Tobias, 6
1. Tobias partiu, pois, em companhia do anjo. Também o cão foi atrás deles.Deteve-se na primeira parada à beira do rio Tigre.
2. Descendo ao rio para lavar os pés, eis que um enorme peixe se lançou sobre ele para devorá-lo.
3. Aterrorizado, Tobias gritou, dizendo: “Senhor, ele lança-se sobre mim”.
4. O anjo disse-lhe: “Pega-o pelas guelras e puxa-o para ti”. Tobias assim o fez. Arrastou o peixe para a terra, o qual se pôs a saltar aos seus pés.
5. O anjo então disse-lhe: “Abre o peixe e tira-lhe o coração, o fel e o fígado. Guarda-os contigo e joga fora as entranhas. O coração, o fel e o fígado do peixe servirão para remédios muito eficazes”. Ele assim o fez.
6. A seguir, assou uma parte da carne do peixe, que levaram consigo pelo caminho. Salgaram o resto, para que lhes bastasse até chegarem a Ragés, na Média.
7. Entretanto, Tobias interrogou o anjo: “Azarias, meu irmão, peço-te que me digas qual é a virtude curativa dessas partes do peixe que me mandaste guardar”.
8. O anjo respondeu-lhe: “Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher e impedirá que ele volte de novo a eles.
9. Quanto ao fel, pode-se fazer com ele um unguento para os olhos que foram atingidos por manchas brancas, porque ele tem a propriedade de curar”.
10. Em seguida, Tobias disse-lhe: “Onde queres que pousemos?”.
11. “Há aqui – respondeu o anjo – um homem de tua tribo e de tua família, chamado Raguel, que tem uma filha chamada Sara; além dela não tem mais filho nem filha.*
12. Todos os seus bens te devem pertencer: mas é preciso que a recebas por esposa.*
13. Pede-a, pois, ao seu pai e ele a dará por esposa.
14. Tobias replicou: “Ouvi dizer que ela já teve sete maridos e que todos morreram. Diz-se mesmo que foi um demônio que os matou,
15. por isso, eu temo que o mesmo venha a me acontecer, a mim que sou filho único e, desse modo, faça descer lamentavelmente a velhice de meus pais à habitação dos mortos”.
16. O anjo respondeu-lhe: “Ouve-me e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder:*
17. são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.
18. Tu, porém, quando te casares e entrares na câmara nupcial, viverás com ela em castidade durante três dias e não vos ocupareis de outra coisa senão de orar juntos.
19. Na primeira noite, queimarás o fígado do peixe e será posto em fuga o demônio.
20. Na segunda noite, serás admitido na sociedade dos santos patriarcas.
21. Na terceira noite, receberás a bênção que vos dará filhos cheios de saúde.
fonte:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/tobias/6/
Tobias, 8
1. Depois do jantar, introduziram o jovem no aposento de Sara.
2. E Tobias, fiel às indicações do anjo, tirou do seu alforje uma parte do fígado e o pôs sobre brasas acesas.
3. Nesse momento, o anjo Rafael tomou o demônio e prendeu-o no deserto do Alto Egito.
Tobias 12
6. Então, ele falou-lhes discretamente: “Bendizei o Deus do céu e dai-lhe glória diante de todo o ser vivente, porque ele usou de misericórdia para convosco.
7. Se é bom conservar escondido o segredo do rei, é coisa louvável revelar e publicar as obras de Deus.
8. Boa coisa é a oração acompanhada de jejum e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos,
9. porque a esmola livra da morte: ela apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna;
10. aqueles, porém, que praticam a injustiça e o pecado são os seus próprios inimigos.
11. Vou descobrir-vos a verdade, sem nada vos ocultar.
12. Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos, quando deixavas a tua refeição e ias ocultar os mortos em tua casa durante o dia, para sepultá-los quando viesse a noite, eu apresentava as tuas orações ao Senhor.
13. Mas porque eras agradável ao Senhor, foi preciso que a tentação te provasse.
14. Agora o Senhor enviou-me para curar-te e livrar do demônio Sara, mulher de teu filho.
15. Eu sou o anjo Rafael, um dos sete que assistimos na presença do Senhor”.
16. Ao ouvir essas palavras, eles ficaram fora de si e, tremendo, prostraram-se com o rosto por terra.
17. Mas o anjo disse-lhes: “A paz seja convosco: não temais.
18. Quando eu estava convosco, eu o estava por vontade de Deus: rendei-lhe graças, pois, com cânticos de louvor.
19. Parecia-vos que eu comia e bebia convosco, mas o meu alimento é um manjar invisível e minha bebida não pode ser vista pelos homens.
20. É chegado o tempo de voltar para aquele que me enviou: vós, porém, bendizei a Deus e publicai todas as suas maravilhas”.
21. Acabando de dizer essas palavras, desapareceu diante deles e eles não viram mais nada.
22. Durante três horas permaneceram prostrados por terra, bendizendo a Deus. Depois levantaram-se e publicaram todas essas maravilhas.
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ANJO GABRIEL
LUCAS
10. Todo o povo estava de fora, à hora da oferenda do perfume.
11. Apareceu-lhe então um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do perfume.*
12. Vendo-o, Zacarias ficou perturbado, e o temor assaltou-o.
13. Mas o anjo disse-lhe: “Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração: Isabel, tua mulher, vai dar-te um filho, e tu o chamarás João.
14. Ele será para ti motivo de gozo e alegria, e muitos se alegrarão com o seu nascimento;
15. porque será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem licor, e desde o ventre de sua mãe será cheio do Espírito Santo;
16. ele converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus,
17. e irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto”.
18. Zacarias perguntou ao anjo: “Como terei certeza disso? Pois sou velho e minha mulher é de idade avançada”.
19. O anjo respondeu-lhe: “Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te trazer esta feliz nova.
20. Eis que ficarás mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas acontecerem, visto que não deste crédito às minhas palavras, que se hão de cumprir a seu tempo”.
24. Algum tempo depois Isabel, sua mulher, concebeu; e por cinco meses se ocultava, dizendo:
25. “Eis a graça que o Senhor me fez, quando lançou os olhos sobre mim para tirar o meu opróbrio dentre os homens”.
26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
27. a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.
28. Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”.
29. Perturbou-se ela com essas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.
30. O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.
31. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
32. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó,*
33. e o seu reino não terá fim”.
34. Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?”
35. Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.
36. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril,
37. porque a Deus nenhuma coisa é impossível”.
38. Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela.
FONTE:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-lucas/1/
São Lucas, 2
1. Naqueles tempos, apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra.
2. Esse recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria.
3. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade.
4. Também José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi,
5. para se alistar com a sua esposa, Maria, que estava grávida.
6. Estando eles ali, completaram-se os dias dela.
26. No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
7. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.*
8. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.
9. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor.
10. O anjo disse-lhes: “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo:
11. hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.
12. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura”.
13. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia:
14. “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina).”*
15. Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: “Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou”.
16. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.
FONTE:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-lucas/2/
Mateus 1, 18-21
18. Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
19. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
20. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
21. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.*
Mateus 2,12-14 - A fuga para o Egito
12.Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho.
13. Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar”.
14. José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.
A volta do Egito
19. Com a morte de Herodes, o anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito, e disse:
20. “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e retorna à terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino”.
21. José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel.
22. Ao ouvir, porém, que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de seu pai Herodes, não ousou ir para lá. Avisado divinamente em sonhos, retirou-se para a província da Galileia
23. e veio habitar na cidade de Nazaré, para que se cumprisse o que foi dito pelos profetas: Será chamado Nazareno.*
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São Lucas 22, 39-46 Agonia de Jesus
39. Conforme o seu costume, Jesus saiu dali e dirigiu-se para o monte das Oliveiras, seguido dos seus discípulos.
40. Ao chegar àquele lugar, disse-lhes: “Orai para que não caiais em tentação”.
41. Depois se afastou deles à distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-se, orava:
42. “Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua”.
43. Apareceu-lhe então um anjo do céu para confortá-lo.
44. Ele entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.
45. Depois de ter rezado, levantou-se, foi ter com os discípulos e achou-os adormecidos de tristeza.
46. Disse-lhes: “Por que dormis? Levantai-vos, orai, para não cairdes em tentação”. (= Mt 26,47-56 = Mc 14,43-52 = Jo 18,1-11)
fonte:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-lucas/22/
Daniel, 8
1. No terceiro ano do reinado de Baltazar, eu, Daniel, tive uma visão, continuação daquela que eu tinha tido anteriormente.
2. Nessa visão, eu me achava na fortaleza de Susa, na província de Elam, e eu me vi, sempre em visão, às margens do Ulai.
3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual se achava em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um dos quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto apareceu por último.
4. Vi o carneiro dar chifradas em direção do oeste, do norte e do sul. Nenhum animal resistia diante dele, e ninguém conseguia escapar de seu poder. Fazia o que queria, e crescia.*
5. Enquanto observava com atenção, eis que um bode robusto veio do Ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente.
6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha visto em frente ao rio, e avançou contra ele em um excesso de fúria.
7. Eu o vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre ele, espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro tivesse força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o carneiro e o calcou aos pés, sem que alguém interviesse para subtraí-lo ao ataque de seu adversário.
8. Então, o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu.
9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o Sul, para o Oriente e para a joia dos países.*
10. Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez cair por terra diversas estrelas e as calcou aos pés.*
11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo holocausto perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu.*
12. Por causa da infidelidade, além do holocausto perpétuo, foi-lhe entregue um exército! A verdade foi jogada por terra. O pequeno chifre teve êxito na sua empreitada.
13. Ouvi um santo que falava, a quem outro santo respondeu: “Quanto tempo durará o anunciado pela visão a respeito do holocausto perpétuo, da infidelidade destruidora e do abandono do santuário e do exército calcado aos pés?”.
14. Respondeu: “Duas mil e trezentas noites e manhãs. Depois disso, o santuário será restabelecido”.*
15. Ora, enquanto eu contemplava essa visão e procurava o significado, vi, de pé diante de mim, um ser em forma humana,
16. e ouvi uma voz humana vinda do meio do Ulai: “Gabriel” – gritava –, “explica-lhe a visão”.*
17. Dirigiu-se então em direção ao lugar onde eu me achava. À sua aproximação, fiquei apavorado e caí com a face em terra. “Filho do homem” – disse-me ele –, “compreende bem que essa visão simboliza o tempo final.”
18. Enquanto falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra. Mas, ele tocou-me e me fez ficar de pé.
19. “Eis” – disse –, “vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final.
20. O carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e da Pérsia.
21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre que ele tem entre os olhos é o primeiro rei.*
22. Sua ruptura e o nascimento de quatro chifres em seu lugar significam quatro reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder.*
23. No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento.
24. Seu poder aumentará, nunca porém por si mesmo. Fará monstruosas devastações, terá êxito nas suas empresas, exterminará os poderosos e o povo dos santos.
25. Graças à sua habilidade, fará triunfar sua perfídia, seu coração se inchará de orgulho; mandará matar muita gente que não espera por isso, se levantará contra o príncipe dos príncipes, mas será aniquilado sem a intervenção de mão humana.*
26. A visão que te foi apresentada sobre as noites e as manhãs é perfeitamente verídica. Mas tu, guarda esta visão em segredo, pois ela se refere a dias longínquos.”
27. Então, eu, Daniel, desfaleci. Estive doente durante muitos dias. Depois disso, recomecei a trabalhar nos serviços do rei. Fiquei atônito com a visão que tive, completamente incompreensível para mim.
fonte:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/daniel/10/
Apocalipse, 12 - SÃO MIGUEL
1. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.*
2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.
3. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas.*
4. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.
5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
6. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.*
7. Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate,*
FONTE:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/apocalipse/12/
Daniel, 10
1. No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, um oráculo foi revelado a Daniel, cognominado Baltazar. Esse oráculo era verídico e anunciava grandes lutas. Daniel compreendeu o oráculo e teve conhecimento do sentido da visão.
2. Naquele tempo, eu, Daniel, fiz penitência durante três semanas.
3. Não provei alimento delicado algum: não passou em minha boca nem carne nem vinho; não me ungi de óleo absolutamente durante o transcurso dessas três semanas.
4. No vigésimo quarto dia do primeiro mês, encontrava-me à beira do grande rio, o Tigre.
5. Levantando os olhos, vi um homem vestido de linho. Cingia-lhe os rins um cinto de ouro de Ufaz.
6. Seu corpo era como o crisólito; seu rosto brilhava como o relâmpago, seus olhos, como tochas ardentes, seus braços e pés tinham o aspecto do bronze polido e sua voz ressoava como o rumor de uma multidão.*
7. Eu, Daniel, era o único a ver essa aparição; meus companheiros não a viram, mas se apoderou deles um tão grande pavor que fugiram para esconder-se.
8. Fiquei, portanto, sozinho a contemplar essa grandiosa aparição. As forças me abandonaram: a tez do meu rosto tornou-se lívida e eu desfaleci.
9. Ouvi, então, esse homem falar, e, ao som de suas palavras, caí desmaiado, com o rosto em terra.
10. Eis, porém, que uma mão me tocou, e fez com que me erguesse sobre os joelhos e as palmas das mãos.
11. “Daniel, homem de predileção” – disse-me ele –, “presta atenção às palavras que vou dirigir-te. Levanta-te, pois tenho uma mensagem a te confiar.” Como me falasse assim, levantei-me tremendo.
12. “Não temas, Daniel” – disse-me –, “porque desde o primeiro dia em que aplicaste teu espírito a compreender, e em que te humilhaste diante de teu Deus, tua oração foi ouvida, e é por isso que eu vim.
13. O chefe do reino persa resistiu-me durante vinte e um dias; porém, Miguel, um dos principais chefes, veio em meu socorro. Permaneci assim ao lado dos reis da Pérsia.*
14. Aqui estou para fazer-te compreender o que deve acontecer a teu povo nos últimos dias; pois essa visão diz respeito a tempos longínquos.”
15. Enquanto assim me falava, eu mantinha meus olhos fixos no chão e permanecia mudo.
16. De repente, um ser de forma humana tocou-me nos lábios. Abri a boca e falei; disse ao personagem que estava perto de mim: “Meu senhor, essa visão transtornou-me, e estou sem forças.
18. Então, o ser em forma humana tocou-me novamente e me reanimou.
17. Como poderia o servo de meu senhor conversar com seu senhor, quando está sem forças e sem fôlego?”.
19. “Não temas nada, homem de predileção! Que a paz esteja contigo! Coragem, coragem!” Enquanto ele me falava, senti-me reanimado. “Fala, meu senhor” – disse –, “pois tu me restituíste as minhas forças.”
20. “Sabes bem” – prosseguiu ele – “por que vim a ti? Vou voltar agora para lutar contra o chefe da Pérsia, e no momento em que eu partir virá o chefe de Javã.*
21. Mas (antes), te farei conhecer o que está escrito no livro da verdade.
22. Contra esses adversários não há ninguém que me defenda a não ser Miguel, vosso chefe.
Daniel 3:16-30
43. Ponde em execução vossos prodígios para nos salvar, Senhor, e cobri vosso nome de glória.
44. Que sejam então confundidos aqueles que maltratam vossos servos, que eles sofram a vergonha de ver a ruína de seu poderio e o aniquilamento de sua força.
45. Assim, saberão que sois o Senhor, o Deus único e glorioso sobre toda a superfície da terra”.
46. Enquanto isso, os homens do rei, que os haviam lá jogado, não cessavam de alimentar a fornalha com nafta, estopa, resina e lenha seca.
47. Então, as chamas, subindo a quarenta e nove côvados acima da fornalha,
48. ultrapassaram a grade e queimaram os caldeus que se achavam perto.
49. Mas o anjo do Senhor havia descido com Azarias e seus companheiros à fornalha e afastava o fogo.
50. Fez do centro da fogueira como um lugar onde soprasse uma brisa matinal: o fogo nem mesmo os tocava, nem lhes fazia mal algum, nem lhes causava a menor dor.
51. Então, os três jovens elevaram suas vozes em uníssono para louvar, glorificar e bendizer a Deus dentro da fornalha, neste cântico:
52. Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais, digno de louvor e de eterna glória! Que seja bendito o vosso santo nome glorioso, digno do mais alto louvor e de eterna exaltação!*
53. Sede bendito no templo de vossa glória santa, digno do mais alto louvor e de eterna glória!
a oração continua ...até o versículo 90.
fonte:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/daniel/3/
Salmo 34
Êxodo 23, 20-23
20. “Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei.
21. Está de sobreaviso em sua presença, e ouve o que ele te diz. Não lhe resistas, pois ele não te perdoaria tua falta, porque meu nome está nele.*
22. Mas, se lhe obedeceres pontualmente, se fizeres tudo o que eu te disser, serei o inimigo dos teus inimigos, e o adversário dos teus adversários.
23. Porque meu anjo marchará adiante de ti e te conduzirá entre os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os cananeus, os heveus e os jebuseus, que exterminarei.
Atos dos Apóstolos 12, 1-10
1. Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar.*
2. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João.
3. Vendo que isso agradava aos judeus, mandou prender Pedro. Eram então os dias dos pães sem fermento.
4. Mandou prendê-lo e lançou-o no cárcere, entregando-o à guarda de quatro grupos, de quatro soldados cada um, com a intenção de apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.
5. Pedro estava assim encerrado na prisão, mas a Igreja orava sem cessar por ele a Deus.
6. Na noite anterior que Herodes ia apresentá-lo dormia Pedro entre dois soldados, ligado com duas cadeias. Os guardas, à porta, vigiavam o cárcere.
7. De repente, apresentou-se um anjo do Senhor, e uma luz brilhou no recinto. Tocando no lado de Pedro, o anjo despertou-o: “Levanta-te depressa” – disse ele. Caíram-lhe as cadeias das mãos.
8. O anjo ordenou: “Cinge-te e calça as tuas sandálias”. Ele assim o fez. O anjo acrescentou: “Cobre-te com a tua capa e segue-me”.
9. Pedro saiu e seguiu-o, sem saber se era real o que se fazia por meio do anjo. Julgava estar sonhando.*
10. Passaram o primeiro e o segundo postos da guarda. Chegaram ao portão de ferro, que dá para a cidade, o qual se lhes abriu por si mesmo. Saíram e tomaram juntos uma rua. Em seguida, de súbito, o anjo desapareceu.
fonte:https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/atos-dos-apostolos/12/
I Reis 19,1-8
1. Quando Acab contou a Jezabel tudo o que fizera Elias e como ele passara a fio de espada todos os profetas de Baal,
2. a rainha mandou um mensageiro a Elias para dizer-lhe: “Que os deuses me tratem com o último rigor, se amanhã, a esta mesma hora, eu não fizer de tua vida o que fizeste da deles”.
3. Elias teve medo e partiu, a fim de salvar a sua vida. Chegando a Bersabeia, em Judá, deixou ali o seu servo,
4. e caminhou pelo deserto, durante um dia. Sentou-se debaixo de um junípero e desejou a morte: “Basta, Senhor – disse ele –, tirai-me a vida, porque não sou melhor do que meus pais”.
5. Deitou-se por terra e adormeceu debaixo do junípero. Mas eis que um anjo tocou-o e disse: “Levanta-te e come”.
6. Elias olhou e viu junto à sua cabeça um pão cozido debaixo da cinza e um vaso de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir.
7. O anjo do Senhor o tocou uma segunda vez, dizendo: “Levanta-te e come, porque tens um longo caminho a percorrer”.
8. Elias levantou-se, comeu e bebeu; e com o vigor daquela comida andou quarenta dias e quarenta noites, até Horeb, a montanha de Deus.
https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-reis/19/
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