mariano a utiliza em eventos religiosos públicos em geral.
DOGMAS MARIANOS
Os dogmas marianos
A título de exemplo, quero citar os quatro importantíssimos dogmas marianos. O primeiro deles foi proclamado durante o Concílio de Éfeso, no ano de 431, e afirmava a maternidade divina de Maria, quer dizer, Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos). É por isso que, na oração da “Ave-Maria”, rezamos: “Santa Maria, Mãe de Deus…”.
O segundo dogma mariano foi definido pelo Concílio de Latrão, em 649, e declarava a virgindade perpétua de Maria, quer dizer, ela era virgem antes do parto e permaneceu virgem após o parto. A esse respeito, São Gregório Magno afirma, lindamente, que aquela Virgem que deu à luz e, enquanto dava à luz, duplicava sua virgindade.
O terceiro foi solenemente pronunciado pelo Papa Pio IX, em 1854, e sustentava a imaculada conceição de Maria. Em outras palavras, Maria nasceu sem o pecado original. Diante dessa declaração de fé, podemos rezar aquela conhecida jaculatória: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
O quarto dogma que eu gostaria de citar foi definido, em 1950, pelo Papa Pio XII e atestava que Maria foi assunta, por graça de Deus, ao Céu. Embora essa declaração tenha ocorrido somente no século XX, desde o quarto século os cristãos já produziam textos reconhecendo a assunção de Maria.
Acima, citei quatro dogmas da Igreja Católica. Acerca deles, os cristãos católicos não os podem negar. Negá-los significa contrariar a própria fé, portanto, não ser católico. Os dogmas não foram declarados para serem escolhidos, “esse eu aceito, aquele eu não aceito”. Mesmo que você não compreenda, precisa submeter-se conscientemente. É um ato de confiança e de extrema humildade. As aparições da Virgem Maria
Com relação às aparições da Virgem Maria, estipula-se que mais de duas mil foram registradas em todo o mundo. Dentre todas essas aparições, o Vaticano reconheceu menos de duas dezenas delas. Isso demonstra que a Igreja tem extrema prudência ao confirmar uma aparição. Ela o faz depois de um longo e maduro exame.
Dentre as aparições de Nossa Senhora reconhecida pela Santa Sé encontram-se, por exemplo, a da Virgem de Guadalupe, ocorrida no México em 1531; a da a Virgem da Medalha Milagrosa, acontecida na França em 1830; a da Virgem de La Salette também na França em 1846. Outra aparição bem conhecida é a Virgem de Fátima, ocorrida em Portugal, no ano de 1917, aos três pastorinhos. Isso para mencionar apenas algumas.
Em se falando das aparições da Virgem Maria, é preciso dizer que elas não fazem parte do chamado depositum fidei (depósito da fé), ou seja, nenhum fiel católico é obrigado a aceitá-las como verdadeiras ou a assumir para si tais devoções. Esses eventos pertencem àquele gênero de revelações que a Igreja chama de “privadas” (cf. CIC 67). Um olhar de fé
Apesar de não haver essa obrigação por parte da Igreja, isso não quer dizer que o católico deva olhar para essas devoções com um olhar puramente crítico, desinteressado, indiferente. Pelo contrário, somos todos convidados a experimentar essa grande possibilidade que recebemos da Igreja. Se bem vividas, elas podem nos ajudar a progredir no conhecimento do mistério de Cristo. São João Paulo afirmou que as devoções, durante muito tempo, contribuíram enormemente para a formação de verdadeiras escolas de oração nas famílias e nas paróquias. Elas agem como um rico e maravilhoso suplemento da vida sacramental dos católicos. As devoções ajudam não só os fiéis no seu caminho de santidade pessoal, mas também age como uma nascente de fortaleza e de santificação para as igrejas particulares.