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quinta-feira, 2 de maio de 2024

SANTOS DO MÊS DE MAIO

 



Carpinteiro, ferreiro, serralheiro: assim era São José - como narram os Evangelhos -, além de ser esposo de Maria e pai terreno de Jesus. Com a sua vida de operário honesto, São José enobrece o trabalho manual, com o qual mantinha sua Sagrada Família, e participa do plano salvífico.
José, o "Justo"

Assim é chamado pelas Escrituras. Com esta denominação de "o Justo", a linguagem bíblica define todos aqueles que amam e respeitam a Lei, como expressão da vontade de Deus, como José.
Descendente da Casa de Davi, ainda não tinha idade avançada quando ficou noivo de Maria. Como a sua noiva, ele também disse "sim" ao anjo, que lhe apareceu em sonhos, para tranquilizá-lo sobre a gravidez de Maria, fruto do Espírito Santo. A sua característica é o escondimento, manter-se à distância.
Quando Jesus começou sua vida pública, com o casamento de Caná, o Novo Testamento não o menciona mais: provavelmente ele teria morrido, mas não sabemos como e quando, muito menos onde foi sepultado.
Trabalho: participação do desígnio divino

Como um pai que ensina seus filhos a arte do trabalho, assim José também o fez com Jesus. Ele mesmo foi chamado, várias vezes, nos Evangelhos, como "o filho do carpinteiro" ou simplesmente "carpinteiro". Logo, acima de tudo, São José representa a dignidade do trabalho humano, dever e perfeição do homem, exerce seu domínio sobre a Criação, prolonga a obra do Criador, presta serviço à comunidade e contribui para o plano de salvação.
José amava seu trabalho. Nunca reclamava do cansaço, mas, como homem de fé, o elevou à prática da virtude; sempre demonstrou sua felicidade, pois não aspirava à riqueza e não invejava os ricos: para ele, o trabalho não era um meio para satisfazer sua ganância, mas apenas um meio para sustentar a família. Depois, segundo a prescrição para os judeus, aos sábados, ele observava o descanso semanal e participava das celebrações.
Não devemos nos surpreender com este nobre conceito do trabalho mais humilde, o manual: de fato, no Antigo Testamento, Deus é representado, em tempo oportuno, como vinheiro, semeador, pastor.
Dia de São José Operário

Este dia foi estabelecido, oficialmente, por Pio XII, em 1° de maio de 1955, para ajudar os trabalhadores a não perderem o sentido cristão do trabalho, assim expresso. Mas, por sua vez, Pio IX já havia, de alguma forma, reconhecido a importância de São José, como trabalhador, quando o proclamou Padroeiro universal da Igreja.
O conceito do trabalho, como meio de salvação eterna, foi retomado também por São João Paulo II em sua Encíclica “Laborem Exercens”, onde é chamado "Evangelho do trabalho". Parece ainda que até o Cardeal Roncalli - futuro Papa João XXIII - eleito como Sucessor de Pedro, pensou em escolher o nome José, porque era muito devoto do Santo, pai terreno de Jesus.
Enfim, muitos outros Santos também foram devotos de São José, como Santa Teresa de Ávila.

fonte:https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/05/01/s--jose-operario--esposo-da-santissima-virgem-maria--protetor-do.html

 Hoje é celebrado santo Atanásio, bispo que foi expulso de sua pátria por defender a verdade


2 de mai de 2024
Hoje (2) é celebrado santo Atanásio de Alexandria, doutor da Igreja, bispo do século III, defensor da Trindade e da Encarnação do Verbo.

Atanásio foi bispo de Alexandria, cidade onde nasceu e cresceu. Ele foi uma das figuras mais importantes dos primeiros séculos do cristianismo graças a sua defesa da ortodoxia contra o arianismo, uma das mais poderosas heresias da antiguidade. Por causa de sua fidelidade à doutrina, foi vítima de perseguição e foi exilado muitas vezes. Apesar disso, nunca desistiu de anunciar Cristo nem se afastou da Igreja.

Defensor da Encarnação

Atanásio nasceu em Alexandria em 295 e, quando criança, soube das perseguições sangrentas empreendidas pelo Império Romano contra os cristãos. No ano de 326 foi ordenado sacerdote pelo bispo Alexandre, a quem serviu como secretário. Teve uma importante formação acadêmica em filosofia, gramática e teologia. Ele dominava o grego em suas diferentes variantes, assim como o copta. Desde muito jovem mostrou talento para escrever, dom que soube usar como teólogo e pastor. Seus dois primeiros escritos foram "Contra os Pagãos" e a "Encarnação do Verbo".

No entanto, o que tornou Atanásio famoso foi a controvérsia que ele travou contra os arianos ou arianistas. O arianismo teve sua origem na doutrina de Ário, um sacerdote de Alexandria, que defendia a ideia de que Cristo não era o verdadeiro Deus.

Contra a heresia

O bispo de Alexandria naquela época, Alexandre, levou Atanásio consigo ao Concílio Ecumênico de Niceia com o objetivo de combater os partidários de Ário e lhe pedir uma retratação. Embora no início Atanásio tenha desempenhado um papel secundário no Concílio, sua eloquência o levou a refutar publicamente os argumentos de Ário, que não se retrataria e, portanto, seria excomungado.

Atanásio enviou várias cartas aos bispos do Oriente nas quais advertia sobre o perigo de deturpar a doutrina de Cristo, advertindo também que assumir posições heréticas resultaria na excomunhão daqueles que professam ou defendem a heresia. Enquanto isso, a controvérsia em Alexandria chegou aos ouvidos do imperador Constantino, que decidiu encerrar o debate enviando um conciliador. Infelizmente, a polêmica já havia se espalhado por quase todo o Oriente cristão e as medidas de Constantino não deram muito resultado. O imperador sabia que essa controvérsia tinha que ser resolvida prontamente e que não poderia se espalhar pelo Oriente, pois se reconhecia que era um perigo para a estabilidade e unidade tanto do Império como da Igreja.


Com a morte do bispo Alexandre, Atanásio, por aclamação, foi escolhido como seu sucessor. A partir desse momento, o santo foi reconhecido como defensor da verdadeira fé, o que ficou evidenciado por sua participação no Concílio de Niceia. Simultaneamente, foi se tornando o grande inimigo dos hereges, que ainda tinham poder e influência. Os arianos, por exemplo, não pararam de persegui-lo até que conseguiram que fosse expulso de Alexandria.

O sucessor do trono imperial, Constâncio II (filho do imperador Constantino), estava sob a influência do bispo ariano Eusébio de Nicomédia. Por sua vez, Atanásio havia se tornado alvo de muitos ataques do poder político.

O exílio

No ano de 356, cinco mil soldados cercaram o templo onde Atanásio morava, com o objetivo de prendê-lo. O bispo conseguiu escapar e fugiu para o deserto, onde foi acolhido por monges eremitas. Do exílio continuou escrevendo aos fiéis de Alexandria e escreveu a biografia de santo Antão abade, seu amigo e companheiro.

Em 362, o novo imperador, Juliano, o Apóstata, emitiu um decreto pedindo o retorno de todos os bispos exilados. No entanto, os conselheiros de Juliano perceberam Atanásio como um homem perigoso e conseguiram que o imperador o mandasse de volta ao exílio. O santo se escondeu no deserto até Juliano morrer. Então, retornou a Alexandria por mandato do novo monarca, Valente.

O santo seria novamente exilado no ano de 365. Apesar das tribulações, manteve-se firme na doutrina e no ensino. Seu retorno definitivo a Alexandria se deu por aclamação popular, pois a cidade o reivindicou como seu verdadeiro bispo.

Atanásio morreu em 2 de maio de 373, depois de servir como bispo por 45 anos e ter passado um total de 18 anos de sua vida no exílio.

Fonte;https://www.acidigital.com/noticia/51950/hoje-e-celebrado-santo-atanasio-bispo-que-foi-expulso-de-sua-patria-por-defender-a-verdade

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