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terça-feira, 20 de junho de 2023

Jesus Misericordioso, eu confio em Vós!


 







Senhor meu Jesus Cristo, que pelo amor que tendes aos homens, estais de noite e de dia neste Sacramento, todo cheio de piedade e de amor, esperando, chamando e recebendo todos os que vêm visitar-Vos; eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do altar.

Eu vos adoro do abismo do meu nada e vos dou graças por todos os benefícios que me tem feito; especialmente por vós mesmo dardes a mim neste sacramento; por me terdes concedido como advogada vossa Mãe Santíssima, e por me terdes chamado a visitar-vos nesta igreja.

Eu vos saúdo, pois hoje, o vosso amantíssimo Coração, e a minha intenção é fazê-lo por três motivos: primeiro, em ação de graças por esta grande dádiva; segundo, para compensar-vos de todas as injúrias que tendes recebido, neste Sacramento, de todos os vossos inimigos; terceiro, com intenção de adorar-Vos, nesta visita, em todos os lugares da terra onde vossa presença sacramental está menos reverenciada e em maior abandono.

Meu Jesus, eu vos amo de todo o meu coração; pesa-me de ter, no passado, tantas vezes ofendido a vossa divina bondade.

Proponho, com o auxílio de vossa graça, nunca mais ofender-vos para o futuro.

E, no presente, miserável qual sou, eu me consagro todo a Vós e renuncio toda a própria vontade.

Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente as mais devotas do Santíssimo Sacramento e da Bem-aventurada Virgem Maria.
Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.

Finalmente, desejo unir, meu querido Salvador, todos os meus afetos com os de vosso amorosíssimo Coração; e, assim unidos, os ofereço a vosso Eterno Pai e lhe peço em vosso nome que por vosso amor os queira aceitar e atender.

(Santo Afonso Maria de Ligório)

 


Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

 Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.




No dia 2 de agosto de 1990, na cidade italiana de Tren­to, no Santuário de Jesus Misericordioso ocorreu um celebre milagre. Ugo Festa, de 39 anos, so­fria com esclerose múltipla, epilepsia, falta de memória e deficiência visu­al (7,5 de dioptria causada por uma lesão no nervo visual). Há sete anos se movimentava com a ajuda de uma cadeira de rodas. Ao longo de sua vida, intima­mente Ugo nutria uma profunda mágoa de sua mãe e não conseguia perdoá-la por tê-lo abandonado ainda bebê. Sentia essa dor pro­funda durante toda a vida e muitas vezes xingava, blasfemava.


Primeiro encontro de Ugo Festa com o Papa João Paulo II

Embora já tivesse construído sua própria fa­mília, pois é casado e tem dois filhos, jamais o abandonou o desejo de encontrar sua mãe. Com esse estado de espírito, sentindo a injustiça de que fora ví­tima e uma certa incapacidade de perdoar, seguindo o conselho de um conhecido, Ugo viajou para a cidade de Lourdes na França. Após o banho na água que brota da gruta de Nossa Senho­ra, como se fosse suavemente tocado por uma mão, o doente sentiu que interiormente havia se tornado um outro homem: perdoou sua mãe, deixou de blasfemar e de xingar, e fez o propósito de oferecer os seus sofrimentos a Deus. Cinco anos após essa cura inte­rior, Ugo viajou para Roma. Sobre as graças que alcançou de Jesus Miseri­cordioso, ele testemunhou:

“Fui à Basílica de São Pedro levando comigo cinco santinhos de Jesus Misericordioso e uma medalha. Pedi ao Santo Padre, Papa João Paulo II, que abençoasse os santinhos e principalmente que desse a sua bênção para mim, visto que eu estava passando então por uma profunda crise espiritual e moral. O Santo Padre o Papa me disse: ‘Como é possível que você esteja em crise trazendo consigo Jesus Misericordioso? Confie no Coração de Jesus e na intercessão da minha estimada Irmã Faustina’. Voltando para Vicenza, viajei para a Villa Santíssima, em Trento, para a casa diocesana, para o santuário de Jesus Misericordioso. Fui participar desse dia de recolhimento antes por razões de obediência, sem esperar nada especial. No entanto, durante o momento de oração de cura, dirigida pelo Pe. Renato Tissot, Jesus me curou. A cura aconteceu por eu ter perdoado minha mãe e por ter agradecido a Deus pelo dom da vida. Durante a oração na igreja eu vi Jesus Misericordioso, que estendeu as mãos para mim e veio em minha direção.


Vinte e sete dias depois, curado, Ugo Festa retorna ao Papa para testemunhar a graça alcançada

Não queria acreditar nisso e procurava olhar para outro lado. Mas Ele estava lá e convidava-me com seus braços estendidos. Quando olhei para Ele pela quinta vez, pedi que me permitisse ficar em pé. Atendendo ao meu pedido, Ele me convidou a sair da cadeira de rodas. Atendendo a esse apelo, levantei-me e encaminhei-me para a adoração na capelinha que ficava no centro da casa.

Então caí numa espécie de sono, durante o qual vi Irmã Faustina sorrindo para mim. Feitos todos os exames, verificou-se que a minha cura era total. (…) Sinto a necessidade de ser missionário de Jesus Misericordioso. A todas as pessoas que Jesus permite que eu encontre faço o convite para conhecerem a Santa Faustina e a Misericórdia Divina”.

No dia 29 de agosto de 1990, Ugo mais uma vez foi en­contrar-se com o Santo Padre, mas desta vez foi caminhando com suas próprias pernas, sem a ajuda da ca­deira de rodas, para relatar a João Paulo II a forma milagrosa como havia sido curado. Para o mundo, Ugo Festa tor­nou-se uma testemunha viva da atuação de Jesus Misericordioso e da intercessão poderosa de Santa Faus­tina, bem como um devoto da Mise­ricórdia Divina que anuncia a neces­sidade e a eficácia dessa devoção.

Fonte: Revista Divina Misericórdia Abril/Maio de 2015 – Edição 32 – Pág. 12 e 13
fonte:https://misericordia.org.br/formacoes/testemunho-curado-na-alma-e-no-corpo/
















































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