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quinta-feira, 7 de maio de 2015

São Francisco de Assis





   
O  nosso Santo nasceu em Assis, a 26 de Setembro de 1181, e foi batizado com o nome de João.
O seu pai, Pedro Bernardone, era um rico comerciante; grande mercador de tecidos preciosos, auferia dos seus negócios lucros consideráveis. A sua mãe pertencia a uma nobre família
da Provença.

O recém-nascido ficou, sem dúvida, à dever à origem francesa de sua mãe a alcunha de Francisco
(francês), que lhe deram os seus parentes.
O dia do seu Batismo ficou marcado por um incidente bastante estranho. Quando o traziam de volta para casa, um misterioso desconhecido quis vê-lo e beijá-lo.
Olhou-o atentamente com expressão jubilosa; fez-lhe na testa o sinal da cruz, depois, com uma convicção que impressionou os circunstantes, declarou que o menino haveria de realizar grandes coisas e se tornaria um perfeito servo
de Deus.
A predição ia cumprir-se.
Passaram os dias. Francisco cresceu rodeado de carinhos, mimado mesmo, no ambiente opulento em que todos os seus desejos eram satisfeitos.
Parece não ter manifestado uma piedade precoce; mas as pessoas viam desenvolver-se nele, a pouco e pouco, qualidades invulgares: inteligência vivíssima, delicadeza e profundidade de sentimentos, elevação da alma, entusiasmo comunicativo, cortesia e distinção de maneiras. Todos esses dons conferem prestígio, arrastam e cativam.
Aos vinte anos, possuía um ascendente incontestável sobre os jovens da cidade; tornara-se o seu ídolo. Cantava apaixonadamente das canções de gesta.
Os pares de Carlos Magno e os cavaleiros da Távola Redonda povoaram a sua imaginação ardente. A alma de Francisco, naturalmente idealista, vibrava com o relato daquelas aventuras.
Enquanto se embrenhava nessas leituras épicas, os mais famosos trovadores da Provença percorriam as mais diversas regiões italianas. Visitavam, sucessivamente, as cortes feudais e as cidades populosas, cantando as proezas de seus heróis perante espectadores deslumbrados.
Assis não tinha importância suficiente para atrair esses homens ilustres. Francisco quis, pois, suprir tal carência que o entristecia.
Concebeu um projeto de fundar um ciclo literário, onde os jovens da cidade e dos arredores cultivassem as trovas e os poemas de cavalaria. A iniciativa foi coroada com inesperado sucesso. À sua volta agruparam-se numerosos adeptos que, de comum acordo, o escolheram por chefe.
Francisco reunia com frequência os seus novos amigos. Convidava-os para banquetes e comprazia-se em tratá-los suntuosamente.
Depois dos festins, percorria com eles as ruas da cidadezinha e, na sombra transparente das belas noites de luar, cantavam em coro alguns dos seus melhores poemas.
Com o apreço pela literatura, veio o da elegância.
Francisco vestia-se com o maior requinte. Escolhia para a sua roupa os tecidos mais finos e mais raros; às vezes, para chamar a atenção, procurava mesmo dar-lhes formas bizarras. Todas as riquezas e todas as coisas belas não lhe bastavam. Numa palavra, queria distinguir-se.
A sua mãe preocupava-se com esses ares principescos. O pai considerava essas despesas um pouco pesadas, mas não se lamentava; os triunfos do filho lisonjeavam a sua vaidade.
No ímpeto destes verdes anos, Francisco deixava-se deslumbrar pela glória. Ouvira falar da predição do desconhecido que o beijara no dia do seu Batismo; de bom grado falava alegremente da sua futura celebridade.
Mais do que nenhuma, era atraído pela glória militar. Os acontecimentos haveriam de corresponder às suas ambições.
Uma daquelas guerras, tão frequentes na Idade Média, veio a opor em combate as duas cidades rivais de Perúgia e Assis. Francisco participou com entusiasmo nessa guerra. A luta foi desfavorável à sua cidade. Com um grande número de conterrâneos, caiu em poder dos inimigos.
Tinha-se comportado nobremente no campo de batalha; encarceraram-no juntamente com os cavaleiros. Durante os doze meses do cativeiro, procurou sempre reconfortar com seu bom humor os companheiros de infortúnio.
Sabia que a alegria pode tornar-se em certas circunstâncias, uma forma de heroísmo; soube mostrar-se muito corajoso. 
(Continua…)
*   *   *
Fonte: retirado do livro “São Francisco de Assis” do Rev. Pe. Thomas de Saint-Laurent.
fonte:http://www.aascj.org.br/

Prece a São Francisco de Assis




Agasalha a minha alma na concha de tuas mãos, tal como se fosse um pássaro perdido em busca de abrigo.
Acalenta meu coração junto às dobras do seu manto,
como a um cordeirinho em busca de paz.
Fala-me com ternura, como fizeste aos peixes, para encher de doçura e saber o meu entendimento.
Apascenta as minhas imperfeições, como o fizeste com o lobo, deixando-o carinhosamente a teus pés.
Eleva os meus pensamentos
nas asas dos pássaros que voam pelos céus.
Prostra o meu orgulho sobre a relva verde do chão.
Abre meu coração ao teu exemplo, como se descerram as corolas das flores para o orvalho da manhã.
Estende-me as tuas mãos
para que te siga sem  esmorecer pela estrada do amor, da paz e da humildade
.

 

 

Novena a São Francisco de Assis

– Fazer o sinal da cruz;
– Rezar a oração para todos os dias;
– Rezar a oração de cada dia;
– Rezar 3 Pai-Nossos, 3 Ave-Marias, 3 Glórias ao Pai;
– Meditar e comentar um texto do Novo Testamento (ver sugestões);
– Rezar a oração e bênção de São Francisco.

Oração para todos os dias

Absolvei, Senhor, eu Vos suplico, o meu espírito, e pela suave e ardente força de Vosso amor, desfeiçoai-me de todas as coisas que existem debaixo do céu, a fim de que eu possa morrer por Vosso amor, ó Deus, que por meu amor Vos dignastes morrer.

Oração de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei  que eu procure mais consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido, amar que ser amado.

Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Bênção de São Francisco

O Senhor vos abençoe e vos guarde.
O Senhor vos mostre a Sua face e se compadeça de vós.
Amém.
O Senhor volva Seu rosto para vós e vos dê a paz.
O Senhor vos abençoe.
Amém.
Que o Senhor Deus, pelos méritos de São Francisco,
vos conceda toda a paz e todo o bem.
Amém.

Primeiro dia

Meu amigo e protetor São Francisco, em vossa juventude, cantáveis alegremente pelas ruas de Assis, participando das boas alegrias dos jovens de vossa idade e fazendo grande projetos de conquistas e aventuras, ensinai-me a encontrar a alegria que vem de Deus e fazer-me nela viver continuamente.

Afastai de mim toda a tristeza que me torna fechado ao próximo.

Que a minha alegria e o meu espírito comunicativo deem testemunho da alegre presença de Deus em minha vida.
Sugestão: Jo 6,41-51.

Segundo dia

Meu amigo e protetor São Francisco, o encontro com um leproso, a quem fostes beijar e a quem destes generosa esmola, num gesto de autossuperação, marcou o começo de vossa conversão e da vida maravilhosa, que, a partir de então, iniciastes, causando admiração ao mundo inteiro. Pelo vosso espírito de renúncia e penitência, ensinai-me a vencer as paixões e más inclinações, canalizando essas energias para o caminho do bem, a fim de que alcance minha plena realização humana, na perfeição a que Deus me chamou.
Sugestão: Rm 8,18-22.

Terceiro dia

Grande patriarca Francisco, conta-se que, na igrejinha de São Damião, enquanto estáveis em oração, o crucifixo vos falou: “Francisco, vai e restaura a minha Igreja”. Foi uma ordem profética. Com vosso exemplo e com os numerosos seguidores que tivestes ainda em vida, nova aurora despertou para a Igreja. Pelo amor que tivestes à Igreja de Cristo, ensinai-me a ser-lhe fiel, vivendo em união com ele, apoiando-a por palavras e pelo testemunho da Igreja, levando uma vida de verdadeiro cristão.
Sugestão: 1Cor 12,31;13,4-13.

Quarto dia

Ó São Francisco, vós vos tornastes um apaixonado do amor de Cristo e saístes pelo mundo a lamentar que “o Amor não é amado”, e vos apresentastes aos homens como o “Amante do Grande Rei”. Livrai-me da indiferença e comunicai-me vosso entusiasmo para que aprenda a amar a Nosso Senhor e saiba encontrá-Lo na natureza e nos acontecimentos de cada dia.
Sugestão: Mc 16,1-8 ou Mt 28,1-10.

Quinto dia

São Francisco, enviastes vossos primeiros discípulos pelo mundo inteiro, a fim de que apregoassem a Boa Nova do Reino de Deus. Alcançai-me do Senhor o espírito apostólico e o zelo missionário, para que me interesse por Sua obra e procure colaborar com a Igreja, a fim de que o Reino de Cristo se estabeleça na Terra.
Sugestão: Mc 9,33-41.

Sexto dia

São Francisco, na contemplação e meditação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrastes vigorosa motivação para vos entregardes a Deus numa vida desprovida de conforto e segurança. Submetestes vosso corpo a rudes penitências para experimentar uma parte dos padecimentos que Cristo enfrentou por amor de nós. A lembrança da Paixão do Senhor vos arrancava sentidas lágrimas de arrependimento e de gratidão. De vós quero aprender a grande lição do Crucificado: que, no sofrimento aceito livremente e por amor, atingimos nossa purificação.

Ensinai-me a aceitar os males e contrariedades que não posso evitar, para, por meio deles, expiar, com Jesus, os males que o pecado inflige ao mundo.
Sugestão: Mc 9,25-30 ou Rm 8,9-13.

Sétimo dia

São Francisco, fostes chamado “o Pobrezinho de Assis”. Abandonastes os bens e o conforto do mundo e vivestes na maior pobreza para mais perfeitamente imitar a Jesus, que nasceu pobre em Belém e na cruz foi despojado de tudo. Ajudai-me a superar o fascínio e os atrativos que os bens da terra exercem sobre mim. Que saiba repartir do que é meu com os mais necessitados, e assim mereça gozar da liberdade dos filhos de Deus.
Sugestão: Jo 19,31-37 ou Ef 3,8-12.14-19.

Oitavo dia

São Francisco, fostes o grande amigo da natureza. No Cântico do Sol, convidastes a todas as criaturas para cantarem louvores a Deus. Para vós, a natureza era o livro aberto onde se leem a bondade e a beleza de Deus, que tudo criou com amor de Pai. Fazei que, para mim, as criaturas não sejam pedras de tropeço, mas degraus que me levem para junto do Criador. Dai-me a graça de não me prender exageradamente às criaturas nem a mim mesmo. E que, de coração livre, possa levantar voo para as alturas do amor de Deus.
Sugestão: Jo 14,1-12 ou 1Pd 2,4-10.

Nono dia

Meu grande São Francisco, apesar da ingratidão dos homens que se fecham ao amor de Deus, soubestes viver em contínua alegria. Estáveis consciente de que o amor do Pai nos predestinou à felicidade do céu. Tão grande foi vosso amor a Cristo, vossa identificação com o Amado atingiu incomparável perfeição. Ensinai-me a encarar a vida com seriedade e alegria. Quero assumir com amor e alegria as responsabilidades que ele me impõe. Que seja compreensivo e alegre no relacionamento com o próximo. Que não esqueça minha vocação de filho de Deus chamado para servir. Fazei que, a vosso exemplo, eu me deixe arrastar pelo amor de Cristo, caminhando decidido e alegre ao seu encontro todos os dias da vida.
Sugestão: Mt 15,21-28 ou Rm 16,25-27.

Oração retirada do livro Pedi e recebereis.

 

fonte: https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/devocao/novena/reze-e-medite-novena-sao-francisco-de-assis/

 


























 

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