Tema: O Coração que Ouve
"Maria guardava todas essas coisas, meditando-as em seu coração." – Lc 2,19
"A santidade começa quando deixamos Deus falar, e Maria foi a primeira a escutá-Lo plenamente." – Fulton Sheen
Meditação
Maria não se apressava em responder; ela ouvia, ponderava e confiava. Sua vida foi feita de silêncios cheios de Deus. Em um mundo que grita e corre, Maria nos ensina a escutar a voz suave do Senhor e a guardar Suas palavras no coração. A escuta atenta é a raiz da fé madura.
Oração
Mãe da Palavra Viva, ajuda-me a silenciar meu coração para que a voz de Deus seja mais clara do que o ruído do mundo.
Ação para hoje
Reserve cinco minutos de silêncio absoluto, imaginando-se sentado(a) ao lado de Maria, aprendendo com ela a ouvir a Deus.
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Tema: A paz começa dentro de nós
“Muitos procuram a paz no mundo exterior — nas circunstâncias, nas pessoas, nas posses. Mas a verdadeira paz só floresce quando entregamos o controle da nossa vida a Deus. É então que descobrimos que a tempestade pode continuar lá fora, mas dentro reina a calma de Cristo.”
— Fulton Sheen
Reflexão:
A paz não é ausência de problemas, mas presença de Deus. Quando o coração está ancorado n’Ele, o medo perde a força e a ansiedade cede lugar à confiança. É um dom que não depende do que acontece, mas de Quem habita em nós.
Oração do Dia:
Senhor, hoje coloco minhas preocupações em Tuas mãos. Ensina-me a descansar na Tua vontade e a manter meu coração sereno mesmo quando as ondas do mundo se levantam. Que minha paz seja reflexo da Tua presença em mim. Amém.
Se quiser, posso preparar também a leitura da noite com Sheen para fechar o dia em oração.
O fenômeno espiritual da levitação é devido a um amor tão intenso por Deus que os santos são literalmente erguidos do chão. O amor, como o fogo, queima, porque é basicamente desejo. Tente se unir cada vez mais ao objeto amado.
- Fulton Sheen
> "A vida espiritual não é feita de grandes emoções, mas de pequenas fidelidades repetidas dia após dia. Deus constrói santos com a matéria-prima da perseverança."
Meditação:
Muitas vezes esperamos sentir algo extraordinário para acreditar que estamos crescendo espiritualmente. No entanto, Fulton Sheen lembra que a santidade se constrói nos detalhes: levantar-se para rezar mesmo sem vontade, resistir a uma tentação pequena, tratar alguém com paciência. É nesses momentos que Deus trabalha silenciosamente, moldando o coração.
Oração:
Senhor, ensina-me a ser fiel nas pequenas coisas, a perseverar mesmo quando não sinto nada, e a lembrar que o amor verdadeiro é paciente, constante e humilde. Amém.
“Dormição da Virgem Maria”
Esta Solenidade nos faz recordar que Maria, a primeira redimida pelo Cristo em vista da sua divina missão, foi também a primeira glorificada em corpo e alma nos céus. O dogma da Assunção de Nossa Senhora, proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, não se preocupa em dar detalhes como se, por exemplo, Maria morreu ou não. Todavia, esta antiquíssima solenidade, celebrada desde os primórdios, sobretudo pelos cristãos orientais que a chamavam de “Dormitio Virginis Mariae”, ou seja, “Dormição da Virgem Maria”, não exclui a possibilidade da morte da Virgem Maria, uma vez que para nós cristãos, a partir de Cristo e sua Páscoa, a morte ganhou um novo sentido, passou a ser a nossa Páscoa pessoal.
O que o dogma da Assunção de Nossa Senhora afirma é que Maria não experimentou a corrupção da morte, ou seja, morrendo, foi imediatamente glorificada pelo seu Filho, sendo elevada em corpo e alma ao céu. Maria experimentou antecipadamente aquilo o que é o destino de todo cristão.
Nós sabemos que também morreremos, porém, diferentemente da Virgem Imaculada, experimentaremos a corrupção do sepulcro, e só na Parusia a nossa alma será novamente unida ao corpo glorioso que Cristo vai nos restituir. É o que nos afirma São Paulo "Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo por ocasião da sua vinda.” (1Cor 15,22-23)
O que nós experimentaremos por ocasião da Parusia do Senhor, Maria já experimentou e, por isso, já está unida em corpo e alma a Cristo nas alturas. É isto o que nos afirma o dogma da Assunção de Nossa Senhora
Pelas portas de Maria, a eternidade tornou-se jovem e apareceu-nos como um Menino; através dela, como através de outro Moisés, não as Tábuas da Lei, mas o Logos foi dado e escrito em seu próprio coração; por ela, não um maná, que os homens comem e do qual morrem, mas a Eucaristia desce, que impede que os homens que a comem morram. Mas se aqueles que se comunicam com o Pão da Vida nunca morrem, o que diremos então daquele que foi o primeiro cibório vivo desta Eucaristia, e que no dia de Natal o ofereceu sobre a mesa sagrada de Belém para dizer aos Magos e aos pastores: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?".
- Fulton Sheen
Nenhum adulto gostaria que a casa em que cresceu, mesmo que ninguém vivesse nela agora, estivesse sujeita à destruição violenta de uma bomba e o Todo-Poderoso que habitava em Maria não permitiria que sua casa de carne fosse submetida ao dissolução da tumba. Se os adultos amam voltar para a casa em que nasceram quando alcançam a plenitude da vida, e se tornam cada vez mais conscientes do que devem às suas mães, então por que a Vida Divina não deveria ter voltado para buscar seu berço vivo? E levar aquele "paraíso revestido de carne" para o céu para que pudesse ser cultivado pelo novo Adão?
- Fulton Sheen
Ele constrói o argumento com base em três paralelos:
1. O valor sentimental da casa natal – Sheen lembra que, mesmo que ninguém viva mais nela, ninguém gostaria que a casa onde passou a infância fosse destruída. Isso serve como analogia: o corpo de Maria foi a “casa” onde o próprio Deus habitou durante nove meses.
2. O amor filial e a gratidão – Assim como adultos maduros valorizam ainda mais suas mães, Jesus, na plenitude de Sua glória, teria um amor ainda maior por Maria. Esse raciocínio parte de uma lógica profundamente encarnacional: Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e, como homem, viveu o amor filial perfeito.
3. O “paraíso revestido de carne” – Aqui Sheen une tipologia bíblica e poesia: Maria é o “paraíso” onde o novo Adão (Cristo) habitou. Como o primeiro paraíso foi perdido por causa do pecado, esse novo paraíso não poderia ser entregue à corrupção.
No fundo, Sheen está dizendo: se até nós, com amor imperfeito, cuidamos das lembranças e das casas de quem amamos, quanto mais Cristo teria cuidado do corpo puríssimo de Sua Mãe, preservando-o da corrupção e levando-o ao céu.
“O Senhor fez em mim maravilhas” vem do Magnificat (Lc 1,49)
A Assunção mostra que as maravilhas que Deus realizou em Maria são também um anúncio daquilo que Ele deseja fazer em nós dar-nos a ressurreição e a glória eterna.
"A Assunção de Maria não é apenas um privilégio concedido à Mãe de Deus; é também uma promessa para todos nós. O corpo que gerou o Verbo não conheceu a corrupção. Assim como Cristo ressuscitou, Maria foi elevada ao Céu em corpo e alma. O que Deus fez por Ela, Ele fará por nós, se permanecermos fiéis." – Fulton Sheen
Reflexão:
A Assunção é o coroamento da vida de Maria: humilde no início, gloriosa no fim. Ela viveu toda a sua existência dizendo “sim” a Deus, e por isso foi exaltada. Seu destino é o prenúncio do nosso — se vivermos na graça, também nós seremos chamados à glória da ressurreição.
Aplicação para hoje:
Viver na humildade e pureza de coração.
Confiar que Deus cumpre Suas promessas.
Lembrar que o Céu é o destino final dos que O amam.
Oração:
Maria Santíssima, elevada ao Céu em corpo e alma, ajuda-me a caminhar fielmente nesta vida, para que um dia eu possa participar da glória que Deus te concedeu. Amém.
Leitura do Dia com Fulton Sheen - 16 de Agosto
Frase de Fulton Sheen:
Meditação:
A vida espiritual é como uma batalha. Sem oração, a alma fica desarmada diante do inimigo invisível. A oração não muda apenas as circunstâncias, mas sobretudo fortalece o coração, dando-lhe clareza, coragem e firmeza. Quando rezamos, não estamos simplesmente falando com Deus — estamos deixando que Ele nos revista de Sua própria força.
Oração breve:
Senhor, ensina-me a rezar todos os dias, mesmo quando eu não sentir vontade. Que a oração seja meu alimento e minha defesa em todas as lutas. Amém.
Frase de Fulton Sheen:
"Se você não vive para algo maior do que si mesmo, viverá para algo menor."
Comentário:
A vida só encontra plenitude quando é entregue a um propósito que vai além do próprio ego. Quem vive apenas para si acaba no vazio, mas quem vive para Deus e para o próximo descobre a alegria que não passa. O amor é sempre maior do que nós mesmos, e é nele que encontramos sentido.
Aplicação prática:
Hoje, faça um ato concreto de amor gratuito: um gesto de bondade sem esperar nada em troca.
Pequena oração:
“Senhor, livra-me do egoísmo e abre meu coração para viver por Ti e para os outros. Amém.”
Para ele, o anjo não era uma ideia abstrata, mas uma presença viva, próxima e concreta em todas as fases de sua vida.
Alguns pontos importantes dessa experiência:
1. Desde a infância – Padre Pio já via e brincava com o Anjo da Guarda, mostrando que Deus lhe deu uma sensibilidade especial para perceber o mundo espiritual.
2. Consolação e ajuda – o Anjo cantava para ele quando estava triste, ensinava-o em estudos e até o ajudava a traduzir cartas em línguas que ele não conhecia bem.
3. Combate espiritual – nos momentos de sofrimento, quando era agredido pelos demônios, Padre Pio contava com a assistência do Anjo, que aliviava suas dores e lhe dava força.
4. A carta de 1912 – revela a grande familiaridade entre os dois: Padre Pio até chegou a “repreender” seu Anjo por parecer demorar a socorrê-lo, mas logo percebeu que seu companheiro celestial nunca o abandonava, mesmo quando o deixava passar por provações.
A frase do Anjo a Padre Pio – “Eu estou sempre perto de você, meu amado jovem...” – é uma mensagem que vale para todos nós. Cada pessoa tem o seu Anjo da Guarda, dado por Deus, para guiar, proteger e inspirar no caminho da fé.
Na vida de alguns santos místicos. No caso de Padre Pio, as testemunhas contam que o perfume podia ser percebido de diferentes formas: para alguns tinha cheiro de flores (rosas, violetas, lírios), para outros lembrava incenso, vinho ou até tabaco. Curiosamente, não era um perfume comum: aparecia de repente, sem causa natural, e muitas vezes servia como sinal de consolo espiritual, de presença ou de intercessão.
Na tradição cristã, o perfume é frequentemente símbolo da graça de Deus e da santidade que se difunde. Por isso, São Paulo escreve em 2Cor 2,15-16 que os cristãos são “o bom odor de Cristo” no mundo:
Para quem acolhe a fé, esse perfume é vida, esperança e alegria;
Para quem rejeita, torna-se sinal de juízo e de perda.
Assim, os “Perfumes de Padre Pio” não são apenas um fenômeno extraordinário, mas remetem a essa realidade espiritual: a santidade deixa marcas, e até um “odor” especial que aponta para Cristo.
O crucifixo de Padre Pio representa sua profunda união com a Paixão de Cristo. Diante dele, o santo capuchinho encontrava forças para suportar as provações e para oferecer sua vida em sacrifício pela salvação das almas. A ligação com o Crucificado era tão íntima que, por permissão divina, Padre Pio carregou em seu corpo os estigmas de Jesus, sentindo as dores e o sofrimento da Cruz durante grande parte de sua vida.
Mesmo em meio às maiores angústias e padecimentos, Padre Pio não perdeu a fé, não deixou de irradiar paz e jamais abandonou a alegria interior que caracteriza os filhos de São Francisco. Para ele, o crucifixo não era apenas um símbolo, mas um chamado diário a viver unido ao amor redentor de Cristo.
Diante do crucifixo, Padre Pio rezava por todos aqueles que recorriam à sua intercessão, oferecendo suas dores e suas lágrimas para que muitos encontrassem consolo, perdão e esperança. Assim, o crucifixo de Padre Pio permanece como um sinal vivo da vitória do amor sobre o sofrimento e da certeza de que, com Cristo, a Cruz se transforma em caminho de ressurreição.
Aqui estão algumas frases conhecidas de São Padre Pio, refletindo sua espiritualidade profunda e prática da fé:
1. “Nunca perca a paz, mesmo que todos estejam contra você.”
2. “A oração é a melhor arma que temos; é a chave do coração de Deus.”
3. “Aceite tudo o que Deus permitir, mas com amor e paciência.”
4. “Não tenha medo de amar a Jesus; Ele nunca rejeita quem O procura com sinceridade.”
5. “A fé é a força que nos sustenta em todos os momentos da vida.”
6. “Quem tem paciência pode obter tudo; quem não a tem, perde tudo.”
7. “A dor e o sofrimento são permitidos por Deus para nos purificar e aproximar d’Ele.”
8. “Reze, reze muito, e que sua vida seja um reflexo da misericórdia de Deus.”
9. “A confissão frequente é um caminho seguro para a paz da alma.”
10. “Nunca subestime o poder da oração silenciosa e do amor ao próximo.”
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