1º de janeiro: Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus
A solenidade de hoje marca o início da história da redenção da humanidade, que passou pelo “Fiat” de Maria de Nazaré. Saiba mais.
A Solenidade da Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental. Sua celebração começou em Roma para o século VI, provavelmente junto com a dedicação – em 1º de janeiro– do templo “Santa Maria Antiga” no Foro Romano, uma das primeiras Iglesias marianas de Roma.
A antiguidade da celebração Mariana se constata nas pinturas com o nome de Maria, Mãe de Deus” (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiquíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa em tempos das perseguições.
Mais adiante, o rito romano celebrava em 1º de janeiro a oitava de Natal, comemorando a circuncisão do Menino Jesus. Depois de desaparecer a antiga festa Mariana, em 1931, o Papa Pio XI, com ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), instituiu a Festa Mariana para em 11 de outubro, em lembrança deste Concílio, onde se proclamou solenemente Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas na última reforma do calendário –após o Concílio Vaticano II– se transladou a festa para 1º de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título da Santa Maria, Mãe de Deus.
Desta maneira, esta Festa Mariana encontra um marco litúrgico mais adequado no tempo do Natal do Senhor; e ao mesmo tempo, todos os católicos começam o ano pedindo o amparo da Santíssima Virgem Maria.
Dogma da Mãe de Deus
No ano de 431, o herege Nestorio se atreveu a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: “Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que lhes atribui uma mãe aos deuses”. Ante isso, reuniram-se os 200 bispos do mundo em Éfeso – a cidade onde a Santíssima Virgem passou seus últimos anos – e iluminados pelo Espírito Santo declararam: “A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. E acompanhados por toda a multidão da cidade que os rodeava levando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: “Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém.”
Do mesmo modo, São Cirilo da Alexandria ressaltou: “Será dito: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi engendrado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade… Mas no tempo ele se fez carne, por isso se pode dizer que nasceu de mulher”.
“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo Sua Palavra.”
É desde esse Fiat, faça-se que Santa Maria respondeu firme e amorosamente ao Plano de Deus; graças a sua entrega generosa Deus mesmo se pôde encarnar para nos trazer a Reconciliação, que nos libera das feridas do pecado.
A donzela de Nazaré, a cheia de graça, ao assumir em seu ventre ao Menino Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, converte-se na Mãe de Deus, dando tudo de si para seu Filho; vemos porque tudo nela aponta a seu Filho Jesus.
É por isso, que Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. Em nossa Mãe Santa Maria encontramos a guia segura que nos introduz na vida do Senhor Jesus, nos ajudando a nos conformar com Ele e poder dizer como o Apóstolo “vivo eu mais não eu, é Cristo quem vive em mim”.
fonte:https://comshalom.org/1o-de-janeiro-solenidade-de-santa-maria-mae-de-deus/
Oração à Santa Mãe de Deus
À vossa proteção recorremos Mãe de Deus.
Vosso olhar misericordioso a nós volvei.
Em vós confiamos e esperamos;
sois conforto na tribulação, força no combate ao
maligno e guia na estrada do bem.
Com a luz de Cristo, vosso Filho e
nosso Senhor, iluminai a Igreja nos
caminhos do Evangelho.
Dai-nos olhos para ver as
necessidades dos nossos irmãos e
irmãs, ensinai-nos a cuidar dos
desamparados e de todos os que sofrem.
Tornai-nos testemunhas da verdade
e da liberdade, da justiça e da paz.
Aumentai nossa fé, alimentai nossa
esperança e fortalecei nossa caridade.
Inspirai as vocações ao sacerdócio, à
vida consagrada e aos ministérios
leigos. Enfim, livrai-nos dos males e
perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.
Levai a Jesus nossa prece, Ele que de
vós nasceu, mostrai que sois nossa
Mãe, a mãe que Ele nos deu. (Pedir a graça)
Ó clemente, ó piedosa, ó doce
sempre Virgem Maria. Amém.
fonte:https://www.saojosesarandi.org/oracao-a-santa-mae-de-deus/
O “Dia de Reis”, ou “Dia dos Santos Reis”, comemorado em 6 de janeiro, tem origem na tradição católica que lembra o dia que Jesus Cristo, recém-nascido, recebeu a visita de três Reis Magos: Belchior, Gaspar e Baltazar, que vieram do oriente, guiados por uma estrela. O evangelista Mateus narrou o acontecimento: Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. (Mt, 2,11).
Solenidade: Epifania do SenhorEvangelho do dia: São Mateus 2, 1-12
Primeira leitura: Isaías 60, 1-6
Leitura do Livro do Profeta Isaías:
1Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor. 2Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. 3Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora. 4Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. 5Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; 6será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 71 (72)
- Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com eqüidade ele julgue os vossos pobres.
R: As nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!
- Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!
R: As nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!
- Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo.
R: As nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!
- Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará.
R: As nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!
Segunda leitura: Efésios 3, 2-3.5-6
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:
Irmãos: 2Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3ae como, por revelação, tive conhecimento do mistério. 5Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: 'Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.' 3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: 'Em Belém, na Judéia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo.' 7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: 'Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo.' 9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor
fonte:https://sagradaliturgia.com.br/liturgia_diaria.php?date=2024-01-07
O encontro com o Menino Jesus São Mateus diz que, tão logo os magos saíram de Jerusalém, avistaram novamente a estrela e encheram-se de alegria. Seguiram-na e ela os levou ao local onde Jesus estava. Chegando, depararam-se com a maior das surpresas: o Rei, soberano das nações, o Filho de Deus, nascera numa família pobre, simples. Não nasceu em berço de ouro, mas numa manjedoura! Sua mãe, uma jovem simples e seu pai, adotivo, um arpinteiro. Mesmo assim, os reis reconheceram naquele menino o soberano das nações, o Príncipe da Paz. E ofereceram presentes a ele.
Presentes com significados profundos
Os magos, reconhecendo naquele Menino o Rei dos reis, ofereceram-lhe presentes. Por causa do número desses presentes, deduz-se que os magos eram três. Eles ofereceram ouro, incenso e mirra. O ouro significa a realeza daquele menino. O incenso simboliza sua divindade e a mirra simboliza sua humanidade e o sofrimento através do qual ele salvaria a humanidade. Depois de entregar os presentes, os magos adoraram o Menino Deus.
Fugindo de Herodes
Depois da visita, os magos foram avisados em sonhos para não voltarem a Herodes. Reconhecendo nisso uma mensagem divina, eles obedeceram e voltaram por outro caminho. Ao descobrir que tinha sido enganado, Herodes, furioso, manda matar todos os meninos com menos de dois anos, nascidos em Belém. Ele queria ter certeza de que o Messias, visto por ele como rival, fosse morto.
Fuga para o Egito
José foi avisado também em sonho e partiu para o Egito, fugindo com a Sagrada Família da ira de Herodes. Assim, os meninos de Belém com menos de dois anos deram suas vidas para que Jesus sobrevivesse. Eles passaram a ser conhecidos como Santo Inocentes, o que, de fato, são.
A Sagrada Família permaneceu no Egito até a morte de Herodes. Então, voltaram para Israel e foram viver em Nazaré, longe da capital Jerusalém.
Veneração
A tradição cristã conservou a veneração aos três os reis magos. Segundo a tradição, confirmada por São Beda, seus nomes eram Melquior, Gaspar e Baltazar. Até 474 os cristãos guardavam seus restos mortais em Constantinopla. Depois, foram levados para a grande catedral de Milão, Itália. Mais tarde, em 1164, foram trasladados para a bela cidade de Colônia, Alemanha. Lá, foi construída a esplendorosa Catedral dos Reis Magos, que guarda os restos mortais dos três reis santos até os dias de hoje.
Santos Reis Magos, roguem por nós!
Oração
“Ó amabilíssimos Santos Reis, Baltazar, Melquior e Gaspar! Fostes vós avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu. Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra. Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade. E descobrindo a Menino Jesus, para adorá-lo. Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes. Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica. Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja. Esperamos alcançar de vós a intercessão para receber de Deus a graça que tanto necessitamos. (Em silêncio fazer o pedido). Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos. Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos! Derramai vossas bênçãos sobre nossas humildes famílias, colocando-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, a Senhora da Glória, e São José. Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!”
fonte:https://www.miliciadaimaculada.org.br/espiritualidade/santo-do-dia?saintid=1280
Oração a Santo Antão
Senhor Deus, que permitistes mesmo na solidão de uma gruta no deserto, Santo Antão fosse perturbado pelo demônio com violentas tentações, mas lhes deste forças para vencê-las, enviai-me do Céu o vosso socorro, porque eu vivo em um ambiente minado de tentações que me agridem pelo rádio, televisão, novelas, bailes, cinema, revistas, propagandas e maus companheiros.
Santo Antão, ficai sempre a meu lado, vós que vencestes o demônio, me dareis força na tentação.
Na hora da tentação, socorrei-me Santo Antão.
fonte:https://misericordia.com.br/santo-antao-conheca-a-historia-do-primeiro-monge-catolico/
Santo Antão, eremita que nunca faltais com o vosso socorro aos que vos invocam, rogai por nós.
Amém!
Origens
Pai do monaquismo cristão, Santo Antão nasceu no Egito em 251. Com apenas 20 anos, Santo Antão havia perdido os pais; ficou órfão com muitos bens materiais, mas o maior bem que os pais lhe deixaram foi uma educação cristã.
Abdicou dos Bens
Ao entrar numa Igreja, ele ouviu a proclamação da Palavra e se colocou no lugar daquele jovem rico, o qual Cristo chamava para deixar tudo e segui-Lo na radicalidade. Antão vendeu parte de seus bens, garantiu a formação de sua irmã, a qual entrou para uma vida religiosa.
Eremita
Enfim, Santo Antão foi, passo a passo, buscando a vontade do Senhor. Antão deparou-se com outra palavra de Deus em sua vida: “Não vou preocupeis, pois, com o dia de amanhã. O dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado”(Mt 6,34). O Espírito Santo o iluminou e ele abandonou todas as coisas para viver como eremita.
Santo Antão: aprendeu o que precisava para ser santo e atendeu seu chamado
Estudou
Sabendo que na região existiam homens dedicados à leitura, meditação e oração, ele foi aprender. Aprendeu a ler e, principalmente, a orar e contemplar. Assim, foi crescendo na santidade e na fama também.
Viveu em um Cemitério
Sentiu-se chamado a viver num local muito abandonado, num cemitério, onde as pessoas diziam que almas andavam por lá. Por isso, era inabitável. Ele não vivia de crendices; nenhum santo viveu. Então, foi viver neste local. Na verdade, eram serpentes que estavam por lá, por isso ninguém se aproximava. A imaginação humana vê coisas onde não há.
Os Muros
Santo Antão construiu muros naquele lugar e viveu ali dentro, na penitência e na meditação. As pessoas eram canais da providência, pois elas lhe mandavam comida, pão por cima dos muros; e ele as aconselhava. Até que, com tanta gente querendo viver como Santo Antão, naquele lugar surgiram os monges.
Santo Antão vivia a verdadeira alegria e sorria para o mundo
Santidade
Ele foi construindo lugares e aqueles que queriam viver a santidade, seguindo seus passos, foram viver perto dele. O número de monges foi crescendo, mas o interessante é que, quando iam se aconselhar com ele, chegavam naquele lugar vários monges e perguntavam: “Onde está Antão?”. E lhes respondiam: “Ande por aí e veja a pessoa mais alegre, mais sorridente, mais espontânea; esse é Antão”.
Combateu o Arianismo
Ele foi crescendo em idade, em sabedoria, graça e sensibilidade com as situações que afetavam o Cristianismo. Teve grande influência junto a Santo Atanásio no combate ao arianismo. Ele percebeu o arianismo também entre os monges, que não acreditavam na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Antão também foi a Alexandria combater essa heresia. Santo Antão viveu na alegria, na misericórdia, na verdade. Tornou-se abade, pai, exemplo para toda a vida religiosa. Exemplo de castidade, de obediência e pobreza.
Páscoa
Santo Antão faleceu em 356, viveu mais de cem anos, mas a qualidade é maior do que a quantidade de tempo de sua vida, pois viveu com uma qualidade de vida santa que só Cristo podia lhe dar.
Minha oração
“ Ó pai da vida monástica, pai dos eremitas, formai almas que tenham a mesma generosidade de se dedicar inteiramente a Deus na oração e na penitência. Sustentai aqueles que já vivem assim e tornai-os grandes testemunhas nesse mundo perecível. Amém”
Santo Antão, rogai por nós!
fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/santo-antao/
Toda a família franciscana nutre um grande carinho pelo TAU, fazendo ele seu distintivo e seu programa de vida. Mas não só os franciscanos; também outras pessoas que se identificam interiormente com a mensagem de São Francisco de Assis, “o irmão universal”, usam com cada vez mais freqüência o TAU como expressão de sua simpatia e do seu compromisso com os ideais do Santo de Assis.
O que significa o TAU? Como São Francisco de Assis chegou a fazer dele “seu selo e sua assinatura”? Que programa de vida e de ação encerra todos os que, hoje, o usam?
1- O significado do TAU.
O “TAU” é uma letra dos alfabetos hebraico e grego (T). No alfabeto hebraico (língua em que foi escrita a Bíblia), ela ocupa o último lugar, passando a significar, assim, a “complementação da Lei”. Ela é, também, a primeira letra da palavra “Torah” (Lei). A letra grega TAU, baseando-se no texto do profeta Ezequiel 9,4, tornou-se o símbolo da cruz, fim e complementação da antiga Lei: “Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca uma cruz (TAU) na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem”
Na época da Patrística (primeiro séculos da Cristandade), a letra TAU foi interpretada como a Cruz de Jesus Cristo, símbolo da complementação da antiga Lei. Pelo seu aspecto gráfico, o TAU (T) lembrava um mastro de um navio. Navio simbolizava a Igreja (Barca de Pedro, comunidade dos redimidos), o mastro simbolizava também a cruz de Cristo, que é a força condutora da Igreja.
2- São Francisco e o TAU.
Como São Francisco chegou a usar o TAU, de modo a identificar-se com ele? a) Pela influência da época. Na época de São Francisco o TAU era conhecido comumente pelo povo e entendido como sinal de salvação. com seu rico significado simbólico e com seus poderes de afastar peste ou curar doentes.
b) Pelo contato com os Eremitas de Santo Antão (ou Antônio). Sabe-se que a conversão definitiva de Francisco, o encontro com Cristo pobre e crucificado, se deu no beijo depositado no rosto de um leproso. Os primeiros anos de sua vida segundo o Evangelho, Francisco passou tratando dos Leprosos, nas proximidades de sua cidade natal, Assis. Os leprosos eram para ele a presença viva do próprio Cristo. Ora, nas idas a Roma costumava a hospedar-se no hospital de leprosos mantidos pelos irmãos de Santo Antônio. Estes portavam este grande TAU nos seus hábitos, sinal de pertença a irmandade e de serviço de caridade.
c) O TAU, símbolo do compromisso com o Evangelho e da renovação da Igreja. A mais forte influência, para o uso do TAU, exerceu sobre São Francisco o Concílio Lateranense IV, convocado pelo Papa Inocêncio III e iniciado aos 11 de novembro de 2015.
Fonte:http://despertarfranciscano.com/tau.html
Um soldado do exército, nosso santo nasceu em Narbona, França, no final do seculo III e desde muito pequeno seus pais mudadaram para a Milao onde cresceu e foi educado. Seu pai era millitar e nobre e ele quiz seguir a carreira do pai, chegando a ser capitão da primeira corte de guarda pretoriana, um cargo que só se dava a pessoas ilustres e corretas. Sua dedicação a sua carreira valeu elogios de seus companheiros e principalmente do imperador Maximiano. Cumpre recordar que o império romano na época era governado no, oriente por Diocleciano e no ocidente por Maximiano. Maximiano ignorava que Sebastião era um cristão de coração e ainda que mesmo cumprindo as suas tarefas militares, não tomava parte nos sacrifícios nem nos atos de idolatria. Sempre que podia, visitava os cristãos encarcerados e ajudava aos mais fracos, doentes e necessitados.
Podia se dizer que era um soldado dos dois exércitos: o de Cristo e o de Roma.
Ante tal situação, Sebastião comunicou ao imperador que não queria renunciar as suas crenças cristãs e o imperador ordenou a sua morte. Mas Maximiano ordenou a sua morte de maneira a mais desumana. Ordenou que seus melhores arqueiros o flechassem! Os arqueiros o desnudaram, levaram-no ao estádio de Palatino, o ataram a um poste e lançaram nele uma chuva de flechas e o abandonaram para sangrar até a morte.
Irene, uma mulher cristã, providencial, que apreciava os conselhos de Sebastião, junto com um grupo de amigos, foram ao local onde estava o santo, e com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo.
O desamarraram e Irene o escondeu em sua própria casa e curou as suas feridas. Passado um tempo, nosso querido santo, já curado, quiz continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo a Maximiano, o qual ficou assombrado. Maximiano não deu ouvidos os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir aos cristãos e ordenou a seus soldados que o açoitassem até a morte.
Outra versão conta que ele foi morto a pauladas e boladas de chumbo em 303DC e o Imperador ordenou que ele fosse jogado em um fossa de modo que os cristãos não o encontrassem.
Mas mais tarde Sebastião apareceu para uma cristã chamada Lucina e disse a ela :" em certo poço você me encontrará pendurado por um gancho e você deve me enterrar nas catacumbas dos apóstolos".
Na mesma noite ela e seus servos fizeram o que Sebastião ordenou.
Alguns autores dizem que Lucina o enterrou no jardim de sua casa que ficava situado na Via Apia onde está hoje sua Basílica.
Ele foi martirizado no ano de 287 DC.
Mais tarde a Igreja construiu na parte posterior da catacumba um templo em honra do santo: A Basílica de São Sebastião que lá existe até hoje e recebe grande romaria dos seus devotos. Existe ainda uma capela em Palatino em homenagem a São Sebastião.Em baixo uma foto de uma pintura (Museu de Pushkin) mostrando Irene curando as feridas de São Sebastião.
A Irene que cuidou de São Sebastião, é a Santa Irene cuja festa é celebrada no dia 30 de março.
São Sebastião, meu intercessor ,vós que sofrestes os ferimentos e recebestes no corpo as flechas da indiferença e da vingança ,sofrendo vil e infamante processo, pela gloria de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-vos a interceder para que possa obter do Altíssimo a graça de (citar aqui a graça desejada), e ainda a graça da salvação da minha alma para vossa maior gloria.
Honra e gloria vos renderei em todos os dias de minha vida Amem.
Onipotente e eterno Deus, que pelos merecimentos de São Sebastião ,vosso glorioso mártir, livrastes os vossos fieis de doenças contagiosas, atendei as minhas súplicas para que, recorrendo agora da nossa necessidade a vós , afim de alcançar semelhante favor ,mereçamos , por sua valiosa intercessão , sermos livres do flagelo da peste e de toda moléstia do corpo e da alma.
Por Jesus Cristo, Senhor Nosso, Amém.
Fonte:http://www.cademeusanto.com.br
São Sebastião, rogai por nós.
São Sebastião, rogai por nós.
São Sebastião, rogai por nós.
Ó glorioso mártir São Sebastião, Vós que derramastes Vosso sangue e destes a Vossa vida em testemunho da fé, em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ó glorioso mártir São Sebastião, alcançai deste mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos, o ter, o poder e o prazer.
Ó glorioso mártir São Sebastião, protegei com a Vossa intercessão, livrai-nos de todo o mal, de toda a epidemia corporal, moral e espiritual. Fazei que se convertam para Jesus aqueles que se perderam na fé, ajudai que o justo persevere até o fim na fé.
Ó Deus eterno, que pela intercessão de São Sebastião Vosso glorioso mártir, encorajastes os cristãos encarcerados e livrastes cidades inteiras do contágio da peste, atendei hoje nossas súplicas que confiantes Vos apresentamos.
Socorrei-nos em nossas necessidades, alivie-nos nas nossas angústias, livre-nos das enchentes, da seca e estiagem, proteja os agricultores e guarde as lavouras.
Pedimos também, ó glorioso São Sebastião, curai os doentes e livrai-nos do contágio.
São Sebastião, jovem discípulo de Jesus, rogai por Nós!
São Sebastião, jovem discípulo de Jesus, rogai por Nós!
São Sebastião, jovem discípulo de Jesus, rogai por Nós!
Amém.
Origens
São Sebastião nasceu em Narbonne;
os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São
Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a
graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos
irmãos.
Soldado
Ao entrar para o serviço no
Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e,
principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão
da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por
muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo,
no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente
perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os
cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima
Trindade.
O Consolo
Esse mistério o levava a consolar
os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma
evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.
São Sebastião: Soldado da Igreja
Defensor da Igreja
São Sebastião tornou-se defensor
da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos
confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires,
os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria
vida.
Um desejo
O coração de São Sebastião tinha
esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e
lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com
ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita
sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia
para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.
Defensor da Verdade
São Sebastião, defensor da verdade
no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou
prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o
ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir,
o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por
graça. Ela cuidou das feridas dele.
Páscoa
Ao recobrar sua saúde depois de um
tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e
o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no
ano de 288, foi duramente martirizado.
Minha oração
“ São Sebastião que foste flechado pelo povo, mas também pelo amor divino, colocai em nós essa ferida de amor que não sara e não se cansa de procurar o amado de nossas vidas até às últimas consequências. Amém.”
São Sebastião, rogai por nós!
fonte:https://santo.cancaonova.com/santo/sao-sebastiao/
Santa Inês- 21 de Janeiro
Virgem e mártir do século III, Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar “esposa de Cristo”. Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A ideia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas consequências a escolha que fez a esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo e foi martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.
Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou tomá-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.
Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de ideia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.
Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.
Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual se encontram suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.
Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.
fonte:https://franciscanos.org.br/vidacrista/calendario/santa-ines/#gsc.tab=0
Oração à Santa Inês
Ó Deus, que destes à Vossa Santa Igreja, Santa Inês, como exemplo de pureza de vida, ornada de todas as virtudes, fazei que as nossas jovens encontrem nela um modelo de fé e de amor à seguir, servindo somente a Cristo e seu Reino.
Por sua vida e por seus méritos, afastai os males da juventude que as rodeia; as drogas, as más companhias, o indiferentismo religioso, e todas as tentações do mal.
Que Santa Inês interceda a Deus por uma juventude sadia, alegre e animada pela vida, cheia de entusiasmo pelas coisas do Céu e de esperança por um Mundo melhor.
Santa Inês, rogai por nós.
fonte:https://comshalom.org/suplica-a-santa-ines/
São Francisco foi enviado pelo pai a Paris para estudar;
Sua mãe, no entanto, que temia pela virtude do filho assim abandonado numa grande cidade, despediu-se dele recomendando-lhe insistentemente a frequência aos Sacramentos, afirmando preferir vê-lo morto a saber que um dia tivesse cometido um pecado mortal.
São Francisco progrediu rapidamente nos estudos, fazendo-se admirado pelos professores e colegas; não só pela sua inteligência, como pela virtude que conseguia manter no meio de tantos perigos, recebendo frequentemente os Sacramentos.
Amor de Deus, sem esperar recompensa
Nossa Senhora ouvira a oração belíssima de quem se entregava completamente à sua vontade, a ponto de não titubear em amar a Deus e servi-Lo neste mundo sem nenhuma recompensa no outro.
Grande devoto do Sagrado Coração de Jesus
A Divina Providencia destinava a ordem da Visitação a missão especial de amar o Sagrado Coração de Jesus e de fazer que Ele fosse amado.
Entrego o meu espírito, o meu coração, a minha memória,
O meu entendimento e toda a minha vontade.
Concedei, porém, que com tudo Vos sirva,
Vos ame, Vos agrade e sempre Vos louve.
Amém.”
São Francisco de Sales, rogai por nós!
fonte: https://adoracomunicacao.com/blog/noticias/oracao-de-sao-francisco-de-sales-padroeiro-dos-comunicadores
São Tomás de Aquino é conhecido pelo nome de Doutor Angélico, por ser um dos doutores da Igreja que mais influenciaram a doutrina e norma da Santa Sé.
Um santo medieval, mas, ao contrário do que o preconceito pelo período poderia afirmar, um grande intelectual, sendo até hoje um dos filósofos mais importantes do mundo.
Pequena biografia de São Tomás de Aquino -28 de Janeiro
São Tomás de Aquino nasceu em uma família de nobres e desde cedo desejou a vida religiosa.
Em 1239, estudou as artes liberais. Era desejo de sua família que ele crescesse na carreira eclesiástica, tornando-se bispo e, quem sabe, Papa. Porém, Deus tinha outro chamado para Santo Tomás.
Então, o jovem escolheu entrar na ordem dos Dominicanos, que se dedicava ao estudo e a pregação; uma ordem mendicante, que vivia a pobreza, fazendo com que abandonasse toda a influência e riqueza da família para ser somente de Deus.
Neste período de sua vida, foi sequestrado por seus irmãos que não aceitavam seu ingresso na ordem. Mas, São Tomás não desistiu, sabia que seu chamado vinha de Deus. No ano seguinte ao seu sequestro, foi à Paris, onde ingressou na ordem e se tornou discípulo de Santo Alberto Magno.
No ano de 1252, formou-se em teologia e lecionou na universidade de Paris por três anos. Após esse período foi nomeado professor na cúria pontifical de Roma.
Em 1274, convocado pelo Santo Padre o Papa Gregório X, viaja para participar do Concílio de Lyon. Adoeceu, contudo, durante a viagem, vindo a falecer no mosteiro cisterciense de Fossanova, aos 49 anos de idade.
São Tomás foi canonizado em 1323, e proclamado Doutor da Igreja em 1567. Deixou um grande legado para a Santa Igreja e para o mundo.
A Importância de São Tomás para a Igreja e para o mundo
Chamado de Doutor Angélico e também de o “Príncipe da Escolástica”, São Tomás de Aquino deixou um verdadeiro tesouro em obras para a Igreja e para o mundo.
Foi responsável por reformar o ensino universitário, introduzindo o filósofo grego Aristóteles no estudo da filosofia.
Ele foi um dos mais importantes divulgadores da teologia natural. Muito da filosofia moderna bebe dos escritos e pensamentos de São Tomás, em seus comentário a Aristóteles.
A física, a ética, a metafisica e a teoria política de São Tomás são uma grande referência até hoje. Mas, mais do que isso, com seus escritos, São Tomás combateu heresias, ajudou milhares de estudiosos a encontrarem a verdade e a verdadeira fé.
Com sua Summa Teológica, São Tomás tratou dos principais assuntos da fé, os dogmas da Igreja, como deveriam ser feitas as interpretações das Sagradas Escrituras e o estudo das artes liberais.
Tratou de temas como a Beleza, a Bondade, e a Verdade; escreveu um tratado somente sobre a “prova lógica” da existência de Deus e a Summa Teológica é hoje uma das grandes fontes do Catecismo da Igreja Católica.
Com tudo isso, São Tomás sempre permaneceu humilde, pois sabia que seu estudo e toda sua vida se voltavam para a maior glória de Deus, para descobrir e encontrar a VERDADE (o Cristo) e, por isso, em seus últimos momentos afirmou que tudo o que escreveu era como palha se comparado aquilo que era a contemplação de Deus.
Foi responsável por escrever cânticos como o Pange Lingua e o Adoro te, Devote, lindos cânticos que são entoados até hoje nas Igrejas do mundo todo.
São inúmeras as riquezas que São Tomás deixou para nós, desde a Summa contra os Gentios, seu comentário a Aristóteles, a Summa Teológica até a Catena Aurea (comentários aos Evangelhos).
Suas meditações e seus ensinos são uma grande riqueza que a Igreja no Concílio Vaticano II tem buscado reavivar e tirar novos em bons frutos, pois seus escritos ultrapassam os séculos e ao mesmo tempo são profundamente atuais.
São Tomás e a Atualidade
Num mundo de tantas opiniões e informações a todo momento, São Tomás nos ensina a parar e contemplar, a entender que nossa busca maior é a da VERDADE, que nossa prioridade precisa ser sempre a oração.
São Tomás nos mostra que devemos sim estudar, mas não para nos elevarmos, e sim para nos encontrarmos com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Nosso estudo, nossa formação, nosso trabalho, tudo precisa ser para a maior glória de Deus, para contemplarmos o Senhor em nossa vida, para que nossa vida possa ser um agradável incenso que sobe ao céu.
O famoso escritor britânico, Chesterton, em sua biografia de São Tomás diz:
“São Tomás, veio de um mundo em que poderia ter se dedicado ao ócio, e continuou a ser um desses homens para os quais o trabalho tem algo da placidez do ócio. Ele era um trabalhador árduo, mas ninguém o tomaria como um trabalhador compulsivo.
Trazia em si algo indefinível que distingue as pessoas que trabalham sem precisar trabalhar, pois era por nascimento um cavalheiro de uma casa importante, e essa facilidade poderia permanecer como um hábito depois de ter deixado de ser impulso.
Todo santo é homem antes de ser santo, e um santo pode ser feito a partir de todo tipo de homem”.
São Tomás nasceu na nobreza, poderia ter passado a sua vida como quisesse, mas escolheu servir a Deus. Sua família queria para ele as pompas da Igreja, mas ele escolheu a pobreza, uma vida simples, dedicada ao estudo e ao ensino e, principalmente, fazer do seu ofício diário uma forma de louvar a Deus.
São Tomás de Aquino, rogai por nós!
Cântico das Vésperas: Pange língua:
LATIM
Pange, lingua, gloriósi Córporis mystérium, Sanguinísque pretiósi, Quem in mundi prétium Fructus ventris generósi Rex effúdit géntium. Nobis datus, nobis natus Ex intácta Vírgine, Et in mundo conversátus, Sparso verbi sémine, Sui moras incolátus Miro clausit órdine. In suprémæ nocte coenæ Recúmbens cum frátribus Observáta lege plene Cibis in legálibus, Cibum turbæ duodénæ Se dat suis mánibus. Verbum caro, panem verum Verbo carnem éfficit: Fitque sanguis Christi merum, Et si sensus déficit, Ad firmándum cor sincérum Sola fides súfficit. TANTUM ERGO SACRAMÉNTUM Venerémur cérnui: Et antíquum documéntum Novo cedat rítui: Præstet fides suppleméntum Sénsuum deféctui. Genitóri, Genitóque Laus et jubilátio, Salus, honor, virtus quoque Sit et benedíctio: Procedénti ab utróque Compar sit laudátio. Amen.
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PORTUGUÊS
Canta, ó língua, o glorioso mistério deste corpo e do sangue precioso, derramado pelo mundo. Fruto de um ventre generoso, Rei de todos os gentios. Dado a nós, por nós nascido De uma intacta virgem, E no mundo vivendo, Espalhando a semente da palavra, O tempo certo da sua permanência Encerrou no rito admirável. Na noite da última ceia, Reunido com os seus discípulos, Observando todo o rito, naquilo que é prescrito, Por suas próprias mãos aos Doze, entregou-se em alimento. O verbo encarnado, o pão real com sua palavra muda em Carne: O vinho torna-se o Sangue de Cristo, E como os sentidos falham, Para firmar um coração sincero Apenas a fé é eficaz. TÃO SUBLIME SACRAMENTO Veneremos curvados: E a antiga lei Dê lugar ao novo rito: A fé venha suprir A fraqueza dos sentidos. Ao Genitor e ao Gerado louvores e júbilos, saudando-os, honrando-os, dando-lhes graças e bendizendo-os: Ao Procedente de ambos demos os mesmos louvores. Amém. fonte: https://misericordia.com.br/sao-tomas-de-aquino/
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